Mais de 80% dos internautas buscam informações sobre saúde na web, mas poucos checam os dados




6 de janeiro de 2011 0

Uma pesquisa internacional divulgada nesta terça-feira (4) alerta sobre problema de buscar informações sobre saúde na internet, sem checar se o site é confiável. O estudo, feito com mais de 12 mil pessoas de Austrália, Brasil, Reino Unido, China, França, Alemanha, Índia, Itália, México, Rússia, Espanha e Estados Unidos, indica que 81% dos internautas usam a para obter orientações sobre saúde, remédios ou condições que requerem cuidados médicos.

A pesquisa, feita por técnicos da London School of Economics (LSE) e encomendada pela empresa Bupa, do setor privado de saúde, mostrou que, com os notebooks e smartphones prestes a superar os computadores de mesa em 2012, mais informação sobre saúde está disponível online e há mais meios de acessá-las do que antes. Os russos são os que mais buscam orientação na internet, seguidos pelos chineses, indianos, mexicanos e brasileiros. Os franceses são os que menos recorrem às informações online sobre saúde, de acordo com o levantamento.

O estudo também constatou que 68% dos internautas usam a rede para buscar orientação sobre determinados remédios e 4 em cada 10 procuram informações a respeito de experiências de outros pacientes em relação a um problema de saúde. O pesquisador sênior David McDaid, da LSE, diz que ‘as novas tecnologias estão ajudando mais pessoas em todo o mundo a saber mais sobre sua saúde e tomar decisões mais bem fundamentadas’. – Mas as pessoas precisam se certificar de que a informação que encontram as ajudarão a melhorar, e não a piorar. Os especialistas alertam que muita informação sobre saúde encontrada na internet não é checada e os usuários têm dificuldade em saber no que confiar. Segundo a pesquisa, dos 73% dos britânicos que dizem utilizar a internet para obter orientação sobre saúde, mais de 60% procuram dados sobre remédios e mais da metade (ou 58%) usa essa informação para fazer um diagnóstico. Mas somente um quarto das pessoas dizem checar a origem da orientação. Annabel Bentley, diretora médica da Bupa, diz que ‘confiar em informação enganosa pode facilmente levar as pessoas a assumir riscos com tratamentos e exames inadequados’ – Além disso, as pessoas podem fazer uma checagem online e desconsiderar sintomas graves, em vez de buscar orientação com um médico.


4 de janeiro de 2011 0

Um novo teste sanguíneo que encontra e captura células cancerígenas entre bilhões de células sadias pode chegar em breve ao mercado. Cientistas do Hospital Geral de Massachusetts, nos EUA, e uma multinacional do ramo da saúde devem anunciar uma parceria para produzir o exame em larga escala.

Os cientistas imaginam que, inicialmente, o teste facilitará o tratamento de tumores, pois pode ser feito diariamente e é um jeito rápido de descobrir se medicamentos e terapias estão fazendo efeito. ‘É como uma biópsia líquida’, que evita a retirada dolorosa de tecidos, diz o médico Daniel Haber, chefe do centro de câncer do hospital e um dos inventores do teste.

O exame também poderá, no futuro, ajudar a diagnosticar o câncer antes que ele se espalhe, atuando paralelamente a testes tradicionais, como a mamografia e a colonoscopia.

Hoje, o único exame sanguíneo disponível no mercado para a detecção de tumores apenas conta as células doentes, mas não consegue capturá-las, impedindo que os médicos possam obter mais informações sobre o problema.

O exame usa um microchip do tamanho de um cartão de crédito, coberto por 78 mil pequenos cilindros, como cerdas de uma escova de cabelo. Os cilindros contêm uma substância que faz as células cancerígenas grudarem. Quando o sangue atravessa o chip, as células batem nos cilindros como uma bola em um jogo de pinball. As células cancerígenas se prendem e um corante faz com que elas brilhem. Assim os cientistas podem contá-las e capturá-las.

O próximo passo na pesquisa será encontrar um plástico barato para produzir os testes, que hoje custam centenas de dólares por unidade. Enquanto isso, o exame será usado experimentalmente em quatro institutos dos EUA.


3 de janeiro de 2011 0

Com o corpo mais exposto do que nas outras épocas do ano, não é só o sol que se transforma em um inimigo da saúde. Assim como as pessoas mudam de hábitos nas estações mais quentes, os insetos também. E é no verão que eles fazem mais vítimas.

Segundo o especialista titulado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, José Riccardi Guimarães, as consequências do contato com insetos podem ser desde alergias como vermelhidão, coceira e ardor, até doenças graves, como a dengue e a doença de Chagas.

Riccardi explica que a reação de cada pessoa a uma picada de inseto depende também da sensibilidade ou do estado imunológico de cada um:

— Alguns têm reações anafilactóides, apresentando dificuldade respiratória, edema de glote, que bloqueia a respiração, queda de pressão e até podem correr risco de morte. Isso é frequente e pode ocorrer ante qualquer picada de inseto —alerta o médico.

Segundo ele, pessoas com histórico de rinite, asma, bronquite e dermatite atópica são mais suscetíveis a ter uma reação forte, portanto devem ter cuidados redobrados.

Não são só os mosquitos que podem trazer problemas no verão. Abelhas, vespas, formigas, escorpiões, mutucas e aranhas são exemplos de animais que causam acidentes nessa época de calor.

COMO PROTEGER O CORPO

O dermatologista sugere o uso de repelentes e mosquiteiros como principais formas de evitar as picadas. Porém, ele alerta que os repelentes não são 100% eficazes. Além disso, é preciso consultar um médico antes de optar por um tipo de produto.

Em locais próximos de mata fechada, o dermatologista recomenda a proteção do corpo com botas, roupas longas e chapéus. Na praia, em lagoas, ou lugares onde haja animais, como chiqueiros, o uso de calçados é essencial. Os famosos bicho geográfico (larva migrans) e bicho de pé (tunga penetruns, um tipo de pulga), costumam fazer muitas vítimas desprevenidas nesses locais.

O QUE FAZER QUANDO SOFRER UMA PICADA

Riccardi é taxativo quanto ao procedimento após uma picada de inseto:

— É preciso procurar uma emergência imediatamente.

SINTOMAS DE UMA PICADA DE INSETO

Coceira (prurido);


29 de dezembro de 2010 0

Segundo tipo mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres. E, de acordo com uma pesquisa francesa, uma dieta com fontes de vitamina D combinada à exposição solar (que também produz vitamina D) pode reduzir o risco da doença. Cientistas do Centro de Investigação em Epidemiologia e Saúde da População acompanharam 67.721 pessoas do sexo feminino entre 41 e 72 anos ao longo de uma década. Suas dietas e os níveis de raios ultravioletas de onde viviam foram levados em consideração. Até o fim do período de análise, 2871 desenvolveram a patologia. A equipe constatou que habitar regiões com maiores níveis de raios UV está associado a uma probabilidade menor (de quase 10%) de ter o problema em comparação com quem está em locais com taxas menores de UV. Mas o maior efeito protetor foi observado na associação de elevada radiação ultravioleta e mais consumo de vitamina D (alimentos ou suplementos). As chances são até 43% menores. Dieta rica em vitamina D, mas sem sol, não trouxe benefícios. O pesquisador Pierre Engel disse ao jornal Daily Mail que é importante lembrar do crescimento do risco de câncer de pele ao mencionar o sol. Mas afirmou que acredita que o aumento dos níveis de vitamina D por exposição razoável ao sol (tomando as precauções necessárias) e alimentos específicos deva ser incentivado. Testes sugerem que a vitamina D possa ter uma série de efeitos anticâncer, como retardar a propagação das células doentes. O levantamento mostrou que cerca de 45% da vitamina D referente à alimentação das voluntárias veio de peixes e frutos do mar, 16% de ovos, 11% de produtos lácteos, 10% de óleos e margarinas, e 6% de bolos.


29 de dezembro de 2010 0

Dos cabelos às unhas dos pés, o verão exige cuidados especiais com a pele. A médica dermatologista Christiana Blattner, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia, dá algumas dicas:

PREVINA-SE CONTRA DOENÇAS DE PELE

O verão é época propícia para o aparecimento de algumas doenças da pele, como micoses e herpes. “Sugiro secar bem a virilha após o banho, principalmente por causa das sungas e biquínis molhados típicos do verão, e também verificar os espaços entre os dedos dos pés, pois a umidade favorece a proliferação dos fungos causadores das micoses”, explica a dermatologista de Campinas. Contra o herpes, especialmente aquele provocado pelos raios ultravioletas, a dica é não esquecer o protetor labial.

DEIXE A PELE “RESPIRAR”

Use roupas confortáveis, de tecidos mais leves, como o algodão, evitando roupas quentes, justas e tecidos sintéticos, especialmente nas roupas de baixo. Quando possível, fuja dos sapatos fechados.

CUIDADO COM A ACNE

Com o verão, muita gente se engana achando que o sol vai resolver o problema das espinhas. “Num primeiro momento o sol até pode ajudar a secar as espinhas, mas, na sequência, ele vai promover um aumento da sebácea e piora da acne”, alerta Christiana Blattner. Segundo ela, o médico dermatologista é o profissional mais indicado para combater a acne. “Hoje, é grande o arsenal à disposição para tratar do problema. Na juventude, quando o problema é mais freqüente,o acompanhamento do dermatologista é fundamental para eliminar a acne, sem deixar marcas. Para quem já convive com as cicatrizes, existem alguns tratamentos a laser que conseguem eliminá-las”.

PROTEJA-SE DO SOL COM OS PRODUTOS CORRETOS

As áreas do corpo que envelhecem com mais rapidez são justamente aquelas mais expostas ao sol, como braços, colo, pescoço, orelhas e rosto. “São áreas que merecem atenção especial quando aplicamos o filtro solar”, explica a dermatologista Christiana Blatter.

A médica aconselha: “cuidado com os filtros solares muito oleosos. Associados ao clima quente e úmido e ao aumento da exposição solar, eles podem promover a formação de cravos e espinhas nas peles acneicas”. E co


29 de dezembro de 2010 0

Comuns, as olheiras se caracterizam pelo escurecimento da região em torno dos olhos. Formam-se até em crianças. Muitos convivem com elas sem problemas, mas outros, em especial quando têm também bolsas de gordura, flacidez e rugas na região dos olhos, se sentem diminuídos e às vezes sua autoestima despenca. Felizmente, o fenômeno já conta com tratamento eficaz.

Fenômeno que incomoda muitas pessoas, a olheira se caracteriza pelo escurecimento da região em torno dos olhos. Não há estatísticas sobre o problema, mas se sabe que é comum. Pode formar-se em qualquer fase da vida de homens e mulheres, até em crianças. Manifesta-se em todas as raças, sendo mais frequente e acentuada, contudo, nos árabes. Quando aparece e não recebe tratamento, tende a agravar-se.

São três as causas básicas das olheiras: deposição de pigmentos escuros produzidos pelos melanócitos – um tipo de célula da pele – nas células queratinosas existentes em torno dos olhos; pele fina demais, permitindo a visualização dos vasos capilares (vasinhos externos); e presença de vasos capilares tão exuberantes que sua coloração escura, que é dada pelo sangue, fica perceptível na pele.

Uma quarta causa, pouco citada na literatura médica mas constatada no consultório, é a formação de uma espécie de ‘degrauzinho’ na pele abaixo dos olhos. Ele produz um pouco de sombra, que pode ser classificada como ‘pseudo-olheira’.

A olheira tem traços familiares, ou seja, se uma pessoa a desenvolve, outras na família podem tê-la apresentado no passado ou virem a apresentá-la no futuro. A produção e a deposição de pigmentos escuros em torno dos olhos podem resultar da simples exposição ao sol; de tendência genética; da fricção ao limpar e/ou coçar demais a área em torno dos olhos; de respiração bucal, porque prejudica a irrigação e a oxigenação na região dos olhos; do ato de provocar o vômito pelos portadores de bulimia; dos distúrbios do sono; e do tabagismo, pelo fato de prejudicar a oxigenação e a irrigação sanguínea e ainda danificar os pequenos vasos na área dos olhos.

Muita gente não dá importância a olheiras e convive com elas sem maiores problemas. Pessoas mais preocupadas com a estética, sobretudo em função de sua atividade profissional – nas últimas décadas, até uma parte dos homens -, ou as mais sensíveis e frágeis psicologicamente, porém, sofrem com o fenômeno, em especial quando apresentam outros problemas comuns em torno dos olhos, como flacidez, rugas e bolsas de gordura. Estas se acham feias, com o olhar cansado, envelhecidas, diminuídas e sua autoestima às vezes despenca.

Pessoas que se sentem incomodadas com as olheiras devem consultar um dermatologista. Boa alternativa é buscar no site da Sociedade Brasileira de Dermatologia<…


27 de dezembro de 2010 0

Não é difícil encontrar pessoas com mais de 25 anos de idade, principalmente mulheres, reclamando do aparecimento de espinhas mesmo sem as terem tido durante a adolescência. Uma estimativa feita pela Sociedade Brasileira de Dermatologia apontou que a causa dos problemas de pele em cada um de três pacientes é emocional – como estresse, ansiedade e depressão.

‘O estresse, quando é muito intenso, aumenta a produção de cortisol e estimula os hormônios androgênios, que por sua vez acionam ainda mais a glândula sebácea’, explica a dermatologista da instituição Denise Steiner. Segundo a especialista, a acne está associada ao estresse entre 3 e 5% dos casos.

Uma pesquisa realizada pela Universidade Livre de Berlim, na Alemanha, mostrou que um hormônio (liberador da corticotropina, ou CRH) associado ao estresse, que afeta a liberação de óleos na pele, pode ser uma causa potencial de problemas cutâneos.

De acordo com o estudo, além de ser produzido pelo sistema nervoso central, o CRH também é feito pelas glândulas sebáceas da pele.

Denise afirma que o hormônio envolvido na produção de acne através do estímulo das glândulas sebáceas é o androgênio, que é masculino. ‘Como a mulher tem pouco hormônio masculino, qualquer alteração pode estimular a glândula e provocar acne’, diz.

A especialista salienta que a acne na vida adulta além de ser potencializada pelo estresse, pode aparecer em mulheres com ovário policístico ou com alterações hormonais.

De acordo com Denise, não há diferenças entre as espinhas causadas por fatores diversos. ‘No tratamento são usados antibióticos e retinoides. Além disso, podem ser adotados peelings e lasers’, sugere.

CUIDE DE SUA PELE
Conheça alguns cuidados básicos para se livrar ou diminuir a intensidade da acne:

– Lave a pele suavemente e sem exagero, duas vezes ao dia, com sabão neutro. Esfregar a pele não evita acne e pode piorar o problema;

– Evite tocar sua pele. Espremer uma espinha pode aparentar que tenha desaparecido temporariamente, no entanto, removê-la pode fazê-la ficar por mais tempo, causando inchaço, irritação e cicatrizes vermelhas ou marrons;

– Previna-se do sol. Muitas medicações para acne podem causar queimaduras em algumas pessoas. Ficar sob o sol por muito tempo pode causar rugas e aumentar o risco de câncer de pele. Faça uso de filtros sem óleo na fórmula.


22 de dezembro de 2010 0

Se o potinho de cosmético não faz milagres nem mesmo em peles com celulite menos aparente, em casos extremos não traz efeito algum, explica o dermatologista Adilson Costa.

‘O creme não proporciona efeito imediato’, diz o dermatologista Adilson Costa

Especialistas afirmam que o creme anticelulite pode fazer efeito, porém os resultados só devem ter efeito após três meses de uso. Esse é exatamente o intervalo de tempo que separa as mulheres do verão, quando os efeitos estarão mais à mostra e à prova.

‘O creme vai agir como um tratamento. Ele não proporciona efeito imediato’, diz o dermatologista Adilson Costa, Coordenador do Núcleo de Pesquisa Clínica em Dermatologia da PUC-Campinas.

Contudo, o uso por um ano consecutivo, por exemplo, não produz resultados garantidos. Denise Steiner, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), alerta que o produto não tem poder nenhum sozinho. ‘Ele é apenas um coadjuvante”, diz. O creme anticelulite, na opinião dos médicos, só ajuda a amenizar o problema de quem possui uma rotina saudável. Isso inclui alimentação balanceada e atividades físicas regulares, uma vez que alimentos e sedentarismo, ao lado de alterações de hormônios e genética, também são fatores responsáveis pelos indesejáveis furinhos na pele.

Se o potinho de cosmético não faz milagres nem mesmo em peles com celulite menos aparente, em casos extremos não traz efeito algum. Segundo Costa, figuram nesse grupo as pessoas muito acima do peso, com celulites muito antigas e níveis avançados do problema (são aqueles casos em que, mesmo sem fazer movimento, a celulite fica aparente, com aspecto similar à textura de um colchão). Nessas situações, é melhor procurar um médico. Só ele pode indicar o melhor tratamento, de acordo com o tipo de pele e o grau de celulite. ‘A tecnologia, hoje, oferece muitas soluções’, afirma Denise.

Há também a questão da variedade dos produtos contra a celulite. A dica é ficar de olho no rótulo. ‘Algumas substâncias têm efeito comprovado cientificamente, como as mais encontradas: a cafeína e a carnitina (ou carnitilina), que têm efeito lipolítico, o retinil palmitato, derivado do retinol, que melhora a superfície da pele, e a ginkgo biloba, que possui efeito anti-inchaço’, explica Costa. São esses ativos, assegura o médico, que fazem com que o produto permeie a pele. ‘Só não há como saber qual é a quantidade dessas substâncias nos produtos. Como isso faz parte da patente das marcas, elas não revelam’, explica.


21 de dezembro de 2010 0

Os homens são as principais vítimas do câncer no país, segundo a pesquisa Saúde Brasil 2009, divulgada pelo Ministério da Saúde no dia 14 de dezembro. As neoplasias (cânceres) são a segunda categoria de doenças que mais mata no país, com uma taxa de 75,5 mortes para cada 100 mil brasileiros. O estudo aponta que há diferenças nos índices de morte entre os sexos: 82,7 para cada 100 mil homens e 62,5 para cada 100 mil mulheres.

As regiões mais ricas são as que têm os índices mais elevados. Na região Sul, a taxa corresponde a 92,6 mortes a cada 100 mil pessoas. Levando em consideração apenas os homens, esse índice é bem maior, de 106,5.

Já a região Norte apresenta as menores taxas, sem diferenças significativas entre homens e mulheres, com 57,7 por 100 mil habitantes.

Outros fatores fazem a mortalidade masculina ser maior do que a feminina no Brasil. A cada três mortes de pessoas adultas, duas são de homens. Eles vivem, em média, sete anos menos do que as mulheres e têm mais doenças do coração, câncer, diabetes, colesterol e pressão arterial mais elevada.

O risco de morte nos homens é 40% maior do que entre as mulheres, considerando todas as idades. O Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde registrou 612,8 mil óbitos masculinos e 453,5 mil femininos em 2008.

Entre os homens, o maior número de mortes se concentrou na faixa etária entre 20 e 29 anos, que registrou 7,2% do total de óbitos masculinos, enquanto que para as mulheres esse percentual é de 2,4%. Isso significa que 43.886 homens perderam a vida nessa faixa etária no ano de 2008, quatro vezes mais do que as 10.786 mulheres que morreram na mesma faixa etária.

Por causa desses números, o Ministério da Saúde lançou em 2009 a Política Nacional de Saúde do Homem, com foco na prevenção. De acordo com o governo, ‘os agravos do sexo masculino são um problema de saúde pública’.


21 de dezembro de 2010 0

Com a explosão da oferta de esmaltes no país, os branquinhos perderam lugar para os coloridos. Mas, além de se preocupar com a tendência, é bom você dar um tempo entre uma sessão de manicure e outra, para não prejudicar a saúde da unha e evitar uma surpresa desagradável na hora de retirar o esmalte.

‘O uso ininterrupto de esmalte resseca as unhas’, alerta a a dermatologista Andreia Leverone, do Centro de Estudos de Unha do Instituto de Dermatologia Professor Rubem David Azulay. ‘Devemos dar intervalos de no mínimo três dias entre as passadas de esmalte.’

Caso contrário, as unhas ganham manchas brancas, ficam fracas e quebradiças. Deixe uns dias sem pintar, para permitir a hidratação da película unhal. ‘Manter o esmalte por muito tempo abafa demais a unha e, se ela for propensa a micose, facilita o desenvolvimento de fungos’, diz a especialista.

SINAIS

Robertha Nakamura, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, ensina a observar alguns sinais como ausência de meia-lua, descamações em volta da unha, fendas e estrias. Nesses casos, diz a médica, será preciso tratar a unha antes de pensar em usar esmalte.

Nakamura lembra que os esmaltes coloridos deixam as unhas amareladas. ‘O retorno da tonalidade natural só acontece com o crescimento da unha.’

A necessidade de deixar as unhas respirarem entre um esmalte e outro vale também para os pés. A diferença entre as unhas das mãos e dos pés está na espessura das lâminas. Como as dos pés crescem mais devagar, elas são mais espessas e resistentes. ‘Em compensação, estão mais expostas a traumas, umidade e infecções’, alerta Leverone. No verão, o melhor é usar calçados abertos e secar bem os pés, para evitar fungos e bactérias.





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