Janeiro é o mês dedicado a conscientização, combate e prevenção da hanseníase. Popularmente referida como enfermidade bíblica e a mais antiga da humanidade, a doença tem cura, mas ainda hoje representa um problema de saúde pública no Brasil.
Doença tropical negligenciada, infectocontagiosa de evolução crônica, se manifesta principalmente por meio de lesões na pele e sintomas neurológicos como dormências e diminuição de força nas mãos e nos pés. É transmitida por um bacilo por meio do contato respiratório próximo e prolongado entre as pessoas. Seu diagnóstico, tratamento e cura dependem de exames clínicos minuciosos e, principalmente, da capacitação do médico. No entanto, fica o alerta: quando descoberta e tratada tardiamente, a hanseníase pode trazer deformidades e incapacidades físicas.
No Brasil, o tratamento é gratuito e oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os pacientes podem se tratar em casa, com supervisão periódica nas unidades básicas de saúde.
Para esclarecer as dúvidas sobre o assunto, a dermatologista e coordenadora da Campanha Nacional de Hanseníase da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Sandra Durães, destaca o que é mito e o que é verdade sobre a doença.
Ao suspeitar dos sintomas, procure uma unidade de saúde da família mais próxima ou um médico dermatologista nas unidades de saúde do SUS. Também é possível fazer essa busca aqui no site da SBD.
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