Uma pesquisa brasileira feita com 160 dermatologistas e publicada recentemente na Revista de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos mapeou a incidência e as causas de complicações nos preenchimentos faciais no Brasil. A percepção de uma crescente procura por correções de problemas ocasionados por esses procedimentos, que vão desde assimetria até cegueira, motivou o estudo.
O levantamento, feito em 2021, levou em consideração os registros médicos enviados por participantes de 19 estados. Foram solicitados via questionários o número de procedimentos realizados, os tipos de produtos e o detalhamento das complicações atendidas no ano anterior. Ao todo, foram avaliados 47.360 procedimentos desse tipo, dos quais 1.032 tiveram complicações (média de 6,45 por ano), sendo mais da metade deles (550) ocasionados em procedimentos feitos por não médicos.
Os autores da pesquisa, Mayra Ianhez e Marcela Souza, da UFG (Universidade Federal de Goiás), e Hélio Miot, da Unesp (Universidade Estadual Paulista), estudaram, além da frequência das complicações, as características de produtos e as técnicas de injeção usadas nos preenchimentos.
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Com informações do jornal Folha de São Paulo.