Sociedade Brasileira de Dermatologia faz live com Paula Toller para conscientizar sobre o câncer de pele




1 de dezembro de 2020 0

Para conscientizar a população sobre a prevenção do câncer de pele e a importância do diagnóstico e tratamento precoces, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove live show com a cantora Paula Toller. O encontro online acontece no dia 5 de dezembro, às 17h30, no canal da SBD no YouTube.   

Paula Toller promete tocar um repertório que contempla toda a sua carreira, solo e no Kid Abelha. “Estou muito feliz com o convite da Sociedade Brasileira de Dermatologia. O show está imperdível! Vou cantar grandes sucessos para chamar a atenção para o Dezembro Laranja, a Campanha do Câncer de Pele! Espero todo mundo no sábado, às 17h30, no YouTube da SBD”, convida a artista.

O diagnóstico precoce pode permitir o tratamento de forma eficaz e proporcionar melhor qualidade de vida ao paciente. Com os slogans “Câncer de pele é coisa séria!”, “Um pequeno sinal pode ser câncer de pele!”, “Uma ferida pode ser câncer de pele!” e “Uma mancha pode ser câncer de pele!”, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) chama a atenção para a gravidade da doença, que pode acometer qualquer região do corpo, inclusive a palma das mãos, planta dos pés, unhas, genitais e couro cabeludo.  

A campanha, que completa sete anos em 2020, enfatiza que câncer da pele é coisa séria e que a conscientização deve começar desde a infância. O #DezembroLaranja conta com patrocínio da Galderma, Johnson&Johnson, La Roche-Posay, Vichy e Nivea.


1 de dezembro de 2020 0

O mundialmente conhecido Cristo Redentor está de braços abertos para o  #DezembroLaranja, Campanha do Câncer de Pele!!! Projeções e iluminações especiais vestem o monumento nesta quarta, 2 de dezembro, a partir das 19h A Iluminação especial do monumento marca a abertura da campanha promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) para conscientizar a população sobre o câncer de maior incidência nas pessoas. A iniciativa completa sete anos em 2020. A comunicação enfatiza que #CancerdePeleECoisaSeria e que a conscientização deve começar na infância. 

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2020 os números de câncer de pele no Brasil são preocupantes. A doença corresponde a 27% de todos os tumores malignos no país, sendo os carcinomas basocelular e espinocelular (não melanoma) responsáveis por 177 mil novos casos da doença por ano. Já o câncer de pele melanoma tem 8,4 mil casos novos anualmente. “Os números de incidência do câncer de pele são maiores do que os cânceres de próstata, mama, cólon e reto, pulmão e estômago. Na campanha deste ano, queremos compartilhar conteúdo que seja útil às pessoas, de acordo com as peculiaridades e necessidades de cada uma, para isso contaremos com a participação e o engajamento dos médicos dermatologistas, que também fazem a diferença na hora de passar a informação segura”, afirma Dr. Sérgio Palma, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

A campanha de 2020 destaca ainda que os hábitos de exposição solar na infância são capazes de influenciar tanto no envelhecimento quanto no desenvolvimento do câncer de pele. Por isso, é importante que os pequenos tenham conhecimento, desde cedo, da necessidade de cuidar da pele a partir de hábitos de fotoproteção, que incluem usar de óculos de sol e blusas com proteção UV, bonés ou chapéus, preferir a sombra, evitar a exposição solar entre 9h e 15h e utilizar filtro solar com FPS igual ou superior a 30, reaplicando a cada duas horas ou sempre que houver contato com a água.

O #DezembroLaranja conta com patrocínio da Johnson&Johnson, L’Oréal, Galderma e Nivea.

 

 


15 de maio de 2020 0

A cantora e apresentadora Kelly Key publicou esta semana em suas redes sociais posts informando aos seus seguidores sobre o diagnóstico do câncer de pele carcinoma basocelular e sobre a cirurgia para retirada do tumor maligno na pele. Diante da situação, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) reforça: um diagnóstico precoce de câncer de pele é imprescindível para aumentar as chances de cura do paciente. De acordo com Kelly Key, o diagnóstico aconteceu em dezembro de 2019, justamente no mês de combate ao câncer de pele, quando acontece a campanha #DezembroLaranja liderada pela SBD. Na ocasião, ela retirou um fragmento da pele para realizar uma biópsia e, após a confirmação, se submeteu a algumas cirurgias para a retirada das lesões, sendo que o último procedimento aconteceu nesta terça-feira (12/5). Kelly Key continua sendo acompanhada para tratamento.  

Segundo os dados do  Instituto Nacional de Câncer (Inca), espera-se mais de 180 mil casos novos da doença a cada ano. Isso significa que uma em cada quatro novas ocorrências de câncer no Brasil, é de pele. Quase 90% dos casos são de carcinomas, que são divididos em carcinoma basocelular (CBC) e os carcinomas espinocelulares (CEC). Esses tumores têm letalidade baixa, mas provocam cerca de 1.900 óbitos a cada ano no nosso país. Muito menos comum, o câncer melanoma é o tipo mais agressivo de tumor da pele e, por este motivo, determina mais de 1.700 óbitos a cada ano. Para alertar sobre a sua gravidade, maio se tornou o Mês Internacional do Combate ao Melanoma.  

A SBD chama a atenção para a informação de que todos os tipos de câncer de pele estão relacionados à exposição solar. Tanto a exposição solar crônica diária, ou seja, pequena quantidade de sol nas áreas expostas ao longo da vida, quanto episódios de exposição solar intensa e desprotegida, que levam a queimaduras, são fatores de risco para o câncer de pele. Pessoas de cabelos loiros ou ruivos, olhos claros, ou de pele clara, com histórico familiar de câncer de pele, pessoas com multiplas pintas, cicatrizes e feridas crônicas, indivíduos imunossuprimidos e histórico de uso de bronzeamento em câmaras artificiais são outros fatores de risco. 

Para prevenir o câncer da pele, a instituição recomenda o uso de chapéus, blusas e óculos com proteção UV, barracas e de protetores solares com fator de proteção (FPS) 30 ou maior. Também salienta a importância da atenção dos #sinaisdocancerdapele. Ao notar qualquer sintoma suspeito, busque informações oficiais no site do Dezembro Laranja e procure um médico dermatologista aqui no site da SBD.

 

 

 


21 de janeiro de 2020 0

O dermatologista Carlos Eduardo de Mathias, de São José do Rio Preto, fala sobre exposição de maneira consciente durante o verão, época mais quente do ano em todo país. É preciso estar atento a cuidados essenciais para evitar queimaduras e o câncer da pele. A matéria foi ao ar no programa Balanço Geral da TV Record (São José do Rio Preto).

 


8 de janeiro de 2020 0

Com a radiação solar cada vez mais forte nos primeiros meses do ano, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) resolveu estender a campanha Dezembro Laranja, agora chamada de Verão Laranja, por toda a estação, que é a mais quente do ano no Brasil. Segundo o dermatologista Elimar Gomes, coordenador da campanha contra câncer de pele da SBD, o ideal, porém, é a população proteger-se dos raios ultravioletas durante o ano inteiro.

“O Brasil é um país tropical e tem níveis de radiação altos mesmo no inverno. A campanha é lançada em dezembro, primeiro mês do verão, mantém sua mensagem ativa e daí segue para a frente com o mote Verão Laranja, mas o ideal é que as pessoas se protejam o ano inteiro”, disse o dermatologista à Agência Brasil.

A primeira recomendação do médico é reduzir a exposição desprotegida ou exagerada ao sol, evitando o horário de maior pico do sol que, sem o horário de verão, vai das 9h às 15h. O filtro solar deve ter fator de proteção superior a 30. Para as pessoas de pele mais clara, o ideal é usar protetor com fator 50 ou 70, além de óculos e chapéu. “E ficar na sombra sempre que possível.”

Na praia, Elimar Gomes recomenda o uso do guarda-sol de lona, que protege muito mais que o de plástico. O dermatologista alerta que, como a areia também reflete a radiação, o filtro solar deve ser usado também sob o guarda-sol – estudos comprovam que, mesmo embaixo do guarda-sol, a pele fica vermelha por causa da reflexão.

Gomes aconselha ainda a reaplicação do protetor solar quando a pessoa transpirar ou sair da água, caso esteja no mar ou na piscina. “Se a pessoa se cuidar bem, dá para evitar [maiores danos].”

De acordo com Gomes, os níveis de radiação no inverno no Brasil são similares aos do verão no Hemisfério Norte. Pela inclinação da Terra, o sol passa por cima do Trópico de Capricórnio no verão. “Estamos na incidência direta do sol. Isso faz com que os níveis de radiação ultravioleta no Brasil sejam superiores.”

O site do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostra o índice de radiação diária no Brasil e no mundo. “Na maioria das vezes, no Brasil, o índice é muito alto. Quando isso acontece, o melhor é que a pessoa nem se exponha ao sol”, ressalta o especialista.

Cânceres de pele

Segundo Elimar Gomes, a radiação ultravioleta provoca uma série de danos à pele: os benignos, que não estão relacionados ao câncer, e os malignos, relacionados a essa doença.

Os danos benignos incluem o envelhecimento da pele, perda de elasticidade, rugas mais profundas, aparecimento de manchas, diminuição da produção de colágeno e alterações da imunidade da pele.

“Algumas pessoas, quando se expõem em um período demasiado prolongado ao sol, podem desencadear crises de herpes labial, por exemplo, porque têm uma diminuição da imunidade e uma ativação do vírus do herpes. Há também algumas alergias provocadas pelo sol. Quando se está exposto à radiação, podem ocorrer reações alérgicas relacionadas a isso”, lembra o médico.

Entre os danos malignos, destacam-se os cânceres de pele, alguns relacionados à exposição ao sol. O melanoma, por exemplo, um câncer de maior gravidade, relaciona-se com episódios em que a pessoa se expõe ao sol e fica vermelha. Os carcinomas, mais comuns e não tão graves quanto o melanoma, são outro grupo de cânceres de pele, provocados tanto pela exposição crônica ao sol quanto por episódios de queimadura.

“Uma pessoa mais idosa, que é branquinha e ao longo da vida tomou muito sol, mesmo não sendo na praia, se no trabalho do dia a dia ficou exposta ao sol, tem chance muito alta de desenvolver câncer nas áreas do corpo expostas, como rosto, orelha, mão”, diz Elimar Gomes.

O médico destaca que, por isso, a Sociedade Brasileira de Dermatologia aproveita essa época do ano para falar sobre a campanha, lembrando sempre que o ideal é as pessoas se protegerem.

A campanha Verão Laranja vai até abril.

Fonte: Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão – Agência Brasil


6 de janeiro de 2020 0

Estudos mostram que 70% ou mais da radiação solar que recebemos durante a vida é adquirida no dia a dia e, somente 30% da radiação é obtida durante momentos de lazer. Por isso, a Sociedade Brasileira de Dermatologia reforça a necessidade do uso de chapéus, blusas e óculos com proteção UV, barracas e protetores solares, sendo essas algumas das medidas fotoprotetoras básicas que precisam ser praticadas durante o ano, mesmo em dias nublados ou durante o trabalho. O protetor solar deve ter sempre um fator de proteção (FPS) 30 ou maior.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia lembra ainda que o brasileiro ama sol e que, com a chegada do verão e das altas temperaturas, todos devem redobrar os cuidados para prevenir o tumor de pele. Os grupos de maior risco são indivíduos de pele clara, com sardas, cabelos claros ou ruivos e olhos claros. Além destes, os que possuem antecedentes familiares com histórico da doença, queimaduras solares, incapacidade para se bronzear e muitas pintas também devem ter atenção e cuidados redobrados.

O Brasil é um dos países com maiores índices de radiação solar ultravioleta. Mas afinal, o que é isso?

É a mais forte radiação eletromagnética emitida pelo sol e, portanto, oferece muitos perigos para os seres vivos presentes no planeta. Quando os raios UV atingem a pele, podem alterar suas células e provocar envelhecimento precoce, reações fotoalérgicas, alterações imunológicas e câncer de pele. A superfície terrestre recebe uma incidência menor desses raios graças à camada de ozônio, que nos protege de seus malefícios, atuando como um escudo.

E vale um alerta: não importa se o dia está claro ou nublado, os raios UV atingem a pele da mesma forma. Isso acontece porque as nuvens não filtram os raios ultravioletas. Além disso, como no mormaço as pessoas não sentem calor, elas costumam ficar mais tempo expostas ao raios UV.

Aproveite a chegada de 2020 para adotar novos hábitos. Comece o ano praticando uma rotina de proteção solar diária. Além disso, converse com seus familiares e amigos sobre os riscos da exposição solar desprotegida, as medidas fotoprotetoras para a prevenção dos raios ultravioletas, estimule o diagnóstico dos #sinaisdocancerdepele no seu início e incentive a consulta a um médico dermatologista pelo menos uma vez ao ano para avaliação e possível identificação do câncer e outras doenças da pele, cabelos e unhas.

Fique atento aos #sinaisdocancerdepele e participe do #veraolaranja.


28 de dezembro de 2019 0

No Brasil, entre 2008 e 2017, foram identificados 33.339 óbitos causados pelo câncer de pele. Os registros de internação trazem dados ainda mais significativos: de janeiro de 2009 a setembro de 2019, houve 394.770 internações por conta dessa doença em todo o país, gerando uma despesa de R$ 454,6 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS), em valores correntes. 

“Esses números mostram que o câncer de pele, ao contrário do que muitos pensam, é um problema de saúde que, se não for bem tratado, pode ter consequências sérias para o bem-estar do paciente”, alerta o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Sérgio Palma. Para ele, além de serviços que ofereçam acesso ao atendimento qualificado no diagnóstico e no tratamento do câncer de pele, é preciso investir em estratégias de prevenção. 

Com essa preocupação, a Sociedade Brasileira de Dermatologia desencadeou mais uma edição do Dezembro Laranja, campanha nacional criada em 2014 para a prevenção e combate ao câncer de pele. Durante esse mês, em parceria com instituições públicas e privadas, a entidade fará ações para discutir formas de prevenção e alertar a população da importância de buscar o diagnóstico e o tratamento com um médico especialista. 

Dezembro – A cada ano, a SBD escolhe um tema para o Dezembro Laranja – em 2019, o foco está nos principais sintomas do câncer de pele para diagnóstico precoce.  A mobilização iniciada pela entidade envolve uma ampla campanha nas redes sociais, disseminando informação qualificada para a população com as hashtags #dezembrolaranja e #sinaisdocâncerdepele. Ações e campanhas de prevenção ao câncer de pele estão no calendário da SBD desde 1998.

Dados de morbidade e mortalidade decorrentes desse tipo de neoplasia, compilados pela SBD, indicam que os idosos compõem o grupo etário mais vulnerável: 71% dos óbitos (23.810) registrados entre 2008 e 2017 foram de pacientes a partir dos 60 anos. No segmento com idades de zero a 19 anos (crianças e adolescentes), representaram pouco mais de 0,5% (173) das mortes. 

“Esse quadro indica a letalidade do câncer de pele e a importância de reforçarmos ações para a sua prevenção. Quando descoberta no início, essa doença tem 90% de chances de cura”, afirma Sérgio Palma. Conforme destaca, “é preciso conscientizar a população da necessidade de buscar o diagnóstico precoce, assim como o sistema de atendimento à saúde para a necessidade da notificação dos casos para que possamos contribuir com políticas públicas que aumentem as chances de tratamento e cura dos pacientes”. 

 

Diagnóstico – O Painel Oncologia, uma base de dados coordenada pelo Ministério da Saúde, indica que entre 2013 e 2019, 77.200 pessoas foram diagnosticadas com melanoma e outras neoplasias (tumores) malignas da pele. Os idosos formam o público principal no diagnóstico da doença, com 67% de todos os casos. A faixa etária com o menor número de diagnósticos foi a de 20 a 24 anos, com 507 casos, o que representa menos de 1% do total. Separados por sexo, o número de diagnósticos é ligeiramente maior entre as mulheres, com 38.695; e depois os homens, com 38.505. 

Os estados com maior volume de notificação de diagnóstico do câncer de pele foram: São Paulo (20.820), Paraná (11.444) e Rio Grande do Sul (9.079). Estados como Acre (29), Amapá (16) e Roraima (15) registraram os menores números de casos de câncer de pele no período pesquisado. Em relação às regiões, no período de 2013 a 2019, o Sudeste (31.059) registrou o maior volume de diagnósticos, seguido do Sul (26.133), Nordeste (13.092), Centro Oeste (5.150) e Norte (1.766). 

Embora associado à exposição inadequada ao sol, dos 20 municípios que registraram o maior número de diagnósticos de câncer de pele entre 2013 e 2019, somente 3 estão no litoral brasileiro: Fortaleza (CE), na 4ª posição; Salvador (BA), na 10ª posição, e Natal (RN), na 12ª posição. Para a coordenadora do Departamento de Oncologia Cutânea da SBD, Jade Cury, no entanto, certamente os números estão aquém do real cenário epidemiológico do câncer de pele no País, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.

“O número de diagnósticos com certeza é maior, pois as bases de dados existentes ainda sofrem com a subnotificação e as cidades com falta de acesso a serviços qualificados de diagnóstico. Além das fragilidades no preenchimento das notificações, em muitos lugares, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste, o acesso ao serviço de saúde especializado ainda é difícil, retardando e dificultando o diagnóstico da doença. Com isso, muitos pacientes acabam se deslocando para os grandes centros, em busca do atendimento”, enfatizou Jade.
 

Internações – O mapa brasileiro do câncer de pele permite, também, identificar o impacto do câncer de pele sobre o atendimento hospitalar. No que se refere às internações, São Paulo é o Estado que registrou o maior volume de ocorrências (103.635), representando 26% do total. Após, vêm Paraná (59.914) e Rio Grande do Sul (38.412). No período analisado (janeiro de 2009 a setembro de 2019), segundo o levantamento da SBD as unidades da federação com menores registros desse tipo foram Acre (345), Roraima (321) e Amapá (157). 

Do ponto de vista regional, o Sudeste (162.587) foi o que teve o maior número de internações, representando 41% do total, seguida pelo Sul (121.854), Nordeste (71.938), Centro Oeste (30.749) e Norte (7.642). No período avaliado, 65% das internações foram de pacientes idosos, a partir de 70 anos. 

Crianças e jovens (zero a 19 anos), representaram apenas 2% do total de internações. A maioria dos pacientes atendidos foram homens, com 204.697 casos (52%). As mulheres acumularam 90.073 (48%) ocorrências. A pesquisa também demonstra que 62% das pessoas hospitalizadas com câncer de pele são brancas (245.239), seguida de pardos (83.878). Pacientes negros representaram apenas 1% do total.
 

 


16 de dezembro de 2019 0

O câncer de pele, o mais comum no Brasil, é algo que pouca gente dá importância, apesar dos aproximadamente 180 mil novas casos que todo ano são diagnosticados, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Por isso, em dezembro, mês de conscientizaçáo do cáncer da pele, a campanha da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) tem como foco a orientação para os sinais do problema.

Elimar Gomes, coordenador do Dezembro Laranja, acredita que a grande incidência da doença no Brasil é reflexo das mudanças de hábito da sociedade. "Lá atrás, em 1920, as pessoas tomavam pouco sol, iam para a praia de roupa e se protegiam mais. Com o passar do tempo, entrou na moda o bronzeado, e a população começou a se expor mais", explicou. Desde 2014, a SBD promove o Dezembro Laranja.

Para o dermatologista, o possível câncer de pele de Bolsonaro trouxe os holofotes para a campanha. "Sempre que uma figura pública mostra que tem a doença, ou tem essa possibilidade, é importante porque chama a atenção da população e mostra que qualquer em pode ter". O médico afirma que o presidente apresenta sinais de que é uma pessoa que pode ter câncer de pele, pois "tem uma pele clara e cronicamente exposta ao sol".

Diferente de outros cânceres, que precisam de exames mais complexos para serem identificados, o de pele pode ser notado por qualquer pessoa com conhecimento. "É a melhor forma de prevenção. Se você conhece a doença, e sabe o que causa, pode fazer a prevenção primária e tomar ações para evitar a doença, como passar protetor solar. E também pode identificar precocemente um sinal de câncer", explicou.

Segundo a SBD, quando descoberta no início, as chances de cura são de mais de 90%. Elimar ressalta que é preciso prestar a atenção a manchas na pele que coçam, ardem, sangram, além de feridas que não cicatrizam em quatro semanas e pintas que mudam de cor e formato.

Além disso, consultar um dermatologista em caso de suspeita é essencial. Foi observando a si mesmo que o servidor público Marcelo Carlos de Mello e Souza, 59 anos, percebeu um sinal no ombro, que posteriormente foi identificado como um carcinoma basocelular, o tipo mais comum de câncer de pele.

"Sou carioca e peguei muito sol na praia. Até meus 17 anos, morei no Rio de Janeiro, e a praia e o sol eram parte da minha rotina", relembra. Os efeitos da luz solar sem proteção vieram anos depois. A exposição crônica da pele é um das principais causadores da doença. Desde 2010, outros pontos foram identificadas e, conforme diz, o corpo tem mais de 200 pontos de extração de sinais de cáncer.

Mas nenhum deles é melanoma. Atualmente, a rotina de Marcelo é diferente. "Hoje eu caminho cedo para evitar o sol, uso camisas de manga comprida com proteção solar e protetor no rosto e no corpo. Para quern gosta de mar e de praia, é uma dura penitência", brinca.

Para ele, o Dezembro Laranja é fundamental para ensinar a população a identificar o problema ainda no início.

Fonte: Correio Braziliense


16 de dezembro de 2019 0

Mais de 500 atendimentos foram realizados em Salvador durante o mutirão para conscientização sobre o câncer de pele que aconteceu no último sábado (7/12), das 8h às 13h, nos Hospitais Roberto Santos e Aristides Maltez, e no interior: Alagoinhas, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Jequié, Vale do São Francisco e Santo Antônio de Jesus.

Além de pessoas que possuíam sinais, também procuraram o Serviço quem nunca havia ido ao dermatologista ou quem trabalha exposto ao sol, como é o exemplo do operador de máquina, Celso Pereira dos Anjos, 54 anos, que já teve câncer de pele e aproveitou o mutirão para fazer o exame de revisão. “Eu fiquei sabendo do mutirão pelo próprio hospital, porque já sou paciente do Aristides Maltez há 7 anos. Como já tive câncer de pele por trabalhar exposto ao sol, venho todos os anos para fazer a revisão aqui no hospital e aproveitei o mutirão para saber se está tudo certo”, conta.

Os dermatologistas voluntários prestaram orientações sobre prevenção ao câncer de pele, distribuíram protetores solares para corpo e rosto e fizeram dermatoscopia, exame em que a imagem é aumentada em até 20 vezes para que sejam observadas as camadas mais profundas da pele, detectando qualquer alteração ou tumor, por menor que seja. Os casos em que houve suspeita de câncer foram encaminhados para agendamento das cirurgias.

O mutirão que ocorre todos os anos faz parte da campanha Dezembro Laranja realizada pela SBD Nacional que reúne cerca de 4 mil dermatologistas e voluntários que prestam atendimento para identificação e direcionamento para tratamento da doença, além de esclarecerem sobre a importância de adotar medidas preventivas. As consultas são realizadas, gratuitamente, em cerca de 120 postos de atendimento em todo o Brasil.

A presidente da SBD-BA, Dra. Tais Valverde, avalia o mutirão como uma iniciativa de muito sucesso. “Ficamos muito felizes com a divulgação que houve na mídia e com a quantidade de pessoas que compareceram ao mutirão, tanto em Salvador, quanto no interior do estado, mostrando que as pessoas estão interessadas em preservar a sua saúde e todos estavam muito receptivos às orientações que foram passadas sobre a prevenção ao câncer de pele. Agradecemos muito a todos os dermatologistas voluntários e a parceria com os hospitais em que foram realizados os atendimentos”, declarou.


Elevador Lacerda fica laranja durante dois dias em dezembro
 

Ascom SBD-BA
Maria del Carmen González





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