Dermatologista Gerson Penna é destaque entre os cientistas que atuam no campo das doenças negligenciadas




16 de setembro de 2021 0

Um dos maiores especialistas em hanseníase do Brasil passou a figurar com destaque no ranking divulgado pela consultoria Expertscape que enumera os cientistas de diversos países que mais contribuíram com estudos relacionados a doenças negligenciadas no mundo na última década. O médico dermatologista Gerson Penna, docente do Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical (PPGMT) da Universidade de Brasília (UnB) e ex-diretor da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Brasília, figura na oitava posição. O professor também alcançou a primeira colocação no ranking entre profissionais desta área.

“Estar entre os dez cientistas que lideram este ranking e ser o primeiro colocado entre os dermatologistas me honra. Mas não trabalho sozinho. Para o nosso grupo de pesquisa, é um reconhecimento à entrega e ao trabalho diários", ressalta o professor sobre os esforços de pesquisadores da UnB e da Fiocruz em estudos sobre a hanseníase.

Levantamento – Para apontar este resultado, a Expertscape realizou levantamento em 3.489 artigos publicados na base de dados Publimed. Os textos foram publicados entre 2010 e 2021. Ao longo de sua trajetória, Gerson Penna registra mais de 200 artigos divulgados sobre hanseníase, numa produção relacionada a pesquisas sobre novos tratamentos e medicamentos, determinantes sociais e determinação genética de transmissão da doença.

Ao longo dos anos, Gerson Penna tem trabalhado em sintonia com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), colaborando em iniciativas para aperfeiçoar a assistência oferecida à população brasileira. Isso inclui a elaboração de relatórios que subsidiam a formulação de políticas públicas para doenças negligenciadas, coordenadas pelo Ministério da Saúde. 

Sua contribuição repercute também na formação dos dermatologistas e mesmo na capacitação de médicos de outras especialidades e de equipes de saúde para atuarem na prevenção, diagnóstico e tratamento da hanseníase no País. No entanto, ele alerta: “ainda existe um longo caminho a ser percorrido no combate às doenças negligenciadas”.

Carreira – Membro do Comitê Assessor em Hanseníase do Ministério da Saúde, Penna tem extensa trajetória dentro do serviço público, com participação em atividades nas áreas de ensino e de gestão em saúde, em especial na alta complexidade. Essa experiência tem reflexos em sua atuação, por conhecer as diferentes realidades e o impacto das medidas adotadas na ponta. “Costumo dizer que as pessoas pelas quais a gente trabalha nem sabem e nunca sequer saberão que existimos. Isso nos dá a humildade necessária [para atuar] nesses momentos”, ressaltou. 

Doutor em Medicina Tropical, pela Universidade de Brasília, e com pós-Doutoramento em Saúde Pública, pelo Instituto de Saúde Coletiva na Universidade Federal da Bahia, Penna também é Deputy Editor do PLOS Neglected Tropical Diseases. Para a SBD, o reconhecimento alcançado pelo professor é exemplo do compromisso com a luta contra as desigualdades na área da saúde. 

“Gerson Penna é um profissional que serve de exemplo para a dermatologia brasileira, pela forma como tem atuado, sempre preocupado em criar condições para impedir o surgimento de novos casos de hanseníase e dar atendimento digno aos pacientes com diagnóstico. Esperamos contar com sua contínua colaboração para reforçar essa frente de batalha no campo da saúde pública”, avaliou o vice-presidente da SBD, Heitor de Sá Gonçalves. 

Eliminação – Considerada uma doença negligenciada, a hanseníase esteve, por volta dos anos 2000, próxima da eliminação. Atualmente, ela tem avançado em muitos países, incluindo o Brasil, que perde apenas para a Índia em número de novos registros. Os dados do Ministério da Saúde apontam uma média de 30 mil novos casos da doença por ano no País. 

“Estamos atuando fortemente para prevenir o avanço da hanseníase. O professor Gerson Penna, juntamente com vários outros especialistas, tem oferecido conhecimento essencial a adoção de protocolos e práticas que beneficiam, em especial, o paciente. Trata-se de trajetória brilhante e digna de reconhecimento”, concluiu Sandra Durães, coordenadora do Departamento de Hanseníase da SBD. (Com informações das assessorias da UnB e Fiocruz)

 


8 de setembro de 2021 0

Um total de 1.911 médicos e membros de equipes que atuam em postos de saúde foram capacitados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) para fazer a prevenção, diagnóstico e tratamento da hanseníase. As atividades, realizadas entre junho e julho, beneficiaram profissionais de sete estados (Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Pernambuco e Tocantins), que foram escolhidos com base em critérios epidemiológicos, por conta dos altos índices de incidência e prevalência da doença em seus territórios.

Como desdobramento do projeto contínuo de qualificação da assistência aos pacientes, visando, sobretudo, facilitar o diagnóstico e o tratamento precoces dessa doença, a SBD articula com o Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) uma nova rodada de atividades, ampliando o treinamento a todos os estados brasileiros.

Dados do Ministério da Saúde confirmam a importância deste projeto desenvolvido pela SBD. Entre 2010 e 2019, no Brasil, foram diagnosticados 312 mil novos casos de hanseníase, ou seja, uma média de 30 mil registros por ano. Esse quadro deixa o país na segunda posição no ranking mundial desta doença, atrás apenas da Índia.

Treinamento – A etapa que acabou de ser realizada levou formação específica para quase dois mil médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde. No Maranhão, o treinamento atingiu 595 pessoas. Em Pernambuco, foram 276 beneficiados; no Pará, 275; no Mato Grosso, 266; em Tocantins, 199; na Bahia 171; em Goiás, 129.

A capacitação, que ocorreu na modalidade on-line, permitiu acesso a cinco módulos em vídeo, elaborados por alguns dos maiores especialistas em hanseníase no Brasil. Além de acompanhar as exibições, os participantes puderam tirar dúvidas, em tempo real, respondidas por dermatologistas convidados.

Para o vice-presidente da SBD, Heitor de Sá Gonçalves, um dos responsáveis pela coordenação deste projeto, a alta frequência demonstra a carência de informações sobre o tema. Deste modo, explica, a iniciativa preenche essa lacuna e fortalece o combate à hanseníase. "O curso foi um sucesso, pois quem participou teve a chance de aumentar seu conhecimento sobre essa doença, ainda tão negligenciada no Brasil. Vale sempre lembrar que quanto mais rápido o diagnóstico, maiores são as chances de cura”, destacou.

Especialistas – O curso foi coordenado por Heitor de Sá Gonçalves (CE) e pela professora Sandra Durães (RJ), responsável pelo Departamento de Hanseníase da SBD. Os especialistas que participaram das aulas foram: Egon Daxbacher (RJ), coordenador do Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias da SBD; professora Maria Araci Pontes (CE), assessora do Departamento de Hanseníase da SBD; Maria Eugenia Noviski Gallo (RJ), colaboradora da Secretaria de  Vigilância Epidemiológica do Estado do Rio de Janeiro; professora Maria Katia Gomes (RJ); professora Maria Leide Wand Del Rey de Oliveira (RJ); Maurício Nobre (RN), assessor do Departamento de Hanseníase da SBD; professora Lúcia Martins Diniz (ES), assessora do Departamento de Hanseníase da SBD;  e Sérgio Palma (PE), ex-presidente da SBD e coordenador científico do Jornal da entidade.

Entre os assuntos abordados durante a formação constavam conteúdo sobre agente etiológico, transmissão e situação epidemiológica; manifestações clínicas e diagnóstico; exame neurológico e prevenção de incapacidades; tratamento e manejo de casos; estados reacionais e seu tratamento; e vigilância de contatos e do potencial incapacitante. O trabalho foi organizado pela SBD, com o apoio institucional do Ministério da Saúde, Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) e a ONG DAHW Brasil, de origem alemã. 


23 de julho de 2021 0

Luna Azulay-Abulafia é a nova Professora Titular de Dermatologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Em sessão realizada na manhã de 7 de junho, no anfiteatro de Dermatologia do  Hospital Universitário Pedro Ernesto, a docente defendeu seu memorial acadêmico para uma plateia composta por professores, amigos e familiares.  A banca examinadora foi presidida pelo reumatologista e coordenador-adjunto do curso de Pós-graduação em Ciências Médicas da UERJ, Prof. Geraldo Castelar.

O grupo contou ainda com a participação de Jane Neffá, professora titular de Dermatologia da Universidade Federal Fluminense (UFF); Francisca Regina Carneiro, professora titular de Dermatologia da Universidade do Estado do Pará (UFPA); Márcia Ramos-e-Silva, professora titular e chefe do Serviço de Dermatologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e José Messias, Professor titular de Clínica Médica da UERJ. Como suplentes, estavam Sueli Carneiro e Neide Kalil, professoras titulares de Dermatologia da UERJ e da UFF, respectivamente.

Histórico – A obtenção do título de professor titular da universidade ocorre mediante a análise das atividades realizadas pelo docente nos últimos 15 anos, de sua contribuição científica e do seu histórico de vida. Em sua exposição, Luna destacou momentos importantes de sua trajetória na UERJ, iniciada em 1973, como aluna de graduação.

Ela também elencou suas produções científica e acadêmica, bem como as principais ações sociais das quais participou como membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da SBD Regional Rio de Janeiro. Ao longo de 15 anos, atuou em 45 campanhas. A última, antes da pandemia, foi a Roda-Hans, uma ação promovida em parceria com a Secretaria de Saúde do Estado, com o objetivo de conscientizar a população sobre a hanseníase.

Seguindo os passos do pai na profissão, o professor David Rubem Azulay – ex-presidente da SBD e que somou 60 anos de atividade no magistério – a vida de Luna foi marcada por intensa atividade intelectual no Brasil e no exterior. Por seu trabalho na dermatologia, recebeu inúmeros prêmios e homenagens, como a Medalha Maria Duran pela International Society of Dermatology (2002). Entre suas áreas de atuação estão a psoríase (pioneira no uso de biológicos), dermatite atópica, melasma, vitiligo, fototerapia, hanseníase, dermatologia pediátrica, aspectos dermatológicos das doenças reumatológicas e sistêmicas.

Ensino – Outra característica de Luna Azulay é sua forte ligação com a defesa do ensino público. Muito disto vem de sua própria trajetória, que relata estudos de graduação da UERJ, onde também fez residência médica, na década de 1980. A seguir, concluiu mestrado (1992) e doutorado (2004) em dermatologia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Em seu pronunciamento, a dermatologista disse que sua motivação sempre foi ser professora. “Vivo um momento de grande emoção. Recebo este título como um reconhecimento à dedicação de mais de 39 anos à frente da docência de dermatologia da UERJ. É a coroação da minha caminhada como docente nesta universidade que faz parte da minha vida. Durante todo esse tempo, creio que pude contribuir para a formação de profissionais, mas também para o desenvolvimento da ciência e do ensino da especialidade”, disse Luna Azulay. 

Luna ainda é professora do curso de pós-graduação do Instituto de Dermatologia Professor Rubem David Azulay, da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, e chefe do Setor de Dermatopediatria da mesma instituição. É responsável também pela dermatologia pediátrica e por um dos ambulatórios de imunossupressores e imunobiológicos do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE). Em sua trajetória acadêmica foi professora titular de Dermatologia da Universidade Gama Filho e professora e coordenadora da mesma disciplina na Universidade Estácio de Sá, ambas no Rio de Janeiro.

Atualmente atua como chefe de Serviço da Dermatologia do HUPE, empreendendo várias mudanças – tanto físicas como estruturais – no espaço.


13 de julho de 2021 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) informa aos médicos, equipe de saúde e pacientes que a partir de quinta-feira (1º de julho) pessoas diagnosticadas como portadoras de hanseníase paucibacilar (PB), ou seja, com baixa presença de bacilos causadores da doença no organismo, devem utilizar novo esquema terapêutico definido pelo Ministério da Saúde. O detalhamento desse ajuste de conduta consta de comunicado encaminhado pela entidade.

ACESSE A ÍNTEGRA DA NOTA TÉCNICA DA SBD

Na avaliação da SBD, a mudança traz benefícios ao combate à hanseníase no Brasil, pois com a prescrição desse esquema terapêutico se fortalece este processo. Entre os problemas que poderão ser equacionados está a baixa disponibilidade de exames de baciloscopia, a insuficiente acurácia das equipes de saúde no diagnóstico e classificação da hanseníase e a alta rotatividade dos profissionais.


10 de junho de 2021 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) divulga nesta quarta-feira (2) esclarecimento à população sobre fungo causador de micoses que, de acordo com relatos clínicos científicos, podem afetar pacientes de covid-19 com problemas respiratórios e na pele. Segundo o Departamento de Micoses da SBD, a chamada mucormicose é uma doença oportunista que, em geral, não tem potencial patogênico. Ou seja, pessoas sadias entram em contato com os fungos, mas não ficam doentes. Contudo, organismos debilitados ficam suscetíveis a maiores complicações.

“O conhecimento da doença e dos fatores predisponentes, como o descontrole da glicemia e da cetoacidose, facilitam o diagnóstico e o tratamento precoces da mucormicose. Esse é o principal aliado para salvar vidas, pois essa micose oportunista tem progressão rápida e é muitas vezes fatal, com mortalidade em 40-50% dos casos. No Brasil, outras doenças do mesmo tipo, como a aspergilose invasiva e a candidíase sistêmica, são mais comuns do que a mucormicose nos pacientes com covd-19, sendo que também exigem atenção semelhante”, disse a coordenadora do Departamento de Micoses da SBD, Rosane Orofino.

Grupo de risco – Os indivíduos mais vulneráveis à mucormicose são portadores de diabetes melito descompensado ou com cetoacidose. No grupo de risco, ainda estão usuários de corticoides de forma prolongada, além de pacientes com alguns tipos de câncer, queimados graves, portadores de feridas abertas e transplantados de órgãos sólidos. O aumento do ferro sérico e a diminuição dos linfócitos, que ocorrem na covid-19, também são fatores que predispõem a essa micose oportunista.

“Há algum tempo a Índia vem relatando aumento dos números da mucormicose e curiosamente é também o segundo país em casos de diabetes melito do mundo, o que pode ser fator de predisposição ao seu surgimento. Dos 101 casos dessa micose oportunista relacionados à covid-19 descritos recentemente, 82 deles aconteceram na Índia”, lembrou Rosane Orofino.

A apresentação clínica mais frequente da mucormicose é rino-ocular. Começa com edema (inchaço) e endurecimento da região nasal ou em volta dos olhos, dor na face e secreção nasal sanguinolenta. Essa doença pode rapidamente progredir para lesão cerebral e morte, se não houver diagnóstico e tratamento precoces. Os fungos entram nos vasos sanguíneos, causam embolia e infarto, levando à necrose tecidual. A maioria dos casos que chegam a acometer o cérebro são fatais. Pode ainda ter acometimento pulmonar ou de outros órgãos.

Sintomas – Quando acomete os pulmões, os sintomas da mucormicose são parecidos com os da covid-19 (febre, tosse e falta de ar). O uso de corticoides, usados para diminuir a inflamação intensa em pacientes com o coronavírus, também pode ser um dos fatores envolvidos no aparecimento dessa micose oportunista.

Sobre o tratamento, a SBD explica que ele consiste na retirada cirúrgica do tecido necrosado e infectado (desbridamento), o que ajuda na melhoria da cicatrização e na diminuição de secreções. Ainda é recomendado o emprego de antifúngicos sistêmicos em ambiente hospitalar, como anfotericina B, posaconazol e isavuconazol.

Os fungos da Ordem Mucorales são adquiridos pela inalação de conídios (esporos). Estão presentes no ar, solo, material orgânico em decomposição e contaminam alimentos como frutas, pães etc. Os principais são Rhizopus sp, Mucor sp, Lichtheimia sp, Rhizomucor sp, entre outros, que não são pretos, como vem sendo divulgado pelos meios de comunicação. “Talvez a cor escura da lesão da pele e mucosa decorrente da necrose do tecido tenha levado a esse termo equivocado”, ressaltou a coordernadora do Departamento de Micoses da SBD.

 

 


7 de fevereiro de 2020 0

JSBD – Ano 23 – N.06 – 01 – DEZEMBRO-FEVEREIRO

No dia 31 de janeiro, a Diretoria da SBD realizou a primeira reunião do ano com a equipe editorial da revista Surgical & Cosmetic Dermatology. No encontro, realizado na sede da SBD, o presidente Sérgio Palma reiterou o empenho na garantia de infraestrutura e logística para a revista e para outras publicações que levam o selo e o nome da dermatologia brasileira. “Estamos desenvolvendo um trabalho intenso para que essas plataformas de conhecimento mantenham nível elevado, o que contribuirá para sua projeção no cenário internacional. Aos editores da Surgical & Cosmetic Dermatology, os professores Bogdana Victoria Kadunc e Hamilton Stolf, que estiveram conosco nesse encontro, nossos parabéns pela dedicação e pelo brilhante trabalho que vem sendo realizado”, considera Palma.


6 de fevereiro de 2020 0

JSBD – Ano 23 – N.06 – 01 – DEZEMBRO-FEVEREIRO

Até o dia 19 de fevereiro é possível enviar contribuições para o aperfeiçoamento da Resolução n. 2.227/2018, que disciplina a telemedicina como forma de prestação de serviços médicos mediados por tecnologias no país. As contribuições podem ser feitas em formulário Consulta Telemedicina disponível no site do CFM.

Todas as propostas e comentários enviados serão analisados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), por intermédio de grupo de trabalho criado especificamente para acompanhar o processo. O relatório subsidiará a produção de um novo documento normativo.

 


28 de janeiro de 2020 0

JSBD – Ano 23 – N.06 – 01 – DEZEMBRO-FEVEREIRO

O associado que se inscrever no 13º Simpósio de Cosmiatria, Laser e Tecnologias da SBD e 6º Simpósio de Cosmiatria & Tecnologias da RESP até o dia *26 de fevereiro* pagará o valor da primeira tabela. Após essa data, as inscrições serão aceitas apenas no local do evento. A decisão foi tomada em conjunto com a SBD-RESP.

Lembrando que os valores para inscrição vêm sendo reduzidas progressivamente desde 2015. Este ano, houve nova redução em relação às taxas aplicadas ano passado.

Além de oferecer as melhores condições financeiras e administrativas aos associados, a iniciativa da gestão também visa estimular a atualização médica sobre cosmiatria, laser e outras tecnologias.

Aproveite essa oportunidade, acesse a programação e inscreva-se já: https://www.sbd.org.br/evento/13-simposio-de-cosmiatria-e-laser-6-simposio-de-cosmiatria-tecnologias//inscricao.aspx.

 

 


27 de janeiro de 2020 0

JSBD – Ano 23 – N.06 – 01 – DEZEMBRO-FEVEREIRO

A 42ª edição do Simpósio de Dermatologia Tropical (DermaTrop) da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) será realizada nos dias 29 e 30 de maio, em Belém do Pará. No evento, experts da dermatologia do país vão abordar atualizações sobre doenças infecciosas e de caráter endêmico, como a hanseníase, DST/Aids, leishmaniose e tuberculose, entre outras. A programação científica já está disponível no site da SBD, e o primeiro período de inscrições vai até o dia 17 de maio. O encontro conta com o apoio da SBD-PA, presidida por Walter Refkalefsky Loureiro.

 


10 de dezembro de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.05

Development and validation of an instrument to assess the knowledge of general practitioners and pediatricians about photoprotection and solar radiation

https://doi.org/10.1016/j.abd.2019.09.011

Fernanda MendesAraújoa,b; Julliana Andrade do Carmoc; Letícia Diniz Cunhac; Igor Monteiro Lima Martinsb; Airton dos Santos Gond; Antônio Prates Caldeirab,e

a Department of Clinical Medicine, Dermatology, Universidade Estadual de Montes Claros, Montes Claros, MG, Brazil
b Postgraduate Program in Health Sciences, Universidade Estadual de Montes Claros, Montes Claros, MG, Brazil
c School of Medicine, Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros, Montes Claros, MG, Brazil
d Department of Clinical Medicine, Dermatology, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR, Brazil
e Department of Pediatrics, Universidade Estadual de Montes Claros, Montes Claros, MG, Brazil

Abstract

Background
The knowledge of general practitioners about photoprotection is unknown.

Objectives
To develop and validate an instrument to evaluate the knowledge of general practitioners and pediatricians about photoprotection, gauging the knowledge of these professionals.

Methods
The study followed the steps: (1) Literature identification and item elaboration related to the theme; (2) Content validation; (3) Apparent validation; (4) Construct validation: internal consistency analysis and discriminatory analysis; (5) Reliability analysis. In Step 4, the instrument was applied to 217 general practitioners and pediatricians who worked in the host city of the study; the scores were compared with dermatologists scores.

Results
The final instrument had 41 items and showed satisfactory internal consistency (Cronbach's alpha = 0.780), satisfactory reproducibility and good test–retest reliability (good-to-excellent kappa statistic in more than 60% of items). The discriminatory analysis registered a mean score of 54.1 points for dermatologists and 31.1 points for generalists and pediatricians, from a total of 82 possible points, representing a statistically significant difference (p < 0.001). Generalists and pediatricians demonstrated an understanding of the relationship between excessive sun exposure and skin cancer, but they revealed lack of technical information necessary for their professional practice.

Study limitations
The instrument evaluates only knowledge, without evaluating the conduct of the participants.

Conclusion
The results show that the instrument has good internal consistency and good reproducibility. It could be useful in the identification of general practitioners and pediatricians knowledge gaps on the subject, for the subsequent development of training and educational strategies.

Keywords
Health education; Skin neoplasms; Solar radiation; Sunscreening agents; Ultraviolet rays; Validation studies





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