SBD divulga aplicativo da OMS com informações sobre doenças da pele negligenciadas




17 de agosto de 2020 0

Para facilitar a identificação de doenças negligenciadas da pele, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou aplicativo que conta com diversas informações úteis aos dermatologistas e outros profissionais da saúde.  O app “Skin NTDs App” está disponível, em inglês, para download nas lojas virtuais Apple Store (usuários de iPhone) e Google Play (usuários do sistema operacional Android).

Trata-se de versão atualizada, interativa e intuitiva do Manual de reconhecimento de doenças tropicais negligenciadas pelas alterações cutâneas, lançado em 2018, pela OMS. No aplicativo, há informações sobre doenças como úlcera de buruli, hanseníase, micetoma, oncocercose, entre outras. Conforme explica José Antônio Sanches Júnior, professor titular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é uma ferramenta útil na prática do dermatologista.

“A pele é um órgão de fácil acesso para o exame e todo indivíduo deve estar atento para as alterações que nela ocorrem. Pelo aplicativo, são fornecidas informações e imagens essenciais para facilitar a identificação de doenças, com orientações para o diagnóstico e complementação laboratorial básica necessária. Ele foi desenvolvido para auxiliar profissionais da saúde e até mesmo leigos”, ressaltou.

Para o diretor financeiro da SBD, Egon Daxbacher, o aplicativo é relevante, pois, apesar de que muitas dessas doenças são endêmicas em várias partes do mundo, ainda sofrem com o desconhecimento. “São problemas de saúde pública com incidência importante em áreas pobres e vulneráveis do ponto de vista social e que têm sido historicamente negligenciadas. Isso tem reflexo direto no aumento do número de casos pelo contágio (decorrente do não tratamento) e na dificuldade de fazer o controle epidemiológico, sobretudo por conta do diagnóstico tardio. Essa demora retarda a cura e permite o surgimento de sequelas com repercussão na qualidade de vida do paciente, com prejuízos individuais e coletivos”, disse.

A Sociedade Brasileira de Dermatalogia, por meio da Gestão 2019-2020, decidiu apoiar a divulgação dessa plataforma. Entende que é mais um mecanismo que contribui para o fortalecimento da dermatologia. “Iniciativas desse tipo sempre contarão com nosso suporte, pois são de grande interesse para os especialistas e para os pacientes e seus familiares”, resumiu o presidente da SBD, Sergio Palma.

Funcionalidades – O aplicativo possui três ícones para acesso na página inicial: “Skin NTDs”; “Diagnosis”; e “Information”. Em “Skin NTDs” é possível consultar, a partir de uma lista com 12 itens, as doenças, suas descrições, fotos e um mapa mostrando onde há mais casos de cada uma delas.

Em “Diagnosis”, há a possibilidade de saber mais sobre os sinais (“Skin sign”) que aparecem na pele (caroços, úlceras, membros edemaciados e mancha), como é a aparência deles em cada uma das doenças e ver fotos. Pode-se também ver a distribuição (“Distribution”) desses sintomas em cada uma das doenças com desenhos ilustrativos.

Há ainda mais duas funcionalidades para diagnóstico. A primeira é o “Diagnosis Tool”, no qual a pessoa seleciona o tipo de sinal que está aparecendo na pele, qual a quantidade e a aparência e é mostrado quais podem ser os possíveis resultados. A segunda é o “Skin NTDs Chatbot”, cujo objetivo é auxiliar o usuário com informações sobre esse grupo de doenças.

No chatboot, é possível saber informações epidemiológicas, de transmissão, como é feito o diagnóstico e o tratamento das doenças. Já em “Information”, há explanações sobre a pele, o propósito do guia, o seu público-alvo e links de acesso a páginas de interesse acerca das doenças.

Foto: World Health Organization (WHO)


17 de agosto de 2020 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), por meio de sua Assessoria Jurídica, está procedendo uma avaliação criteriosa sobre o conteúdo da Resolução nº 230/2020, editada pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO), para regulamentar o artigo 3º de outra norma daquela instituição (a Resolução CFO nº198/2019).  Os termos da norma estabelecem limites à prática de determinados procedimentos por parte de dentistas, considerando que eles são procedimentos de competência do médico.

ACESSE AQUI A RESOLUÇÃO Nº 230 DO CFO

Em análise preliminar, a Resolução CFO nº 230/2020 proibe ao cirurgião-dentista a realização dos seguintes procedimentos cirúrgicos na face: alectomia; blefaroplastia; cirurgia de castanhares ou lifting de sobrancelhas; otoplastia; rinoplastia; e ritidoplastia ou face lifting.

Segundo o texto, também fica vedado ao profissional a realização de publicidade e propaganda de procedimentos não odontológicos e alheios à formação superior em Odontologia, tais como a micro pigmentação de sobrancelhas e lábios; maquiagem definitiva; design de sobrancelhas; remoção de tatuagens faciais e de pescoço; rejuvenescimento de colo e mãos; e, tratamento de calvície e outras aplicações capilares.

Áreas anatômicas – O CFO determina ainda que o cirurgião-dentista também não poderá realizar procedimentos em áreas anatômicas diversas de cabeça e pescoço bem como coordenar e ministrar cursos referentes aos procedimentos vedados na Resolução CFO nº 230/2020, sob pena de responder a processo ético disciplinar.

A Resolução diz também que as instituições, associações ou entidades inscritas e registradas nos Conselhos de Odontologia que ministrarem cursos sobre procedimentos vedados, não reconhecidos ou não relacionados à Odontologia, poderão ter sua inscrição e o registro cancelados administrativamente.

“Não entendemos nessa decisão uma vitória, porque na verdade apenas reitera aquilo que a Lei do Ato Médico (nº 12.842/2013) já determina como prerrogativa exclusiva dos médicos brasileiros. Contudo, ´é preciso analisar seu impacto no entendimento da justiça sobre Resolução CFO nº198/2019 que, de modo irresponsável, cria a chamada ‘harmonização orofacial’. Essa é a norma contra a qual os dermatologistas, os cirurgiões plásticos e o Conselho Federal de Medicina tentam suspender definitivamente com o aval dos tribunais”, ressaltou o presidente da SBD, Sergio Palma.

Proteção ao paciente – Em 29 de janeiro de 2019, a Resolução CFO nº 198/2019 instituiu de forma irregular e ao arrepio da legislação federal a “harmonização orofacial” como especialidade odontológica, permitindo aos dentistas o uso da toxina botulínica e de preenchedores faciais na região orofacial e em áreas anexas, bem como a realização de procedimentos com vistas a “harmonizar os terços superior, médio e inferior da face”.

Atenta ao potencial de excessos e dos riscos inerentes para os pacientes, a SBD e outras entidades médicas entraram, há um ano e meio, com ação pedindo a suspensão da norma do CFO. No processo, também participam o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

No entendimento das entidades médicas, a Resolução CFO nº 198/2019, que estaria sendo “ajustada” pela norma nº 230/2020, contraria a legislação ao autorizar dentistas a realizarem procedimentos de caráter invasivo e estético, atos que são exclusivos da medicina. Na ação civil pública, as entidades descrevem o abuso praticado pelo CFO, inclusive ressaltando a impossibilidade de alteração de escopo de atuação profissional por decisão administrativa e sem respaldo da legislação que regula a atividade.

No campo da Justiça, a SBD e as outras entidades médicas têm apresentado argumentos em defesa dos interesses da medicina e dos pacientes. Por meio de sua Assessoria Jurídica, tem respondido às dúvidas dos magistrados e apontado os excessos produzidos e suas consequências. “Trata-se de uma batalha longa, durante a qual nos manteremos firmes até às últimas consequências, sempre em favor do médico brasileiro, em especial do dermatologista, assim como em defesa da saúde, bem-estar e segurança dos pacientes”, disse Sergio Palma.


17 de agosto de 2020 0

No vídeo a seguir, o membro da Comissão Científica do 75º Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia (CSBD) Marcello Menta lista alguns temas que serão discutidos no pré-congresso online, a ocorrer nos dias 5 e 7 de setembro deste ano.

Essa é uma boa oportunidade para o congressista já iniciar a elaboração de reflexões e dúvidas a serem esclarecidas pelos palestrantes durante o encontro.

A programação completa do "Preliminar online do 75º CSBD" está disponível aqui no site da SBD. Clique para conferir e fazer sua inscrição com valores especiais.


14 de agosto de 2020 0

Orientar os dermatologistas para garantir segurança no retorno gradual aos atendimentos em consultório, com ênfase na realização de procedimentos estéticos. Essa foi a tônica do mais recente encontro científico, promovido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a fim de atualizar o conhecimento de seus associados em meio à pandemia de Covid-19. A mais recente edição do projeto SBD Live, transmitida por meio de plataforma exclusiva, na terça-feira (11/8), contou com o patrocínio da Allergan Aesthetics e apoio da Manole Educação.

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR À LIVE

“No momento, ainda vivenciamos os impactos da Covid-19. No entanto, em função da dimensão continental do Brasil, existe uma variação epidemiológica considerável nos estados e municípios. De todo modo, mesmo nos locais onde já existe a possibilidade de retomada das atividades, é preciso manter as medidas de segurança para propiciar assistência sem risco aos pacientes e membros da equipe”, frisou o presidente da SBD, Sérgio Palma, que deu início às explanações do evento.

Diretrizes – Na avaliação do especialista, as diretrizes apresentadas pelas entidades médicas e autoridades sanitárias – em níveis municipal, estadual ou federal – devem nortear o trabalho dos médicos. Recentemente, a própria SBD lançou uma cartilha com recomendações sobre o uso e manuseio de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) com foco nos profissionais de saúde que atuam diretamente com pacientes suspeitos ou infectados pelo novo coronavírus.

ACESSE AQUI A CARTILHA DA SBD

Na sequência, a professora adjunta de Dermatologia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Daniela Antelo ressaltou a relevância de reiniciar o trabalho de maneira progressiva. “Nesse período inicial, é imprescindível recomeçar aos poucos, marcando consultas espaçadas, para que cada médico identifique as demandas e a capacidade de supri-las, dentro da sua realidade. A cautela é palavra de ordem”, afirmou.

A especialista também reforçou a necessidade de estabelecer protocolos de pré-atendimento, no intuito de fornecer, através das tecnologias digitais de comunicação, indicações úteis aos pacientes, como a obrigatoriedade do uso de máscaras. “Os atendentes devem estar treinados para verificar, ainda no primeiro contato, algumas questões centrais: o paciente apresentou sintomas respiratórios nos últimos dias? Esteve na presença de alguém infectado pela Covid-19? Essas e outras perguntas devem estar sistematizadas e podem ser encaminhadas por e-mail ou mensagem de texto, antes mesmo da consulta”, elencou.

Biossegurança – Na oportunidade, o assessor do Departamento de Lasers e Tecnologias da SBD, Geraldo Magalhães Magela, comentou ainda aspectos de biossegurança para o médico e demais colaboradores, abordando o uso e manuseio de EPIs em procedimentos cosmiátricos com injetáveis, lasers e demais tecnologias.

“De acordo com as evidências atuais, o contágio pelo novo coronavírus acontece principalmente pelo contato direto com as gotículas provenientes da tosse, espirro ou fala de um indivíduo infectado. A transmissão pelos aerossóis suspensos no ar também pode acontecer, mas ainda não está bem definida na literatura. O entendimento dessa dinâmica é importante justamente para estabelecer as nossas estratégias de proteção”, disse.

Nesse contexto, segundo ponderou o especialista, existe considerável embasamento teórico justificando o uso de máscara na realização de procedimentos estéticos. Conforme ressaltou, máscaras danificadas nunca devem ser utilizadas e o especialista precisa sempre considerar o tamanho mais adequado do equipamento para seu rosto.

“Além disso, medidas como a lavagem sistemática das mãos com água e sabão, possibilitar uma melhor ventilação da sala e estabelecer ao menos 1,8 metros de distância durante o atendimento são condutas respaldadas por organizações sanitárias, como o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), dos Estados Unidos”, concluiu.

Ao final das apresentações, os especialistas responderam diferentes questões encaminhadas pelos espectadores da live, entre elas: o que fazer quando o paciente chega ao consultório com febre?; durabilidade das máscaras N95; realização de procedimentos com tecnologias ablativas; e mais.

 


10 de agosto de 2020 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) esclarece aos seus associados sobre a circulação de notícias a respeito de decisão da Justiça que teria autorizado a divulgação de pós-graduação como título de especialista.

Na verdade, trata-se de desdobramento de processo judicial movido pela Associação Brasileira de Médicos com Expertise de Pós-Graduação (Abramepo) contra o Conselho Federal de Medicina (CFM), no qual aquela entidade pleiteia a possibilidade de anúncio de titulações do tipo latu sensu, obtidas por cerca de 130 de seus membros.

A juíza Adverci Rates Mendes de Abreu, que já havia concedido liminar favorável à Abramepo a qual foi posteriormente reformada pelo Tribunal Regional Federal da 1º Região, reiterou seu posicionamento e proferiu sua sentença para o caso, confirmando seu posicionamento anterior.

É importante lembrar que essa decisão se limita apenas aos cerca de 130 médicos que assinam a petição e não tem efeitos imediatos, devendo-se aguardar o trânsito em julgado da ação. Além disso, o CFM e a SBD já preparam novo recurso para mais uma vez buscar reverter a sentença em instância superior.

A SBD, por meio de seu Departamento Jurídico, acompanha de perto essa e outras ações que aviltam contra o exercício legal e ético da Medicina e garante que serão tomadas todas as medidas cabíveis para proteger os direitos dos dermatologistas associados.

Rio de Janeiro (RJ), 8 de agosto de 2020

SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA
Gestão 2019-2020

 


7 de agosto de 2020 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) comemora o resultado da decisão da Justiça Federal, que anulou os efeitos da Resolução nº 241/14, do Conselho Federal de Biomedicina (CFBM). O texto permitia irregularmente àqueles profissionais a aplicação de substâncias e a realização de procedimentos invasivos de natureza estética.

Em sua decisão, o magistrado Marcos José Brito Ribeiro, após analisar os fatos, concluiu que “o médico com especialização em cirurgia plástica ou dermatologia é o profissional apto a realizar procedimentos estéticos invasivos, devido ao conhecimento básico na área de anatomia e fisiopatologia, e da possibilidade de diagnóstico prévio de doença impeditiva do ato e/ou da terapêutica adequada se for o caso, caracterizando o procedimento estético invasivo como ato médico”.

Potencial lesivo – Segundo ele, “a falta de prévio diagnóstico, somada ao potencial lesivo no manejo das formulações, tem inequívoco potencial de expor a risco a incolumidade física do paciente, sobretudo na hipótese da superveniência de efeitos adversos”. A decisão acolhe argumentação apresentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), por meio de ação civil pública.

A SBD contribuiu diretamente com a elaboração da ação movida pelo CFM, oferecendo subsídios técnicos e jurídicos contra a invasão de competências legais dos médicos que vinha sendo promovida pelo CFBM. Mesmo ciente das prerrogativas previstas na Lei nº 12.842/13, ficou claro para a Justiça que, após a edição da Resolução nº 241/14, os biomédicos passaram a executar procedimentos dermatológicos e cirúrgicos invasivos, ofendendo a legislação que disciplina a profissão.

O presidente da SBD, Sérgio Palma, ao tomar ciência da decisão judicial, ressaltou que ato do CFBM extrapolou os limites de sua função regulamentar. “O Conselho de Biomedicina criou atribuição não prevista na lei e expôs a população ao risco. Os procedimentos e substâncias listados na Resolução nº 241/14 são invasivos e podem causar lesões graves. Além disso, sua realização exige prévia avaliação médica, sendo que o biomédico não possui conhecimento técnico para diagnosticar lesão patológica prévia na pele do paciente”, disse.

Estética – Na avaliação do juiz Marcos José Brito Ribeiro, apesar da Resolução do CFBM não autorizar diretamente a execução de procedimentos cirúrgicos e/ou realização de diagnóstico clínico nosológico por biomédico, o texto permite ao profissional ministrar substâncias e realizar procedimentos de natureza estética.

Todavia, acrescentou o magistrado, a Lei nº 6.684/79, que regulamenta o exercício da biomedicina, ressalta a inviabilidade de se fazer tratamento estético por biomédico sem supervisão médica, notadamente quando envolver o emprego de substâncias que, a depender das condições de introdução no corpo humano, podem causar danos aos pacientes. Assim, entendeu que o potencial lesivo no manejo das substâncias descritas tem “inequívoco potencial de expor a risco a incolumidade física do paciente, sobretudo na hipótese da superveniência de efeitos adversos”.

De acordo com o juiz, os procedimentos estéticos citados, tais como botox, peelings, preenchimentos, laserterapia, bichectomias e outros, rompem as barreiras naturais do corpo, no caso, a pele, com o uso de instrumentos cirúrgicos e aplicação de anestésicos, obviamente, não podem ser considerados "não invasivos". Além disso, tais procedimentos estéticos podem resultar em lesões de difícil reparação, deformidades e óbito do paciente.

 

 

 

 

 

 


7 de agosto de 2020 0

Na próxima terça-feira (11/8), a partir das 19h, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), sob patrocínio da Allergan Aesthetics, debate o tema “Segurança na retomada dos procedimentos estéticos”, na décima terceira edição do projeto SBD Live.

“Será uma conversa extremamente informativa, com dicas práticas a respeito dos melhores métodos que os dermatologistas podem empregar para evitar a transmissão do novo coronavírus no ambiente laboral. As orientações abordarão desde o acolhimento adequado do paciente até os cuidados necessários para os próprios médicos e demais trabalhadores da equipe”, destaca o presidente da SBD, Sérgio Palma, que será responsável pela moderação do evento.

O encontro virtual, realizado por meio de plataforma online exclusiva para associados, tem como objetivo auxiliar os especialistas a estabelecerem medidas de segurança eficazes contra a Covid-19, com foco no dia a dia de atendimentos em consultórios e clínicas. Além de Sérgio Palma, também participarão da discussão científica a professora adjunta de Dermatologia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Daniela Antelo; e o assessor do Departamento de Lasers e Tecnologias da SBD, Geraldo Magela.

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Durante o encontro de atualização, estarão em pauta os seguintes tópicos: “Biossegurança e cuidados com a manutenção das clínicas dermatológicas (sala de espera, sala de atendimento e sala de procedimentos)”; “Acolhimento de pacientes para os tratamentos estéticos”; “Cuidados no manuseio de equipamentos e produtos médicos”; “Biossegurança para os médicos, auxiliares e pacientes”; “Orientações no uso de EPIs para os procedimentos cosmiátricos, como injetáveis, lasers e tecnologias”; “Screening e orientações aos pacientes pré-consulta”; e mais.

Projeto – O projeto SBD Live foi desenvolvido pela Gestão 2019-2020 da SBD no intuito de propiciar a capacitação continuada dos dermatologistas brasileiros, durante a pandemia de Covid-19, em que vigoram as indicações de distanciamento social. Com debates de alta qualidade técnica, o projeto já apresentou palestras sobre diversos assuntos, como “comparação de tecnologias fracionadas”, “alopecia androgenética”, “dermatite atópica”, “dermatoscopia” e outros mais.

Os vídeos de todas as aulas anteriores estão disponíveis para consulta em área de acesso restrito aos associados da SBD, na plataforma da Editora Manole. Dessa forma, os especialistas contam com um banco de dados e informações ao seu alcance para melhorar seu desempenho e a satisfação de seus pacientes.

“A SBD Live é uma iniciativa que vem sendo bastante elogiada tanto pela relevância dos temas discutidos quanto pela sua frequência contínua. Estamos bastante contentes com os resultados e, por isso, convidamos os nossos associados a continuarem prestigiando as palestras. Trabalhando em conjunto, certamente construiremos uma especialidade cada vez mais forte”, concluiu o presidente da SBD.

 


5 de agosto de 2020 0

A comparação de tecnologias fracionadas no tratamento de estrias, cicatrizes, envelhecimento e outros problemas da pele foi o ponto central do debate promovido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em parceria com a Lummex Medical Devices, na 12ª edição do projeto SBD Live. O encontro virtual, transmitido na terça-feira (4/8), por meio de plataforma exclusiva para associados, foi mais uma ação empreendida pela SBD para levar atualização profissional de qualidade aos dermatologistas, nesse período de pandemia de Covid-19 e distanciamento social. O evento foi organizado pela coordenadora do Departamento de Lasers e Tecnologias da SBD, Taciana Dal’Forno Dini.

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A chefe do Ambulatório de Lasers do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM), Juliana Jordão, deu início às apresentações científicas comentando aspectos relacionados a duas tecnologias populares entre os dermatologistas: lasers fracionados ablativos e não ablativos. De acordo com a médica, em função da menor afinidade com a água, os lasers de propriedade não ablativa alcançam maiores profundidades e, por não interferirem na epiderme, são considerados seguros para todos os fototipos de pele.

“Em contraponto, a tecnologia ablativa realiza a vaporização da epiderme. Por isso, é mais indicada aos pacientes de fototipos mais baixos. Após a aplicação destes tipos de lasers, o tempo de recuperação da pele é mais demorado. Em parâmetros mais intensos, pode chegar de sete a dez dias”, frisou. Em sua avaliação, é fundamental destacar as limitações de ambas as técnicas, sendo sempre mais eficazes quando utilizadas em conjunto com outros procedimentos.

Radiofrequência – Na sequência, a coordenadora do Ambulatório de Cosmiatria da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Luiza Pitassi, abordou tópicos sobre a aplicação da radiofrequência fracionada microagulhada, modalidade de tecnologia diferente de lasers, com utilização relativamente recente no Brasil.

“A corrente elétrica desse equipamento é responsável por criar calor em camadas profundas da pele e estimular a produção de colágeno. O efeito está associado à melhora da flacidez e do tônus, uma espécie de lifting. Aos dermatologistas, que utilizam a radiofrequência, é importante sempre avaliar os parâmetros de energia e duração de pulso para diminuir os riscos de complicações pós-procedimento. Além disso, também devem ser observadas as particularidades das ferramentas, com agulhas isoladas e não isoladas”, afirmou.

Termomecânica – Na última apresentação, a coordenadora do Departamento de Lasers da SBD, Taciana Dal’Forno Dini, discorreu sobre a ablação termomecânica fracionada, outra novidade mais recente ainda para os especialistas brasileiros. Segundo a dermatologista, os equipamentos disponíveis com o método possibilitam o uso do calor fracionado de modo ablativo e não ablativo, além de possuírem propriedade autoesterilizante.

“De modo geral, essa é uma das tecnologias de recuperação mais rápida, após a realização do procedimento. Isso é extremamente relevante, pois os pacientes estão cada vez menos dispostos a ficarem dias submetidos a limitações, em função de tratamentos estéticos. Na ablação termodinâmica fracionada, os resultados são semelhantes àqueles proporcionados pelos tradicionais lasers ablativos, com a vantagem de um rápido retorno do paciente às suas atividades”, afirmou.

Após o encerramento das explanações individuais, os especialistas ainda esclareceram em conjunto diferentes dúvidas encaminhadas pelos quase 500 dermatologistas associados da SBD espectadores da live. Entre as questões respondidas: diferença entre os resultados da luz intensa pulsada e do laser fracionado ablativo no tratamento de estrias; uso do laser para rejuvenescimento facial em pacientes com melasma; utilização da radiofrequência cirúrgica; entre outras.


4 de agosto de 2020 0

A Diretoria da Gestão 2019-2020 da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promoveu reunião com os chefes de Serviços Credenciados à entidade nos estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O encontro, realizado na modalidade a distância, em 30 de julho (quinta-feira) serviu para discussão sobre temas importantes para os Programas de Residência Médica (PRMs), que também têm sido afetados pela pandemia de Covid-19. Nos dias 6 e 13 de agosto, devem acontecer eventos semelhantes com os representantes do Sul e do Sudeste.

Na abertura, o presidente da SBD, Sergio Palma, informou que esse assunto tem sido tratado como prioridade pela Sociedade. Por meio de sua Diretoria e da Comissão de Ensino, a entidade tem procurado articulação com a Associação Médica Brasileira (AMB) e Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), em busca de alternativas que reduzam eventuais prejuízos aos processos de formação em Serviço.

Regra única – Porém, ele antecipou no encontro a decisão da CNRM, confirmada na sexta-feira (31/8). A Comissão informou que não ocorrerá a prorrogação do tempo regular dos PRMs, como regra geral. Em informe divulgado pela AMB, esclareceu-se que cada caso poderá ser objeto de análise individual. Para tanto, o supervisor de cada Programa avaliará a situação de seu Serviço e analisará se há, ou não, necessidade de excepcional prorrogação.

LEIA A ÍNTEGRA DA NOTA DIVULGADA PELA AMB

Se o entendimento for positivo, o supervisor deverá encaminhar sua justificativa de excepcionalidade para análise da CNRM, desde que aprovada pelas respectivas Coreme, Cerem e Instituição Mantenedora do PRM, com a comprovação da garantia de bolsas. “Nesse momento, o grande obstáculo para continuar com as atividades é o seu financiamento. O governo não sinalizou com a oferta de mais recursos, de forma ampla, acenando apenas com a possibilidade de revisão de prazos se houver argumentos para tanto”, disse Sérgio Palma.

Segundo ele ressaltou, diante do exposto, não haverá alteração das datas de término ou de início dos PRMs dos Serviços Credenciados. Porém, como lembrou, instituições que considerem que a Covid-19 impediu a adequada capacitação de seus residentes devem informar suas dificuldades e consequências o mais rápido possível à CNRM.

Online – Outro tema discutido com os chefes de Serviço foi a decisão, em caráter excepcional, de realizar a segunda fase do exame para o Título de Especialista em Dermatologia (TED) na modalidade online. A decisão se baseou em orientação da Comissão de Título de Especialista da SBD, responsável pela organização e acompanhamento desse processo, em decorrência da pandemia do novo coronavírus. O principal argumento foi a necessidade de se preservar a segurança e a integridade dos candidatos, evitando-se transtornos maiores.

Mesmo em formato online, a prova continuará sendo aplicada na data inicialmente prevista (11 de outubro, domingo), entre 9h e 12h30 (horário de Brasília). A SBD reiterou aos chefes de Serviço sua preocupação em oferecer aos candidatos condições adequadas à realização da prova, segundo critérios de transparência, isonomia e legalidade. Neste sentido, todas as providências estão sendo tomadas, com o apoio da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep), que responde pela operacionalização do exame, conforme explicou Regina Carneiro, vice-presidente da Comissão de Títulos da SBD.

Cursos e eventos – Os chefes de Serviço também foram informados pela Diretoria da SBD sobre atividades de educação continuada a distância que deverão transcorrer ao longo dos próximos meses. Os cursos de Micologia e de Cirurgia Básica permanecem disponíveis para os associados.

Além dessas iniciativas, estão sendo preparadas abordagens sobre temas em Dermatoscopia, sob coordenação de Flavia Bittencourt, secretária da SBD, que deve ser disponibilizado aos interessados ainda em agosto, e sobre Dermatopatologia. Os diretores ainda chamaram a atenção para o sucesso alcançado pelo projeto SBD Live, que já está indo para sua 12ª edição e deve ser mantido, com atividades sempre às terças-feiras, a partir de 19h.

Os diretores ainda reforçaram junto aos chefes de Serviço sobre a relevância de participação dos dermatologistas no 75º CSBD, principal encontro da SBD, que, em função da Covid-19, teve sua data alterada para os dias 4 a 7 de setembro de 2021, em São Paulo (SP).

INSCREVA-SE NO 75° CONGRESSO DA SBD

Com a mudança, a Gestão 2019-2020 e a Diretoria do 75º CSBD optaram por realizar um evento online preliminar e gratuito nos dias 5 e 7 de setembro deste ano. O “Preliminar Online” é uma prévia do 75º CSBD e foi desenvolvido para oferecer ao associado atualizações científicas em todas as áreas da dermatologia.

Campanha – No encerramento da reunião, a Diretoria da SBD fez dois importantes informes aos participantes. O primeiro foi relacionado à realização da Campanha de Prevenção e Tratamento ao Câncer de Pele (Dezembro Laranja). A ação está mantida, mas em função da pandemia terá seu formato alterado. Em lugar da oferta de consultas e procedimentos à população, o foco será colocado sobre a realização de atividades de caráter educativo.

Finalmente, o diretor financeiro da SBD, Egon Daxbacher, apresentou aos participantes a nova plataforma que coloca a entidade no grupo daquelas que possuem um dos melhores suportes tecnológicos para gestão administrativa. O investimento realizado por meio da Gestão 2019-2020 buscou entre os fornecedores reconhecidos no mercado nacional soluções modernas, com excelente relação custo x benefício e com potencial para gerar importantes vantagens aos seus usuários.

ACESSE A NOVA PLATAFORMA DE SERVIÇOS ONLINE DA SBD

Para acessar a nova plataforma on-line, que permitirá a integração de uma série de serviços e ter essa experiência, é bem simples e rápido. O associado deve entrar na área restrita do site da instituição, com o uso de seu login e senha, e clicar no botão “Meu perfil”. Ao acessar o espaço virtual, poderá utilizar todas as funcionalidades disponíveis, que permitirão concluir operações como atualizar cadastros, consultar a situação financeira; e realizar pagamentos, seja com boleto bancário ou cartão de crédito.

 “Esse foi um projeto desenvolvido pelo atual grupo gestor que teve dois grandes focos. Num primeiro momento, facilitar a vida dos associados da SBD, permitindo que resolvam com rapidez, eficiência e segurança uma série de procedimentos que antes eram mais demorados. De forma complementar, essa ferramenta aperfeiçoa a gestão administrativa, que poderá acompanhar de modo integrado diferentes aspectos da instituição, tornando suas ações mais racionais”, ressaltou Egon Daxbacher.

 


3 de agosto de 2020 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) convida todos os seus associados para participarem, na terça-feira (4/8), a partir das 19h, de mais uma edição do projeto SBD Live. Em debate, estará o tema “Comparando tecnologias fracionadas”. O encontro virtual, transmitido por meio de plataforma online exclusiva, contará com patrocínio da Lummex Technologies e moderação do presidente da SBD, Sérgio Palma.

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA LIVE

Na oportunidade, os espectadores poderão acompanhar comentários e atualizações de especialistas com ampla experiência na área do uso de lasers, radiofrequência e outros equipamentos com tecnologia fracionada. Nos últimos anos, a popularização dessas modernas ferramentas tem ocorrido, especialmente, em função de sua eficácia no tratamento de diferentes problemas, como fotoenvelhecimento, estrias, cicatrizes de acne e outros.

Debates – Participarão dos debates as dermatologistas Taciana Dal’Forno Dini, coordenadora do Departamento de Laser da SBD; Juliana Jordão, chefe do Ambulatório de Laser do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM); e Luíza Pitassi, coordenadora do Ambulatório de Cosmiatria  da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

De modo específico, as explanações serão norteadas pelos seguintes tópicos: “Lasers fracionados ablativos e não ablativos”; “Radiofrequência fracionada microagulhada”; e “Ablação termomecânica fracionada”. Durante o encontro, o público também poderá encaminhar questionamentos e esclarecer dúvidas com os palestrantes.  

Conforme salienta Sérgio Palma, além do uso de aparelhos aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a capacitação do profissional que executa os procedimentos estéticos é fundamental para garantir a segurança do paciente e um bom resultado. “Buscamos sempre contribuir para a educação continuada dos nossos associados. Por isso, o SBD Live tem priorizado debates sobre questões atuais para nossa especialidade. Essa também é uma forma de valorizar a prática profissional dos dermatologistas”, enfatiza.

Projeto – A live da próxima terça-feira (4/8) será a décima segunda edição do projeto da SBD, desenvolvido pela sua atual gestão para auxiliar na qualificação dos dermatologistas durante a pandemia de Covid-19. Nos últimos encontros, já foram discutidos assuntos como alopecia, dermatite atópica, dermatoscopia, psoríase e outros mais.

Os vídeos das aulas anteriores estão disponíveis para consulta em área de acesso restrito aos associados da SBD, na plataforma da Editora Manole. Dessa forma, os especialistas contam com um banco de dados e informações ao seu alcance para melhorar seu desempenho e a satisfação de seus pacientes.

“Estamos felizes com os resultados alcançados por meio dessa iniciativa. Esses encontros à distância têm sido extremamente úteis para a atualização, nesse momento em que ainda vigoram as recomendações de isolamento social. Assim, contamos com o apoio de todos os dermatologistas brasileiros para continuarmos com nossa troca de experiências semanais”, pontuou o presidente da SBD.

 





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