Dia Mundial da Saúde: O papel da dermatologia para o bem-estar integral do paciente



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4 de abril de 2025

No Dia Mundial da Saúde, celebrado anualmente em 7 de abril, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove uma reflexão sobre os diversos aspectos que envolvem a saúde integral do ser humano. A entidade alerta que entre os diferentes campos da medicina, a dermatologia desempenha um papel essencial, não apenas no cuidado da pele, mas também na promoção do bem-estar geral do paciente. 

De acordo com Dr. Carlos Barcaui, presidente da SBD, a data é uma oportunidade para reforçar a importância da saúde da pele, o maior órgão do corpo humano. “A pele desempenha funções essenciais e pode refletir precocemente sinais de doenças sistêmicas. Associar a dermatologia à saúde integral significa reforçar nosso compromisso com a prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado das doenças dermatológicas”, afirma o médico dermatologista. 

A especialidade não trata apenas condições como acne, eczema, psoríase e câncer de pele, mas também atua como ferramenta de medicina preventiva, identificando doenças que se manifestam na pele, unhas e cabelos antes que sintomas sistêmicos apareçam. “Do rastreamento do câncer de pele à detecção de sinais cutâneos de doenças metabólicas, infecciosas e autoimunes, o dermatologista é um aliado estratégico na promoção da saúde”, completa Dr. Barcaui. 

A observação atenta da pele é crucial para a detecção precoce de câncer de pele e outras condições. Alterações como manchas que coçam, descamam ou sangram; feridas que não cicatrizam; e mudanças em pintas ou sinais existentes devem ser investigadas. A identificação precoce e tratamento eficaz, aumentam significativamente as chances de cura, especialmente no caso do câncer de pele. 

Além disso, o uso de alguns medicamentos pode provocar reações alérgicas na pele, causando desde manchas vermelhas até bolhas e feridas graves, que podem necessitar de internação hospitalar. “O dermatologista diagnostica e trata essas reações, muitas vezes provocadas por medicamentos prescritos por outras especialidades, mostrando a importância de uma atuação integrada,” explica Dra. Juliana Kida, membro da diretoria da SBD. 

A área também contribui para o envelhecimento saudável. Dra. Juliana destaca a importância da hidratação da pele, fotoproteção e tratamentos antienvelhecimento para minimizar os efeitos do tempo. “Hoje, com as tecnologias disponíveis, o dermatologista pode melhorar rugas, manchas senis e estimular a produção de colágeno, retardando os efeitos do envelhecimento e promovendo a autoestima e o bem-estar do paciente”, afirma. 

Saúde mental e a dermatologia 

Doenças dermatológicas podem afetar a autoestima e causar transtornos emocionais. Dra. Regina Carneiro, secretária-geral da SBD, aponta que condições como acne, rosácea e psoríase muitas vezes levam a ansiedade e depressão devido ao impacto na aparência. “Isso pode fazer com que pacientes com doenças dermatológicas enfrentem desafios emocionais significativos”, destaca ela. 

O tratamento dermatológico, ao aliviar esses sintomas tem um impacto direto na saúde psicológica. “Quando o paciente melhora fisicamente, há um reflexo positivo em sua saúde mental. O cuidado com a pele também está ligado à autoestima e ao autocuidado, fatores essenciais para o bem-estar emocional”, explica Dra. Regina. 

Pele como indicativo de doenças sistêmicas 

A pele, além de sua função de proteção, pode refletir o estado geral de saúde do corpo. Segundo Dr. Sérgio Palma, membro da diretoria da SBD, problemas dermatológicos podem ser sinais de doenças internas, como distúrbios hormonais, autoimunes e metabólicos. 

“A pele é a maior barreira física e imunológica do organismo. Sua camada mais externa impede a entrada de microrganismos e a perda de água. O pH da pele é levemente ácido (4,6 a 5,8), o que é importante para adequadas atividades antibacteriana, fungicida, constituição da função de barreira, bem como estruturação e maturação do estrato córneo. Células imunológicas na pele, como os linfócitos T e os mastócitos, atuam na defesa do corpo, enquanto a melanina protege contra a radiação UV”, explica. 

Doenças autoimunes, como lúpus, esclerodermia e dermatomiosite, podem se manifestar na pele com erupções cutâneas e alterações visíveis. Distúrbios hormonais, como hipotireoidismo e diabetes, também geram sinais cutâneos que demandam atenção. A detecção precoce desses sinais é fundamental para um diagnóstico rápido e tratamento adequado. 

“O acompanhamento dermatológico adequado previne complicações, melhora a qualidade de vida e contribui para o bem-estar físico e emocional. No Dia Mundial da Saúde, é fundamental refletir sobre a importância dessa especialidade para a promoção da saúde global”, diz Dr. Sérgio. 

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3 de abril de 2025

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) manifesta seu apoio à Anvisa que decidiu proibir o armazenamento, comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso de lâmpadas fluorescentes de alta potência utilizadas em equipamentos de bronzeamento artificial. 

A SBD já havia manifestado repúdio aos projetos de lei criados em alguns municípios brasileiros, que autoriza o uso de câmaras de bronzeamento para fins estéticos, e acredita que a proibição pela Anvisa pode ser uma forma eficaz de coibir a prática, considerada extremamente preocupante e que vai na contramão das políticas de saúde pública. 

A entidade alerta que diversos estudos científicos demonstraram que a utilização das câmaras de bronzeamento artificial aumenta o risco de câncer de pele – que é o campeão em ocorrências no Brasil, incluindo o melanoma, que é o que oferece risco maior de metástases e morte; pois esses equipamentos funcionam por meio de luzes artificiais que emitem radiação ultravioleta.  

A radiação ultravioleta danifica o DNA das células da pele, e a exposição excessiva durante o bronzeamento artificial leva ao envelhecimento precoce, pode causar câncer de pele dos tipos Melanoma, Carcinoma Basocelular e Carcinoma Epidermoide, além de imunossupressão; e danos oculares, incluindo catarata e Melanoma ocular. 

Devido a esses riscos, o Brasil, seguindo o exemplo de países como a Austrália e o Irã, foi pioneiro ao proibir o uso de câmeras de bronzeamento artificial em todo o território nacional em 2009, por meio da Resolução nº 56 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). 

A SBD continuará empenhada na luta pela proibição das câmeras de bronzeamento artificial e na promoção de ações de saúde pública que priorizem o bem-estar da população. 

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2 de abril de 2025

O uso de medicamentos como Ozempic, destinados ao emagrecimento e controle do diabetes, tem sido amplamente discutido por seus efeitos sobre a saúde geral e a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) traz uma atenção especial para o impacto desses medicamentos na saúde da pele. 

De acordo com Dr. João Renato Gontijo, coordenador do Departamento de Medicina Interna da SBD, os medicamentos à base de semaglutida, como Ozempic, podem causar efeitos colaterais como náuseas, vômitos, diarreia, constipação e dor abdominal.  

“Embora os efeitos adversos mais comuns sejam gastrointestinais, em relação à pele, estudos recentes identificaram efeitos menos comuns, mas relevantes. Entre eles estão queda de cabelo (alopecia), alterações na sensibilidade da pele (como formigamento, dor ou queimação) e reações no local da aplicação subcutânea. Eventos raros foram relatados de maneira isolada como penfigoide bolhoso, vasculite leucocitoclástica e angioedema”, explica o médico dermatologista. 

Outro aspecto relevante abordado pelo Dr. Gontijo é o impacto da rápida perda de peso, uma das principais consequências do uso desses medicamentos. “A rápida redução de gordura corporal, inclusive na face, leva à diminuição do volume subcutâneo, podendo resultar em flacidez, rugas e aparência envelhecida”, diz ele.

Ainda segundo o especialista, a perda de peso rápida e acentuada pode comprometer os níveis de nutrientes essenciais, como proteínas, vitaminas e ácidos graxos, fundamentais para a manutenção da hidratação, elasticidade e barreira cutânea da pele. 

Sobre pacientes com doenças dermatológicas preexistentes, o médico destaca que embora não existam contraindicações formais, é recomendado que pacientes com histórico de doenças autoimunes cutâneas, como lúpus ou penfigoide bolhoso, sejam acompanhados pelo dermatologista, porque já foram relatados casos de reativação ou surgimento destas condições durante o uso da semaglutida.

“O maior cuidado deve ser sempre em relatar qualquer alteração para o médico que prescreveu o medicamento e sempre garantir uma ingestão alimentar balanceada para suprir as necessidades básicas do nosso corpo”, relata Dr. Gontijo. 

Em relação aos cuidados dermatológicos, Dr. Daniel Coimbra, coordenador do Departamento de Cosmiatria da SBD, alerta que o uso desses medicamentos também inibe a proliferação de células-tronco adiposas. “Com isso, muitos pacientes percebem um envelhecimento acelerado, que pode ser de 5 a 10 anos, dependendo da quantidade de peso perdido e de fatores individuais, como genética e exposição a fatores ambientais”, explica. 

Dra. Priscilla Sarlos, médica dermatologista da SBD destaca a importância de intervenções para minimizar os efeitos adversos cutâneos causados pela perda de peso rápida. Ela aponta que tratamentos como o uso de bioestimuladores de colágeno, como o ácido poli-L-láctico (PLLA), podem ser eficazes para restaurar a qualidade da pele.  

“O PLLA estimula a produção de colágeno tipo I, elastina e proteoglicanos, além de melhorar a função dos fibroblastos senescentes. O uso desses tratamentos deve ser avaliado a cada 4 kg de perda de peso”, explica ela. 

Além disso, a médica sugere o uso de técnicas de ajuste volumétrico com ácido hialurônico, desde que feitas de forma cautelosa, para evitar um aumento excessivo da volumetria facial, que poderia gerar um resultado esteticamente indesejável. 

Os médicos ainda destacam que os cuidados cosméticos básicos, como hidratação e fotoproteção, são essenciais para reduzir os sinais da perda de peso rápida no envelhecimento cutâneo. Eles recomendam o uso de ácidos retinóicos, que ajudam a renovar as células da pele e melhorar a textura.  

“Para pacientes com perda de peso significativa procedimentos minimamente invasivos para promover a bioestimulação de colágeno são fundamentais”, diz Dr. Daniel. 

A SBD reforça ainda que pacientes que utilizam Ozempic precisam ter acompanhamento dermatológico contínuo, especialmente para monitorar e tratar os efeitos adversos na pele. “O tratamento da pele deve ser personalizado conforme as necessidades e as respostas individuais de cada paciente”, reforça Dra.Priscilla. 

Portanto, fica claro que o uso de medicamentos como Ozempic pode proporcionar benefícios para o controle do diabetes e emagrecimento, mas também exige cuidados especiais com a saúde da pele. “O acompanhamento médico interdisciplinar é o ideal, incluindo o dermatológico, para garantir que a perda de peso não comprometa a aparência e a saúde da pele a longo prazo”, conclui Dr. Daniel. 

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20 de março de 2025

O evento online, promovido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), acontece no dia 27 de março, às 18h, trazendo relatos sobre a luta de Guilherme Gandra, um menino de 10 anos, que tem  Epidermólise Bolhosa (EB) desde o nascimento. Gui ficou conhecido depois que um vídeo compartilhado por sua mãe, Tayane Gandra, viralizou nas redes sociais, em junho de 2023. Ela registrou o encontro com o filho depois dele ter ficado 16 dias em coma induzido. 

Considerada uma doença rara, a condição provoca a formação de bolhas na pele por conta de mínimos atritos ou traumas. “Essa doença carrega um fardo social que afeta pacientes, cuidadores e profissionais de saúde, por isso falarmos sobre o assunto é extremamente necessário para reduzir o preconceito e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Será uma alegria participar dessa live”, diz o médico dermatologista da SBD Dr. Samuel Henrique Mandelbaum, especialista no assunto. 

A mãe de Gui, também estará presente para compartilhar sua experiência e a rotina desafiadora de cuidados com o filho. 

“Ele foi diagnosticado logo ao nascer, pois já veio ao mundo com lesões devido ao atrito no útero. No primeiro momento, fiquei desesperada recebendo o diagnóstico de uma doença que nunca ouvimos falar antes. E de fato, a Epidermólise Bolhosa é muito cruel, mas o amor e a nossa união fizeram com que passássemos por cima de tudo e cá estamos até hoje cuidando com todo carinho de nossa borboleta”, diz ela. 

As crianças acometidas pela EB são conhecidas como “Crianças Borboletas”, porque a pele se assemelha às asas de uma borboleta devido à fragilidade provocada pela alteração nas proteínas responsáveis pela união das camadas da pele. Tayane conta ainda que a rotina de cuidados é intensa, uma vez que precisam prevenir a todo instante traumas na pele de Gui. 

“Tentamos proporcionar uma infância o mais próximo do normal possível e, Graças a Deus, ele sempre foi muito cauteloso e adepto às mudanças e desafios.  Ele vai à escola, viaja, passeia, vai a jogos, sempre cuidando para que nada de errado aconteça com ele”, conta a mãe do menino. 

A live será uma oportunidade para saber mais sobre essa doença rara, seus desafios e a importância do apoio familiar. Não perca! 

Serviço: 

Evento: Live sobre Epidermólise Bolhosa no perfil @dermatologiasbd 

Dia/Horário: 27/03 (quinta-feira) / Às 18h. 

Local: @dermatologiasbd 

Para saber mais sobre essa e outras doenças, além de uma rotina adequada de cuidados com a pele, cabelos e unhas acesse as redes sociais @dermatologiasbd. Clique aqui e encontre o dermatologista mais perto da sua região.

Contatos Approach:        

Natália Trotte - Natalia.trotte@approach.com.br / (21) 994871494     

Jeane Moraes – Jeane.moraes@approach.com.br / (21) 97187-1053    

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14 de março de 2025

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) manifesta seu repúdio e solicita ao Poder Executivo que vete os projetos de lei criados em alguns municípios brasileiros, que autoriza o uso de câmaras de bronzeamento para fins estéticos, o que é extremamente preocupante e vai na contramão das políticas de saúde pública.

A SBD alerta que o câncer de pele é o tipo mais comum no mundo, com destaque para o carcinoma basocelular, carcinoma de células escamosas e melanoma. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que anualmente surgem 220.490 novos casos de câncer de pele não melanoma e 8.980 de melanoma cutâneo.
O principal fator de risco para todas as formas de câncer de pele é a radiação ultravioleta (UV), que provoca danos cumulativos no DNA, especialmente em casos de exposição intensa e intermitente durante a infância e adolescência. A radiação UV é reconhecida como um agente cancerígeno, assim como o tabaco é associado a cânceres como o de pulmão. Devido a esses riscos, o Brasil, seguindo o exemplo de países como a Austrália e o Irã, foi pioneiro ao proibir o uso de câmeras de bronzeamento artificial em todo o território nacional em 2009, por meio da Resolução nº 56 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

É fundamental destacar que, embora o câncer de pele seja detectável precocemente, a pele, por ser o maior órgão do corpo e estar diretamente visível, facilita o autoexame e a identificação de sinais de alerta, como feridas que não cicatrizam ou pintas que mudam de aparência. Com isso, a SBD tem promovido há 25 anos a campanha Dezembro Laranja, que visa o combate ao câncer de pele e a conscientização sobre a importância da prevenção. A campanha, realizada anualmente no primeiro sábado de dezembro, conta com mais de 100 serviços médicos credenciados no Brasil e já realizou cerca de 19 mil atendimentos em 2023.

A SBD continuará empenhada na luta pela proibição das câmeras de bronzeamento artificial e na promoção de ações de saúde pública que priorizem o bem-estar da população. “Que sigamos sendo reconhecidos pelo protagonismo em banir câmaras de bronzeamento e por promover campanhas de saúde pública dignas de um Guinness, e não por retrocessos que, em prol de interesses estéticos e financeiros, comprometem a saúde da população”, diz o presidente da SBD, Dr. Carlos Barcaui.
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14 de março de 2025

Nota Oficial da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) sobre a Toxina Botulínica

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) ressalta a importância da utilização de produtos de procedência certificada em tratamentos estéticos. A falsificação de toxinas botulínicas representa um risco expressivo à saúde dos pacientes, podendo acarretar complicações graves, como fraqueza muscular severa e, em casos extremos, quadros de botulismo, conforme alertado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

É um direito do paciente ter plena ciência sobre os produtos que lhe são administrados. Recomenda-se fortemente que, antes da aplicação, seja realizada a verificação do rótulo do produto, garantindo sua autenticidade e segurança. Clínicas comprometidas com boas práticas seguem rigorosos protocolos, incluindo o registro do lote e do fabricante no prontuário do paciente, assegurando a rastreabilidade do insumo utilizado.

Ademais, a realização desses procedimentos deve ser conduzida exclusivamente por profissionais devidamente qualificados. Dermatologistas e cirurgiões plásticos são os especialistas médicos habilitados para a aplicação segura da toxina botulínica, seguindo padrões técnicos e científicos reconhecidos internacionalmente.

É importante destacar que a dose empregada em tratamentos dermatológicos para a atenuação de rugas dinâmicas é comprovadamente segura, conforme evidenciado por inúmeros estudos científicos publicados ao longo dos últimos 25 anos.

A SBD reforça seu compromisso com a segurança dos pacientes e com a disseminação de informações baseadas em evidências científicas, promovendo a prática ética e responsável da dermatologia.

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13 de março de 2025

No Dia do Consumidor, celebrado em 15 de março, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) alerta que nem sempre o que parece um bom negócio é seguro para a saúde. É preciso ter cuidado com preços atrativos e promessas de resultados milagrosos, já que substâncias adulteradas ou de origem duvidosa podem causar irritações, infecções severas e até deformidades permanentes.  

“O uso de cosméticos falsificados ou adulterados pode levar a dermatites alérgicas, queimaduras químicas e infecções graves. Além disso, a ausência de controle microbiológico nesses produtos aumenta o risco de contaminação por fungos e bactérias”, explica Dra. Alessandra Romiti, assessora do Departamento de Cosmiatria da SBD.  

O problema não se restringe a cremes e maquiagens. A falsificação de preenchedores faciais e toxinas botulínicas é ainda mais perigosa. “O uso de injetáveis falsificados pode causar necrose da pele, inflamações crônicas, formação de nódulos e até paralisia muscular indesejada”, explica Dra. Romiti.   

A médica dermatologista destaca ainda que algumas falsificações grosseiras podem ser identificadas por erros na impressão do rótulo ou na textura do produto, mas muitas vezes o consumidor não consegue perceber a diferença. Por isso, o ideal é sempre comprar de fornecedores confiáveis e exigir nota fiscal.  

No caso dos produtos injetáveis, o paciente tem direito de saber exatamente o que está sendo aplicado. “É possível, e recomendável, pedir para ver o rótulo antes da aplicação. Clínicas sérias fazem isso como prática padrão e também registram o lote e o fabricante no prontuário do paciente para garantir a rastreabilidade”, afirma Dra. Alessandra.  

Confira as principais recomendações para adquirir cosméticos e se submeter a tratamentos estéticos:  

  • Compre apenas de fontes confiáveis: escolha farmácias, perfumarias e sites oficiais das marcas;  
  • Verifique o registro na Anvisa: todo produto regularizado deve ter esse número na embalagem;  
  • Desconfie de preços muito baixos: valores reduzidos em relação ao praticado no mercado podem indicar falsificação;  
  • Exija nota fiscal: isso garante que o produto tem procedência certificada;  
  • Realize procedimentos apenas com profissionais qualificados: dermatologistas e cirurgiões plásticos são os médicos especialistas habilitados para aplicar preenchedores, bioestimuladores de colágeno e toxinas botulínicas com segurança.    

No Dia do Consumidor, a melhor escolha é investir na própria saúde. “A busca por preços menores não pode colocar em risco o bem-estar. Produtos e procedimentos estéticos devem sempre ser seguros, eficazes e realizados por profissionais capacitados”, conclui Dra. Alessandra.  

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6 de março de 2025

Com a celebração do Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) destaca questões de saúde que afetam de maneira particular o público feminino. Entre os problemas dermatológicos mais comuns entre as mulheres, estão a acne e o melasma, impactando não apenas a aparência, mas também a autoestima e o bem-estar psicológico.  

De acordo com o coordenador do Departamento de Cosmiatria da SBD, Dr. Daniel Coimbra, a acne é uma condição que atinge significativamente mulheres adultas, além de adolescentes.  

“Pode persistir ou até mesmo surgir na fase adulta, especialmente nas mulheres, devido a fatores hormonais e o estresse, que contribuem para o agravamento das lesões, que incluem cravos, espinhas e cistos. Geralmente surgem no rosto, pescoço, colo e costas, podendo deixar marcas permanentes, caso não tratadas adequadamente”, explica o Médico Dermatologista.

 O tratamento da acne envolve desde terapias tópicas, como o uso de ácido salicílico, ácido azelaico e retinóides, até medicamentos orais, como antibióticos e, em casos mais graves, a isotretinoína. A prevenção é crucial, sendo recomendada a limpeza adequada da pele, além de evitar a manipulação das lesões.   

Outro problema que afeta muitas mulheres é o melasma, uma condição caracterizada por manchas escuras na pele, especialmente no rosto, que pode ser desencadeada por fatores hormonais e pela exposição solar. Dra. Alessandra Romiti, assessora do Departamento de Cosmiatria da SBD destaca que é mais comum durante a gestação e no uso de anticoncepcionais.   

“A exposição aos raios UV é um dos maiores fatores de risco para o melasma, por isso a fotoproteção é essencial para o controle da condição”, afirma a especialista.  

O tratamento do melasma envolve o uso de cremes clareadores, além de procedimentos como peelings, microagulhamento e lasers. Contudo, a prevenção é a chave para evitar o surgimento e a piora das manchas. “O uso diário de protetor solar, principalmente os que têm cor e funcionam também como bloqueadores físicos para a luz visível, é fundamental para quem tem melasma”, orienta a Médica Dermatologista.  

Ambos os problemas, acne e melasma, têm impacto não apenas físico, mas emocional, especialmente para as mulheres, que enfrentam desafios relacionados à imagem e autoestima.   

“A Dermatologia tem avançado muito nos tratamentos, oferecendo alternativas eficazes para melhorar a qualidade de vida das pacientes, mas o apoio psicológico também é essencial. O tratamento precoce e o acompanhamento com profissionais especializados são fundamentais para evitar complicações e garantir a saúde da pele”, diz Dr. Daniel Coimbra.  

“Neste 8 de março, é importante lembrar que o cuidado com a saúde e bem-estar das mulheres deve ser uma prioridade, e isso inclui a atenção com a saúde dermatológica, que impacta tanto no corpo quanto na mente”, conclui Dra. Alessanda Romiti.  

Mesmo diante das dicas, a consulta com um Médico Dermatologista é essencial para uma conduta e tratamento adequados.  

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28 de fevereiro de 2025

As doenças raras apresentam características e desafios únicos, impactando significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Aproveitando a proximidade do Dia Mundial das Doenças Raras, celebrado no último dia de fevereiro, neste ano em 28/02, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) destaca duas dessas condições: a epidermólise bolhosa (EB) e o xeroderma pigmentoso (XP). Ambas são doenças genéticas que exigem diagnóstico precoce, tratamento especializado e cuidados contínuos. A seguir, confira as informações detalhadas sobre essas condições, com a contribuição de especialistas da SBD. 

Epidermólise Bolhosa (EB) e o projeto Dermacamp, de acolhimento às crianças e adolescentes que vivem com a doença  

A epidermólise bolhosa (EB) é um conjunto de doenças genéticas que afetam a integridade da pele e das mucosas, tornando-a extremamente fragilizada e propensa à formação de bolhas, feridas e cicatrizes, sendo comumente chamada de “pele de cristal” ou “pele de asa de borboleta” devido à sua delicadeza.  

Entre os sintomas mais comuns, estão as bolhas frágeis, dor, dificuldades na deglutição, lesões nos olhos e comprometimento da cicatrização. “O maior desafio é garantir que a pele e as mucosas se mantenham protegidas para evitar infecções, controle da dor, além de promover o bem-estar do paciente, especialmente no caso dos recém-nascidos”, destaca a Dra. Paula Marsillac, coordenadora do Departamento de Doenças Bolhosas da SBD.  

A doença tem um caráter genético e pode ser transmitida de forma dominante ou recessiva. As formas recessivas são mais graves e apresentam maiores riscos de complicações.  

“A EB, e particularmente suas variantes mais graves, carregam um fardo social considerável que afeta pacientes, cuidadores e profissionais de saúde. O diagnóstico é feito inicialmente com avaliação clínica, confirmado por biópsia de pele e testes genéticos”, explica a Médica Dermatologista Dra. Paula. 

Não existe cura para a doença, algumas medicações podem auxiliar e é de grande importância a conscientização do paciente para adoção de práticas que evitem a piora, como evitar traumas na pele, realizar uma higiene suave durante o banho, evitando fricções intensas e produtos de limpeza agressivos. 

Atualmente, existem terapias gênicas e tratamentos que atuam diretamente no DNA, oferecendo um controle significativo sobre a epidermólise bolhosa. Embora esses tratamentos ainda sejam bastante restritos em termos de acesso e apresentem custos elevados, já existem países onde essas terapias estão sendo utilizadas, proporcionando avanços importantes no manejo da doença. 

Há ainda a forma adquirida da doença, denominada epidermólise bolhosa adquirida (EBA), também uma doença rara que afeta a pele e mucosas, geralmente na fase adulta. As lesões podem ser desencadeadas por pequenos atritos e traumas (pancadas) ou de forma espontânea em pele íntegra ou já cicatrizada. Caracteriza-se por bolhas tensas, formação de milias e cicatrizes. O diagnóstico é realizado através da junção de dados da história clínica, exame físico, biópsia e imunofluorescência direta. 

Como também não há cura para a EBA, o tratamento foca na supressão dos sintomas e no controle da progressão da doença. Por se tratar de doença com potencial comprometimento de diversos sistemas, denota a importância de acompanhamento multidisciplinar. 

Dermacamp 

Visando acolher e reduzir o estigma da doença, o Médico Dermatologista da SBD Dr. Samuel Henrique Mandelbaum e sua esposa, a enfermeira Maria Helena, desenvolveram o Dermacamp, projeto social mais longevo e premiado do Brasil, que promove ações voltadas para a inclusão social, melhoria na qualidade de vida e superação de desafios vivenciados por crianças e adolescentes com doenças raras de pele e desfigurantes, como epidermólise bolhosa, xeroderma pigmentoso, dermatite atópica, vitiligo, entre outras que trazem fardo de complicação para os pacientes e familiares. Uma das iniciativas é um acampamento que acontece anualmente, promovendo acolhimento, socialização e diversão.  

“Oferecemos um ambiente educativo, onde os participantes, além de aprender sobre suas condições de saúde, fortalecem sua autoestima. Com o apoio de voluntários e da Sociedade Brasileira de Dermatologia, o acampamento, que já recebeu prêmios internacionais, promove atividades recreativas e culturais, além de intercâmbios”, explica Dr. Samuel.  

A 24ª edição, que ocorreu em dezembro de 2024, contou com 48 participantes, e todas as despesas foram cobertas, tornando o evento acessível a todas as crianças. “A cada ano, o Dermacamp se consolida como um projeto transformador, proporcionando momentos de alegria e inclusão para os participantes”, conclui o fundador. 

Xeroderma Pigmentoso (XP) e o projeto Araras, de tratamento para pessoas vulneráveis que vivem em lugarejo de Goiás 

O xeroderma pigmentoso é uma doença genética rara, caracterizada pela hipersensibilidade à radiação ultravioleta (UV), que pode causar danos irreversíveis à pele, aos olhos, aos órgãos internos e até a morte por malignização. Dra. Raquel Leão Orfali, coordenadora do Departamento de Biologia Molecular Genética e Imunologia da SBD, explica que a doença é uma condição que compromete a capacidade do organismo de reparar danos no DNA provocados pela exposição ao sol. Isso aumenta o risco de câncer de pele e de outros tumores. 

“Os sintomas iniciais geralmente aparecem na infância e incluem o surgimento de sardas e manchas esbranquiçadas nas áreas expostas ao sol. Se não tratada adequadamente, a doença pode evoluir para lesões pré-malignas e malignas, com maior incidência de câncer de pele. Os pacientes também podem apresentar fotossensibilidade ocular, com risco de danos aos olhos, como catarata e perda da visão”, explica a Médica Dermatologista. 

Apesar de não existir cura para o XP, o tratamento envolve a remoção de tumores e o uso de terapias tópicas para proteger a pele. O acompanhamento médico rigoroso, com consultas regulares com dermatologistas e cirurgiões, é fundamental para detectar e tratar lesões precoces.   

Projeto Araras 

Dra. Sulamita Chaibub, médica dermatologista da SBD, destaca a importância de oferecer cuidados médicos adequados e promover a cidadania dos pacientes com XP, como ocorre no Projeto Araras, onde especialistas levam os cuidados e diagnóstico especializado às pessoas acometidas pela doença no Recanto das Araras, distrito do município de Faina, a 260 quilômetros de Goiânia em Goiás. 

“Iniciamos o acompanhamento desses pacientes após a consulta de uma criança ruiva em 2007, em consultório. Dois anos depois, mãe e filho retornaram para uma nova consulta, ao notar sinais de fotodano e suspeita de tumor, foi confirmado o diagnóstico de XP. Durante a consulta, soube que muitas pessoas na região onde viviam relatavam o mesmo problema. Em março de 2010, começamos, então, o atendimento aos portadores de xeroderma no hospital terciário onde eu trabalhava”, relata a médica. 

É realizado no município de Faina atendimento dermatológico com foco em oncologia e vigilância, além de triagem para os pacientes locais. Também ocorre atendimento em hospital terciário para quadros dermatológicos e multidisciplinares. A área oftalmológica é acompanhada pelo Centro Regional de Oftalmologia da Universidade Federal de Goiás. As cirurgias tumorais são realizadas no Hospital Oncológico Araújo Jorge. Também são oferecidos tratamentos com imunobiológicos específicos. E a cada dois anos, desde 2015, a SBD realiza uma campanha de câncer de pele na qual os pacientes recebem tratamentos cirúrgicos, fotoprotetores químicos e físicos, além de orientações. 

“Foi muito difícil! Mas conseguimos estabelecer um fluxo de atendimento”, conta a médica. Apesar de aposentada, Dra. Sulamita continua como voluntária acompanhando os pacientes. Ela relata que o grupo de trabalho foi fundamental para que a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras fosse instituída pelo Ministério da Saúde, visando maior foco e recursos para essas condições. 

“Os pacientes tiveram uma grande melhoria na qualidade de vida. A luta continua, mas os benefícios têm sido importantes. Hoje, estamos melhores do que ontem, e amanhã teremos um portal de soluções! Avante com esperança e ciência! Uma onda do bem por múltiplas mãos”, conclui Dra. Sulamita. Cuidados e Prevenção (EB e XP) 

Tanto para a epidermólise bolhosa quanto para o xeroderma pigmentoso, a prevenção e os cuidados diários são cruciais para a manutenção da saúde e qualidade de vida. No caso da EB, cuidados com a pele e mucosas, proteção contra fricção e trauma e a aplicação de cremes protetores são essenciais. Além de manter uma boa alimentação e fazer suplemento alimentar. Já para o XP, a proteção solar rigorosa é imprescindível, com o uso de óculos de sol, fotoprotetores de alta proteção, roupas adequadas e chapéus. 

“Com o suporte certo, pacientes com doenças raras como EB e XP podem levar uma vida plena, participando ativamente da sociedade. A inserção social e a inclusão são fundamentais para a qualidade de vida deles”, diz Dra. Raquel Leão Orfali. 

O tratamento e a conscientização sobre essas condições são fundamentais para garantir que os pacientes vivam com dignidade e possam enfrentar os desafios impostos pelas doenças raras. 

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19 de fevereiro de 2025

O Carnaval chegou, e com ele a alegria dos blocos de rua, dos desfiles e das festas. Independentemente da sua forma de aproveitar essa época festiva, é fundamental lembrar que os cuidados com a saúde da pele, cabelos e unhas são essenciais durante as celebrações. 

“É essencial utilizar filtro solar para se proteger dos danos causados pelo sol. Quanto às maquiagens e tintas, opte por produtos específicos para a pele, a fim de evitar alergias e irritações. Além disso, para prevenir problemas nos pés, como bolhas, escolha calçados confortáveis, evitando saltos, sandálias de tiras e sapatos novos”, alerta Dr. Daniel Coimbra, Coordenador do Departamento de Cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). 

Se você está se preparando para a folia, confira abaixo as dicas essenciais da Sociedade Brasileira de Dermatologia para manter a saúde e o bem-estar durante a festa. 

Brilhos, maquiagens, pinturas, espumas e sprays para cabelo 

Esses itens, populares na época do Carnaval, podem conter substâncias que causam alergias, dermatite de contato, coceira e ardência. Evite exageros com espumas, sprays e pinturas para cabelo. No caso de maquiagens e brilhos, prefira marcas conhecidas e confiáveis. Em relação às fantasias, opte por materiais leves e evite os sintéticos. Se ocorrer qualquer tipo de irritação na pele, lave a área afetada imediatamente com água e sabonete e, se necessário, procure o dermatologista mais próximo de você no sbd.org.br. 

Hidratação é fundamental 

Beba bastante água ou água de coco. Durante o Carnaval, é fácil esquecer da hidratação devido ao calor e a agitação. Não se esqueça de aplicar hidratantes corporais e faciais para evitar o ressecamento da pele devido ao calor. 

Cuidados com os pés 

Use sapatos confortáveis e, preferencialmente, tênis, para evitar calos, traumas e cortes. Se surgir qualquer bolha, não a estoure para prevenir infecções; proteja a área com um curativo e escolha um sapato que não cause atrito. Dessa forma, você poderá aproveitar a festa por mais tempo e sem desconforto. 

Proteja-se das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) 

Durante o Carnaval, é essencial lembrar de usar preservativo. Ele previne doenças como sífilis, HIV, HPV, Hepatites B e C, além de outras infecções sexualmente transmissíveis, que podem afetar seriamente sua saúde.  

Vale lembrar ainda que existe a vacina contra o HPV que são indicadas para prevenção da infecção genital, reduzindo o risco de evolução para o câncer genital. É indicada para meninas, a partir dos 9 anos, e meninos, de 12 e 13 anos, por enquanto. Por ser uma vacina preventiva, deve ser aplicada preferencialmente antes do início da vida sexual e está disponível nos postos de saúde. Seja responsável! 

Cuidados com a proteção solar 

O sol forte do verão exige atenção redobrada. Utilize chapéu ou boné de aba larga, óculos de sol com proteção UV e, claro, protetor solar com FPS 30 (no mínimo). Reaplique o filtro solar a cada 2 horas, pois ele sai com o suor. O protetor solar físico (com cor) oferece maior aderência à pele, resistência ao suor e durabilidade. Aproveite a folia antes das 9h ou após as 15h, evitando o pico de radiação solar. Também é importante que, após o contato com frutas cítricas, lave bem a área com água e sabonete, e reaplique o protetor solar, evitando assim queimaduras e manchas. 

Ordem para aplicar os cuidados com a pele no Carnaval 

Para garantir que sua pele esteja bem protegida, comece aplicando hidratante, seguido de protetor solar e repelente, sempre nessa ordem. Caso opte por usar brilho, não deixe na pele por longos períodos e evite áreas mais sensíveis, como ao redor dos olhos. Realizar um teste com uma pequena quantidade do produto alguns dias antes pode ajudar a prevenir reações alérgicas. Para fixar o brilho na pele, você pode usar protetor labial, mas com cautela, para evitar a obstrução dos poros e o surgimento de espinhas. 

Carnaval com alegria e proteção para todos! 

 





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