O portal Metrópoles, um dos mais importantes veículos de comunicação do Distrito Federal, publicou nesta segunda-feira (16/11) nota de esclarecimento da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) em resposta ao conteúdo de reportagem com comentários inadequados sobre a atividade dos especialistas. Na matéria, a declaração de um médico, que afirma ser a dermatologia “racista e excludente”, ganhou destaque, desqualificando a imagem da categoria.
LEIA A ÍNTEGRA DA CARTA ENCAMINHADA PELA SBD
Após a SBD, por meio de sua equipe de comunicação, entrar em contato com o portal Metrópoles, foi introduzido no texto um posicionamento, no qual a entidade afirma que os dermatologistas “têm se desdobrado para fortalecer a assistência de todos os brasileiros no que se refere a doenças como hanseníase, câncer de pele e psoríase”, de modo a “melhorar os indicadores de saúde da população”.
A carta enviada pela Sociedade diz ainda que as atividades dos especialistas são conduzidas de forma a valorizar os indivíduos por suas características pessoais, independentemente de etnia, gênero, nível socioeconômico e grau de instrução. “No mundo contemporâneo, onde a imprensa e a população se debatem para fortalecer o uso da comunicação de forma responsável, essa matéria não reflete a realidade”, alegou a SBD.
Saúde pública – O texto, assinado pelo presidente Sérgio Palma, lembra ainda que os dermatologistas brasileiros estão, em sua maioria, vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS), onde atendem milhões de pacientes diariamente, pautando-se pelo respeito a todos. Além disso, ele ressalta que a SBD e seus dermatologistas têm se desdobrado para fortalecer a assistência de todos os brasileiros no que se refere a doenças como hanseníase, câncer de pele e psoríase, entre outros 3 mil transtornos catalogados, desenvolvendo amplas campanhas de esclarecimento.
“Todas essas atividades, que têm ajudado a melhorar os indicadores de saúde da população, são conduzidas pelos dermatologistas brasileiros de forma a valorizar os indivíduos por suas características pessoais, independentemente de etnia, gênero, nível socioeconômico grau de instrução. Exceções à regra, se ocorrem, devem ser tratadas como tal, fugindo do risco da generalização que desqualifica a imagem de um grupo de profissionais que, ao longo dos anos, tem trabalhado incessantemente para que o brasileiro tenha mais saúde e melhor qualidade de vida”, destacou o presidente da SBD em nota encaminhada ao portal de notícias.