Em live aberta ao público, especialistas da SBD elucidam mitos e verdades sobre a dermatite atópica




25 de setembro de 2020 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), com apoio da AbbVie, promoveu na quarta-feira (23/9), uma live voltada à população onde foram abordados os mitos e verdades da Dermatite Atópica (DA). O encontro virtual gratuito foi transmitido pelo canal do Youtube da instituição e ultrapassou milhares de visualizações. A transmissão contou com depoimentos de uma paciente de 23 anos e da mãe de uma criança de quatro anos que também foi diagnosticada com a doença. Ambas relataram as dificuldades, lutas diárias, desafios e importância de tratamento com um dermatologista.

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Na oportunidade, participaram os seguintes especialistas: Clarissa Prati – assessora do Departamento de Dermatologia Pediátrica da SBD; Guilherme Muzi – dermatologista com Título de Especialista pela SBD/AMB; e Sérgio Palma, presidente da SBD, que atuou como moderador da conversa. Todos responderam a perguntas enviadas pela população que acompanhou a transmissão.

Setembro – O presidente da SBD abriu a sessão reforçando a necessidade de a DA ser divulgada de forma mais ampla na mídia. Também alertou para a importância do tratamento precoce e do papel do dermatologista. “Em setembro, a SBD está promovendo campanha sobre a doença em todos os seus canais – Instagram, Facebook e Youtube – para sensibilizar os brasileiros para esse problema. A dermatite atópica pode atrapalhar muito a qualidade de vida dos pacientes quando não é adequadamente acompanhada”, disse.

Palma destacou ainda o papel chave do dermatologista na assistência a esse paciente: “A dermatologia é uma especialidade médica que cuida dos transtornos e das doenças que afetam a pele, cabelos e unhas em pessoas de todas as faixas etárias. A SBD conta com mais de dez mil especialistas espalhados pelo País e que são capacitados e bem formados por meio dos Programas de Residência Médica. Por isso, sempre procurem um acompanhamento de um profissional habilitado. Além disso, a informação e a educação em saúde são os melhores instrumentos para se evitar problemas maiores”.

Versão – Durante o bate-papo, diversos mitos e verdades foram sendo apresentados e os especialistas foram apresentando a versão correta sobre cada um dos tópicos. Na apresentação, foram discutidas questões como: a relação entre o estresse e a DA; se só crianças apresentam a doença; as manifestações da doença de acordo com a faixa etária; o elo entre DA e infecções de vias aéreas superiores; a necessidade de dietas restritivas.

Também se falou sobre a relação entre o clima e a DA; a confusão entre dermatite e eczemas; manifestações no couro cabeludo; e o tratamento da doença em peles negras. Ao final da live, os especialistas reforçaram a importância de o paciente conhecer bem a doença.  “Os pacientes que têm doenças crônicas, como a DA, precisam ser apropriar dessa realidade e uma das formas disso acontecer é entender a doença. Esses momentos de discussão são muito ricos, pois funcionam para que o paciente compreenda o seu diagnóstico e possa lidar com ele da melhor forma possível, permitindo a ele uma vida plena, feliz, e, especialmente, no caso das crianças, para que possam se desenvolver da melhor forma possível”, disse Clarissa Prati.

Guilherme Muzy acrescentou: “A melhor forma que existe para se proteger contra uma enxurrada de opiniões e achismos sobre a DA é nos apropriarmos da doença que temos e entendermos, junto com os médicos dermatologistas, que há tratamento e formas de controlar esse problema”, finalizou.

 


25 de setembro de 2020 0

Os especialistas que se inscreverem até 5 de outubro (segunda-feira) para participar da 12ª edição do Teraderm contarão com condições especiais. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) oferecerá a cada um deles inscrição gratuita no 42º Simpósio de Dermatologia Tropical (Dermatrop) e 50% de desconto para aderir ao V Simpósio Internacional de Cabelos e Unhas. Além disso, poderão parcelar o valor do evento em duas vezes, sem juros, pelo cartão de crédito.

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Essas vantagens são extensivas a todos que confirmaram sua presença no Teraderm, antes do anúncio desses benefícios, divulgados durante a semana. O evento ocorrerá entre os dias 9 e 12 de outubro, com transmissão ao vivo de todos os debates e exposições, a partir de um estúdio especialmente montado em São Paulo (SP). A estrutura organizada em virtude da pandemia do Covid-19 atende a todos os critérios de segurança sanitária para proteger os 80 expositores convidados e todos os técnicos e colaboradores que estarão presencialmente no local.

Qualidade – “Sabemos que esse é um momento de bastante preocupação entre os médicos e a população. Por isso, queremos proporcionar atividades online de qualidade, extremamente atualizadas. Com esses benefícios que estamos oferecendo, acreditamos que mais especialistas conseguirão participar do Teraderm e dos outros eventos propostos para esse ano”, disse Sergio Palma, presidente da SBD.

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Para a atividade marcada em outubro, a logística é fundamental, alertam os dermatologistas. No total, o 12º Teraderm Online, estará dividido em 28 blocos, contemplando cerca de 200 debates, palestras e mesas redondas. A interação com o público que estará em casa ou em seus consultórios será garantida por canais criados para facilitar que as perguntas cheguem até os palestrantes e coordenadores dos blocos durante a transmissão. Tudo foi pensado para privilegiar e manter a tradicional dinâmica desse encontro.

Compromisso – “Mesmo durante a pandemia, nosso grande encontro da terapêutica da dermatologia mantém seu compromisso com a qualidade e o dinamismo das mesas de debate sobre temas relevantes para a prática dermatológica. O Teraderm online 2020 sinaliza o compromisso da atual gestão com os associados, que tem nele um espaço para se atualizar, ensinar, trocar experiências e aprender sobre o que há de melhor na área”, declara Sérgio Palma.

Entre os temas em debate, estão: “Acne na pré-adolescência”; “Tratamentos de lesões perioculares no consultório”; “Melasma: novidades que vieram para ficar”; “Biológicos: podem ser a primeira indicação?”; “Laseres fracionados ablativos e não ablativos: minhas melhores indicações”; “Peelings: baixo custo, ótimos resultados”; “Rejuvenescimento de colo e pescoço”; “Onicomicoses: o que vale a pena?”; “Dress, Síndrome de Stevens-Johnson e NET”; e mais.

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As inscrições podem ser feitas até o 5 de outubro pelo site ou pelo novo aplicativo da SBD – que está disponível para download, gratuitamente, nas lojas virtuais Apple Store (para os usuários de iPhone) e Google Play (para os usuários do sistema operacional Android).

 


23 de setembro de 2020 0

Durante o mês de setembro, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) em parceria com a Abbvie realiza diferentes divulgações digitais pela campanha de esclarecimento da dermatite atópica (DA). Direcionadas aos especialistas e população em geral, as atividades começaram no dia 15 de setembro e vão até o dia 23, que é o Dia Nacional de Conscientização da Dermatite Atópica. Para ampliar o alcance, durante essa semana a campanha está sendo veiculada em rádios de cinco cidades brasileiras: Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Recife e Curitiba, além da Radioweb. No Instagram, são intensificadas as mensagens da ação deste ano com postagens no feed, e as fotos de capa do perfil no Facebook passam a ter a identidade da campanha atual. Para que a população receba informação de qualidade e com segurança, um vídeo abordando os sintomas, fatores desencadeantes e os impactos da doença na vida dos pacientes foi divulgado nas redes sociais da entidade (abaixo).

O primeiro de uma série de encontros virtuais que abordam a doença ocorreu em 15 de setembro. Em live para médicos dermatologistas foram tratados os principais conceitos gerais da doença, barreira cutânea e microbioma. O encontro foi conduzido pela assessora do Departamento de Dermatologia Pediátrica da SBD, Clarissa Prati, e mediada pelo presidente da SBD, Sérgio Palma, e diretor financeiro da SBD, Egon Daxbacher.

A imunologia da DA para além da resposta imune TH2 ganhou destaque em live realizada na terça-feira (22/9). Na atividade, exclusiva para médicos, a dermatologista e mestre pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Ana Paula Galli Sanchez, compartilhou seus conhecimentos sobre a temática. A mediação ficou a cargo do presidente da SBD, Sérgio Palma, e do professor adjunto de Dermatologia da Santa Casa de Curitiba e coordenador do Jornal da SBD, Caio de Castro. Essas edições do SBD Live estão disponíveis para consulta em área de acesso restrita aos associados da entidade.

Já na quarta-feira, dia 23, especialistas falam para sobre mitos e verdades da dermatite atópica para a população geral. O objetivo é esclarecer dúvidas recorrentes que surjam não apenas no consultório médico, mas também em conversas entre amigos e familiares. Essa atividade será transmitida ao vivo pelo canal do YouTube da SBD, a partir das 17 horas. O encontro reunirá os médicos dermatologistas Clarissa Prati, Guilherme Muzy e contará com a moderação do presidente Sérgio Palma. Será um momento para a população tirar suas dúvidas e trocar informações com os especialistas convidados.

Assista ao vídeo da campanha.


22 de setembro de 2020 0

A Academia Europeia de Dermatologia e Venereologia (EADV) disponibiliza bolsas de estudo para participação de médicos dermatologistas formados, residentes e estagiários em seu 29º Congresso. Este ano o encontro ocorrerá de 29 a 31 de outubro em formato virtual.

Para participar do concurso, o candidato deve ter menos de 40 anos de idade, bom conhecimento da língua inglesa para acompanhar as discussões científicas e submeter resumos, pôsteres ou apresentações clínicas à EADV para utilização em futuras atividades educacionais da Academia até o dia 29 de setembro.

Serão 1.000 bolsas de estudos para participantes do mundo inteiro, que incluem acesso ao vivo ao evento, e-pôsteres, sessões da indústria, área de exposição, além de todo o conteúdo apresentado pelos congressistas por um período de três meses.

Os critérios de seleção e o regulamento do programa estão disponíveis no site oficial do encontro.

 


20 de setembro de 2020 0

Palestras sobre as mais recentes inovações científicas para tratamento de doenças dermatológicas serão o diferencial do 4º Simpósio Nacional de Imunobiológicos e XII Simpósio Nacional de Psoríase. O evento online, que ocorrerá nos dias 25 e 26 de setembro, com promoção da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), trará para o centro dos debates temas como “Novas drogas em desenvolvimento para dermatite atópica e vitiligo” e “Dificuldades de manejo da tuberculose com biológicos”.

Confira aqui a íntegra da programação

Os temas estarão em foco no primeiro bloco do evento, no dia 26 de setembro. O tópico “Biológicos na dermatite atópica: conduta e cuidado” será às 8h15. Já o sobre “Vitiligo: a promessa de novas moléculas” ocorrerá às 9h25. As aulas serão ministradas pelos experts convidados Valeria Aoki e Caio Cesar Silva de Castro, respectivamente.

O presidente da SBD, Sérgio Palma, lembra que o evento será uma oportunidade de discutir sobre diversas doenças que são desafios terapêuticos para o dia a dia dos dermatologistas em seus consultórios. “Durante a pandemia, a SBD, com o apoio de suas áreas técnicas e colaboradores, tem se desdobrado para assegurar ao associado acesso ao conhecimento. Esse é um compromisso da Gestão 2019-2020”, disse Palma.

Nesse sentido, serão abordados avanços em diagnósticos e tratamentos; a incorporação de novas terapias no Sistema Único de Saúde (SUS); a atualização sobre medicamentos tradicionais na terapêutica dermatológica; e a articulação da Sociedade para ampliar o acesso de pacientes aos medicamentos biológicos e biossimilares.

Novas opções – Conforme explica o coordenador do Departamento de Dermatologia e Medicina Interna da SBD, Paulo Criado, nessas exposições serão apresentadas novas opções de tratamento, que estão já aprovadas ou em fase de estudo, para o manejo dessas duas dermatoses, que, muitas vezes, oferecem dificuldades no tratamento.

“Será o momento propício para debater a perspectiva do uso de novas drogas, como os inibidores de Janus Kinase, tanto o via oral como o tópico, no tratamento do vitiligo, que é uma nova promessa terapêutica. Esses inibidores também estão sendo estudados para o tratamento da dermatite atópica (DA). Essas drogas são mais seletivas para tratar o distúrbio imunológico do que o corticoide, por exemplo. Além disso, há também o dupilumabe, que é um biológico novo para o tratamento da DA e já está no mercado”, explicitou Paulo Criado.

O dermatologista enfatizou ainda que o tema é de suma importância para os especialistas porque é um campo novo. “O vitiligo e a DA são doenças relativamente frequentes nos consultórios. Os dermatologistas precisam se atualizar sobre essas novas drogas, pois serão utilizadas nos próximos 10 ou 20 anos. Elas têm seus mecanismos de ação, seus benefícios e efeitos adversos. É importante que o especialista saiba tudo isso para que os medicamentos sejam prescritos com segurança”, reforçou.

Tuberculose – Já às 8h30, o infectologista Marcelo Litvoc apresentará o tema “Dificuldades de manejo da tuberculose com biológicos”. De acordo com o coordenador do evento e da Campanha Nacional de Psoríase da SBD, Ricardo Romiti, esse é um assunto muito interessante e atual para o dermatologista.

“Quando nós receitávamos os tratamentos biológicos antigos para os pacientes com psoríase havia risco de, como efeito colateral, desenvolver tuberculose. Muitos dos tratamentos mais modernos já não oferecem esse risco. O especialista debaterá sobre a importância e a necessidade de se realizar a investigação para tuberculose latente frente ao uso dos novos imunobiológicos aprovados no Brasil. Há algumas drogas aqui que não oferecem tanto risco, mas podem ter ainda alguns, embora mínimos”, salientou Romiti.

O coordenador ressaltou ainda que essas drogas, antigas e novas, se incorporaram ao cotidiano do dermatologista no tratamento de psoríase e de outras doenças. “Por isso, conhecer a importância dessa investigação para a tuberculose é fundamental, pois são os exames que o médico sempre tem que pedir antes e mesmo durante o acompanhamento no uso desses biológicos”, disse.

Programação – O programa científico do evento será composto por horas de conteúdo ao vivo, numa sequência de aulas e discussões de casos clínicos ministrados por especialistas nacionais e internacionais com ampla experiência na área. Além disso, todas as palestras do evento ficarão disponíveis para acesso exclusivo dos participantes, por meio de login e senha individuais.

No dia 25 de setembro, a partir das 18h, acontecerá a abertura do hall virtual e da área de exposição para os congressistas. Já no dia 26, a partir das 8h, estarão em pauta temas como “Vacinação antes e durante a terapia biológica”; “Novas perspectivas no manejo da alopecia areata”; “Urticária Crônica Espontânea: o atual estado das indicações dos biológicos”; “Hidrosadenite supurativa: o que conquistamos?” e muito mais.

Na oportunidade, haverá ainda diversos blocos especialmente destinados a discutir o mote “Meu caso clínico mais difícil”, com foco na condução de pacientes com psoríase. Para efetuar sua inscrição e saber mais informações, acesse o link específico. Há condições especiais disponíveis para associados regulares, aspirantes, residentes e estudantes de Serviços Credenciados da SBD.

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20 de setembro de 2020 0

A imunologia da dermatite atópica além da resposta TH2. Esse será o tema da 18ª edição do projeto SBD Live, que ocorrerá nesta terça-feira (22/9), a partir de 19h, com transmissão gratuita para os associados em plataforma exclusiva da entidade e apoio da AbbVie. A atividade acontece na véspera do dia dedicado à conscientização sobre essa doença e se junta a uma série de outras iniciativas promovidas ao longo do mês com esse objetivo.

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No centro das discussões estará uma convidada especial: Anna Paula Galli Sanchez, dermatologista e mestre pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). A mediação ficará a cargo de outros dois experts: Caio de Castro, professor adjunto de Dermatologia da Santa Casa de Curitiba e coordenador do Jornal da SBD, e Sérgio Palma, presidente da SBD.

Sérgio Palma enfatiza que o projeto SBD Live visa promover e estimular o diálogo entre os especialistas, permitindo aos participantes o avanço em seus conhecimentos. A iniciativa vem recebendo elogios, tanto pela relevância dos temas discutidos quanto pela sua frequência. Quem desejar assistir às edições anteriores do projeto SBD Live tem essa chance ao visitar a área restrita aos associados da instituição. No espaço, estão todas as transmissões já realizadas. Com isso, os dermatologistas contam com um banco de dados e informações para melhorar seu desempenho.

 

 


20 de setembro de 2020 0

Muitos comportamentos da população relacionados à saúde são influenciados pelas crenças a respeito de uma doença ou de seu tratamento. Recentemente, com o incremento da internet e de múltiplas fontes de informação, as chamadas fake news também têm causado estrago, levando as pessoas a decisões equivocadas. Para ajudar profissionais, pacientes e familiares que sofrem com a dermatite atópica a obterem informações confiáveis e oficiais, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove um amplo debate sobre o tema.

Nessa semana, na quarta-feira (23/9), acontece o primeiro de uma série de encontros virtuais que falarão dessa doença.  A abordagem inicial será sobre os mitos e verdades relacionados à dermatite atópica, com um diferencial: a transmissão do evento online será pelo canal da entidade no YouTube, permitindo que não médicos possam acompanhar as discussões e tirar suas dúvidas.

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O debate começará às 17h, na mesma data dedicada à conscientização sobre a dermatite atópica. A atividade, com transmissão gratuita, é organizada pela SBD e conta com o apoio da AbbVie. Além desse evento, a Sociedade tem realizado ao longo do mês outras ações para marcar a comemoração, como a divulgação de textos sobre o assunto para a imprensa e a publicação de peças gráficas com mensagens educativas em suas redes sociais.
 

Convidados – No centro das discussões, estarão dois convidados especiais: Clarissa Prati, assessora do Departamento de Dermatologia Pediátrica da SBD; e Guilherme Muzy, médico dermatologista e voluntário do Ambulatório de Psoríase da Santa Casa de São Paulo. A mediação será feita pelo presidente da SBD Sérgio Palma, que também é preceptor do Centro de Estudos Dermatológicos do Recife (Ceder).

O médico enfatiza que esse projeto específico, apesar de ser voltado para a população leiga, ajudará aos especialistas que participarem a entenderem melhor como essa doença é vista por pacientes e familiares. “Certamente, ouvir os relatos, as dúvidas e as questões encaminhadas, ajudarão no nosso preparo para acolher essas pessoas em nossos consultórios, sendo mais assertivos pelo conhecimento da percepção comum”, aposta Palma.

Com esse projeto especial, a SBD reforça seu investimento em ações educativas em torno de ações relevantes para a especialidade. Conforme destacou o presidente da SBD, “a Gestão 2019-2020 vem trabalhando nesse sentido junto aos seus associados e a sociedade civil, tocando em questões de interesse, num processo que contribui para a melhora de nossa performance”.

 

 


17 de setembro de 2020 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promoveu, na terça-feira (15/9), a 17ª edição do projeto SBD Live, cujo conteúdo em debate foi “Dermatite atópica – conceitos gerais, barreira cutânea e microbioma”. A iniciativa, realizada por meio de plataforma virtual exclusiva aos associados, promoveu uma atualização sobre o tema recorrente na prática do dermatologista.

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“Esse mês temos duas datas importantes: o Dia Mundial da Dermatite Atópica (DA), celebrado em 14 de setembro; e o Dia de Conscientização sobre a doença, comemorado em 23 de setembro. Por isso, a SBD está promovendo abordagens sobre diversos aspectos da doença”, enfatizou o presidente da Sociedade e um dos moderadores do encontro, Sérgio Palma.

Conceitos – A palestra ficou a cargo da convidada especial, Clarissa Prati, assessora do Departamento de Dermatologia Pediátrica da SBD, mestre em Ciências Médicas e doutora em Ciências da Saúde, além de preceptora no Hospital São Lucas (PUC-RS). Segundo a especialista, dermatite atópica é uma dermatose inflamatória crônica multifatorial na qual o prurido é uma característica muito importante, com frequência elevada: 8% das crianças e 5% dos adolescentes são acometidos com a DA no Brasil.

Entre os adultos, entre 1% e 3% são acometidos, sendo que a maioria dos casos se inicia na infância. “Um número global mostra que de 30% a 40% dos casos são do tipo moderado a grave e acabam tendo uma interferência grande na qualidade de vida por conta da morbidade que obriga à internação dos pacientes sucessivas vezes”, explicou.

Clarissa Prati afirmou, ainda, que em virtude de sua etiologia multifatorial, há um inter-relação direta e dinâmica entre a disfunção de barreira, a resposta imune/processos inflamatórios, os fatores microbianos e ambientais, os distúrbios genéticos/mutações em perfis específicos de pacientes. “Isso favorece, então, esse processo imune crônico da doença com influência importante dos fatores ambientais e resposta imune, especialmente tipo 2, mas não somente”, diz.

Integridade – A especialista lembrou também que a integridade da barreira cutânea, formada pelas barreiras física, química, microbiana e imunológica, depende da homeostase da pele. Ela ressaltou que a partir do estabelecimento da dermatite atópica, há uma desregulação da imunidade inata/adaptativa e da disfunção da barreira cutânea. Conforme afirmou, “um processo retroalimenta o outro e o dermatologista precisa entender e agir em ambos e não somente em um deles”.  

Conforme explicou, uma pele saudável tem a sua barreira totalmente consolidada e na DA essa barreira alterada em todos os seus componentes “permite perda maior de água, por meio desses espaços, e ainda contato maior com fatores ambientais agressores, sejam proteínas de limpeza ou outras substâncias externas que favorecem a agressão e estimulam a resposta imune”.

Microbioma – Ela acrescentou que na DA há diminuição da diversidade e aumento desproporcional da população Staphylococcus aureus associados aos episódios de exacerbação. Mais de 90% dos pacientes com dermatite atópica têm a pele colonizada pela bactéria, em comparação com cerca de 5% dos indivíduos não afetados.

“Durante os surtos de DA, a diversidade bacteriana diminui e a proporção de Staphylococcus aureus aumenta. Em média, passa de 35% para 90%. É muito. Essa bactéria tem uma capacidade maior de sensibilizar a pele e isso é conhecido como a produção de superantígenos. Eles estimulam a resposta imune Th2 e outros mediadores inflamatórios, e as exotoxinas acabam por ser uma característica de determinadas cepas da Staphylococcus aureus”, destacou.

Clarissa esclareceu também que o microbioma da pele é sítio específico e determinado pelas características fisiológicas. Na grande parte da superfície cutânea há um equilíbrio muito tênue entre os Staphylococcus e os Corynebacteriums; nas partes mais sebáceas e seborreicas, as espécies de Cutibacterium predominam. Já a composição fúngica é similar por toda a superfície cutânea corpórea.  “Uma influência, cada vez mais explorada, do ponto de vista de intervenções é do microbioma intestinal. Não só na dermatite atópica como em outras doenças inflamatórias”, disse.

Após as exposições da convidada, o diretor financeiro da SBD, Egon Daxbacher, juntamente com o presidente da entidade, mediou as questões enviadas pelos espectadores. Dentre os tópicos abordados com a especialista, estão questões como, orientações sobre o banho; uso de hipoclorito de sódio; qual sabonete syndet é mais adequado para qual momento; o uso de probióticos; a alergia alimentar e a DA; e quais óleos usar pré e pós-banho.

 


16 de setembro de 2020 0

As normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) constantes na Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) 409/2020, com critérios para regularização de produtos cosméticos para alisar ou ondular cabelos, foram discutidas por representantes da autarquia e da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), na terça-feira (15/9), em reunião online.

Do encontro, sai o consenso de que há pontos da norma que precisam ser revistos, como a questão de ativos presentes em produtos cosméticos destinados a alisar ou ondular os cabelos com registro vigente, mas ainda não previstos na “Lista de ativos permitidos em produtos cosméticos para alisar ou ondular os cabelos”, cuja avaliação de segurança está em andamento.

Outro item que precisará ser analisado se refere à divulgação em farmácias da proibição do uso por mulheres grávidas e lactantes dessas substâncias, consideradas tóxicas e prejudiciais à saúde. “Há aspectos que dão margem a interpretações equivocadas. Por isso, tudo deve ficar claro para, nós, médicos, a população e a indústria”, disse o presidente da SBD, Sérgio Palma.

Inseguranças – Segundo ele, a RDC configura avanço, uma vez que inseguranças técnicas e regulatórias deixam brechas para a utilização de ativos danosos à saúde, como o formol e outros que são liberadores dessa substância. Contudo, acrescentou ele, “apesar do passo dado, é preciso aperfeiçoar as regras”.

A Sociedade, por meio de seus representantes, propôs elaborar documento com indicação do que precisa ser revisto pela Anvisa na RDC 409/2020. Além disso, a instituição encaminhará à Agência subsídios, em forma de estudos e pesquisas, para auxiliar na padronização de testes sobre o formol. Nova reunião será agendada para discutir essas ponderações.

“Pretendemos buscar junto às universidades e centros de pesquisa parcerias para avaliar a liberação de formol nesses produtos. Serão necessários testes clínicos com base em evidências científicas. O processo de análise deve ser claro ao apontar qual o nível de segurança alcançado”, destacou Leonardo Spagnol Abraham, coordenador do Departamento de Cabelos e Unhas da SBD.

Regras de transição – Por sua vez, representantes da Anvisa – Jussemara Gressele de Oliveira e Itamar de Falco – ressaltaram que a RDC em debate traz, em seu artigo 11, regras de transição para avaliar a presença do formol. Segundo eles, o texto prevê que serão reavaliados ativos (Cysteamine HCL, Cysteine HCL, Glyoxyloyl Hydrolyzed Wheat Protein/Sericin, "Pyrogallol), combinação de ativos (Glyoxyloyl Carbocysteine + Glyoxyloyl Keratin Aminoacids) e outros ativos presentes em produtos cosméticos destinados a alisar ou ondular os cabelos com registro vigente.

Caso aprovados, esses ativos e seus respectivos requisitos de uso serão publicados na “Lista de ativos permitidos em produtos cosméticos para alisar ou ondular os cabelos”. Se não for considerado seguro para o uso, os detentores da regularização do produto serão notificados para os fins do disposto no artigo 6º da Lei n° 6.360, de 23 de setembro de 1976.

ACESSE AQUI A REGULAMENTAÇÃO DE PRODUTOS PARA ALISAR OU ONDULAR CABELOS PROPOSTA PELA ANVISA

De acordo com Jussemara Gressele, com a nova norma as empresas responderão a um Termo de Responsabilidade que traz maior transparência. “Até então não tínhamos norma específica para alisantes. Deixaremos claro, agora, o que queremos ver nos processos com pedido de registro”, explicou. Ela citou ainda que os procedimentos para a regularização serão feitos em duas etapas: a inclusão do ativo na lista e depois a comprovação de segurança.

“O tema dos alisantes é uma dificuldade antiga que a Anvisa vem enfrentando. Sabemos que existem no mercado vários produtos alterados de forma inadequada com formol. Há empresas que notificam no processo produtos têm alisantes, mas não informam no sistema”, explicou Itamar de Falco, gerente de Produtos de Higiene, Perfumes e Cosméticos da Agência.

“O ácido glioxílico e a carbocisteína são exemplos de alisantes citados nessa IN, que se encontram entre as disposições transitórias e cuja avaliação de segurança está em andamento. É preciso esclarecer a indicação nesses casos, pois muitas substâncias ainda não têm estudos demonstrando se podem, ou não, liberar formol quando aquecidas”, complementou Fabiane Mulinari Brenner, assessora do Departamento de Cabelos e Unhas da SBD.

Publicidade – Outro ponto abordado na reunião se refere à publicidade dos produtos dispostos em farmácias. Na avaliação da dermatologista Paula Raso, especialista que acompanha de perto as discussões para regulamentação do setor, um dos entraves está justamente nesta questão.

“As pessoas são constantemente bombardeadas com anúncios de produtos ‘livres de formol’. O que, em grande parte, não é verdade. Comumente acontece a adulteração do produto original dentro dos salões. Além disso, também é recorrente encontrarmos ‘escovas’ e outros alisantes cujas fórmulas contém derivados que, quando aquecidos, liberam formol”, salientou.

Paula Raso frisou ainda ser importante que a nova norma da Anvisa obrigue as farmácias e fabricantes a colocarem nas propagandas que os produtos não podem ser usados por mulheres grávidas e lactantes. “A comunicação com o público deve ser atualizada, com a adequação dos rótulos dos produtos. É preciso ainda atualizar as regras no site da Anvisa, onde não há nada claro nesse sentido. Isso abre margem a erros de avaliação sobre o que é ou não permitido”, destacou.

Cartilha – Durante a reunião, também foi ressaltada a necessidade de atualização da cartilha da SBD sobre os riscos de exposição ao formol, com base nas atuais recomendações da Anvisa. A publicação trará informações revisadas sobre como é possível identificar produtos que contém a substância e seus derivados em sua composição e como denunciar eventuais irregularidades às autoridades competentes.

A primeira edição do documento foi lançada em dezembro de 2019. “Editamos a cartilha em dezembro, após a morte de uma pessoa em dezembro passado pelo uso de formol. Seria importante que o Ministério pudesse apoiar e chancelar essa cartilha”, solicitaram Sérgio Palma e Leonardo Spagnol.

 


14 de setembro de 2020 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) realizará nesta terça-feira (15/9), a partir das 19h, a 17ª edição do SBD Live. O tema será “Dermatite atópica – conceitos gerais, barreira cutânea e microbioma”. A convidada especial é Clarissa Prati, assessora do Departamento de Dermatologia Pediátrica da SBD. Ela é mestre em Ciências Médicas e doutora em Ciências da Saúde, além de ser preceptora no Hospital São Lucas (PUC-RS).

A moderação será feita pelo presidente da SBD, Sérgio Palma, e pelo diretor financeiro, Egon Daxbacher. Ambos também atuam como preceptores. O primeiro junto ao Centro de Estudos Dermatológicos do Recife (Ceder), ligado à Santa Casa de Misericórdia do Recife (PE), e o segundo no Hospital Federal de Bonsucesso, no Rio de Janeiro (RJ).

Plataforma – No encontro virtual – com transmissão exclusiva por meio de plataforma online – serão debatidos os principais aspectos da doença, tais como causas, sintomas, diagnóstico e tratamento. “Nosso objetivo é promover e estimular o diálogo entre os especialistas, permitindo aos participantes o avanço em seus conhecimentos”, disse Sérgio Palma.

Os vídeos de todas as edições anteriores do SBD Live estão disponíveis para consulta em área de acesso restrita aos associados da entidade. Dessa forma, os especialistas contam com um banco de dados e informações ao seu alcance para melhorar seu desempenho e a satisfação de seus pacientes.

“A SBD Live é uma iniciativa que vem sendo bastante elogiada tanto pela relevância dos temas discutidos quanto pela sua frequência contínua. A Gestão 2019-2020 está contente com os resultados e, por isso, convidamos os nossos associados a continuarem prestigiando as palestras”, finaliza Egon Daxbacher.

 





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