A Sociedade Brasileira de Dermatologia destaca os cuidados necessários ao realizar tratamentos em áreas da pele que apresentem pintas ou sinais pigmentados a fim de garantir a segurança e minimizar os riscos de danos à saúde do paciente.
O melanoma é o câncer de pele mais grave no Brasil e o diagnóstico diferencial com sinais benignos de pele pode ser difícil. Antes de qualquer procedimento, é essencial analisar todas as pintas presentes na área a ser tratada. As pintas podem variar em tamanho, cor e forma, e algumas podem indicar condições médicas subjacentes.
Recomenda-se que um médico dermatologista avalie todas as pintas antes do início destes tratamentos.As pintas que apresentam características atípicas, como variações na cor, tamanho, forma ou sintomas como coceira, dor ou sangramento, devem ser avaliadas quanto ao risco de malignidade.
Todo o profissional não médico deve evitar manipular ou aplicar tratamentos diretamente sobre as pintas, a menos que seja especificamente indicado por um médico assistente. Dispositivos de proteção, como protetores cutâneos ou gaze estéril, podem ser necessários para cobrir as pintas durante o tratamento, protegendo-as contra danos físicos ou químicos.
As pintas devem ser monitoradas quanto a qualquer alteração, como sangramento, aumento de tamanho ou mudanças na cor. Caso essas mudanças sejam percebidas, é recomendável uma reavaliação com o dermatologista. Recomendações claras ao paciente, incluindo a proteção das pintas e a observação constante quanto às alterações no local devem ser reforçadas por todos os profissionais de saúde.