A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), lamenta, com pesar, o falecimento da dermatologista Inês Alencar de Castro, aos 57 anos, nesta segunda-feira, 14 de agosto. A médica associada lutava há três décadas pela dermatologia no Rio Grande do Sul. Atuou na Regional em várias Diretorias, iniciando seu trabalho como voluntária, e depois como secretária científica e presidente. Nos últimos anos, representou o Rio Grande do Sul como delegada, sempre atuante nas reuniões do Conselho e atenta às necessidades das dermatologias gaúcha e nacional.
Foi preceptora no Serviço de Dermatologia da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (ISCMPA) e profissional dedicada ao ensino de várias gerações de residentes. Atualmente ocupava cargo no Centro de Prevenção de Câncer da ISCMPA com um trabalho exemplar e forte. Faleceu lutando bravamente contra uma doença que carregava há mais de 12 anos.
O corpo da dermatologista será velado hoje (14), das 18h às 22h, no Crematório Metropolitano São José (Av. Prof. Oscar Pereira, 584 – Azenha, Porto Alegre – RS, 90640-070). A cerimônia final ocorre amanhã às 16h, sendo possível a visitação a partir das 9h.
A SBD se solidariza com a família neste momento de dor.
Veja o que disseram médicos sobre a perda da dermatologista:
“A dermatologia perde uma profissional competente, comprometida e estudiosa, que zelava pelo ensino acima de qualquer outra atividade, sempre com contribuições de muita relevância aos legítimos interesses da especialidade no país.”
Magda Blessmann, dermatologista do RS
“A Inês era uma unanimidade aqui no RS. Todos a admiravam muito! Pessoa e profissional muito querida por colegas e pacientes!”
Taciana Del'Forno, dermatologista do RS
"É com profunda tristeza que vivemos este momento de perda da Inês. Ela trabalhou conosco neste últimos anos no Centro de Prevenção do Câncer da Santa Casa de Porto Alegre. Sempre amiga e prestativa. Sempre interessada e buscando fazer medicina de qualidade. Não se cansava até ter certeza do diagnóstico mais preciso e do melhor tratamento para os pacientes e para os colegas (muitos, seus pacientes). Mesmo doente, fazendo quimioterapia, mantinha a disposição para trabalhar como se não sentisse nenhum desconforto. Sempre dizia que preferia enfrentar os efeitos colaterais trabalhando do ficar parada em casa, 'esperando passar'. E assim, ninguém podia imaginar a magnitude do que estava acontecendo. Com muita franqueza e senso de realidade, soube fazer as melhores escolhas. E nos deu vários grandes exemplos. Não vamos nos esquecer. Mas sentiremos muitas saudades.”
Alice Zelmanowicz, coordenadora do Centro de Prevenção do Câncer do HSR-ISCMPA