8º Teraderm reafirma a importância da atualização dermatológica no país




5 de julho de 2016 0

Consolidado como um dos maiores e mais importantes eventos no calendário dermatológico brasileiro, o Teraderm teve expressiva participação do público, que lotou o Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, nos dias 1 e 2 de julho, para atualização das últimas tendências do campo terapêutico da especialidade. Promovido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) desde 2009, o Teraderm apresentou aos 2.400 participantes as principais novidades em tratamentos, terapias, produtos e procedimentos médicos. Sua estrutura, composta de palestras seguidas de discussão sobre as dificuldades mais frequentes enfrentadas no dia a dia dos consultórios, promoveu amplo aprimoramento de especialistas e profissionais da área.

“As apresentações e discussões são eminentemente práticas, possibilitando a aplicação dos conhecimentos ali adquiridos, imediatamente. A oitava edição não foi diferente, mas necessitamos inovar sempre, para manter vivo o interesse dos associados da SBD. Notamos que a impressão da maioria dos congressistas foi altamente positiva”, disse Humberto Ponzio, organizador do 8º Teraderm, ao lado de Clarisse Zaitz, Jayme Oliveira Filho e Ricardo Shiratzu.

“A meu ver, o evento revestiu-se de um sucesso absoluto! Tanto por sua dinâmica quanto por seu conteúdo, atrativo e rico em informações para o cotidiano terapêutico de cada um de nós. Isso tornava-se evidente pela maciça presença dos inscritos do início ao final do evento! Realmente, inovar nas temáticas de tamanho número de blocos, constitui-se de árdua missão para esse grupo de coordenadores. No entanto, capitaneados pela austeridade e competência da Profa. Clarisse Zaitz, esses obstáculos foram superados e o sucesso do evento aconteceu! A presença de quase 2.500 sócios (quase 1/3 de toda nossa comunidade) mostra toda a força desta Sociedade! Até o nono encontro!”, completa Jayme de Oliveira Filho.

Um dos momentos marcantes foi a homenagem da Diretoria aos organizadores que receberam uma placa comemorativa. “A homenagem prestada pela Diretoria da SBD deixou-me comovido e gratificado pelo reconhecimento dessa tarefa e, principalmente, motivado para seguir trabalhando pela nossa SBD”, considera Humberto. Jayme corrobora da mesma opinião:

“Foi muito comovente e estimuladora a homenagem ao grupo feita pela SBD, a quem agradeço muito. O Dr. Gabriel Gontijo e toda a direção da SBD deram o suporte necessário para que o encontro entre os seus associados fosse coroado com esse êxito!”


5 de julho de 2016 0

A sociedade civil organizada (representada por associações médicas, sociedades de especialidades, entidades de ensino médico, dentre outras) e os médicos registrados nos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) poderão sugerir alterações no novo Código de Ética Médica (CEM). As contribuições poderão ser apresentadas a partir desta sexta-feira (1º) por meio do hotsite www.rcem.cfm.org.br. Participação ampla e colaborativa de toda a classe médica visa qualificar a reformulação dos preceitos éticos, técnicos e morais da Medicina. Comissões Estaduais de Revisão do Código farão a avaliação prévia das propostas antes de submetê-las a uma Comissão Nacional instituída pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) para reformular a edição instituída pela Resolução CFM nº 1.931/09, em vigor desde 2010.

Segundo o presidente do CFM e coordenador da Comissão Nacional, Carlos Vital, a revisão na principal norma de conduta dos médicos atende a uma necessidade natural e permanente. “Os avanços inerentes à evolução tecnológica e científica da medicina pedem uma reformulação orgânica do nosso Código. E nesta importante etapa da revisão, convidamos todos os médicos e entidades representativas a participarem do processo”, conclama Vital.

Os trabalhos de revisão do CEM tiveram início em março, com a criação da Comissão Nacional de Revisão do Código, tendo comissões regionais para auxilio. Desde então, conselheiros, representantes de entidades e consultores especialistas das áreas de Bioética, Filosofia, Ética Médica e Direito, entre outras se reúnem periodicamente na sede do CFM, em Brasília (DF), para tratar da atualização. Assim como no trabalho anterior de revisão, devem ser debatidos diversos temas relativos à Ética Médica, como distanásia, manipulação de células germinativas, terapia gênica, autonomia e diálogo livre e esclarecido, responsabilidade civil do médico, relação médico-paciente, situações clínicas irreversíveis e terminais, e uma série de outros tópicos. O grupo incluirá ainda no rol de estudos as diretrizes ético-profissionais exaradas pelo CFM de 2010 até o momento.

 

Saiba como participar da revisão do CEM

Para garantir uma participação efetiva e qualificada, que traga contribuições objetivas, a apresentação de propostas será limitada aos médicos e à sociedade civil organizada. No portal www.rcem.cfm.org.br, o participante seleciona o tipo de cadastramento que deseja efetivar entre as opções Médico ou Entidade da Sociedade Civil. “O fato de profissionais, bem como da sociedade civil organizada, poderem participar desse debate é, por si só, circunstância extremamente significativa e sem precedentes na história da construção dos instrumentos deontólogicos no Brasil e no mundo”, defendeu Carlos Vital, presidente do CFM. Segundo Vital, o sistema pedirá dos usuários médicos o número de CRM e de Cadastro Nacional de Pessoa Física (CPF), além da unidade federada no qual o registro profissional está ativo. Já às entidades da sociedade civil, serão exigidos os nomes da entidade e do responsável, número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e Estado.

Após o cadastro, mediante autenticação por e-mail e senha, os usuários serão automaticamente conectados ao sistema, tornando-se aptos a apresentar propostas de alteração, inclusão ou exclusão de artigos e capítulos. Após a conexão, uma tela de boas-vindas será apresentada com um link para a página do formulário. Na tela do formulário serão exibidos os capítulos do atual Código de Ética Médica. Ao clicar no capítulo escolhido, aparecerão os respectivos artigos e um campo onde o usuário deverá expor sua proposta de texto e argumentos para a modificação. Este formulário será restrito a duas laudas.

Histórico de mudanças

No Brasil, a evolução dos códigos de ética médica ocorreu a partir de 1867, data da publicação do primeiro código, inspirado no Código de Ética Médica da Associação Médica Americana. Desde então, os regulamentos mantêm o compromisso de sustentar, promover e preservar o prestígio profissional, proteger a união profissional, garantir à sociedade padrões de prática e estabelecer valores, deveres e virtudes profissionais. O último trabalho de revisão do Código aconteceu em 2007 sobre um documento que vigorava há quase 20 anos.

Após quase dois anos de estudos preparatórios, com comissões estaduais e nacionais multidisciplinares, consulta pública pela internet e cerca de três mil propostas de modificação, quase quatro centenas de médicos, delegados de toda a Federação, revisaram e atualizaram o código. No conteúdo, os avanços envolveram áreas importantes como conflitos de interesses, ensino médico, terminalidade da vida, novas tecnologias e autonomia profissional. O Código de Ética Médica revisto e atualizado em 2009 teve função tanto educativa quanto reflexiva sobre o futuro da moral médica brasileira. Atualmente, o CEM é composto em um preâmbulo com seis incisos, além de 25 incisos de princípios fundamentais, 10 incisos de normas diceológicas (direitos), 118 artigos de normas deontológicas (deveres) e quatro incisos de disposições gerais.

 

Fonte: CFM


1 de julho de 2016 0

Dermatologistas de todo o Brasil participam a partir desta sexta (1/7) do Oitavo Teraderm da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). O encontro sediado em São Paulo segue até sábado, 2 de julho, no Centro de Convenções Frei Caneca. São cerca de 2.500 associados da SBD reunidos para atualização por meio de aulas objetivas, com 30 minutos cada, contendo dicas certeiras que são agregadas rapidamente à rotina do consultório médico, seguidas de debates. Esse padrão de apresentação atrai um alto número de participantes que enxergam esse encontro como uma oportunidade de revisitar temas importantes do dia a dia, como também de trocar ideias com aqueles que têm experiência no assunto.

A programação aborda temas, como dermatoses dos suplementos utilizados nas academias, acne hormonal e micoses sistêmicas, repelentes, fotoprotetores e hidratantes, melanoma cutâneo, carcinoma no consultório, drug delivery (mitos e verdades), crio e eletrocirurgia, nutracêuticos, microagulhamento, criolipólise, entre outras. O encontro é coordenado pelos dermatologistas Jayme de Oliveira Filho (vice-presidente da SBD), Humberto Ponzio, Ricardo Shiratsu e Clarisse Zaitz e tem o apoio da SBD-RESP.

Diretoria da SBD homenageia organizadores do encontro. Na foto, o vice-presidente da SBD, Jayme de Oliveira Filho, também organizador do Teraderm, entrega placa de agradecimento à Clarisse Zaitz (ex-presidente da SBD)

Diretoria da SBD: Jayme de Oliveira Filho (vice-presidente), Flávia Addor (primeira secretária), Gabriel Gontijo (presidente), Leandra Metsavaht (secretária-geral) e Leninha Valério do Nascimento (tesoureira)

 


29 de junho de 2016 0
Foto: Moreira Mariz/Agência Senado
Foto: Moreira Mariz/Agência Senado

O Plenário do Senado concluiu, nesta terça-feira (28), a atualização das regras para o enquadramento das empresas no Simples Nacional – um sistema especial de recolhimento de tributos federais, estaduais e municipais em um único documento, o que reduz a carga tributária.

As alterações na primeira votação, que aconteceram no dia 21, contemplaram uma emenda do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) que pedia rearranjo da forma de tributação para médicos (eles poderiam migrar da tabela V para a tabela III, com alíquotas mais favoráveis).

O benefício foi pleiteado por outras categorias profissionais e na segunda votação, no dia 28, os senadores incluíram uma emenda que permite que profissionais liberais – incluídos os médicos – paguem menos impostos desde que 28% da receita bruta da pessoa jurídica seja gasta no pagamento de salários. Assim, o benefício contempla todas as atividades profissionais indistintamente, mas se vincula claramente a um índice de empregabilidade (inclusive com a inclusão do pró-labore).

Com a migração da tabela V para a tabela III (condicionada ao critério da geração de empregos), a alíquota para a faixa de até R$ 180.000 de receita bruta em 12 meses cairá de 15,50% para 6%, por exemplo. Do mesmo modo, haverá a redução das alíquotas para diversas faixas: até R$ 360.000 de receita bruta anual (de 18% para 11,20%), até R$ 720.000 (de 19,50% para 13,50%), até R$ 1.800.000 (de 20,50% para 16%), até R$ 3.600.000 (de 23% para 21%). Já na faixa de até R$ 4.800.000, a alíquota aumenta de 30% para 33%.

Como foi aprovada com modificações em relação à proposta original, o texto retorna para nova votação dos deputados. O Conselho Federal de Medicina (CFM) a as entidades médicas nacionais preparam uma ampla mobilização para que o texto aprovado no Senado seja mantido.

O conselheiro representante de Alagoas e coordenador da Comissão de Assuntos Políticos do CFM, Alceu José Peixoto Pimentel, destaca que “os ganhos foram positivos, pois todos foram contemplados com a redução da carga tributária e os que atenderem ao critério [da geração de empregos] poderão usufruir de ganhos ainda maiores previstos na tabela III”.

Confira outras mudanças importantes: 

  • O teto para uma pequena empresa ou microempresa ser enquadrada no Simples Nacional passa de 3,6 milhões de faturamento anual para R$ 4,8 milhões
  • Para o microempreendedor individual, o Senado subiu o limite de R$ 60 mil/ano para R$ 81 mil/ano
  • As faixas de alíquota de imposto caem de 20 para 6
  • Muda o prazo de parcelamento de dívidas de 60 meses para 120 meses, com redução de multas e juros

29 de junho de 2016 0

Produção conta com depoimentos de albinos e médicos dermatologistas

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Em comemoração ao Dia Mundial de Conscientização do Albinismo (13/6), a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) divulgou nesta semana um vídeo com os bastidores do “Albinismo – além do que se vê”, encontro promovido pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo com o apoio da SBD e da SBD-RESP, no dia 11 de junho. Na ocasião, as entidades esclareceram a população sobre a doença e os próprios albinos a tomar os cuidados necessários por sua condição de saúde.

A produção da FSB Comunicação conta com depoimentos de albinos, de médicos dermatologistas, e mostra como foi o encontro que reuniu cerca de 100 pacientes do Programa Pró-Albino da Santa Casa para um dia de palestras sobre cuidados com a pele, olhos e inclusão social.

O vídeo de cinco minutos é apresentado pelo professor universitário Roberto Bíscaro, que também participou falando do reconhecimento e da luta que os portadores da doença enfrentam em seu dia a dia.

O idealizador do projeto Pró-Albino, Marcus Maia, e o presidente da SBD, Gabriel Gontijo, deixaram suas impressões sobre o encontro que levou informação ao público para desmistificar e derrubar preconceitos.

Apenas uma em cada 17 mil pessoas no mundo apresenta alguma forma de albinismo, o que torna essa característica algo raro. O albinismo é a incapacidade de um indivíduo em produzir melanina, um filtro solar natural que dá cor à pele, pelos, cabelos e olhos. O albino não consegue se defender da exposição ao sol e a consequência imediata é a queimadura solar, principalmente na infância, quando o controle é mais difícil. Sem a prevenção, os pacientes envelhecem precocemente e desenvolvem cânceres da pele agressivos e precoces.

Assista ao vídeo do encontro.


28 de junho de 2016 0
A dermatologista Sineida Berbert com a presidente da Associação Paranaense de Pessoas com Psoríase (Psoripar), Roseani Cedaro
A dermatologista Sineida Berbert com a presidente da Associação Paranaense de Pessoas com Psoríase (Psoripar), Roseani Cedaro

Mais de 600 pessoas participaram do Circuito do Grupo de Apoio Permanente a Pacientes Especiais (Grape) realizado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em conjunto com o La Roche-Posay e apoio das Secretarias de Saúde do Paraná e de Maringá, no dia 25 de junho. A iniciativa contou com uma série de palestras gratuitas sobre a psoríase, sob a coordenação da dermatologista Sineida Berbert. A população também passou por consultas para o diagnóstico feitas por especialistas com a participação voluntária de estudantes da Universidade Estadual de Maringá (UEM), da Faculdade Ingá e Centro Universitário de Maringá (Unicesumar).

Durante a ação, a vice-governadora do Estado, Cida Borghetti, afirmou que vai lutar por recursos em Brasília e no Ministério da Saúde (MS) para a viabilização de um centro de excelência para o tratamento de psoríase em Maringá.

“O apoio de todos foi fundamental para o sucesso do evento que teve ampla participação da população. Obrigada pela oportunidade e confiança no nosso trabalho e que possamos estar juntos em novos desafios”, disse a dermatologista Sineida Berbert Ferreira.

Maringá foi uma das três cidades no Brasil escolhidas para receber o circuito deste ano. As outras cidades beneficiadas foram Vitória (3 e 4/6) e Atibaia (10 e 11/6).

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A vice-governadora do Estado, Cida Borghetti (a segunda da dir. para a esq), disse que vai lutar por recursos para a viabilização de um centro de excelência para tratamento de psoríase em Maringá
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Pacientes e médicos assistem a palestras sobre a psoríase

Fotos: Alisson Gusmão


23 de junho de 2016 0

A Associação Brasileira de Cirurgia de Restauração Capilar (ABCRC) vem a público esclarecer que a cirurgia da calvície e outros procedimentos cirúrgicos que visam a restauração capilar em segmentos corporais distintos como barba, bigode, sobrancelha e cicatrizes que necessitam de transplante de cabelo para o seu reparo, são realizados oficialmente por cirurgiões plásticos e dermatologistas com treinamento cirúrgico, portadores de Título de Especialista outorgados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) reconhecidas pela Associação Médica Brasileira (AMB) e Conselho Federal de Medicina (CFM).

Alertamos para o fato de que profissionais de outras especialidades médicas, cirúrgicas ou não, portanto sem o devido treinamento para o exercício do Transplante Capilar, anunciam-se como Cirurgiões Capilares contribuindo para o risco de maus resultados, de sequelas irreversíveis e outros possíveis prejuízos à saúde desnecessários aos pacientes.

Cursos de “fim de semana” e eventos isolados sobre “Transplante Capilar sem cortes e sem cicatrizes”, proliferam-se e estão sendo oferecidos aos Biomédicos, Farmacêuticos e Enfermeiros numa afronta aos ditames éticos e constitucionais que asseguram aos médicos os procedimentos médicos, ignorando a lei e principalmente a cautela à saúde.

A ABCRC, na sua missão maior de zelar pelos cuidados e interesses dos pacientes necessitados de restauração capilar, mostra o seu total repúdio a tais atitudes e informa que denunciará os abusos aos órgãos competentes para assegurar os interesses e direitos da sociedade, bem como para proteger o interesse da classe médica.

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23 de junho de 2016 0

O Senado Federal aprovou por unanimidade, na última terça-feira, dia 21 de junho, a atualização das regras para o enquadramento das empresas no Supersimples. Dessa forma, os médicos passarão a pagar menos impostos, pois serão enquadrados na Tabela III, com alíquotas de 6% para quem tem até R$ 180 mil de receita bruta em doze meses. Agora, além do benefício de um recolhimento mais favorável, haverá estímulo às clínicas que tiverem folhas maiores no que diz respeito à Previdência Social.

Fique por dentro e informe-se com seu contador.

Atenciosamente,

DIRETORIA SBD 2015/2016

 

Leia a matéria a seguir que fala sobre o assunto.

 

Vitória da APM: novo Supersimples aprovado no Senado

Reestruturação do sistema de tributação diminui alíquotas para médicos

O Senado aprovou por unanimidade (65 votos a favor), na terça-feira (21 de junho), a atualização das regras para o enquadramento das empresas no Supersimples. Assim, os médicos passarão pagar menos impostos, pois serão enquadrados na Tabela III, com alíquotas de 6% para quem tem até R$ 180.000 de receita bruta em doze meses.

Essa é uma luta da atual Diretoria da Associação Paulista de Medicina (APM) e de sua Defesa Profissional, que começou em 2014. À época, o presidente, Florisval Meinão, e os diretores João Sobreira de Moura Neto e Marun David Cury articularam com o então ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, para que o modelo de recolhimento do Supersimples se estendesse também aos profissionais da Medicina.

A partir daí, como relata Meinão, todos os esforços foram empenhados para enquadrar a classe em uma faixa mais benéfica, com alíquotas de contribuição menores.

“Fomos falar com Domingos mais de uma vez, em busca de apoio. Depois, estivemos no gabinete da senadora Marta Suplicy, relatora do projeto, e também argumentamos a todos os senadores que não havia motivos para que os médicos tivessem uma faixa de tributação diferente, mais elevada que as de outros profissionais”.

Agora, além do benefício de um recolhimento mais favorável, conforme explica Marun Cury, haverá estímulo às clínicas que tiverem folhas maiores no que diz respeito à Previdência Social.

“Batalhamos incansavelmente nesta luta por anos, pois entendemos que essa é uma maneira de o médico ser valorizado. Não é justo o médico usar todo o seu conhecimento tecnológico, o trabalho de uma vida inteira e ser um dos segmentos da sociedade com maior taxação de imposto”, completa.

Segundo recentemente declarou Marta Suplicy à TV Senado, esta reestruturação poderá ainda ter grande impacto econômico. “Uma das preocupações do projeto é permitir ao micro e pequeno empresário – que hoje estão em extremas dificuldades no País – não fecharem as suas portas e ter condições de sobrevivência. Eles empregam a maior parte dos brasileiros e é isso que temos a intenção de manter”.

Florisval Meinão concorda que a redução da tributação traz benefícios para a sociedade, inclusive barateando os custos na Saúde, que hoje são bem altos. Para ele, fora isso, existe a questão dos consultórios, que estão se tornando inviáveis pela crise no setor, decorrente inclusive da alta tributação e da baixa remuneração.

“Diante disso, houve uma luta muito forte da APM, encabeçando estas mudanças e que culminou com a aprovação do reenquadramento no Senado”, comemora.

“Estamos felizes, pois conseguimos a isonomia e trouxemos esse avanço na tributação, que se torna agora menos burocrática, mais fácil e com uma alíquota menor. Nós, da diretoria da APM, temos visão do que é importante para o médico e lutamos muito para que realmente a valorização do profissional seja permanente, em todos os sentidos”, completa Marun.

Alterações

O número de faixas de faturamento foi reduzido de 20 para seis, segundo a relatora, para simplificar a lógica de todo o sistema. A ideia inicial era que os ajustes já valessem para o ano que vem. Mas depois de uma emenda do senador Aloysio Nunes Ferreira, a maioria dos ajustes entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2018. Um único dispositivo entrará em vigor imediatamente: a criação de um parcelamento especial de débitos das empresas do Simples de 120 meses, com a possibilidade de redução de multas e juros.

Afif Domingos, atual presidente do Sebrae Nacional, que acompanhou a votação e concedeu entrevista após o resultado, considera que o prazo para início de vigência em 2018 é longo, em função da situação das empresas. “De qualquer forma, o resultado foi bom”.

A discussão do PLC já havia sido iniciada na semana passada, mas um grupo de senadores pediu o adiamento da votação, para estudar mais a proposta. Agora, como houve alteração, a matéria voltará para a análise da Câmara dos Deputados. “Continuaremos trabalhando junto dos deputados federais – e da bancada da Micro e Pequena Empresa – para que o texto seja aprovado desta maneira. E, se necessário for, iremos visitar o presidente da República solicitando que o projeto seja sancionado”, adianta Marun.

* Com informações da Agência Senado

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23 de junho de 2016 0

No dia 25 de junho (sábado), a partir das 9h, na Av. Franklin Delano Rosevelt, em frente ao número 5485 (Bairro do Guaiapo – Maringá, PR), serão realizadas palestras gratuitas sobre psoríase sob a coordenação da dermatologista Sineida Berbert.

Gratuitas, as aulas vão ocorrer dentro do caminhão-consultório do Circuito Grape, projeto da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) com o apoio do laboratório La Roche Posay, que visa conscientizar a população sobre doenças estigmatizantes, ajudando a melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

A organização do Circuito Grape 2016 informa que o limite para participação é de 20 vagas, por ordem de chegada. O encontro vai das 9h às 15h. Compareça!


22 de junho de 2016 0

A catapora, cientificamente chamada de varicela, é conhecida por deixar diversas pintinhas vermelhas espalhadas pelo corpo. É uma doença infecciosa e altamente transmissível, que geralmente ocorre em crianças de 1 a 10 anos de idade. Porém, o vírus pode infectar pessoas que nunca contraíram a doença ou até mesmo que tiveram a catapora, mas que o corpo não criou a imunidade contra o vírus.

“As confirmações de casos de catapora ocorrem durante o ano todo, mas são mais frequentes entre julho e novembro, por causa do frio e das chuvas. Isso acontece porque as pessoas ficam mais em locais fechados e o vírus começa a se manifestar com mais facilidade”, comenta Marcos Bonassi, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia em São Paulo.

As lesões em crianças costumam iniciar com manchas avermelhadas que evoluem para pequenas bolhas de água. Ao passar dos dias, elas vão se transformando em crostas, até que estouram. “Durante essa fase de manifestação de manchas avermelhadas com as gotículas de água, quanto mais a pessoa coçar, maior a possibilidade de ficar cicatrizes”, alerta o dermatologista.

“Já tive catapora duas vezes, a primeira aos 12 anos e logo depois contrai o vírus novamente. Fiquei todo empipocado, cheio de manchas vermelhas espalhadas pelo meu corpo inteiro. Não tenho aquelas marcas que costumam ficar nas pessoas porque não passei muito a unha, para não machucar”, comenta Evandro Sakai, empresário.

Os principais sintomas são febre alta, indisposição e perda de apetite. O período de transmissão da catapora se inicia 48 horas antes do aparecimento das primeiras lesões, até o início da cicatrização de todas elas. Segundo o médico, o contágio acontece por meio de espirros, tosse e até gotículas de saliva.

Para ele, o indicado é que durante esse período a pessoa permaneça de repouso, se ausentando das tarefas escolares e trabalho, para que não haja a possibilidade de transmissão do vírus. A prevenção deve ser feita em crianças acima de 1 ano de idade, por meio de vacinas.

“Para que a infecção das marcas na pele seja evitada, o ideal é que as mães cortem as unhas das crianças, para que ao coçar não aja agressão. Se a unha for grande, procure não passar os dedos pelas feridas. Mantenha sempre as mãos muito limpas. A higiene deve ser feita com água e sabão”, conclui Bonassi.





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