Teraderm Online 2020 se firma como um marco para a realização de eventos organizados pela SBD




11 de outubro de 2020 0

O terceiro dia do Teraderm Online 2020, neste domingo (11/10), trouxe uma série de conhecimentos para os congressistas, oferecendo acesso a informações atualizadas em diferentes áreas. Mantendo a dinâmica de edições anteriores, com ampla participação por meio de perguntas encaminhadas pelo chat do evento, o encontro organizado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) avança para seu encerramento, na segunda-feira (12/10), mostrando que um novo paradigma na educação continuada foi estabelecido.

“Sem dúvida, a pandemia de Covid-19 nos obrigou a trilhar novos caminhos. No princípio, houve incertezas sobre como manter nossas atividades, em especial no campo da educação continuada. Porém, em poucos meses, aprendemos a lidar com a tecnologia e nos aproveitar dos benefícios que aporta. Após o fim dessa emergência epidemiológica, a SBD deve prosseguir mesclando os dois formatos – o tradicional e o digital -, valorizando as vantagens de cada um”, disse o presidente da entidade, Sérgio Palma.

Interesse – Se o formato online se mostrou eficiente, sobretudo com o investimento na qualidade da transmissão feito pela SBD, uma coisa é certa: o êxito do Teraderm se deve à sua programação diversificada e capaz de despertar o interesse de todos os participantes, como já ocorria nos eventos presenciais. O diretor financeiro da SBD, Egon Daxbacher, chama a atenção para o cuidado na montagem da grade de atividades. “Meses antes, começamos a pensar nesse evento. Para entregar o que o congressista espera, é preciso estar sensível e atento às demandas dos dermatologistas. Afinal, é aqui que eles encontram respostas para suas dúvidas”, disse.

Inovações e o aperfeiçoamento de técnicas em tratamentos em cosmiatria foram a tônica dos blocos sobre “Luz pulsada: pacientes, dermatoses e parâmetros ideais”; “Peelings: baixo custo, ótimos resultados”; e “Rejuvenescimento de colo e pescoço”. As abordagens, bem conduzidas pelos expositores convidados e coordenadores de mesa, trataram das questões sob a ótica da prática clínica.

Diagnóstico – Por sua vez, o exercício da dermatologia no diagnóstico de doenças alimentou os debates em outros blocos. Com a ajuda dos convidados, os congressistas foram confrontados com informações atualizadas nas seguintes mesas: “Abordagem de carcinomas em pacientes de alto risco cirúrgico”; “Fui chamada para avaliar um neonato no berçário… o que posso encontrar e como conduzir?”; e “Hanseníase e reações hansênicas: o que todo dermatologista precisa saber”.

Fechando a programação deste domingo, houve uma discussão em torno de um assunto que interessa a todos os profissionais, em especial aos que estão no início de sua trajetória profissional. Na mesa “Gestão do consultório: dificuldades do dia a dia”, os palestrantes apresentaram os dilemas relacionados à condução desse processo. Entre os pontos abordados, o despreparo para essa tarefa no processo de formação profissional e as dificuldades de conciliar o exercício da medicina com o papel de administrador e empreendedor.

Programação – Nesta segunda-feira (11/10), continua a programação proposta pelos coordenadores científicos do Teraderm: Clarisse Zaitz, Jayme de Oliveira Filho, John Veasey e Ricardo Shiratsu. A partir de 8h, ocorrerão os seguintes blocos: “Onicomicoses: o que vale a pena?”; “Como resolver as complicações de toxina botulínica”; “Alopécia androgenética – medicamentos, cosmecêuticos e procedimentos: qual escolher?”; “Fiz biópsia e veio melanoma… e agora?”; “Cistos e lipomas: avaliação pré-cirúrgica de potenciais riscos e resultados pós-cirúrgicos”; “Dress, síndrome de Stevens-Johnson e NET”; e “Infecções e infestações no paciente atópico”.

Um lembrete importante aos congressistas do Teraderm Online 2020: todo o conteúdo do evento ficará disponível para os inscritos por 60 dias, após sua realização. Ou seja, há a oportunidade de rever palestras e debates, inclusive de fazer uma nova visita aos estandes virtuais dos patrocinadores. De responsabilidade das empresas, eles dão acesso a vídeos, documentos e apresentação de novos produtos e equipamentos que podem ser úteis à prática clínica dermatológica.


10 de outubro de 2020 0

A pandemia de Covid-19 transformou nossa realidade: agora, conhecemos o mundo sem sair de casa, pela tela do smartphone ou do laptop. No Teraderm Online 2020, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) mostrou que aprendeu essa lição e já está mestre no assunto. O evento, que tem neste sábado (10/10) seu segundo dia de atividades, não deixa nada a dever aos congressistas, unindo de modo exemplar modernidade e tradição.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO TERADERM ONLINE 2020

Bem organizado, com alto nível de qualidade na transmissão de mesas e palestras, o Teraderm permite aos dermatologistas inscritos experimentar da dinâmica de um congresso nesse formato sem nenhum esforço. Para alcançar esse resultado, a SBD montou um estúdio de TV, com equipamentos e pessoal necessários, evitando improvisos. O aproveitamento integral da experiência dependerá apenas de o congressista ter uma boa conexão de internet e disposição para aproveitar a avalanche de conhecimentos práticos repassados a cada hora.

“Só faltaram os bate-papos os amigos e colegas, como sempre acontece em congressos e outros eventos em formato tradicional. Mas tenho certeza de que com os avanços tecnológicos, logo haverá a possibilidade de termos espaços de troca entre os inscritos. Serão locais no ambiente virtual onde poderemos trocar experiências e fazer novos contatos”, aposta o presidente da SBD, Sergio Palma.

Competências – Pela manhã, ele abriu as atividades deste sábado, no Teraderm Online 2020, lembrando o trabalho que tem sido feito pela SBD contra as tentativas de invasão de competências exclusivas dos médicos promovidas por profissionais de outras categorias da saúde, sobretudo no campo dos procedimentos cosmiátricos invasivos. “Essa atuação da Sociedade não visa à reserva de mercado, como dizem alguns. Trata-se de uma ação necessária para preservar o bem-estar e a integridade daqueles que buscam por cuidados desse tipo”, disse ele.

Na sequência, os coordenadores científicos do Teraderm – médicos dermatologistas Clarisse Zaitz, Jayme de Oliveira Filho, John Veasey e Ricardo Shiratsu –, além do presidente da SBD, convidaram os congressistas a acompanhar a programação do dia que, como nas outras rodadas de palestras, terá encerramento no início da tarde.

Neste sábado (10/10) foram colocados em perspectivas as seguintes temáticas: “Como identificar e atuar precocemente nas complicações dos preenchedores?”; “Doenças autoinflamatórias: diagnóstico e tratamento”; “Entre a infinidade de cosmecêuticos, qual escolher para peles secas, mistas e oleosas?”; “Medicamentos que usamos e saíram de mercado: como substituir?”; “Biológicos: podem ser a primeira indicação?”; “Como abordar cicatrizes inestéticas resultantes de acidentes, procedimentos cirúrgicos e estéticos?”; “Lasers fracionados ablativos e não ablativos: minhas melhores indicações”; entre outros.
Abordagem – Outro espaço importante disponível para visita durante o evento são as áreas de estandes virtuais dos patrocinadores do Teraderm. De responsabilidade das empresas, eles dão acesso a vídeos, documentos e apresentação de novos produtos e equipamentos que podem ser úteis à prática clínica dermatológica.  Essa abordagem nesse formato de congresso mostra ser possível ter conhecimento e acesso às inovações da indústria sem correrias ou atropelos.

“Importante lembrar que todo o conteúdo do Teraderm online 2020 ficará disponível para os inscritos por 60 dias, após a realização do evento. Ou seja, teremos a oportunidade de revisitar palestras e debates, ou mesmo dar uma segunda visita a um estande. Essa é uma mudança de paradigma que, certamente, exigirá ajustes na organização de futuros congressos quando a pandemia passar e voltarmos aos encontros presenciais”, ressaltou Palma.

No domingo (11/10), serão retomadas as atividades do Teraderm online 2020, a partir de 8h. Para os participantes, estarão disponíveis o acompanhamento de mesas sobre os seguintes assuntos: Luz pulsada: pacientes, dermatoses e parâmetros ideais; Abordagem de carcinomas em pacientes de alto risco cirúrgico; Fui chamada para avaliar um neonato no berçário…o que posso encontrar e como conduzir?; Hanseníase e reações hansênicas: o que todo dermatologista precisa saber; Peelings: baixo custo, ótimos resultados; Gestão do consultório: dificuldades do dia-a-dia;  e Rejuvenescimento de colo e pescoço.

 


9 de outubro de 2020 0

“Em meio à pandemia de Covid-19, o Teraderm 2020 – edição online entrará para a história como um dos primeiros grandes eventos da dermatologia brasileira ancorado no universo digital. Unindo modernidade e tradição, a iniciativa apresentará uma proposta de educação à distância com exemplar qualidade científica”.

Com essas palavras, o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Sergio Palma, fez a abertura oficial do 12° Teraderm, evento promovido pela entidade, em formato totalmente online, a partir de hoje (9/10) até a próxima segunda-feira (12/10).

“Nosso intuito central é propiciar, mesmo à distância, quatro dias de imersão completa aos congressistas. Por meio de aulas dinâmicas e interativas, que possibilitam o amplo debate, vamos qualificar o trabalho dos especialistas brasileiros. Como consequência, ao mesmo tempo, ganharão também os pacientes, em termos de saúde e segurança”, frisou o presidente da SBD.

Na solenidade de abertura, dando boas-vindas aos congressistas, também estavam presentes os membros da coordenação do evento os médicos dermatologistas Clarisse Zaitz, Jayme de Oliveira Filho, John Veasey e Ricardo Shiratsu.

Grade de atividades – A programação oficial do Teraderm, composta por mais de 100 palestras, tem como objetivo estimular o aprendizado e a atualização do conhecimento dos dermatologistas do país, com foco no aprimoramento da prática clínica. Todas as aulas contam com transmissão ao vivo e suporte de um estúdio especialmente montado para o evento.

No primeiro dia de atividades, estiveram em pauta assuntos como: “Intradermoterapia: vilã ou heroína? ”; “Hidradenites – algoritmo para tratamento”; “Fotoproteção do futuro: desafios e oportunidades”; “Melasma: novidades que vieram para ficar”; “Acne na pré-adolescência”; “Tratamentos de lesões perioculares no consultório”; “Tratamento global da face com o mínimo de seringas de preenchedor”; e mais.

Em cada aula, para garantir a interatividade do encontro, os congressistas puderam enviar em tempo real dúvidas e questionamentos aos palestrantes e coordenadores dos blocos. “Todos os temas da 12º edição do Teraderm foram criteriosamente selecionados pela Comissão Organizadora a fim de colocar em perspectiva os principais desafios implicados no dia a dia dos dermatologistas. Por esse motivo, a SBD convidou apenas experts em cada área, que estão plenamente habilitados a conduzir debates inovadores para o enriquecimento dos nossos congressistas”, salientou Sérgio Palma.

Próximas palestras – Neste sábado (10/10), estarão em discussão os seguintes temas: “Como identificar e atuar precocemente nas complicações dos preenchedores?”; “Doenças autoinflamatórias: diagnóstico e tratamento”; “Entre a infinidade de cosmecêuticos, qual escolher para peles secas, mistas e oleosas?”; “Medicamentos que usamos e saíram de mercado: como substituir?”; “Biológicos: podem ser a primeira indicação?”; “Como abordar cicatrizes inestéticas resultantes de acidentes, procedimentos cirúrgicos e estéticos?”; “Lasers fracionados ablativos e não ablativos: minhas melhores indicações”; entre outros.

Aos inscritos, Sergio Palma fez um lembrete: todas as aulas estarão gravadas e ficarão disponíveis em plataforma online para que sejam assistidas por mais 60 dias após o evento. Na oportunidade, também convidou os congressistas a conhecerem e participarem dos próximos eventos da entidade: V Simpósio Internacional de Cabelos e Unhas, previsto para ocorrer de 6 a 8 de novembro; e 42º Simpósio de Dermatologia Tropical, agendado para 11 e 12 de dezembro.

Acesse aqui a agenda de eventos da SBD.

 

 


8 de outubro de 2020 0

R$ 3,83 ao dia: esse é valor per capita que o governo utiliza – em seus três níveis de gestão (federal, estadual e municipal) – para cobrir as despesas com saúde dos mais de 210 milhões de brasileiros. Esse é o resultado de uma análise detalhada das informações mais recentes disponíveis, relativas às contas públicas do segmento em 2019.

PARA OUTROS DADOS DO ESTUDO DO CFM, ACESSE AQUI

Na avaliação do presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Sérgio Palma, a cifra está muito abaixo do que seria o ideal. Segundo ele, o baixo investimento na rede pública se traduz em más condições de trabalho em postos de saúde e hospitais, bem como no aumento da morbidade e da mortalidade.

“Na prática, o subfinanciamento representa menos leitos, menos UTIs, menos médicos e mais tempo de espera por cirurgias eletivas, consultas e exames. Ou seja, quem paga essa conta é a população e os profissionais da saúde”, disse.

Segundo cálculo do Conselho Federal de Medicina (CFM), em 2019 as despesas nos três níveis de gestão atingiram a cifra de R$ 292,5 bilhões e agrega a cobertura das ações e serviços de aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (SUS), como o custeio da rede de atendimento e pagamento de profissionais, dentre outras.

Desafios – Outro ponto que Sergio Palma destaca, após ler o trabalho do CFM, é o desafio que os novos gestores – hoje candidatos a cargos eletivos nas Eleições Municipais de 2020 – terão pela frente.  “A gestão financeira da saúde será um dos grandes desafios para os próximos prefeitos. Será preciso realizar investimentos que garantam o bom desenvolvimento das políticas públicas”, afirma.

Segundo o levantamento, a demanda pelos serviços do SUS tem pressionado cada vez mais as despesas dos municípios, em especial nas capitais, que na maioria dos estados são as localidades com maior população e ocupam a posição de referência no acesso aos serviços assistenciais, em todos os níveis de complexidade.

“Os caminhos da reconstrução do Brasil e de seu desenvolvimento sustentável não podem ter, como preço a ser pago, sequelas e mortes evitáveis de milhares de cidadãos. É imperativo ético e moral que os novos prefeitos, os governadores e o Governo Federal façam o adequado proveito do orçamento destinado à saúde”, ressaltou.

As informações levantadas pelo CFM, com o apoio da ONG Contas Abertas, consideraram as despesas em Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS) declaradas no Sistema de Informações sobre os Orçamentos Públicos em Saúde (Siops), do Ministério da Saúde.

 


8 de outubro de 2020 0

A Comissão Organizadora prorrogou o prazo de inscrições do 12º Teraderm da SBD por prazo indeterminado. A iniciativa permitirá que mais associados aproveitem a oportunidade. O evento acontece de 9 a 12 de outubro, no formato online, com transmissão ao vivo dos debates e exposições, a partir de um estúdio especialmente montado em São Paulo (SP).

Os especialistas que se inscreverem no evento contarão com inscrição gratuita no 42º Simpósio de Dermatologia Tropical (Dermatrop) e 50% de desconto para aderir ao V Simpósio Internacional de Cabelos e Unhas. Além disso, poderão parcelar o valor em duas vezes, sem juros, pelo cartão de crédito.

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O encontro está dividido em 28 blocos, contemplando cerca de 200 debates, palestras e mesas redondas. A interação com o público é garantida por canais criados para facilitar que as perguntas cheguem até os palestrantes e coordenadores dos blocos durante a transmissão.

As inscrições podem ser feitas pelo site ou pelo novo aplicativo da SBD. Para baixar gratuitamente o app, basta acessar a Play Store (Android) ou a Apple Store (iOS).

 

Atualização feita em 12 de outubro de 2020 às 13h.


5 de outubro de 2020 0

Os perigos inerentes à realização de procedimentos estéticos invasivos por profissionais não médicos foram destacados no Fantástico (TV Globo), do domingo (4/10). Na reportagem, o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Sérgio Palma, defendeu a importância de que esses cuidados sejam manejados apenas por médicos, os únicos profissionais devidamente capacitados para este fim.

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“Essa modalidade de procedimentos deve ser realizada exclusivamente por médicos, preferencialmente pelos especializados. Isso é fundamental, pois caso ocorra qualquer evento adverso, é de suma relevância que a alteração seja identificada e tratada imediatamente para evitar danos ou sequelas à saúde e ao bem-estar do paciente”, ponderou.

A reportagem se insere dentre as iniciativas da SBD no intuito de denunciar as recorrentes tentativas de invasão de competências da Medicina por representantes de outras categorias profissionais, o que contraria o que determina a legislação (Lei nº 12.842/2013). “Ao dar maior publicidade a esses abusos praticados por outras categorias, como temos feito em inúmeras oportunidades, a SBD reforça a defesa da saúde e da segurança dos pacientes, mostrando ao Poder Judiciário os sérios riscos aos quais a população está exposta”, ressaltou Sérgio Palma.

Iniciativas – Há anos atuando em prol dos direitos dos dermatologistas e dos pacientes, a SBD se mantém a frente de diferentes iniciativas legais que visam coibir a prática irregular de procedimentos estéticos invasivos. A partir de ação movida pela entidade, a Justiça Federal anulou no último mês os efeitos da Resolução nº 241/14, do Conselho Federal de Biomedicina (CFBM), que erroneamente permitia a esses profissionais realizarem procedimentos de natureza estética e aplicação de substâncias.

Outro exemplo do trabalho contínuo da SBD é a ação legal movida contra a Resolução nº 198/2019, do Conselho Federal de Odontologia (CFO), que estabeleceu a chamada “harmonização orofacial” como especialidade odontológica.  A SBD – com apoio da Associação Médica Brasileira (AMB) e do Conselho Federal de Medicina (CFM) – repudiou a conduta e tem tomado todas as medidas cabíveis contra essa distorção. Na Justiça, o processo aguarda julgamento de seu mérito.

“Estamos atentos a essas resoluções unilaterais emitidas pelos conselhos de especialidade, uma vez que contrariam a Lei nº 12.842/2013. Os atos médicos devem ser praticados apenas por aqueles com formação em Medicina. Não é razoável flexibilizar uma prática profissional altamente especializada. A questão é gravíssima e fundamental, visto que um procedimento mal executado pode inclusive colocar a vida de pacientes em risco”, ponderou Sérgio Palma.

 


5 de outubro de 2020 0

Nas próximas semanas, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) fará o lançamento do Consenso de Psoríase 2020. A novidade foi anunciada pelo presidente da entidade, Sérgio Palma, em artigo publicado no portal Futuro da Saúde. No texto, ele antecipou alguns detalhes do documento e ressalta a importância dessa publicação como fonte de subsídios para a elaboração de políticas públicas de saúde voltadas ao tratamento da psoríase no Brasil.

O documento, que está sendo elaborado sob a coordenação dos especialistas Ricardo Romiti (SP), André Vicente E. de Carvalho (RS) e Gleison V. Duarte (BA), terá 23 capítulos, produzidos por 66 autores, que fazem a estratificação de níveis de evidência e seu grau de recomendação sobre diferentes tópicos relacionados à doença.

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“Esse Consenso será fundamental, especialmente por apresentar um novo fluxograma de tratamento da psoríase e delinear estratégias para migração de terapias. A publicação inclui ainda novos medicamentos imunobiológicos, assim como define novos desfechos, metas de tratamento e critérios de gravidade. O conteúdo, que deu atenção especial ao contexto brasileiro de saúde pública e privada, foi construído por vozes de especialistas imersos na realidade do Sistema Único de Saúde (SUS) ”, expressou Sérgio Palma.

Conscientização – Além de abordar os preparativos para o lançamento do Consenso, em seu artigo, o presidente da SBD destaca que, como todos os anos, este mês de outubro será marcado por ações de conscientização sobre a psoríase, doença que muitos já viram, mas que poucos sabem o nome. “A SBD lançará uma campanha com o objetivo de eliminar preconceitos e informar a respeito dos diferentes aspectos dessa doença, inclusive como melhorar a vida de quem tem o diagnóstico”, salientou no texto.

Desde 2016, a SBD elabora ações de esclarecimento para mostrar que pacientes podem conviver com a psoríase, doença imunomediada e não contagiosa, que afeta cerca 125 milhões de pessoas em todo o mundo (5 milhões apenas no Brasil). Em 2020, como parte dessa série de iniciativas, a entidade fez um profundo investimento na produção científica do Consenso 2020 a fim de beneficiar médicos e seus pacientes.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Novo consenso para tratamento de psoríase será lançado em outubro


29 de setembro de 2020 0

Nesta terça-feira (29/9), a partir das 19h, acontecerá a 20ª edição do projeto SBD Live, que desta vez ocorre no formato de simpósio patrocinado. A atividade ocorrerá com a participação de especialistas que formarão uma exclusiva mesa-redonda para debater o tema “Proteção solar funcional e antioleosidade”. O encontro virtual terá transmissão gratuita para os associados em plataforma exclusiva da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

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À frente das discussões científicas do evento online estarão os profissionais: Marco da Rocha, preceptor do Ambulatório de Cosmiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); Sérgio Schalka, diretor clínico do Medcin – Instituto da Pele; e Cristina Vendruscolo, gerente científico da Nivea Brasil.

Fotoproteção – O intuito do encontro é promover o intercâmbio de informações relevantes sobre fotoproteção e promover o aprimoramento técnico dos dermatologistas brasileiros, mesmo durante o atual período de distanciamento social.

Com debates de alta qualidade técnica, ao todo, o projeto SBD Live já apresentou palestras sobre variados assuntos, como “Nutroterapia e envelhecimento cutâneo”, “Estratégias de segurança em consultório contra a Covid-19”, “Comparação de tecnologias fracionadas”, “Casos Clínicos em Alopecias”, “Dermatite atópica”, “Dermatoscopia” e outros mais. Para assistir às lives anteriores, clique aqui. O evento conta com patrocínio da Eucerin.

 


27 de setembro de 2020 0

Em decorrência do prolongamento da pandemia de Covid-19 no país, a SBD em conjunto com a Comissão Organizadora do 4° Simpósio Nacional de Imunobiológicos e XII Simpósio Nacional de Psoríase, decidiu realizar o evento no formato online nos dias 25 a 26 de setembro. Na abertura das atividades científicas, realizadas ao vivo, em estúdio, na manhã deste sábado (26/9), o presidente da SBD, Sérgio Palma, ressaltou que o objetivo do encontro é oferecer ensino e aprendizado de qualidade para os associados. Agradeceu aos patrocinadores, coordenadores e palestrantes e convidou os congressistas para acessar o hall virtual e a visitar a área de exposição e os estandes.

O coordenador do encontro e da Campanha Nacional de Psoríase da SBD, Ricardo Romiti, participou da abertura e ressaltou a importância do uso dos biológicos não apenas para o manejo da psoríase, mas também para lidar com doenças como dermatite atópica, urticária, as oncológicas, entre outras. “Quanto mais opções de tratamento, melhor para o paciente. Não apenas para o seu bem-estar físico, mas também para proporcioná-lo um aumento na qualidade de vida”, realça.

O dermatologista Paulo Criado, também coordenador, agradeceu a confiança da Diretoria e da organização do Simpósio, salientando que o trabalho desenvolvido pela SBD em tempos de Covid-19 tem sido fundamental para a população brasileira. “A SBD tem-se colocado à disposição dos associados para nortear suas condutas da nossa especialidade em relação ao enfrentamento dessa pandemia, bem como o uso das medicações”. O médico comentou sobre o futuro dos tratamentos com biológicos, com o surgimento de 15 moléculas e pequenas moléculas em dermatologia para o tratamento de determinadas doenças. “Sobre esse aspecto já têm sido conduzidos estudos clínicos para dermatite atópica, vitiligo, alopecia areata, lúpus eritrematoso cutâneo, e que futuramente também farão parte desse Simpósio”.

Programa – Dividido em seis blocos, o encontro debateu temas como o uso dos biológicos na dermatite atópica, novas moléculas para o tratamento de vitiligo, psoríase na gestação, acesso aos biológicos pelo Sistema Único de Saúde, novas perspectivas no manejo da alopecia areata e casos desafiadores e difíceis em psoríase e com o uso de biológicos.

“Esse formato de evento híbrido, com palestrantes ao vivo ministrando aulas em estúdio e outros especialistas de casa, é uma realidade que veio para ficar. Aproveitem, portanto, a oportunidade de interagir com os palestrantes. Esse formato facilita, inclusive, a interação no chat", frisou o presidente Sergio Palma durante a abertura.

Mais de 600 dermatologistas confirmaram a participação no evento deste ano, configurando um recorde no número de congressistas inscritos. Todo o conteúdo das aulas ficará disponível aos participantes por mais 15 dias após o encerramento das atividades científicas.

Consenso Brasileiro de Psoríase – Outubro é o mês que a SBD promove diversas iniciativas de conscientização da psoríase. Para isso, está sendo elaborada uma campanha digital dinâmica com vários esclarecimentos para a população. Em vídeos educativos, especialistas dão dicas e orientações sobre a doença.

“Com isso, além de valorizar o papel do dermatologista, levamos mais conhecimento para todos. Nossa função é também promover educação em comunicação e saúde para a população de modo geral, para além da nossa assistência no sistema privado e no público de saúde”, disse presidente Sérgio Palma.

Outra ação prevista para o próximo mês é o lançamento do Consenso Brasileiro de Psoríase. Elaborado por um grupo de médicos dermatologistas, o documento oficial da SBD visa atualizar o associado na abordagem e no tratamento da doença, cuja conduta terapêutica é complexa em determinados casos.

Para isso, após várias rodadas de votação pelo sistema Delphi realizadas por especialistas e minuciosa revisão da literatura, foram selecionadas as principais evidências científicas e debatidas as recomendações diante de diferentes tipos e graus de psoríase.

“Sabemos da necessidade e urgência de ter essa atualização, já que a última edição foi publicada em 2012. Atualizar um consenso não é fácil, e nossa intenção foi elaborar um documento condizente com a realidade e de forma democrática, com votação entre médicos dermatologistas para avaliar sua opinião com relação às verdades e mitos sobre a psoríase, entre outros pontos”, disse Romiti.

Ainda em outubro, a SBD vai lançar outro documento importante para a atualização do associado, o Manual de Fototerapia, projeto coordenado pela médica dermatologista Ivonise Follador.

 


26 de setembro de 2020 0

A dermatite atópica é um problema caracterizado por lesões e erupções na pele que afeta a qualidade de vida do paciente e pode estimular problemas como insônia, ansiedade e depressão. Com o objetivo de debater essa doença, a 18ª edição do projeto SBD Live – projeto da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) – apresentou na terça-feira (22/9) o tema “Imunologia da Dermatite Atópica além da resposta Th2”. A transmissão foi gratuita para os associados em plataforma exclusiva da entidade e recebeu apoio da AbbVie.

CLIQUE AQUI E ASSISTA À ÍNTEGRA DA LIVE.

A aula expositiva foi conduzida por Ana Paula Galli Sanchez, dermatologista e mestre pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). A mediação foi feita por Caio de Castro, professor adjunto de Dermatologia da Santa Casa de Curitiba e coordenador do Jornal da SBD; e Sérgio Palma, presidente da SBD.

“O aprendizado e a capacitação para os nossos associados são a tônica da Gestão 2019-2020 da SBD. Semanalmente, mesmo em tempos de pandemia, nossos associados têm acesso a nossas aulas online e podem rever conteúdos e aprender mais ainda sobre os temas apresentados”, enfatizou o Sérgio Palma.

A atividade aconteceu na véspera do dia dedicado à conscientização sobre essa doença e se junta a uma série de outras iniciativas promovidas ao longo do mês com esse objetivo.

Doença – Durante sua apresentação, Ana Paula Galli Sanchez definiu a dermatite atópica (DA) como uma dermatose inflamatória crônica pruriginosa comum, clinicamente heterogênea e de etiologia multifatorial (fatores genéticos, epigenéticos, ambientais e imunológicos).

“Alterações físicas da barreira cutânea associadas à alteração da microbiota cutânea levam à hiperativação do sistema imunológico nos pacientes com Dermatite Atópica.  A resposta imunológica que se desenvolve mantém as alterações da barreira cutânea. Há aumento da permeabilidade da epiderme, o que favorece a penetração de alérgenos e patógenos. Por isso, os pacientes com Dermatite Atópica apresentam sensibilização a vários antígenos”, explicou.

Segundo ela, a DA está geralmente associada a níveis elevados de IgE no sangue e pode ocorrer simultaneamente com outras doenças inflamatórias do tipo 2, tais como a asma e a rinite alérgica.

A especialista citou estudos que destacam outros subtipos de LT (além dos LTh2) responsáveis pela manutenção do processo inflamatório, como os LTh22. Além disso destacou que na dependência da idade, da fase do processo inflamatório e da etnia do paciente, os LTh17 e os LTh1 podem participar da resposta imunológica.

Citocinas – A palestrante ressaltou que várias citocinas que participam da resposta imunológica na DA são responsáveis pela manutenção do prurido crônico, principal sintoma da doença. Destacou também que os avanços no conhecimento da imunopatogênese da DA vêm permitindo o surgimento de novas modalidades terapêuticas. Os biológicos, por exemplo, têm como alvo a inibição específica de uma citocina da cascata inflamatória ou de seu receptor (como o dupilumabe, que inibe o receptor alfa da IL-4). Por outro lado, os inibidores das janus quinases inibem os sinais de sinalização intracelular, impedindo a ação efetora das citocinas nas suas células-alvos. Os inibidores das janus quinases ainda não estão aprovados para o tratamento da DA, mas vem se mostrando promissores nos estudos randomizados controlados.

O conhecimento da imunopatogênese da DA é essencial para que o médico compreenda o mecanismo de ação dos medicamentos e consiga individualizar a escolha terapêutica. O dermatologista precisa ser capaz de escolher o melhor tratamento anti-inflamatório para o seu paciente, considerando a gravidade da doença, as comorbidades associadas e o comprometimento da qualidade de vida.





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