No mês de conscientização da alopecia areata, SBD alerta a população para o problema da queda de cabelo



No mês de conscientização da alopecia areata, SBD alerta a população para o problema da queda de cabelo

29 de setembro de 2021 0
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29/09/2021 03:16


 

Alopecia areata, uma doença autoimune que provoca a queda de cabelo. Setembro foi o mês dedicado ao tema no calendário da saúde, uma oportunidade para falar sobre esse problema de saúde cuja extensão pode variar: de pacientes com poucas áreas afetadas aos que têm uma perda importante de fios, chegando aos casos raros, nos quais a queda é total ou quase.

Segundo Fabiane Andrade Mulinari Brenner, (SBD), a alopecia areata não tem cura, mas possui tratamento. “Não existe uma estatística sobre quantos brasileiros são afetados por essa doença, mas acredita-se que em torno de 1% da população manifeste os sinais e sintomas em algum momento da vida”, explicou.

Estresse – Entre os fatores desencadeantes ou agravantes da alopecia areata estão crises emocionais, traumas físicos e quadros infecciosos. Por isso, os especialistas recomendam algumas medidas que podem ajudar no controle da doença, como reduzir o estresse, pois as crises agudas podem estar associadas a períodos de problemas no trabalho ou na família.

Outro ponto importante é que a evolução da alopecia areata não é previsível, alerta Fabiane Brenner: “o cabelo sempre pode crescer novamente, mesmo que haja perda total. Isto ocorre porque a doença não destrói os folículos pilosos, apenas os mantêm inativos pela inflamação. Entretanto, novos surtos podem ocorrer”.

Sintomas– Além da perda brusca de cabelos, com áreas arredondadas, únicas ou múltiplas, sem demais alterações, essa doença não possui nenhum outro sintoma. Porém, chama a atenção que ao retornarem os fios, eles podem ser brancos, adquirindo sua coloração normal posteriormente.

Os especialistas lembram ainda que o paciente também deve ficar atento, pois outras doenças autoimunes podem se manifestar, como vitiligo, problemas da tireoide e lúpus eritematoso. Por isso, muitas vezes, são feitos exames de sangue. Contudo, na avaliação de Fabiane Brenner, o grande impacto ocorre na saúde emocional dos afetados, pois a queda do cabelo afeta a autoimagem, afetando a qualidade de vida.

Tratamentos– A coordenadora do Departamento de Cabelos e Unhas da SBD explicou ainda que há vários tratamentos disponíveis, como tópico, sistêmico e intralesional (infiltração). No entanto, em geral, ela ressaltou que o tratamento para alopecia é longo.

“Por isso, é importante o paciente ir ao dermatologista, para que o médico o acompanhe. O tratamento visa controlar a doença, reduzir as falhas e evitar que novas surjam. Mas, a opção escolhida vai depender da avaliação do especialista em conjunto com o paciente”, frisou.





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