Laser



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11 de outubro de 2021

O que é?

O termo Laser corresponde à sigla inglesa para Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation. Na prática, é uma tecnologia que produz radiação eletromagnética utilizada com diversas finalidades. Na Dermatologia, esta forma de energia atinge determinado “alvo” na pele promovendo sua modificação física, química ou biológica. Os “alvos” podem ser um pigmento do próprio organismo como a melanina (presente nas manchas de sol), a tinta de uma de tatuagem ou até mesmo a água, como acontece com os lasers fracionados que estimulam a produção de colágeno novo por meio do aumento de temperatura.

Atualmente os lasers são amplamente utilizados nos tratamentos dermatológicos. As suas principais indicações são:

  • Melanoses solares: são manchas escuras, arredondadas, localizadas normalmente em áreas expostas ao sol (mãos, antebraços, face e colo) que podem ser tratadas com Luz Intensa Pulsada ou com uma variedade de lasers ablativos (causam pequenas lesões na pele) ou não ablativos.
  • Melasma: são manchas escuras, geralmente na face, mais frequente nas mulheres e relacionadas a fatores genéticos, hormonais (gravidez e uso de anticoncepcionais, por exemplo) e ambientais (exposição solar desprotegida). Nestes casos, apenas alguns tipos de lasers podem ser utilizados com o objetivo de controlar o problema. O melasma tem evolução recorrente e o tratamento deve ser contínuo, sempre associado ao uso regular de cremes clareadores e filtro solar.
  • Pigmentos de tatuagem: o arrependimento após a realização de uma tatuagem é muito comum. Pigmentos utilizados como maquiagens definitivas com resultados estéticos indesejáveis também podem ser removidos. As cores escuras (preto e azul, por exemplo) são removidas com maior facilidade que às claras (amarelo, por exemplo).
  • Pelos: embora os pelos escuros e grossos sejam os que melhor respondem ao tratamento, atualmente a grande variedade de tecnologias disponíveis permite o tratamento de todos os tipos de pelo (exceto os brancos) em todos os tipos de pele (inclusive negra). Embora existam diferenças entre elas, tanto lasers quanto luz intensa pulsada podem oferecer resultados satisfatórios.
  • Lesões vasculares: “vasinhos” na face, colo e pernas podem ser tratados efetivamente com lasers ou luz intensa pulsada. Além dessas lesões menores, outras maiores como os hemangiomas e as manchas “vinho do porto” também podem ser tratadas com estas tecnologias.
  • Rejuvenescimento: luz intensa pulsada, lasers ablativos (laser fracionado de CO2, por exemplo) e não ablativos, Infravermelho, radiofrequência e outras tecnologias podem ser utilizadas para melhorar rugas e flacidez da pele na face, pescoço, colo, braços, mãos e pernas. Estas tecnologias também podem ser combinadas para que melhores resultados sejam obtidos.
  • Estrias: tanto as estrias “vermelhas” quanto as “brancas” podem ser melhoradas com o uso dos lasers, principalmente os fracionados ablativos e não ablativos. As lesões antigas, largas e “brancas” são as mais difíceis de serem tratadas.
  • Celulite e flacidez corporal: aparelhos que combinam radiofrequência, infravermelho, ultrassom, ondas acústicas e outras tecnologias podem ser utilizadas para combater a flacidez da pele do corpo e melhorar o aspecto da celulite. Neste caso, uma alimentação adequada e a atividade física regular são fundamentais para a obtenção e manutenção de resultados satisfatórios.
  • Gordura localizada: ultrassom, radiofrequência, o resfriamento (conhecido como criolipólise) e o uso de lasers invasivos (conhecidos como laserlipólise) podem ser utilizados para a redução do tecido gorduroso localizado no corpo (abdômen e flancos, por exemplo) e outras regiões como a papada. Nos tratamentos corporais, os hábitos de vida saudáveis também são fundamentais.
  • Cabelos: o uso dos lasers de baixa energia e dos LEDs são eficazes para complementar o tratamento de alguns problemas capilares. Isso porque reduzem oleosidade e inflamação, combatem fungos e bactérias e estimulam o crescimento dos fios.
  • Estética íntima e outros tratamentos genitais na mulher: atualmente, alguns tipos de lasers (fracionado de CO2, por exemplo) podem ser utilizados para o rejuvenescimento íntimo da genitália feminina, e para o tratamento de algumas alterações funcionais que aparecem na menopausa, como a incontinência urinária.

Atualmente, o uso dos lasers e de outras tecnologias relacionadas é fundamental para muitos tratamentos dermatológicos. Técnicas cientificamente comprovadas, aparelhos aprovados pela Anvisa e a capacitação do profissional que irá executá-los são pontos importantes que devem ser avaliados quando desejamos nos submeter a eles. Procure sempre um dermatologista especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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11 de outubro de 2021

O que é?

Hiperpigmentação é o escurecimento da pele por aumento da produção da melanina. Pode ocorrer em toda a pele, como no caso do bronzeamento pelo sol, ou apenas em parte dela e até nas unhas. Isso resulta em manchas que variam de castanho claro ao preto, e que também podem variar em tamanho e forma.

É uma alteração cutânea comum e que pode prejudicar a aparência e a qualidade de vida dos pacientes. Podem ser causadas por inúmeros fatores como: exposição solar, trauma, uso de hormônio ou de algumas medicações, doenças endocrinológicas, uso de alguns cosméticos, exposição a agentes físicos e químicos, alterações genéticas e tumores (melanomas).

Sintomas

O principal é o surgimento de machas escuras na pele que estejam crescendo, ou não melhorem espontaneamente.

Tratamento

 O diagnóstico é feito pelo exame clínico e, às vezes, também com exames complementares como a dermatoscopia, o exame micológico direto, a biópsia da lesão e dosagens hormonais. O tratamento vai depender da identificação da causa ou origem da hiperpigmentação. Podem ser utilizados cremes com ativos que reduzem a formação de melanina, filtros solares, peelings químicos e lasers.

Prevenção

O uso de filtro solar pode ser uma forma de prevenção para algumas formas de hiperpigmentação.

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11 de outubro de 2021

O que é?

A excisão é um procedimento realizado para remover uma lesão de pele, que pode ser benigna ou maligna. Feita com anestesia local, quando se trata lesões pequenas, normalmente é uma técnica ambulatorial. O dermatologista, ao medir a área a ser removida, inclui uma margem de segurança. Em seguida, limpa a região tratada e aplica uma injeção com anestésico no local da lesão a ser removida.

A remoção pode ser feita com bisturi até a camada gordurosa da pele, assim, o profissional se certifica de que todo o material foi retirado. Em seguida, ele deverá ser enviado a um laboratório para análise patológica.  O fechamento da ferida cirúrgica se faz com pontos e curativos. Após um período de sete a 14 dias, os pontos são removidos, dependendo da localização e se os fios não estiverem sob tensão (muito esticados), pois se corre o risco de a ferida cirúrgica se abrir.

Indicação

A excisão cirúrgica é indicada para a remoção de tumores benignos e malignos. O exame pode ser realizado para diagnosticar todo tipo de doença de pele: tumores benignos, malignos, inflamatórias (psoríase, por exemplo) ou infeccioso (hanseníase, por exemplo).

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11 de outubro de 2021

O que é?

Eletrocauterização, ou simplesmente cauterização, é um procedimento cirúrgico destrutivo. Para que seja realizado, é necessário primeiro limpar o local da excisão; em seguida, aplica-se uma injeção local de  anestésico com ou sem vasoconstritor (para controlar possíveis sangramentos).

A lesão é carbonizada por eletricidade e calor, sendo que o material pode ser coletado e enviado para análise patológica ou não. A recuperação é rápida. Normalmente o paciente retoma as suas atividades no mesmo dia, e o ferimento cicatriza em até quinze dias. É recomendado não expor a área ao sol por dois meses.

Indicação

Utilizada para retirar alguns tipos de tumores benignos e alguns tipos de cânceres da pele. Também pode ser realizada para retirar também lesões benignas da pele, como hiperplasias sebáceas e ceratoses seborreicas.

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11 de outubro de 2021

O que é

O sistema linfático compõe-se de uma rede de vasos que leva para a corrente sanguínea o excesso de fluidos dos tecidos e dos órgãos (linfa). O processo de chegada dos fluidos aos tecidos é mais intenso que o da saída. Assim, há excesso de líquido no espaço intersticial (entre as células), que é, então, reabsorvido pelos capilares linfáticos. Portanto, o fluido dos tecidos que não volta aos vãos sanguíneos é drenado para os capilares linfáticos existentes entre as células.

A drenagem linfática tem como objetivo aumentar o volume e a velocidade da linfa a ser transportada pelos vasos e ductos linfáticos, por meio de manobras que imitem o bombeamento fisiológico. Ela tem influência direta no aumento da oxigenação dos tecidos, favorece a eliminação de toxinas e metabólitos, aumenta a absorção de nutrientes por meio do trato digestório, aumenta a quantidade de líquidos a ser eliminada e melhora as condições de absorção intestinal, dentre outras funções.

Em consequência disso, tem-se: redução do edema, maior hidratação e nutrição celular, maior rapidez na cicatrização de um ferimento (em consequência de uma melhor irrigação sanguínea decorrente da diminuição do edema) e reabsorção mais rápida de hematomas e equimoses.

A drenagem linfática pode ser manual ou mecânica, sendo que seus benefícios são semelhantes. Por ser uma técnica de massagem específica, a manual deve ser realizada por profissionais devidamente habilitados. Trata-se de uma técnica composta por manobras suaves, lentas, monótonas e rítmicas feita com as mãos, que devem obedecer ao trajeto do sistema linfático superficial. Ela tem por objetivo a redução de edemas e linfedemas (que surgem em situações pós-traumáticas, pós-operatórias, de distúrbios circulatórios venosos e linfáticos de diversas naturezas, dentre outras) e a prevenção ou melhoria de algumas de suas consequências.

Esta técnica diferencia-se de outros métodos de massagem, especialmente da clássica, por não produzir vasodilatação arteriolar superficial (hiperemia) e por utilizar pressões manuais extremamente suaves e lentas. Portanto, massagem e drenagem são duas técnicas distintas. Assim, a drenagem linfática jamais deve produzir dor e eritema, pois este segundo é decorrente do aumento do aporte sanguíneo local. Pressões excessivas são capazes de lesar os capilares linfáticos, que são muito frágeis. Por isso, é preciso ter atenção, pois várias técnicas de massagem são utilizadas de maneira inadequada e denominadas, falsamente, de drenagem linfática manual, causando prejuízos aos pacientes.

A ideia, muito difundida há 30 anos, de amassar os nódulos e as placas de celulite por meio de “beliscões energéticos”, provocando ruptura de vasos sanguíneos, é prova de um incalculável obscurantismo. Há quase 100 anos, já se descrevia que as técnicas de massagem dos tecidos superficiais com celulite e gordura localizada devem ser realizadas de forma leve, superficial, branda e agradável. Sem se esquecer de respeitar sua integridade para não produzir hematomas, equimoses e, tampouco, dor excessiva, uma vez que a ruptura de fibras elásticas e a formação de processos inflamatórios pioram ainda mais o estado dos tecidos comprometidos.

Somando-se a este panorama são descritas na literatura complicações clínicas graves do uso inadequado e inadvertido de técnicas de massagem tais como hematomas hepáticos, necrose de gordura subcutânea, deslocamento uretral, embolização arterial renal, dentre outras. Devemos salientar que outras técnicas de massagem e terapias manuais são indicadas como coadjuvantes e complementares para o tratamento de algumas disfunções estéticas. Porém, devem respeitar a integridade dos tecidos manipulados e não podem ser denominadas como drenagem linfática manual.

A drenagem mecânica tem os mesmos objetivos da linfática manual e une a tecnologia aos conhecimentos de quem trabalha com o aparelho. É vista como um método não invasivo, utilizando sobre a pele aparelhos específicos que funcionam por meio de rolamento, sucção e/ou pressoterapia com o objetivo de auxiliar a diminuição do edema. Portanto, visa resultados mais potencializados por conta de equipamentos específicos voltados para esse tipo de drenagem, permitindo uma atuação mais profunda, atuando, segundo alguns fabricantes, no tecido adiposo e podendo chegar à musculatura.

Com maior precisão e atuação mais profunda, a drenagem mecânica pode ajudar no tratamento da celulite e da gordura localizada, promovendo relaxamento muscular, além de combater a retenção de líquidos, ajudando a remodelar e definir a silhueta, facilitando a circulação sanguínea, prevenindo edemas e eliminando toxinas. Todavia, é importante considerar que, na drenagem manual, a percepção tátil utilizada pelo profissional capacitado é, dificilmente, reproduzida fielmente pelos aparelhos eletrônicos que auxiliam na realização da drenagem linfática mecânica.

A drenagem linfática, manual ou mecânica, é sempre utilizada como coadjuvante nos tratamentos.

Indicação

Indicações da drenagem linfática: tecidos edemaciados, circulação sanguínea de retorno comprometida, edema no período gestacional e tensão pré-menstrual, tratamento de pré e pós-cirurgia plástica, tratamento pós-lipoaspiração, celulite, cicatrizes hipertróficas e queloidianas, relaxamento de pessoas tensas, dentre outras indicações.

Dentre as contraindicações estão: infecções agudas, flebites e tromboflebites, neoplasias malignas (câncer) diagnosticadas e em atividade, insuficiência cardíaca, hipotensão arterial, hipertireoidismo não tratado, asma brônquica grave e não tratada e febre.

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11 de outubro de 2021

O que é?

Procedimento que consiste no lixamento da pele para correção de alterações da sua superfície, como cicatrizes ou asperezas. Pode ser feito manualmente ou com o uso de aparelhos dermoabrasores (pequenas lixadeiras de alta rotação, semelhantes a um esmeril). O procedimento necessita de anestesia prévia e pode ser realizado no consultório ou em ambiente hospitalar, de acordo com as necessidades de cada paciente.

Após o procedimento, há vermelhidão e inchaço da pele, com formação de crostas nas áreas abrasadas e vizinhas. Essa vermelhidão é normal e esperada, e pode persistir por algumas semanas após o procedimento. O colágeno continua a sofrer remodelamento até seis meses após o procedimento, isso que dará uma melhora global na textura da pele. Esse colágeno será o responsável pelo preenchimento de rugas e cicatrizes, porém é preciso saber que a necessidade de retoques deverá ser reavaliada constantemente. É importante seguir as recomendações médicas de evitar a exposição solar e utilizar filtros físicos e químicos após o procedimento para evitar o risco de manchas na pele.

Indicação

Um de seus usos mais frequentes é no tratamento de cicatrizes de acne. Também é utilizado para correção de bordas elevadas em cicatrizes cirúrgicas e para tratamento de manchas solares (microdermoabrasão). A dermoabrasão também é indicada no tratamento de estrias.

 

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11 de outubro de 2021

O que é?

Depilação é a remoção intencional de pelos de regiões do corpo, de forma duradoura ou temporária. A versão a laser é eficaz em quase todas as áreas corporais, sendo que vários tipos de laser e luz intensa pulsada podem ser usados para obter resultados prolongados, incluindo o laser de diodo, o alexandrite e o Nd: YAG. Durante a aplicação, a energia emitida pelo aparelho é atraída pela pigmentação (melanina) do folículo piloso, levando ao enfraquecimento e destruição. Dependendo da área tratada, o procedimento pode durar apenas alguns minutos.

O número de sessões dependerá da área tratada, da densidade dos pelos e do ciclo de crescimento. Várias sessões são necessárias, pois o laser enfraquece o folículo apenas quando o pelo está na fase de crescimento. O resultado do tratamento varia de paciente para paciente, pois fatores como a cor da pele, a pigmentação e a espessura do pelo são determinantes. Alterações hormonais podem influenciar, prejudicando o resultado do tratamento ou aumentando a necessidade de sessões. Após cada sessão, a pessoa pode retomar suas atividades diárias, no entanto, sem exposição solar no local tratado.

Indicação

  • Pessoas que apresentem pelos encravados;
  • Hipertricose e hirsutismo (aumento de pelos em locais indesejados, como na região de barba nas mulheres);
  • Desejo de redução de pelos em determinada área.

Considerações: pelos grossos e escuros respondem melhor ao tratamento. Evitar o uso de laser na pele bronzeada.

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11 de outubro de 2021

O que é?

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A curetagem, na dermatologia, é uma técnica específica de remoção de tecido utilizando-se um instrumento não cortante, a cureta. Pode ser realizada como procedimento único para lesões superficiais, como, por exemplo, molusco contagioso ou ceratose seborreica, ou como complemento em tratamento de outras lesões cutâneas, como verrugas gerais, ou até carcinomas basocelulares.

Quando realizada superficialmente, pode ser feita apenas com anestesia tópica. Para procedimentos mais profundos, demorados ou em pacientes mais sensíveis é recomendável a infiltração anestésica.

Indicação

É muito corriqueiro a curetagem fazer parte de outro procedimento maior como, por exemplo, uma eletrocirurgia ou uma criocirurgia. As indicações mais comuns desse método são em casos de:

– Molusco contagioso;
– Verrugas virais;
– Ceratose seborreica;
– Ceratose actínica;
– Carcinoma basocelulares pequenos e de baixa agressividade.

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11 de outubro de 2021

O que é?

Procedimento não invasivo (sem cortes) e clinicamente testado que reduz camadas de gordura em áreas difíceis (abdome, flancos, região interna da coxa, gordura das costas e submentoniana). O aparelho utilizado possui ventosas (aplicadores) de diversos tamanhos e a escolha do aplicador dependerá da quantidade de gordura e da área corporal a ser tratada.

A criolipólise é uma tecnologia revolucionária de resfriamento controlado que ataca somente as células de gordura no local da aplicação, induzindo à eliminação de forma natural e controlada. O volume de gordura na área tratada é reduzido sem danificar os tecidos ao redor. O resultado é percebido após dois a três meses da aplicação. Um novo procedimento, no mesmo local, só poderá ser realizado após esse período. A média estimada de redução de gordura após um único procedimento é de 25%.

As contraindicações são mínimas: gestação, hérnia no local, urticária ao frio e crioglobulinemia (doenças relacionadas ao frio, pois se trata de uma técnica que tem como base o congelamento). Importante: pacientes com diabetes, problemas cardíacos ou com outras contraindicações para cirurgia podem se submeter à criolipólise.

Indicação

Utilizado para redução de gordura localizada em pacientes não obesos e com gordura fácil de pinçar com a mão (que encaixe no aplicador).

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11 de outubro de 2021

O que é?

Criocirurgia, também conhecida como crioterapia, é um processo terapêutico baseado no tratamento de lesões pelo frio. O resfriamento rápido da pele provoca inúmeras alterações imunológicas e destruição dos tecidos, inclusive, podendo induzir à morte celular programada (apoptose). Vários agentes químicos diferentes podem ser utilizados para se conseguir o resfriamento abrupto da pele. O mais comumente usado é o nitrogênio líquido, na temperatura de -195,8ºC. É um método seguro, limpo, rápido e altamente eficaz, quando bem indicado e corretamente utilizado.

Indicação

Pode ser utilizada como tratamento para alguns tipos de carcinoma basocelular, em casos de cromomicose, e em inúmeras doenças inflamatórias como a liquenificação circunscrita. Presta-se muito bem para tratamento de ceratoses actínicas e seborreicas, verrugas e lentigos solares. Porém, trata-se de um tratamento que, se não for adequadamente realizado, pode trazer terríveis consequências, incluindo necrose ou perda de um membro. Portanto, é altamente recomendado que seja realizado por um médico dermatologista habilitado.





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