SBD apoia Manifestação do CFM e da AMB contra a criação de novos cursos de medicina no país



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6 de outubro de 2023 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia apoia uma formação médica de qualidade.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) apoia o alerta feito em nota pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Médica Brasileira (AMB) à falta de critérios técnicos do atual Governo em promover a abertura indiscriminada de escolas médica.

Segundo dados fornecidos pelo CFM e AMB, o país já possui 2,7 médicos por 1 mil habitantes, índice que praticamente dobrou desde 2013 e supera países desenvolvidos como Japão e Estados Unidos.

Esses números, levam a Sociedade Brasileira de Dermatologia a estar de acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB) a protestar publicamente contra o anúncio do edital para autorização de cursos de medicina.

Tal medida transparece à população uma ideia inadequada e perigosa de que aumentando de forma indiscriminada o número de vagas em faculdades de medicina, estará assegurando melhor assistência aos cidadãos brasileiros.

Com a pretensão de resolver a escassez de médicos em regiões brasileiras de difícil acesso, a medida na verdade, aumenta ainda mais os novos profissionais buscando os centros urbanos para realizar especializações e buscando melhores condições de vida, deixando para trás a promessa de resolver o problema assistencial nas áreas necessitadas.

A decisão do Governo permite abertura indiscriminada de escolas médicas, comprometendo a qualidade e a segurança da assistência em saúde no País, bem como sinalizando positivamente a interesses específicos, preocupados com a cobrança de altas mensalidades naqueles cursos de medicina.

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29 de setembro de 2023 0

A nova sede do Conselho Federal de Medicina (CFM) teve sua inauguração neste dia 27, na 616 Sul (Brasília-DF), tem instalações amplas e modernos recursos de tecnologia. Ela possui 50 salas de trabalho, uma estrutura robusta que permite realização de eventos e conferências, bem como a reunião de grupos de trabalho. Lá também está instalado um auditório moderno com capacidade para 400 pessoas. O médico Sérgio Palma, da Diretoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia, representou a instituição Brasília. “Com espaços amplos e modernos o CFM entrega à população uma estrutura capaz de conduzir inúmeras atividades em defesa da prática médica ética, técnica e humanista em prol da saúde dos brasileiros”. Além de Dr. Sérgio, Elza Garcia que é da Comissão de Ética e Defesa profissional da SBD também esteve presente.

A área total é de 10 mil metros quadrados, com 7,5 mil metros quadrados de área construída com a projeção de atender a toda a sua base de médicos.

Sempre vale lembrar que, especialmente depois de um período de pandemia, é excelente contar com estrutura para encontros aulas, eventos presenciais ampla e com infraestrutura de ponta disponível no CFM.

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12 de setembro de 2023 0

Na manhã desta terça-feira, em entrevista coletiva, o Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou novas regras para a divulgação, publicidade e exposição nas mais diversas mídias, de procedimentos e serviços médicos, especialmente na internet, em redes sociais. Profissionais médicos poderão contar com novas diretrizes, mais abertas à exposição de informação, mas com uma regulamentação responsável, segundo a diretoria do CFM. “Eu não poderia deixar de dizer que o CFM está empenhado em atualizar e modernizar a prática médica no país”, destacou José Hiran Gallo, presidente do Conselho Federal de Medicina. “A partir de agora os médicos poderão apresentar o antes e depois de sua atuação junto aos pacientes com finalidade educativa” completou.

O médico Emmanuel Fortes foi o responsável pela relatoria deste documento que traz regras diferenciadas. Ele destacou que o mundo pede mais dinamismo e atualização. “Temos que entender que as redes sociais trouxeram novas formas de comunicação”, situou. As novas regras são resultado de três anos de pesquisa e foram elaboradas de forma aberta e democrática. “Mais de 350 reivindicações de entidades médicas chegaram até nós”, contou, além de 2.656 sugestões através de consulta pública.

A coletiva teve a participação do médico dermatologista Sérgio Palma, da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que confirmou junto à mesa a necessidade da continuidade dos pedidos de autorização de imagens dos pacientes, que devem ser bem específicos com prazos, assinatura, documento e descrição de finalidade.

Heitor de Sá Gonçalves, presidente da SBD vê avanços produtivos para a Medicina e a Comunicação em Saúde com as diretrizes novas. ” O Conselho Federal de Medicina dá um salto de qualidade no que diz respeito ao reconhecimento e avanço no uso de tecnologias para o benefício da ciência. Tanto na divulgação da qualificação, diferenciando o especialista, através do RQE, daquele pós graduado e não especialista, trazendo a informação clara, bem como facilita e moderniza o reconhecimento do profissional de forma ética e correta”, destaca.

Entre as principais mudanças no que se tem instituído hoje para a publicidade de ações médicas estão:

– A possibilidade de colocar publicidade (anunciar) nas redes sociais;

– Fazer postagens com finalidades educativas de antes e depois de procedimentos;

– Anunciar preços de procedimentos, consultas;

– Publicar selfies;

– Mostrar equipamentos e tecnologias dos quais dispõem;

Há ainda o estabelecimento de regras como:

– Para anunciar, os especialistas médicos deverão apresentar nestas peças publicitárias o número do Registro de Qualificação de Especialista (RQE);

– Médicos com pós-graduação poderão anuncia-la no currículo, mas como NÃO ESPECIALISTAS

– Em nenhuma hipótese é permitida promessa de resultados;

É possível perceber avanços nas novas abordagens, o tema requer discussão contínua. Teremos 180 dias para nos adaptar.

Leia mais no portal do CFM.

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11 de abril de 2023 0

CFM publicou uma resolução restringindo o uso de esteroides androgênicos e anabolizantes com finalidade estética

Medida contou com apoio da SBD

Os esforços da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em conjunto com entidades médicas parceiras, tiveram resultado. No dia de hoje (11), o Conselho Federal de Medicina publicou uma resolução restringindo o uso de esteroides androgênicos e anabolizantes com finalidade estética, de ganho de massa muscular e melhora do desempenho esportivo.

No final de março, SBD formalizou seu apoio às entidades parceiras como a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE), a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) e a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) solicitando ao Conselho Federal de Medicina (CFM) efetividade na votação da regulamentação sobre o uso de esteroides anabolizantes e similares para fins estéticos e de performance. Bem como punição em casos de agravos.

Nossos esforços, em conjunto com entidades médicas parceiras, tiveram resultado. No dia de hoje (11), o CFM publicou uma resolução restringindo o uso de esteroides androgênicos e anabolizantes com finalidade estética, de ganho de massa muscular e melhora do desempenho esportivo. Confira matéria no link do site: https://www.sbd.org.br/12094-2/

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11 de abril de 2023 0

Decisão está publicada no Diário Oficial da União e teve apoio da SBD

O Conselho Federal de Medicina (CFM) proibiu a prescrição médica de terapias hormonais com esteroides androgênicos e anabolizantes com finalidade estética, para ganho de massa muscular ou melhora do desempenho esportivo. Segundo a entidade, a decisão foi tomada em razão da inexistência de comprovação científica suficiente que sustente o benefício e a segurança do paciente. A resolução foi publicada nesta terça-feira (10) no Diário Oficial da União.

A medida destaca a inexistência de estudos clínicos randomizados de boa qualidade metodológica que demonstrem a magnitude dos riscos associados à terapia hormonal androgênica em níveis acima dos fisiológicos, tanto em homens quanto em mulheres, além da ausência de comprovação científica de condição clínico-patológica na mulher decorrente de baixos níveis de testosterona ou androgênios.

Riscos

Por meio de nota, o conselho alerta para os riscos potenciais do uso de doses inadequadas de hormônios e a possibilidade de efeitos colaterais danosos, ainda que com o uso de doses terapêuticas, especialmente em casos de deficiência hormonal não diagnosticada apropriadamente.

Dentre os efeitos adversos possíveis estão os cardiovasculares, incluindo hipertrofia cardíaca, hipertensão arterial sistêmica e infarto agudo do miocárdio; aterosclerose; estado de hipercoagulabilidade; aumento da trombogênese e vasoespasmo; doenças hepáticas como hepatite medicamentosa, insuficiência hepática aguda e carcinoma hepatocelular; transtornos mentais e de comportamento, incluindo depressão e dependência; além de distúrbios endócrinos como infertilidade, disfunção erétil e diminuição de libido.

De acordo com o CFM, a percepção é corroborada pelas sociedades brasileiras de Endocrinologia e Metabologia, de Medicina do Esporte e do Exercício, de Cardiologia, de Urologia, de Dermatologia, de Geriatria e Gerontologia e pelas federações brasileiras de Gastroenterologia e das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, que emitiram nota conjunta cobrando a regulamentação do uso de esteroides anabolizantes e similares para fins estéticos e de performance.

EntendaA resolução do conselho regulamenta que a prescrição médica de terapias hormonais está indicada em casos de deficiência específica comprovada, de acordo com a existência de nexo causal entre a deficiência e o quadro clínico, cuja reposição hormonal proporcione benefícios cientificamente comprovados, sendo “vedada ao médico a prescrição de medicamentos com indicação ainda não aceita pela comunidade científica”.

O uso de terapias hormonais com a finalidade de retardar, modular ou prevenir o envelhecimento permanece vedado.

A publicação prevê a prescrição de esteroides androgênicos e anabolizantes como justificada para o tratamento de doenças como hipogonadismo, puberdade tardia, micropênis neonatal e caquexia, podendo ainda ser indicada na terapia hormonal cruzada em transgêneros e, a curto prazo, em mulheres com diagnóstico de desejo sexual hipoativo.

O Conselho Federal de Medicina também define que, no exercício da medicina, ficam proibidas a prescrição e a divulgação de hormônios anunciados como bioidênticos em formulação nano ou com nomenclaturas de cunho comercial sem a devida comprovação científica de superioridade clínica para a finalidade prevista, assim como de moduladores seletivos do receptor androgênico para qualquer indicação. A vedação está de acordo com o entendimento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

AbusoSegundo o conselho, é crescente o número de pessoas utilizando esse tipo de medicação de forma ilícita. O CFM relata ainda um aumento na administração do hormônio do crescimento (GH) de forma abusiva por atletas, amadores e profissionais, como droga ergogênica, motivo pelo qual o hormônio foi incluído na lista de substâncias anabolizantes da Anvisa e no rol de drogas proibidas no esporte pela Agência Mundial Anti-Doping.

“Drogas ergogênicas tendem a melhorar o desempenho físico retardando a fadiga, impulsionando o ganho de massa muscular (propriedade anabolizante) e a quebra de gordura (propriedade lipolítica)”, destacou o CFM.

A resolução determina, também, que permanece proibida ao médico a adoção experimental de qualquer tipo de terapêutica não liberada para uso no Brasil sem a devida autorização dos órgãos competentes e sem o consentimento do paciente ou de seu responsável legal, que devem estar devidamente esclarecidos

A restrição também se estende à realização de cursos, eventos e publicidade com o objetivo de estimular o uso ou fazer apologia a possíveis benefícios de terapias androgênicas com finalidades estéticas, de ganho de massa muscular ou de melhora na performance esportiva.

“Esse item assume relevância diante da proliferação de atividades de extensão, educação continuada e pós-graduação sobre terapias hormonais cuja base é o treinamento de profissionais para prescrição de hormônios e outros tratamentos ainda sem comprovação científica”, concluiu o conselho.

Edição: Kleber Sampaio

Com informações da Agência Brasil

 

  • https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2023-04/cfm-proibe-prescricao-medica-de-anabolizante-para-fins-esteticos

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30 de março de 2023 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) formalizou seu apoio às entidades parceiras como a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE), a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) e a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) solicitando ao Conselho Federal de Medicina (CFM) efetividade na votação da regulamentação sobre o uso de esteroides anabolizantes e similares para fins estéticos e de performance. Bem como punição em casos de agravos.

A SBD entende que a cada dia se torna mais urgente que esta medida seja tomada. É provado que o uso indevido de hormônios causa danos enormes à saúde. Importa e urge, devido ao fato dos associados da Sociedade estarem recebendo pacientes com complicações pela aplicação indevida destas substâncias, que medidas sejam tomadas.

Existe também a necessidade de regulamentar propaganda deste tipo de componente, caso seja comprovadamente seguro e fiscalizar. “Causa espanto e preocupa observar que há profissionais optando por atuar em áreas com muito marketing e poucas evidências científicas. Afora o fato de não terem o reconhecimento formal de entidade médica oficial. É preciso esclarecer e diferenciar autonomia médica, de ações abusivas de profissionais. Confiamos que o Conselho Federal de Medicina não abrirá mão do seu papel de pilar da ética médica saindo em defesa da saúde da população brasileira, contem com nosso apoio em mais esta questão.” – destaca Heitor Gonçalves, presidente da SBD.

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