Congresso Brasileiro de Dermatologia começa hoje com inovações e reúne 3.000 profissionais da área em Florianópolis



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7 de setembro de 2023 0

Congresso Brasileiro de Dermatologia traz novidades, inovações e reúne 3.000 profissionais da área em Florianópolis

Prepare-se começou o 76º Congresso Brasileiro de Dermatologia, com temas diversos e a reunião de cerca de 3.000 profissionais, focados em apresentações de cerca de 1.200 trabalhos, uma produção nacional muito expressiva.

Alguns dos temas em debate são câncer de pele e o destaque para o grande número de casos no Brasil e no Sul; Gestão de Marketing para Médicos; Inteligência Artificial na Dermatologia; Dermatites; Alopecia; Urticárias; Vitiligo e Psoríase, além de diversos outros. Especialistas do Brasil e convidados Internacionais participam do Congresso, que acontece no CentroSul, em Florianópolis.

Diversidade de temas e especialistas de todo o Brasil

“O 76º Congresso de Dermatologia reverte-se de uma característica muito peculiar, já que aborda todo o espectro da dermatologia. Desde a Cosmiatria, novas tecnologias, doenças clínicas, imuno mediadas como psoríase, dermatite atópica, urticária, vitiligo, alopecia areata, passa ainda pela oncologia cutânea, e vale destacar que o evento será numa cidade com alta incidência de câncer de pele”, resume Heitor de Sá Gonçalves, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Na foto as especialistas da SBD Ivonise Follador (BA)
Renata Magalhães SP)
Magda Blessmann (RS)
Márcia Senra (RJ)

Jornalistas podem se credenciar ou obter informações através da assessoria de imprensa da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Segundo o médico Denis Ricardo Miyashiro, um dos participantes das sessões que irão abordar o tema estarão em debate tratamentos sistêmicos, ou seja, aqueles que fazem uso de medicação para conter e controlar a doença. Isso sobre melanoma, carcinoma basocelular e espinocelular. Já o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Dr. Carlos Barcauí falará sobre oncologia cutânea são avanços no diagnóstico e tratamento do melanoma cutâneo.

Outro tema na área de câncer será a Oncologia Cutânea não cirúrgica, onde são usadas luzes especiais e fármacos no tratamento. Assim como tratamentos cirúrgicos, mais invasivos em que o paciente necessita retirar a lesão.

 

A cobertura do evento também está em https://www.instagram.com/dermatologiasbd.

Serviço:

Inscrições poderão ser feitas por dermatologistas no local.

O evento acontece no CentroSul

Av. Gov. Gustavo Richard, 850 – Centro, Florianópolis – SC, 88010-290

Site: https://eventos.sbd.org.br/76csbd/

Equipe de Imprensa:Juliana Prestes – juliana.prestes@lgacomunicacao.com.br
(21) 98728-2923

Jaqueline Pimentel – jaqueline.pimentel@lgacomunicacao.com.br
(21) 96777-3151- pedidos de pautas

 

 

  • Fotos das palestrantes: Ivonise Follador
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26 de julho de 2023 0

Infelizmente viemos nos manifestar sobre o arquivamento da ação que pleiteava livre acesso de participação aos portadores de vitiligo em concursos. A Sociedade Brasileira de Dermatologia, juntamente aos dermatologistas Luísa Polo Silveira, Gerson Dellatorre e Ivonise Follador, recentemente encaminhou ao Ministério Público Federal (MPF) uma denúncia sobre a previsão de restrições aos candidatos portadores de vitiligo nos editais de concursos públicos.

O MPF solicitou manifestações de diversas entidades envolvidas nos concursos, incluindo a Polícia Federal e o Exército. Após análise das informações fornecidas, o Ministério Público Federal concluiu que a presença de vitiligo ou outras condições cutâneas não deve resultar na eliminação automática dos candidatos nos concursos. É necessária uma avaliação médica para verificar a compatibilidade da condição de saúde com as atribuições do cargo. O MPF ressalta que questões como essas devem ser tratadas individualmente, considerando a diversidade de cargos públicos e seus requisitos específicos.

Adicionalmente, o MPF enfatizou que possíveis restrições ilegais contidas em editais devem ser analisadas caso a caso, ou seja, a partir de requerimentos de cidadãos lesados, não sendo possível realizar um controle geral ou abstrato dessa questão.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia continua vigilante em relação a esse assunto e busca assegurar tratamento justo e inclusivo para candidatos com vitiligo nos concursos públicos.

Infelizmente houve o arquivamento do processo, o que só trará danos emocionais, segregação e geração de preconceito àqueles que vivem com vitiligo.

 

Desejemos explicar do que se trata o vitiligo, ampliar o debate e dar acesso a todos às informações científicas corretas e comprovadas. Inclusive de que há evidências científicas que apontam que pessoas com vitiligo, possuem uma proteção natural ao câncer de pele. Obviamente, como todo o cidadão, deve usar protetor solar, mas o vitiligo, não é justificativa de risco, aos profissionais expostos muitas vezes ao tempo, como guardas e policiais.

 

Atenciosamente,

Sociedade Brasileira de Dermatologia

 

 

Imagem: Freepik

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26 de junho de 2023 0

Em 25 de junho é celebrado o Dia Mundial do Vitiligo: O que sabemos a respeito?

Linda e educada, a modelo canadense Winnie Harlow chama atenção onde vai. Não pela pele que mostra já no rosto o vitiligo, mas pela beleza e elegância.

Apesar da doença não afetar capacidades e talentos, existe muito estigma e preconceito sobre ela. O preconceito, descende da falta de conhecimento. O vitiligo caracterizasse pela perda da coloração da pele em virtude da destruição dos melanócitos, células que formam a melanina, o vitiligo é uma doença genética e autoimune, não contagiosa, muito menos incapacitante, mas que causa sequelas emocionais em virtude da discriminação sofrida por pessoas portadoras. Os impactos desse preconceito variam de pessoa para pessoa, e vão desde impactos psicológicos até restrição no acesso a vagas em concursos públicos.

O Instituto Maurício de Sousa e a Sociedade Brasileira de Dermatologia sabem que hoje é Dia Mundial do Vitiligo. E que essas manchinhas não devem ser motivo de preconceito. Conheça mais sobre. Veja a campanha que entrou nas redes neste domingo.

Há sim fatores desencadeantes como estresse e questões psicológicas, mas não como causa e sim como fator desencadeante. A dermatologista Ivonise Follador, que é a Coordenadora do Departamento de Psicodermatoses (SBD), explica que popularmente se diz muito que a doença “não tem cura”, como se não tivesse tratamento, e isso desestrutura o paciente quando recebe esse diagnóstico. “Precisa haver clareza e acolhimento”, diz. No entanto, existe tratamento após o diagnóstico correto da doença, sua forma clínica, observação do grau de extensão, locais atingidos, se está aumentando ou não), o grau de impacto da mesma no paciente, a presença de outras doenças associadas, entre outros aspectos a serem avaliados.

Depois dessa avaliação, o tratamento é determinado visando primeiro parar o surgimento de novas manchas e, em paralelo, tentar repigmentar o que for possível. Existem várias técnicas, com excelentes e variáveis resultados, a exemplo do uso de corticoide oral, corticosteróides tópicos, inibidores de calcineurina, fototerapia, entre outros. “Medicações novas estão em pesquisa, algumas aprovadas fora do país e breve teremos novidades para o tratamento dessa doença ainda tão órfão de opções e tão estigmatizante. O apoio da família e o acompanhamento psicológico são fundamentais para que o vitiligo não tenha um impacto tão negativo nos pacientes”, enfatiza.
Para compor as ações necessárias para o combate a desinformação,

o presidente da SBD, Heitor Gonçalves, presidente da SBD, explica que “a entidade também tem como alvo o compromisso com a conscientização direta com a sociedade sobre as possibilidades de controle da doença, e na instrução sobre os direitos que os pacientes têm enquanto aos melhores acessos para o tratamento desta doença crônica”.

Ivonise diz que o vitiligo alcança 1% em média da população do mundo. Homens e mulheres. Sendo 25% abaixo dos 5 anos, 50 abaixo dos 10 anos. Mas pode surgir em qualquer idade. Ela tem uma base genética na família, mas não causas muito específicas. Existe uma alta agressão da célula que atinge os melanócitos, não se sabe porquê. O principal é acompanhar, seguir a orientação médica esclarecer que não é contagiosa. Não é puramente genética e nem emocional, pode estar associada à outras doenças como tireoidites, alopecia areata, por exemplo. É comum que haja o estudo da tireoide. Há muita desinformação, vejam que já se provou que não é uma doença incapacitante, mas alguns concursos rejeitam pessoas com vitiligo”.

A grande questão ainda para os portadores de vitiligo é o acesso a esses tratamentos. Segundo Ivonise, as pessoas que mais enfrentam essa dificuldade são os pacientes que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS) e estão sem contato com um especialista. Nesses casos, a dermatologista aconselha procurar um serviço universitário e um credenciado pela SBD.

“Em relação à fototerapia, quase todos os serviços credenciados têm a câmara e isso é um trabalho das últimas diretorias. Já nos hospitais universitários, essas máquinas também são utilizadas para psoríase e linfoma e não há um espaço significativo para os pacientes de vitiligo. Então a questão de acesso é uma grande dificuldade e precisamos de centros de referência municipais, estaduais e federais para tratamento desta doença tão estigmatizante”, salienta a médica.

O vitiligo não é uma doença contagiosa e nem incapacitante. Se caracteriza pela perda da coloração da pele. As lesões formam-se devido à diminuição ou ausência de melanócitos, destaca a Organização da Saúde (OMS).

 

 

 

 





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