Tony Ramos, Kelly Key e Karol Conká se juntam a time de famosos que alertam para os riscos do câncer de pele




29 de novembro de 2021 0

Nomes como os de Tony Ramos, Kelly Key, Carol Conká e Carmo Dalla Vecchia declararam apoio a campanha do Dezembro Laranja, organizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que busca conscientizar a população sobre a importância da fotoproteção e da prevenção ao câncer de pele. Além deles, personalidades conhecidas, como Eliane Cantanhêde, Tom Bueno e Claudia Liz, também disseram sim à iniciativa. As mensagens gravadas sob medida começam a ser veiculadas na próxima semana.

“Adicione mais fator de proteção ao seu verão”: esta é mensagem central da campanha do Dezembro Laranja 2021. Esse mote estará presente em uma série de conteúdos desenvolvidos pela SBD especialmente para a ação. “Sou apaixonada pelo Sol, pelo verão. É uma época mágica. Esse ano, o verão vai ser ainda mais especial. Aos poucos, o Brasil vê os números da covid caírem. Assim, vamos garantir que nosso reencontro com o Sol seja pleno e feliz”, comemorou a cantora Kelly Key.

A campanha que vai cobrir o Brasil de laranja inclui uma série de peças para redes sociais, com dicas de cuidados; vídeos com orientações de médicos dermatologistas; e gravações feitas por personalidades estimulando os brasileiros à aderirem aos cuidados preconizados; entre outras abordagens que buscam a conscientização.

Fotoproteção – Dentre as recomendações feitas pela SBD está a de que, durante a pandemia de covid-19, é importante dar atenção à fotoproteção, sem abandonar as orientações de uso de máscaras, álcool em gel e de distanciamento social. “Pele bronzeada é sinal de beleza para muita gente. No entanto, quem se expõe ao sol sem cuidados pode colocar em risco a saúde”, alertou Claudia Liz, atriz e modelo, no vídeo que gravou especialmente para a campanha.

Por sua vez, Karol Conká advertiu que “apesar de ter gente que pensa o contrário, as pessoas de pele negra e de pele morena também devem tomar cuidado” para evitar o câncer de pele.
Além dos cuidados com a exposição excessiva ao sol, o uso de chapéus, bonés, camisetas e filtros solares é recomendado pelas personalidades que emprestaram graciosamente sua imagem e voz para o Dezembro Laranja.

A comentarista de política e jornalista Eliane Cantanhêde ressaltou que “pessoas de pele clara ou com histórico da doença na família devem se submeter a exames preventivos regularmente”, como parte do esforço de prevenção. Ela sugere visitas regulares ao médico dermatologista. “O câncer da pele pode se assemelhar a pintas, eczemas ou outras lesões benignas”, afirmou.
Assim, com o apoio destas personalidades, a campanha do Dezembro Laranja marca um novo tempo na prevenção contra o câncer da pele. “Com a chegada do verão todo mundo quer aproveitar. Nada mais justo, com a queda dos números da Covid. Máscara e cautela em primeiro lugar. Use fitro solar, tome cuidado com sua pele depois das 10 horas da manhã”, concluiu o ator Tony Ramos.

Doença – O câncer de pele é provocado pelo crescimento anormal das células que compõem a pele. Existem diferentes tipos de câncer da pele que podem se manifestar de formas distintas, sendo os mais comuns denominados carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular – chamados de câncer não melanoma – e que apresentam altos percentuais de cura se diagnosticados e tratados precocemente. Um terceiro tipo, o melanoma, apesar de não ser o mais incidente, é o mais agressivo e potencialmente letal. Quando descoberta no início, a doença tem mais de 90% de chance de cura.

O carcinoma basocelular é o câncer de pele mais frequente na população, correspondendo a cerca de 70% dos casos. Se manifestam por lesões elevadas peroladas, brilhantes ou escurecidas que crescem lentamente e sangram com facilidade. Por sua vez, o carcinoma espinocelular surge como o segundo tipo de câncer de pele de maior incidência no ser humano. Ele equivale a mais ou menos 20% dos casos da doença. É caracterizado por lesões verrucosas ou feridas que não cicatrizam depois de seis semanas. Geralmente causam dor e possuem sangramentos.

Já o câncer de pele melanoma, apesar de corresponder apenas cerca de 10% dos casos, é o mais grave pois pode provocar metástase rapidamente – espalhamento do tumor para outros órgãos do corpo humano – e levar à morte. É conhecido pintas ou manchas escuras que crescem e mudam de cor e formato rápido. As lesões também podem vir acompanhadas de sangramento.

Desde 2014, a SBD promove o Dezembro Laranja, iniciativa que faz parte da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele. Desde então, sempre no último mês do ano, são realizadas diferentes ações em parceria com instituições públicas e privadas para informar a população sobre as principais formas de prevenção e a procurar um médico especializado para diagnóstico e tratamento. O câncer da pele é o tipo da doença mais incidente no Brasil, com cerca de 180 mil novos casos ao ano. Quando descoberto no início, tem mais de 90% de chances de cura.


29 de novembro de 2021 0

Neste verão, vamos conjugar prevenção ao coronavírus com cuidados para reduzir as chances de casos de câncer de pele? Esta é a proposta da campanha do Dezembro Laranja, organizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em 2021. A intenção é dar início ao esforço de mobilização no período que abriga o Natal e estendê-lo pelos meses seguintes. Nos alertas, a SBD quer deixar claro que o atual momento pede que junto com o uso do álcool gel, máscaras e distanciamen­to, os brasileiros cultivem as práticas de fotoproteção.

Com a queda nos indicadores de morbidade e de mortalidade relacionados à covid-19, estima-se que neste verão as praias e os espaços abertos voltarão a ser ocupados com muito mais intensidade. No entanto, alertam os especialistas da SBD, a retomada da normalidade não deve ser feita sem atenção às recomendações das autoridades sanitárias, ainda aten­tas à possibilidade de aumento dos casos de contaminação pelo coronavírus. Além desse cuidado, afirmam, a população deve agregar à sua rotina as medidas de prevenção contra o câncer de pele.

“Adicione mais fator de proteção verãoao seu ”: esta é mensagem central da campanha do Dezembro Laranja 2021. Esse mote estará presente em uma série de conteúdos desenvolvidos pela SBD especialmente para a ação. Serão peças para redes sociais, com dicas de cuidados; vídeos com orientações de médicos dermatologistas; e gravações feitas por personalidades estimulando os brasileiros à aderirem aos cuidados preconizados; entre outras abordagens que buscam a conscientização.

Adesão – Em 2021, entre as celebridades que participam voluntariamente da iniciativa estão os atores Tony Ramos e Carmo Dalla Vecchia, as cantoras Kelly Key e Karol Conká, a modelo Claúdia Liz, e os jornalistas Tom Borges (TV Record) e Eliane Cantanhede (TV Globo). Além deles, dezenas de outras artistas, intelectuais e influenciadores também aderiram à iniciativa, assim como instituições públicas e privadas, como o Congresso Nacional, a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e inúmeros governos estaduais e prefeituras.

Todas as entidades ajudaram a montar uma rede nacional de apoio à causa. Isso ocorreu de duas formas: com a ilumi­nação de sedes e monumentos na cor laranja e com a replicação em seus canais de comunicação do material produzido pela SBD incentivando a população a incorporar à sua rotina alguns cuidados. Dentre as recomendações, estão: cultivar hábitos de fotoproteção, que incluem o uso de óculos de sol e blusas com proteção UV, bonés ou chapéus; optar pela sombra; evitar a exposição ao sol entre 9h e 16h; e utilizar filtro solar com FPS igual ou superior a 30, reaplicando-o a cada duas horas ou sempre que houver contato com a água.

Diagnóstico precoce – Em caso de surgimento de sinais e sintomas suspeitos, o médico dermatologista deve ser consultado para fazer o diagnóstico precoce do quadro. Se for constatada uma lesão cancerosa, ele orientará o início do tratamento. É preciso prestar a atenção em pintas que crescem, manchas que aumentam, sinais que se modificam ou fe­ridas que não cicatrizam pois podem revelar o câncer de pele. A rotina do autoexame facilita o reconhecimento dos casos.

A SBD ressalta ainda que a exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida, além dos episódios de quei­madura solar, são os principais fatores de risco do câncer de pele. Apesar de ser um problema de saúde que pode afetar qualquer pessoa, há perfis que são mais propensos ao seu surgimento. Neste grupo, estão os que têm a pele, cabelos e olhos claros; aqueles com histórico familiar dessa doença; os portadores de múltiplas pintas pelo corpo e pacientes imu­

nossuprimidos e/ou transplantados. A SBD ressalta que os que apresentam estas características precisam de maior cuida­do com a pele e passar por avaliação frequente com um médico dermatologista.

Tumores – De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), os números de câncer de pele no Brasil são preocu­pantes. A doença corresponde a 27% de todos os tumores malignos no país, sendo os carcinomas basocelular e espinoce­lular (não melanoma) responsáveis por cerca de 180 mil novos casos da doença por ano. Já o câncer de pele melanoma tem em torno de 8,5 mil casos novos por período. A incidência do câncer de pele é maior do que os cânceres de próstata, mama, cólon e reto, pulmão e estômago.

Há oito anos a Sociedade Brasileira de Dermatologia realiza o #DezembroLaranja, sempre com grande engajamen­to da população e de outras instuições e entidades. O público interessado pode se engajar na campanha e compartilhar nas redes sociais, customizando a foto de perfil e as publicações da SBD, por exemplo. A divulgação nas plataformas digitais (Facebook, Instagram, Youtube e Site) contará com o apoio das seguintes hashtags: #DezembroLaranja, #CancerdePeleECoisaSeria, #CancerdePele #Maisprotecaonoverao #CampanhaCancerdePele2021.

Doença – O câncer de pele é provocado pelo crescimento anormal das células que compõem a pele. Existem diferen­tes tipos de câncer da pele que podem se manifestar de formas distintas, sendo os mais comuns denominados carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular – chamados de câncer não melanoma – e que apresentam altos percentuais de cura se diagnosticados e tratados precocemente. Um terceiro tipo, o melanoma, apesar de não ser o mais incidente, é o mais agressivo e potencialmente letal. Quando descoberta no início, a doença tem mais de 90% de chance de cura.

O carcinoma basocelular é o câncer de pele mais frequente na população, correspondendo a cerca de 70% dos ca­sos. Se manifestam por lesões elevadas peroladas, brilhantes ou escurecidas que crescem lentamente e sangram com facilidade. Por sua vez, o carcinoma espinocelular surge como o segundo tipo de câncer de pele de maior incidência no ser humano. Ele equivale a mais ou menos 20% dos casos da doença. É caracterizado por lesões verrucosas ou feridas que não cicatrizam depois de seis semanas. Podem causar dor e produzirem sangramentos.

Metástase – Já o melanoma, apesar de corresponder apenas cerca de 10% dos casos, é o mais grave deles, pois quadros avançados podem provocar metástases (espalhamento do tumor para outros órgãos do corpo humano) e levar à morte. Este tipo é geralmente constituído de pintas ou manchas escuras que crescem e mudam de cor e formato gradati­vamente. As lesões também podem vir acompanhadas de sangramento.

Desde 2014, a SBD promove o Dezembro Laranja, iniciativa que faz parte da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele. Desde então, sempre no último mês do ano, são realizadas diferentes ações em parceria com instituições públicas e privadas para informar a população sobre as principais formas de prevenção e a procurar um médico especializa­do para diagnóstico e tratamento. O câncer da pele é o tipo de câncer mais comum no Brasil, com cerca de 180 mil novos casos ao ano. Quando descoberto no início, tem mais de 90% de chances de cura.

O #DezembroLaranja conta com patrocínio da Johnson&Johnson, Galderma, Nivea, La Roche Posay, Vichy e Hypera.


26 de dezembro de 2020 0

*Por Sérgio Paulo, médico dermatologista, professor da Faculdade de Ciências Médicas da UPE e diretor do Instituto Prontopele

É inaceitável que tantas pessoas sejam ainda mutiladas, especialmente na face, e morram em consequência do câncer de pele, considerando que é um tumor à vista de todos, ao contrário dos outros tipos de câncer, que quando se manifestam, já se encontram em estágio avançado, incuráveis.

O câncer de pele é o tumor maligno mais frequente e nós, dermatologistas, temos observado um grande aumento do número de casos.

O maior exemplo da importância de educar a população para se proteger do câncer de pele é a Austrália, país com alto percentual de pessoas com pele branca, vivendo num paÍs com alta intensidade de sol. Lá, houve um grande aumento da sobrevida de pessoas portadoras de melanoma, o câncer de pele mais agressivo, em consequência de intensa campanha educativa, principalmente, na televisão.

O sol é responsável por 90% dos canceres de pele e as pessoas mais sensíveis a ele são as de pele branca, com sardas, olhos e cabelos claros e os que sofrem influência hereditária, ou seja, que têm outras pessoas na mesma família, também com câncer de pele. Independentemente da cor da nossa pele, devemos nos proteger do sol durante todo o dia. Evitar a exposição direta no horário de 10 horas da manhã às 4 horas da tarde, período com maior quantidade de raios solares cancerígenos, que são os ultravioleta B. Aplicar o filtro solar a partir de 30 minutos antes de sair de casa e reaplicá-lo a cada 2 horas, independente de exposição direta.

A aplicação deve ser iniciada a partir de 6 meses de vida, já que as pessoas que aplicam filtro solar regularmente, por exemplo, nos primeiros 18 anos de idade, têm 78% menos chance de desenvolver câncer de pele na vida adulta.

Suspeite de ser portador de câncer de pele se surgir ferida na pele exposta ao sol que não cicatrize, principalmente se tiver pele branca e for idoso. O melanoma é o câncer de pele mais perigoso, responsável por 67% das mortes, porém se for tratado precocemente, é totalmente curável. Suspeite do melanoma se surgir um sinal que seja Assimétrico, ou seja, que não possa ser dividido ao meio, que tenha Bordas irregulares, como se um pigmento derramasse ao redor do tumor, que tenha diferentes Cores e que tenha um Diâmetro que ultrapasse o de uma caneta, constituído a regra do A,B,C,D.

Nossa ONG, o Instituto Prontopele, localizada no bairro do Derby, no Recife, tem o compromisso de oferecer educação continuada, durante todo ano, pela consciência da grande desinformação do povo brasileiro em relação à prevenção e ao reconhecimento precoce do câncer de pele. Por isso, nosso compromisso é com o Ano Laranja, e não apenas o Dezembro Laranja, através de ações educativas, semanalmente, como palestras.

 


7 de dezembro de 2020 0


Foto: Luiz Ferreira

A cor azul dá lugar ao laranja, na iluminação especial de um dos maiores símbolos de Niterói, o Museu de Arte Contemporânea – MAC Niterói –, na Boa Viagem. A iluminação, que poderá ser vista até segunda, dia 14 de dezembro, é para conscientizar a população sobre a importância da educação em saúde para a prevenção do câncer de pele.

Em Niterói, paciente com suspeita de câncer de pele recebe o primeiro atendimento do especialista nas unidades de atenção básica da Rede Municipal de Saúde. Em caso de diagnóstico da doença, o usuário é encaminhado para fazer o tratamento nas unidades referenciadas e competentes à assistência de alta complexidade, como o Instituto Nacional do Câncer (INCA) e Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap), em Niterói.  

O câncer de pele ocorre devido ao crescimento anormal das células que compõe a pele e por isso podem originar diversos tipos de câncer de pele.

Eles podem ser divididos em dois tipos: melanoma e não melanoma. Quando se se fala em câncer de pele não melanoma um dos principais é o carcinoma basocelular ou epidermoide (CEC), mais agressivo e de crescimento mais rápido que o carcinoma basocelular.

Aproximadamente 80% dos cânceres de pele não melanoma são CBC e 20% são CEC. Já o melanoma cutâneo, mais perigoso dos tumores de pele, tem a capacidade invadir qualquer órgão e espalhar pelo corpo. O melanoma cutâneo tem incidência bem inferior aos outros tipos de câncer de pele, mas sua incidência está aumentando no mundo inteiro.

Fatores de risco
O câncer de pele tem como principais fatores de risco:

Exposição solar
Pessoas que tomaram muito sol ao longo da vida sem proteção adequada têm um risco aumentado para câncer de pele. Isso porque a exposição solar desprotegida agride a pele, causando alterações celulares que podem levar ao câncer. Quanto mais queimaduras solares a pessoa sofreu durante a vida, maior é o risco dela ter um câncer de pele.

Idade e sexo
O câncer de pele incide preferencialmente na idade adulta, a partir da quinta década de vida, uma vez que quanto mais avançada a idade maior é o tempo de exposição solar daquela pele. Também é um câncer que atinge homens com mais frequência do que mulheres.
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Características da pele
Pessoas com a pele, cabelos e olhos claros têm mais chances de sofrer câncer de pele, assim como aquelas que têm albinismo ou sardas pelo corpo. Uma pele que sempre se queima e nunca bronzeia quando exposta ao sol também corre mais risco. Aqueles que têm muitos nevos (pintas) espalhados pelo corpo também devem ficar atentos a qualquer mudança, como aparecimento de novas pintas ou alterações na cor e formato daquelas que já existem. Pessoas com pintas ou manchas de tamanhos grandes também devem ficar atentas.

Histórico familiar
O câncer de pele é mais comum em pessoas que têm antecedentes familiares da doença. Nesses casos, principalmente se associado a outros fatores de risco, o rastreamento com o dermatologista deve ser mais intenso.

Histórico pessoal
Pessoas que já tiveram um câncer de pele ou uma lesão pré-cancerosa anteriormente têm mais chances de sofrer com o tumor. Caso a pessoa já tenha sido tratada para um determinado tipo de câncer de pele e ele retorna, o processo é chamado de recidiva.

Imunidade enfraquecida
Pessoas com o sistema imunológico enfraquecido têm um risco aumentado de câncer de pele. Isso inclui as pessoas que têm a leucemia ou linfoma, pacientes que tomam medicamentos que suprimem o sistema imunológico, ou então aqueles que foram submetidos a transplantes de órgãos.

Fonte: O Dia


7 de dezembro de 2020 0

O dermatologista Elimar Gomes, coordenador da campanha Dezembro Laranja, fala sobre a campanha no programa Mais Você, da TV Globo. No Rio de Janeiro, até o Cristo Redentor aderiu à campanha nacional de prevenção ao câncer de pele.

Clique na imagem para assistir à integra da entrevista concedida à Ana Maria Braga.

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7 de dezembro de 2020 0

O dia 1 de dezembro marca o início do Dezembro Laranja, mês dedicado à conscientização sobre o câncer de pele. Segundo levantamento da SBD, a Covid-19 comprometeu o fluxo de atendimento na rede pública, afastando pacientes dos consultórios e ambulatórios. De janeiro a setembro deste ano houve uma queda de 48% na busca por atendimento, com 109.525 exames realizados para diagnosticar esse tipo de câncer.

No ano passado, neste mesmo período, foram feitos cerca de 210 mil exames. O estado de São Paulo que em 2019 realizou o maior número de exames cerca de 80 mil, este ano não chegou aos 35 mil.

Clique na imagem a seguir e a ssista a íntegra da matéria veiculada pelo Jornal da SBT.

 

 


2 de dezembro de 2020 0

Uma onda laranja vai pairar sobre o Rio hoje. O Cristo Redentor recebe uma iluminação especial no tom, por conta do  #DezembroLaranja, campanha criada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Este é o mês do verão, do calor e do sol, mas é também um período para lembrar dos cuidados fundamentais para se ter uma pele bonita e saudável. Pensando nisso, a SBD escolheu o slogan “Câncer de pele é coisa séria!” e montou uma ação em que os porta-vozes são crianças, que passarão as informações de maneira descomplicada e bem didática, mas sem subestimar o perigo da doença.

“Queremos trazer leveza em um ano tão difícil para todos, mas sem minimizar a importância de prevenir e cuidar da pele. Um diagnóstico precoce pode melhorar a qualidade de vida do paciente e até salvar vidas. Além disso, como é preciso começar desde a infância, desejamos dialogar diretamente com as crianças, que assimilam informações e criam rotinas com facilidade. Queremos elas engajadas desde cedo”, explica Sérgio Palma, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Os números são alarmantes. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), os cânceres de pele correspondem a 27% dos casos da doença no país, liderando o ranking. Paradoxalmente, é também aquela que se pode evitar com medidas simples de autocuidado. Usar filtro com FPS igual ou superior a 30 (e reaplicá-lo a cada duas horas ou sempre que tiver contato com a água ou suor), preferir sempre a sombra, evitar a exposição solar das 9h às 15h e ainda usar roupas, chapéus com abas largas e óculos com proteção UV são medidas fáceis e que já minimizam a ação dos raios ultravioleta e devem ser seguidos o ano todo. “Sem esquecer de áreas como mãos, orelhas e pés. Não existe bronzeamento realmente saudável. O tom da pele muda por causa de uma inflamação e, com o tempo, perdemos a capacidade de regeneração”, destaca Palma.
 

Rugas e manchas são também causadas pela ação do sol na cútis. As peles mais claras sentem com maior intensidade, mas todas precisam de cuidados. “Isso de que a pele negra não mancha ou sofre com os raios solares não é verdade. Ela é naturalmente mais resistente por ter mais melanina, mas ainda assim queima e é preciso seguir todos os protocolos de proteção. Há produtos feitos especialmente para os diversos tipos de pele”, comenta Palma.

Estar de olho em todas as pintas e sinais do próprio corpo é outra medida indicada. Conferir com frequência se houve alguma alteração na coloração e no tamanho é importantíssimo. “Usamos o método ‘ABCDE’, uma espécie de checklist que verifica a assimetria, a borda, a cor, o diâmetro e a evolução de uma pinta ou sinal que caracterizam um possível melanoma”, ensina ele.

A partir dos seis meses de idade, os bebês já devem usar os protetores indicados para eles, que são os físicos. A ideia é fazer do seu uso um hábito diário, como escovar os dentes. A regra é clara: é preciso comunicar desde cedo a importância das medidas de fotoproteção e praticá-las. Afinal, câncer de pele é coisa séria!

Fonte: O Globo


2 de dezembro de 2020 0

Neste Dezembro Laranja, mês dedicado à conscientização contra o câncer de pele, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) alerta para a drástica diminuição dos exames que permitem detectar esse que é o câncer mais comum entre os brasileiros. Entre janeiro e setembro de 2020, o volume de pessoas que procuraram o Sistema Único de Saúde (SUS) para fazer o diagnóstico caiu em 48%, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Apesar de ser o mais comum, o câncer de pele não é o mais fatal, mas, sem o diagnóstico precoce, pode provocar metástases e até levar o paciente a óbito, como alerta a SBD.

"As consequências desse problema serão percebidas em médio e longo prazos. O paciente — ao retardar o seu diagnóstico e início de tratamento — perde a chance de efetivamente reduzir os efeitos nefastos que um câncer de pele pode causar e que, no limite, pode levar o paciente a óbito. Temos que pensar em estratégias para reduzir essa lacuna", alerta a coordenadora do Departamento de Oncologia Cutânea da SBD, Jade Cury.

Dados coletados pela SBD a partir de informações das secretarias de saúde dos estados e municípios apontam que foram realizadas 109 mil biópsias de pele e punção de tumor superficial da pele até setembro, enquanto, em 2019, o total foi de 210 mil exames do tipo. Para o presidente da entidade, Sérgio Palma, esse é mais um triste legado deixado por essa pandemia.

“Em um primeiro momento, os serviços de saúde suspenderam a realização dos procedimentos como medida de segurança. Depois, a população, por medo de contaminação pelo vírus, passou a evitar as consultas, mesmo com a retomada dos atendimentos”.

Pior desempenho da década

Se o ritmo dos atendimentos não for alterado, pelas projeções, o país chegará a dezembro tendo realizado 146 mil exames para detectar o câncer de pele, pior desempenho da década. “Os gestores não têm responsabilidade por esse cenário, mas recai sobre eles o desenvolvimento de estratégias para resolver o problema", avalia Palma.

A sociedade alerta que o diagnóstico precoce do câncer de pele, em especial o melanoma, é fundamental para o não agravamento. A doença corresponde a 27% de todos os tumores malignos no país.

Fonte: Correio Braziliense

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2 de dezembro de 2020 0

De acordo com um levantamento divulgado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), nesta terça-feira (1°/12), a quantidade de exames para detectar câncer de pele caiu 48% em 2020 em relação ao ano anterior. Enquanto entre janeiro e setembro de 2019, foram feitos 210.032 testes, neste ano, foram realizados 109.525 exames no mesmo período. A queda é especialmente maior entre mulheres e pessoas entre 10 e 54 anos.

O número de exames também teve baixa principalmente nas regiões Sudeste (54%) e Nordeste (45%). A SBD avalia que o medo de contaminação pelo coronavírus afastaram a população dos hospitais e consultórios médicos, principalmente, após as recomendações de isolamento social.

Segundo Jade Cury, coordenadora do departamento de oncologia cutânea da SBD, o problema no atraso, além de possibilitar uma piora no quadro do paciente e dificultar o tratamento, é que a demanda reprimida precisará ser absorvida no próximo ano.

“Com a pandemia, as cirurgias essenciais foram suspensas e será preciso encaixá-las em 2021. Porém, a demanda já é muito grande e é difícil de ser atendida normalmente. O aumento vai precisar de medidas para acomodar os pacientes”, explica.

Com a alta demanda, uma das preocupações dos profissionais será adequar a lei dos 60 dias – que estabelece o direito do paciente de começar o tratamento de câncer em até 60 dias depois do diagnóstico – à realidade de um sistema de saúde que será fortemente exigido.

Além de necessidade de espaço físico nos centros cirúrgicos para os procedimentos, deve ser preciso reforçar a rede de profissionais de saúde. “Não é só a dermatologia que está com casos atrasados, vamos ter que buscar maneiras para contornar a situação. Esta pandemia é algo sem precedentes”, afirma a médica.

O cenário também preocupa o Ministério da Saúde, que encara a necessidade de lidar com os casos represados de 2020 em 2021 como a verdadeira segunda onda da pandemia.

Câncer de pele

Considerado um dos cânceres mais comuns no Brasil e no mundo, o câncer de pele é uma ameaça que se torna ainda mais real com a aproximação do verão. Segundo Rogério Izar Neves, cirurgião oncológico especialista em oncologia cutânea e professor de cirurgia, dermatologia e farmacologia na Pennsylvania State University, a doença tem possibilidade alta de cura, desde que identificada no início.

Classificada como melanoma (quando tem origem nos melanócitos, células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele) ou não melanoma (carcinomas), a doença costuma acometer mais pessoas brancas, ruivas e de olhos claros. Em pessoas negras, é mais comum o câncer relacionado à produção de melanina e os sinais aparecem em áreas incomuns, como a sola do pé, palma da mão, debaixo das unhas ou na área branca dos olhos.

Responsável por cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no Brasil, o câncer de pele melanoma mata mais que o tipo carcinoma.

Neves explica que detectar a doença precocemente é crucial para um tratamento de sucesso. Quanto mais se retarda o cuidado, maior a chance de complicações durante a cirurgia (no caso de carcinomas) e de metástase (mais comum em melanomas).

Segundo o médico, é importante prestar atenção em áreas da pele que ficam expostas e mudaram de cor ou forma, formaram crosta, coçam ou doem, feridas que não cicatrizam naturalmente ou sangram.

“O tratamento ideal é o cirúrgico: você opera e tira o tumor, e essa ação traz cerca de 100% de chance de cura. Outras opções não tão eficazes para alguns tumores são radioterapia ou métodos de destruição com nitrogênio líquido”, ensina.

Neste dezembro laranja, mês que chama a atenção para o câncer de pele, Jade Cury afirma que o conselho da SBD é que pacientes com lesões suspeitas voltem a procurar os dermatologistas. “Os atendimentos voltaram a acontecer com medidas de segurança na rede pública e privada. As cirurgias já estão sendo marcadas. O futuro é incerto, mas esperamos que os procedimentos não sejam suspensos novamente”, explica.

Fonte: Metrópoles





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