Há poucos estudos sobre a psoríase infantil no Brasil, mas usa-se a estimativa mundial, de que 1% a 2% dos doentes são crianças. Menos de 2% dos casos aparecem em crianças com menos de 2 anos. Entre 24% e 45% dos diagnósticos da doença são feitos em pacientes até 16 anos. O principal fator de risco para o desenvolvimento de psoríase na infância é a genética. Se um dos pais tem psoríase, a chance de a criança desenvolver a doença é baixa, em torno de 14% maior do que em crianças sem histórico na família. Mas pais com psoríase podem gerar filhos que jamais desenvolvem a doença. Para as crianças afetadas, a consulta médica deve ser abrangente. Os pais devem relatar infecções anteriores, medicamentos adotados pela criança, traumas, estresse emocional e outros acontecimentos importantes na vida do filho. O caso deve ter acompanhamento de um dermatologista habituado ao tratamento de crianças. Elas precisam de atenção especial com relação aos medicamentos indicados. Os cuidados com esses pacientes durante as crises também devem ser redobrados para que as crianças não machuquem a pele já sensibilizada pela doença.