Especialistas dizem que estresse causa doença de pele




31 de janeiro de 2011 0

Um em cada três pacientes que sofrem com doenças de pele sofre com problemas emocionais, como estresse, ansiedade e depressão. É a estimativa da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia). Na avaliação de dermatologistas, com a maior expectativa de vida da população e o dia a dia mais corrido, a tendência é de aumento do número de pessoas com esses problemas.

O fenômeno, chamado de psicodermatose, é percebido em qualquer doença de pele, como vitiligo, acnes, manchas, psoríase e dermatite atópica.

Para a diretora do Instituto Superior de Medicina e Dermatologia, Roberta Motta, diversos estudos já comprovaram que ‘a pele é o espelho do alma’. Segundo a médica, o problema atinge todas as faixas etárias.

– Estresse, depressão e ansiedade podem ocasionar distúrbios sérios, podendo chegar até a automutilação, como a tricotilomania, que é quando o paciente arranca os próprios cabelos.

Roberta afirma que o primeiro passo para o tratamento é identificar o problema na pele e, em seguida, o fator psicológico provocador.
– Fizemos um estudo com dois grupos de crianças que tinham vitiligo. Um fazia tratamento com medicamento e com acompanhamento psicológico, o outro grupo não. Identificamos que a taxa de cura foi 80% maior no primeiro grupo. Entre as crianças, muitas vezes, o nascimento de um irmão, entrada na escola ou até separação dos pais eram desencadeadores da doença.

Um dos casos que chamaram a atenção da dermatologista é de uma mulher que tinha vitiligo desde jovem e nunca havia tratado a doença, pois dizia não acreditar na cura. Mas, quando a filha dela, de seis anos, manifestou a doença e melhorou com tratamento, a mãe também começou a melhorar, devido ao apoio psicológico.
Ana Regina Coelho de Andrade, dermatologista e coordenadora Estadual de Dermatologia Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, observa que os tipos mais comuns de doenças na pele provocadas por problemas emocionais são a acne, caspa, irritações, psoríase, queda de cabelo, e lesões em joelhos e cotovelos.

– Percebemos nos exames que não se trata de problema imunológico e, sim, sentimental. Então, encaminhamos para tratamento psicológico, paralelamente ao da pele. A pele e o sistema nervoso se originam do mesmo folheto embrionário. Por isso, um influencia tanto o outro. O importante é tratar o mais rapidamente possível, antes que vire um problema crônico.

O analista de suporte Leandro Lacerda Ruppo, 33 anos, conta que descobriu a psoríase há dez a…


31 de janeiro de 2011 0

Um em cada três pacientes que sofrem com doenças de pele sofre com problemas emocionais, como estresse, ansiedade e depressão. É a estimativa da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia). Na avaliação de dermatologistas, com a maior expectativa de vida da população e o dia a dia mais corrido, a tendência é de aumento do número de pessoas com esses problemas.

O fenômeno, chamado de psicodermatose, é percebido em qualquer doença de pele, como vitiligo, acnes, manchas, psoríase e dermatite atópica.

Para a diretora do Instituto Superior de Medicina e Dermatologia, Roberta Motta, diversos estudos já comprovaram que ‘a pele é o espelho do alma’. Segundo a médica, o problema atinge todas as faixas etárias.

– Estresse, depressão e ansiedade podem ocasionar distúrbios sérios, podendo chegar até a automutilação, como a tricotilomania, que é quando o paciente arranca os próprios cabelos.

Roberta afirma que o primeiro passo para o tratamento é identificar o problema na pele e, em seguida, o fator psicológico provocador.
– Fizemos um estudo com dois grupos de crianças que tinham vitiligo. Um fazia tratamento com medicamento e com acompanhamento psicológico, o outro grupo não. Identificamos que a taxa de cura foi 80% maior no primeiro grupo. Entre as crianças, muitas vezes, o nascimento de um irmão, entrada na escola ou até separação dos pais eram desencadeadores da doença.

Um dos casos que chamaram a atenção da dermatologista é de uma mulher que tinha vitiligo desde jovem e nunca havia tratado a doença, pois dizia não acreditar na cura. Mas, quando a filha dela, de seis anos, manifestou a doença e melhorou com tratamento, a mãe também começou a melhorar, devido ao apoio psicológico.
Ana Regina Coelho de Andrade, dermatologista e coordenadora Estadual de Dermatologia Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, observa que os tipos mais comuns de doenças na pele provocadas por problemas emocionais são a acne, caspa, irritações, psoríase, queda de cabelo, e lesões em joelhos e cotovelos.

– Percebemos nos exames que não se trata de problema imunológico e, sim, sentimental. Então, encaminhamos para tratamento psicológico, paralelamente ao da pele. A pele e o sistema nervoso se originam do mesmo folheto embrionário. Por isso, um influencia tanto o outro. O importante é tratar o mais rapidamente possível, antes que vire um problema crônico.

O analista de suporte Leandro Lacerda Ruppo, 33 anos, conta que descobriu a psoríase há dez a…


27 de janeiro de 2011 0

Dados do Ministério da Saúde (MS) revelam que foram registrados no Brasil em 2009 aproximadamente 38 mil novos casos de hanseníase, também conhecida por lepra, significando uma media de 19 casos em cada 100 mil habitantes. Já em Alagoas, dados da Secretaria de Estado da Saúde, apontam que foram registrados 409 casos novos, sendo 13 casos para cada 100 mil habitantes.

Segundo a Sesau, somente no ano passado o estado registrou 333 novos casos de hanseníase. Os registros foram feitos em 58 dos 102 municípios alagoanos. Na última segunda-feira (24), foi celebrado o Dia Mundial do Hanseniano.

De acordo com a coordenadora Nacional do Programa de Hanseníase, Maria Aparecida de Farias Grossi, que esteve em Alagoas nos últimos dias para participar do seminário promovido pela Sesau sobre a hanseníase, todo ano é feita uma programação de acordo com o número de pacientes. ‘É importante que os estados e municípios estejam preparados para atender esses pacientes, proporcionando o tratamento medicamentoso e tratamento de reabilitação com fisioterapias, para evitar e restabelecer as lesões’, explica Maria Aparecida.

Segundo ela, no Brasil foram registrados cerca de três mil novos casos registrados em crianças e adolescentes menos de 15 anos, 28 registrados em alagoas.

‘São atribuições do Ministério da Saúde o controle da doença e apoiar os estados e municípios proporcionando treinamentos, capacitações e material educativo, além de repassar a medicação para os estados, que são distribuídos aos municípios’, ressaltou Maria Aparecida Grossi.

Conforme a coordenadora, todo tratamento da doença, como medicação e fisioterapia estão disponíveis na rede pública na atenção básica e primária. Os novos casos são notificados no registro de notificação compulsória para assim ter o controle de cada paciente que está iniciando o tratamento.

Nem toda forma de hanseníase é contagiosa, mesmo que o paciente apresente a forma de contagio, na primeira dose do tratamento, 99% dos bacilos são eliminados e não há mais chances de contaminação, com isso o mesmo já não passa mais a transmitir.

‘É uma doença causada pelo bacilo de Hansen, o Mycobacterium leprae: é um parasita que ataca a pele e nervos periféricos, mas pode afetar outros órgãos como o fígado, os testículos e os olhos’, explicou a coordenadora.

O diagnóstico consiste, principalmente, na avaliação clínica: aplicação de testes de sensibilidade, força motora e palpação dos nervos do…


24 de janeiro de 2011 0

Um dos órgãos mais vulneráveis às emoções, a pele sinaliza quando elas fogem ao controle. Ouvir o alarme, procurar um médico e seguir o tratamento nem sempre resolve o problema. Você precisa também equilibrar o que está nos bastidores dessa trama

Segundo maior órgão do corpo, a pele é mais do que uma embalagem: é um espelho do que acontece co nosco. A naturalista americana Diane Ackerman diz em seu livro Uma História Natural dos Sentidos (ed. Bertrand Brasil) o quanto ela é importante: “A pele respira e produz secreções, protegendo-nos contra os raios nocivos e os micróbios, isolando-nos do calor e do frio, regulando o fluxo sanguíneo, atuando como moldura para nosso tato, auxiliando-nos na atração sexual, definindo nossa individualidade”. Rica em terminações nervosas e dotada de intensa rede de vasos sanguíneos, está tão conectada ao cérebro que sofre os efeitos dos altos e baixos emocionais. Uma equipe da PUC do Rio Grande do Sul achou evidências da sua conexão com o emocional. Na pesquisa, de 2009, psicólogos avaliaram 205 pessoas entre 20 e 49 anos com problemas de pele: 63% haviam passado pouco antes por stress. “Perda de uma pessoa querida, de emprego, brigas na família ou uma cirurgia podem desencadear, por exemplo, a psoríase”, afirma o dermatologista Alan Menter, da Universidade de Baylor, em Dallas, nos Estados Unidos.

Ele estava à vontade para comentar: é o presidente do Conselho Internacional de Psoríase, presente no Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia, que discutiu o tema no Rio de Janeiro há três meses. Mas nem sempre basta recorrer a medicamentos. “Psicoterapia ou métodos que controlam o stress, como acupuntura e ioga, podem ajudar a diminuir os sintomas e ainda previnem novas crises”, afirma a dermatologista Denise Steiner, de São Paulo. Veja as principais doenças de pele que são agravadas pela ansiedade, tristeza, angústia e outros sentimentos.

VITILIGO

Distúrbio em que ocorre perda de melanócitos, células que produzem a melanina, pigmento que dá cor à pele. Surgem manchas lisas e esbranquiçadas.

CAUSA Predisposição genética. O próprio sistema de defesa entra em curto e produz anticorpos que destroem essas células.

EMOÇÕES Fatores como a tristeza por perdas (morte ou separação) podem desencadear ou piorar as manifestações da doença.

TRATAMENTO Para estimular a pigmentação, laser e cre mes (sensíveis à luz, com ação oposta à do protetor solar) combinados à radiação ultravioleta, corticoides e transplante de pele.

NOVIDADES Imunomoduladores, como imiquimod, estão em e…


21 de janeiro de 2011 0

Raios ultravioleta são mais intensos neste período do ano e ativam o vírus, que atinge 94% da população

Quem sofre com as manifestações do herpes deve redobrar os cuidados preventivos durante o Verão. Os raios ultravioleta são mais intensos neste período, e ativam o vírus, que atinge 94% da população. Os dados são da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Mesmo não tendo cura, a doença pode ser tratada quando aparecem os primeiros sintomas. Isto evita o aparecimento da ferida que, é muito dolorida.

Boa parte da população tem o Herpes Vírus Simplex (VHS), adquirido ainda na infância, mas que nem sempre se manifesta, como ressalta o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, sessão Minas Gerais, Glaysson Tassara.

O vírus persiste no organismo, sendo capaz de apresentar manifestações periódicas. No Verão, essas manifestações aumentam devido à exposição solar mais frequente em praias e piscinas.

Os tipos mais comuns da doença se dão nas formas labial e genital. “Praticamente todo mundo tem, em algum momento, contato com o vírus do herpes simples, que pode ser transmitido por meio da saliva do beijo, por relação sexual ou por outras secreções”, destaca o dermatologista.

Glaysson Tassara ressalta que, erroneamente, muitos acreditam que o contágio maior se dá por meio do beijo, quando na verdade o vírus se prolifera principalmente por vias áreas.

No caso de recém-nascidos, deve-se evitar a permanência em locais fechados , assim como beijos. Segundo a dermatologista Ana Clara de Oliveira, o vírus sobrevive, podendo se manifestar em qualquer fase da vida. “A maioria das pessoas é portadora do vírus e não chega a desenvolver a lesão”, atesta a médica.

O herpes labial se divide em quatro estágios, começando com uma coceira e ardência. O inchaço aparece formando bolhas frequentemente dolorosas. Quando essas bolhas rompem-se e juntam-se ocasionando uma ferida com secreção é que o vírus pode ser transmitido a outras pessoas com maior facilidade.

“A ferida seca e sara. Formam-se crostas e ocorre a cicatrização. O vírus pode infectar outras partes do corpo se tocada logo após o contato com a ferida labial”, enfatiza Ana Clara.

Estas lesões reaparecem com frequência variada em cada pessoa. No caso da vendedora…


21 de janeiro de 2011 0

Cientistas localizaram um mecanismo molecular em camundongos que ajuda as células do câncer de pele a confundir o sistema imunológico do animal, de acordo com um estudo publicado esta quarta-feira na revista científica britânica Nature.

A descoberta, se reproduzida em humanos, pode um dia resultar em tratamentos capazes de bloquear este mecanismo e, consequentemente, o crescimento do câncer, destacou a pesquisa.

Nos experimentos com ratos, os cientistas demonstraram pela primeira vez que uma proteína chamada interferon-gama (IFN-gama) desempenha um papel chave na disseminação do melanoma, uma forma sabidamente agressiva de câncer resistente à quimioterapia padrão.

O mesmo tipo de radiação ultravioleta que causa queimaduras de pele fez com que os glóbulos brancos do sangue infiltrassem a pele dos roedores, explicou Glenn Merlino, cientista do Instituto Nacional do Câncer dos EUA e principal desenvolvedor do estudo.

As células brancas do sangue, ao contrário, ‘podem produzir o IFN-gama. Acreditamos que o IFN-gama pode provocar o melanoma em nosso sistema modelar e, talvez, nas pessoas’, destacou em mensagem enviada por e-mail.

Os cientistas descobriram que injetar anticorpos nos ratos que bloqueiam o IFN-gama interrompeu este processo sinalizador, reduzindo efetivamente o risco de aparecimento de câncer de pele induzido por UV.

‘Nós estamos tentando desenvolver inibidores que sejam mais práticos que os anticorpos, uma molécula pequena, por exemplo’, disse Merlino.

De forma ideal, este tratamento significaria que alguém exposto a grandes doses de radiação UV – como longos verões na praia sem protetor, por exemplo – poderia escapar da ameaça potencialmente letal do câncer de pele.

‘Mas nós nunca encorajaríamos tal exposição ao sol, mesmo se tal tratamento estivesse disponível’, alertou Merlino.

Casos de melanoma cutâneo estão crescendo mais rápido do que qualquer outro tipo de câncer.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no ano 2000, cerca de 200 mil casos de melanoma foram diagnosticados e houve 65.000 mortes associadas a este tipo de tumor.

A descoberta pode derrubar suposições sobre os vínculos entre as proteínas de interferon e o câncer.

Até agora, acreditava-se que os interferons impedissem a formação de tumores cancerígenos. Um em particular, o interferon-alfa, tem sido amplamente usado para tratar o melanoma, tanto como uma droga de primeira linha quanto como auxiliar.

Uma pesquisa anterior levantou dúvidas sobre a eficácia do tratamento, que também tem sérios efeitos colaterais.

A maior incidência registrada foi na Austrália, onde as taxas anuais são de 10 a 20 vezes as da Europa, respectivamente, para homens e mulheres.

Os maiores fatores de risco são a alta exposição ao sol e outras fontes de UV como câmaras de bronzeamento, além de fatores genéticos.

A doença é muito comum em pessoas de pele clara, olhos azuis e cabelos ruivos ou claros.

Até agora, acreditava-se que os interferons impedissem a formação de tumores cancerígenos. Um em particular, o interferon-alfa, tem sido amplamente usado para tratar o melanoma, tanto como uma droga de primeira linha quanto como au…


18 de janeiro de 2011 0

Henna pode causar dermatite de contato, principalmente nas crianças Alergia ao uso de bijuterias é um sinal de alerta para evitar procedimento Ter um desenho sobre a pele, mesmo que temporário, é febre durante o verão. Para obter o recurso, uma das opções mais procuradas é a tatuagem de henna, principalmente por crianças e por quem quer apenas experimentar antes de optar por um sinal definitivo. A tatuagem de henna, no entanto, pode causar um inconveniente: alergia na pele, conhecida no meio médico como dermatite de contato. — A própria henna, se a pessoa for alérgica, as substâncias para aumentar a durabilidade ou os pigmentos para deixar a cor mais escura podem causar a dermatite — explica Mauren Seidl, dermatologista e professora na Universidade de Caxias do Sul (UCS).

Mauren e Louise Lovatto, também dermatologista e professora, orientaram a aluna de Medicina Carla Cerutti Mattei, 24 anos, em um trabalho sobre a dermatite de contato causada pela tatuagem de henna. Durante cerca de um ano, elas acompanharam o caso de duas crianças que apresentaram reações alérgicas após utilizar o pigmento. A alergia à henna se manifesta por meio de coceira, vermelhidão, formação de bolhas e descamação. — Uma delas (das crianças acompanhadas) só foi ao médico num segundo momento, quando a coceira e as lesões já haviam passado. A pele já estava com uma marca branca igual à tatuagem, de um escorpião — relata Carla. A orientação, no entanto, é procurar um dermatologista logo no primeiro sinal de irritação.

O procedimento consiste em, primeiramente, remover a tatuagem. Após, a alergia é tratada com pomadas. Nos casos em que a dermatite evoluiu para mancha branca na pele, o tratamento é semelhante ao aplicado em pacientes com vitiligo, com medicações que estimulam a pigmentação da pele, explica Mauren. Nos dois casos, a pele das crianças não apresentou sequelas após o tratamento. No entanto, o trio sugere que a henna não seja utilizada nos pequenos. — As crianças são mais sensíveis, têm propensão maior à alergia. Por isso, deve ser evitado que entrem em contato com potenciais alergênicos. O risco não vale a pena – entende Louise.

SINAL DE ALERTA

A alergia ao uso de bijuterias é um sinal de alerta para não fazer qualquer procedimento com henna. Segundo a dermatologista Rafaela Bergmann Correia, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, o níquel, presente na maioria das bijus, é uma das substâncias químicas adicionadas à henna natural para potencializar a qualidade da pintura. Partículas de chumbo e fósforo também costumam fazer parte da composição. — O níquel é um grande fator alergênico — diz Rafaela. Segundo a dermatologista, não são apenas as tatuagens com henna que podem causar reações. Tinturas de cabelo e até pintura de sobrancelha com henna podem gerar alergias. Em todos os casos, a orientaç&ati…


14 de janeiro de 2011 0

DICAS DO QUE COMER PARA MANTER OS CABELOS LINDOS E SAUDÁVEIS

É famosa a expressão ‘Você é o que você come’, inspirada no best-seller internacional de Gillian McKeith, nutricionista holística americana que prega a mudança de estilo de vida (e do físico) através da alimentação natural. A beleza seria o resultado do que você põe no prato. Pois bem, assim é também com seus cabelos: o processo de hidratação dos fios deve ser feito de dentro para fora. Que tal aproveitar a leveza alimentar característica do verão e começar já a nutrir as madeixas?

Na estação do calor os cabelos tendem a ficar queimados e ressecados por causa do sol, vento, areia, cloro, água salgada e pelo excesso de suor. ‘Para evitar este tipo de problema, é necessário que os fios fiquem sempre hidratados e saudáveis’, explica a dermatologista Carolina Ferolla, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Não sabe como? A gente ensina:

FORTALECIMENTO – Os alimentos com vitamina A, como vegetais amarelos, vegetais verde-escuros, pêssego e melão cumprem esse papel de fortalecer os fios.

FAÇA A NUTRIÇÃO DO COURO CABELUDO – Consuma alimentos ricos em vitaminas do complexo B, como carnes, peixes, leite e cereais integrais.

CRESCIMENTO – Alimentos ricos em ferro como fígado, gema de ovo e vegetais com folhas escuras auxiliam neste processo.

LUBRIFICAÇÃO – Deve ficar por conta dos alimentos com gorduras insaturadas, como azeite de oliva, que ajudará no funcionamento das glândulas sebáceas, garantindo a lubrificação dos fios.

CUIDADOS EXTERNOS TAMBÉM SÃO IMPORTANTES: É necessário fazer uma hidratação semanal em casa, uma hidratação mais potente a cada quinze dias no salão e usar xampu, condicionador e cremes específicos para o seu tipo de cabelo e que tenham filtro solar, para uma maior proteção dos fios.


13 de janeiro de 2011 0

É POSSÍVEL DETECTAR A DOENÇA PRECOCEMENTE EM ALGUNS CASOS E, CONSEQUENTEMENTE, AUMENTAR AS CHANCES DE CURA

Pintas, feridas que não cicatrizam, nódulos e pontos doloridos que não saram são sinais de que algo não está muito bem. Como é verão e época de maior incidência de radiação solar, inclusive em função da destruição da camada de ozônio, as preocupações com os tumores malignos de pele aumentam.

“A principal razão para isso é que a ocorrência é maior nas faixas etárias mais avançadas, justamente a fatia da população brasileira que aumentará nas próximas décadas”, comenta a dermatologista Patrícia Fagundes, do serviço de dermatologia e tumores cutâneos do Hospital 9 de Julho, em São Paulo.

Diante dessa situação a prevenção e a detecção precoce são fundamentais para a cura do câncer de pele e, com isso, o autoexame é necessário em todos os casos. Com a ajuda de espelhos, toda a pele pode ser inspecionada. Assim, o aparecimento de lesões novas ou modificações de lesões preexistentes precisam ser valorizadas.

“Manchas e lesões que apresentem alteração de cor, forma ou tamanho, sangramento, dificuldade na cicatrização e dor local deve ser relatado ao médico”, alerta a médica dermatologista.

NEM TODA PINTA É CÂNCER, MAS NÃO DEIXE DE VERIFICAR

Os tipos de câncer de pele podem apresentar-se de várias formas. De uma maneira geral, o carcinoma basocelular, que representa 70% dos casos no Brasil, tende a aparecer inicialmente como uma lesão elevada, pequena, arredondada, da cor da pele ou avermelhada e contendo alguns vasinhos na superfície.

Ele pode aparecer em qualquer parte do corpo, mas costuma surgir em áreas de exposição ao sol. Com o passar do tempo, pode aumentar de tamanho formar úlceras. O basocelular acomete homens e mulheres praticamente na mesma proporção e é muito raro em pessoas com pele negra.

Já o carcinoma espinocelular, responsável por 20% dos tumores de pele do País, em geral, apresenta-se como uma lesão mais espessa e em forma de verruga. Pode ulcerar também e, eventualmente, invadir tecidos vizinhos ou originar metástases. “Tanto o basocelular quanto o espinocelular são relatados na consulta médica como uma feridinha que nunca cicatriza”, comenta Patrícia.


6 de janeiro de 2011 0

Cientistas da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, descobriram que as células-tronco podem ter um papel decisivo na calvície masculina. Um estudo, divulgado nesta terça-feira (4) pela publicação científica ‘Journal of Clinical Investigation’, mostrou que esse tipo de célula não funciona como deveria no couro cabeludo dos carecas. Para que um cabelo cresça, células-tronco se transformam em outras células, chamadas progenitoras, que dão origem aos fios. Esse processo ocorre dentro dos folículos capilares, que são pequenas estruturas da pele onde se prendem as raízes do cabelo. Os pesquisadores analisaram folículos capilares de pessoas calvas e com cabelos normais. Chegaram à conclusão de que o número de células-tronco era praticamente o mesmo em ambas, mas havia uma grande falta de células progenitoras nos carecas. A conclusão é que as células-tronco não estão se transformando em progenitoras, como deveria acontecer. Isso quebra o ciclo de formação do cabelo e, em vez de formar fios grandes e vistosos, os folículos – que ficam muito menores nos carecas – geram cabelos microscópicos. ‘Há um problema na ativação das células-tronco na conversão para células progenitoras no couro cabeludo calvo’, explica o pesquisador George Cotsarelis, um dos autores do estudo. O próximo passo na pesquisa é descobrir como fazer as células-tronco funcionarem como deveriam e dar alívio aos homens que não querem perder o penteado. ‘O fato de que há um número normal de células-tronco em um couro cabeludo careca nos dá esperança de poder reativar essas células’, diz Cotsarelis.





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