Dia do Hospital: SBD alerta sobre o papel do médico dermatologista no ambiente hospitalar



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2 de julho de 2024

Neste Dia do Hospital, celebrado em 2 de julho, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) destaca o papel do médico dermatologista no ambiente hospitalar e alerta para a importância do diagnóstico, manejo e condução adequada desses pacientes.

“A atuação do dermatologista no hospital envolve o diagnóstico e condução de doenças cutâneas em formas graves, tais como hanseníase e pênfigo(“fogo selvagem “); o diagnóstico e conduta de interconsultas a outros serviços do hospital e o diagnóstico precoce e conduta de reações medicamentosas graves ocorridas dentro ou fora do hospital”, explica Heitor de Sá Gonçalves, presidente da SBD.

Uma das complicações e manifestações mais associadas a infecções no paciente que está internado é a candidíase cutânea, que provoca sintomas como vermelhidão e coceira, principalmente nas áreas de dobras do corpo.

“Surge em pacientes que estão acamados, pacientes que são diabéticos, obesos, que estão utilizando antibióticos de largo espectro por via oral ou por via intravenosa. O tratamento deve ser feito não somente no local afetado como também através do uso sistêmico de antifúngicos”, explica o médico dermatologista Paulo Roberto Lima Machado, coordenador do departamento de doenças infecciosas e parasitárias da SBD.

Além dos problemas dermatológicos que podem surgir durante a hospitalização de um paciente, existem aquelas dermatoses que necessitam de internação para serem tratadas, como as doenças bolhosas, que se manifestam com o aparecimento de vesículas e/ou bolhas, podendo afetar a pele e as mucosas.

“Há algumas indicações para a internação hospitalar no caso das doenças bolhosas: os pacientes com área extensa de acometimento da pele que necessitam de uma resposta terapêutica mais rápida, aqueles que possuem dificuldade importante para se alimentar ou desnutrição e aqueles com infecção bacteriana com maior risco de evoluírem para quadros graves, como infecção generalizada. Outros fatores devem ser levados em consideração, como idade, sinais vitais (temperatura corporal, pulso, pressão arterial e frequência respiratória), estado geral, contexto social e presença de outras doenças”, explica Oscar Cardoso Dimatos, coordenador do departamento de doenças bolhosas da SBD.

Outras doenças dermatológicas podem apresentar indicação para a realização de tratamento com o paciente internado em ambiente hospitalar. São indicações de internação: o herpes-zóster em pacientes que apresentam complicações ocular e/ou neurológica, os casos de erisipela com progressão rápida da vermelhidão, ausência de melhora após 48 horas de antibioticoterapia via oral, com acometimento na face e em pacientes imunocomprometidos. As reações graves a medicamentos, os casos de eritrodermias (vermelhidão e descamação generalizados) graves e alguns pacientes com psoríase podem necessitar de cuidados intensivos em algum momento do tratamento.

“Em relação a todas essas doenças, ressalto que os dermatologistas são médicos preparados e capacitados para diagnosticá-las e tratá-las. Frequentemente, são necessárias avaliações de outras especialidades médicas e de outras profissões da saúde, que são os acompanhamentos multidisciplinar e multiprofissional”, explica Oscar.

Alguns procedimentos estéticos também devem ser feitos em ambiente hospitalar, como é o caso do peeling de fenol, indicado para tratar casos de envelhecimento facial severo, caracterizados por rugas profundas e textura da pele comprometida. Por ser considerado um procedimento estético invasivo demanda extrema cautela, sendo essencial que seja conduzido, preferencialmente em ambiente hospitalar, com o paciente anestesiado e sob monitoramento cardíaco.

“O peeling de fenol faz uma necrose, ou seja, uma destruição tanto da epiderme, a camada mais superficial da pele, quanto da derme, a mais profunda. Por existir uma troca completa de todas as estruturas da pele esse é considerado um peeling profundo. Apesar de consagrado desde a década de 50, com muita literatura científica, ele traz alguns riscos, já que o fenol é tóxico para o coração, para os rins e para o fígado. Então, o paciente, antes do procedimento, precisa fazer uma série de exames e durante o procedimento é necessário que tenha monitoramento cardíaco, já que com a substância fenol em contato com a pele do indivíduo ele pode fazer algumas alterações no eletrocardiograma, podendo ter arritmias. Também é indicado uma indução venosa com soro para reduzir os impactos da substância no organismo”, explica a coordenadora do departamento de cosmiatria dermatológica da SBD, Elisete Crocco.

 

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26 de junho de 2024

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), considera um grande equívoco a Resolução RE n° 2384/2024, publicada nesta terça-feira (25), pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em que proíbe a comercialização, importação e uso de produtos contendo fenol para todos os procedimentos de saúde, dando a entender que está proibida a utilização do fenol para procedimentos invasivos pelos médicos.  

Há diversas evidências de eficácia e de segurança do fenol, quando indicado corretamente e realizado com os cuidados imprescindíveis, como monitoramento cardíaco, hepático, renal, conhecimento da técnica, controle do pós, da possibilidade de infecção cutânea ou até de infecção grave.  

 A SBD reitera que é veementemente contra a proibição para uso de fenol pelos médicos habilitados e capacitados, de preferência dermatologista ou cirurgião plástico. 

 

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25 de junho de 2024

O “2º Imunoderma”, simpósio promovido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, contou com a participação de aproximadamente 500 médicos dermatologistas de todo o Brasil, que se reuniram em Campinas (SP), no último final de semana. Entre os assuntos tratados estava o vitiligo, doença caracterizada pela perda da coloração da pele, que tem como data de conscientização o dia 25 de junho.  

“No evento foram abordadas as doenças imunomediadas na prática médica, onde os especialistas apresentaram diversos casos clínicos. Uma excelente oportunidade de troca de conhecimento no diagnóstico e tratamento dessas patologias. Neste mês, também marcado pelo Dia Mundial do Vitiligo, não podíamos, no nosso encontro, deixar de falar desse tema, o qual afeta crianças e adultos”, diz o presidente da SBD, Heitor de Sá Gonçalves. 

O encontro teve intensa programação e contou com aproximadamente 70 especialistas entre palestrantes, moderadores e apresentadores. “Discutimos os avanços terapêuticos em relação a diferentes doenças imunomediadas incluindo o vitiligo, psoríase, dermatite atópica, alopecias, entre outras doenças. Os principais destaques foram as apresentações dos casos clínicos com a utilização de novas drogas com alto perfil de eficácia e segurança dos medicamentos. Muitas delas já acessíveis para a população brasileira”, explica o médico dermatologista Ricardo Romiti, coordenador do evento.   

Os médicos dermatologistas da SBD, Caio César Silva de Castro, do Paraná, e Ivonise Follador, da Bahia, abordaram o módulo “Vitiligo na Infância”. “Trata-se de uma doença genética autoimune, onde as células de defesa do indivíduo atacam seus próprios melanócitos, responsáveis por produzir a melanina, que dá cor à pele. O vitiligo tem componentes genéticos e inflamatórios”, explica Dr. Caio, coordenador do Departamento de Biologia Molecular Genética e Imunologia da SBD.  

Sintomas e Diagnóstico 

O vitiligo, na maioria das vezes, não tem sintoma, porém alguns pacientes podem ter prurido, ou seja, uma coceira leve quando as lesões estão começando. O diagnóstico é feito pela observação clínica das manchas que podem ser evidenciadas no escuro com a lâmpada de wood, que destaca bastante as manchas brancas do vitiligo. Quando ainda há dúvidas se o paciente tem ou não a doença é feita uma biópsia. 

Tratamento 

O principal tratamento é a fototerapia com radiação ultravioleta B. “Elas emitem um comprimento de onda capaz de matar as células que estão na pele, denominadas linfócitos T, que mataram os melanócitos. Dessa forma, os melanócitos conseguem voltar para as lesões do vitiligo e repigmentar a pele. Podemos também fazer tratamentos com medicações orais ou tópicas, além de remédios inibidores”, explica o médico. O especialista também destacou que ainda não foi possível impedir que o vitiligo não se instale em determinados locais, mas em áreas pequenas, como nas mãos, já é possível evitar.  

“Nesse caso, por exemplo, é preciso tomar cuidado ao fazer a unha e retirar a cutícula, porque o traumatismo pode ser um gatilho para novas lesões, então, é melhor empurrar a cutícula, do que tirá-la. O paciente também não deve fazer depilação a laser, pois a destruição dos pelos faz com que se perca a reserva de melanócito e reduza o potencial de repigmentação. Também não é recomendada a utilização de clareadores a base de hidroquinona ou peeling de fenol porque retira toda a camada da pele, podendo desencadear o vitiligo”, conclui.  

O dermatologista é o médico especialista para a avaliação e conduta das queixas de pele, cabelos e unhas, portanto, para o diagnóstico e tratamento do paciente com vitiligo é indispensável uma análise dermatológica.    

 

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8 de setembro de 2023 0

No segundo dia do Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia, realizado no Centro de Convenções CentroSul, em Florianópolis, em Santa Catarina, os participantes tiveram a oportunidade de imergir em temas relevantes para a área de atuação, como Cosmiatria e procedimentos estéticos, Cirurgia dermatológica, dermatologia pediátrica e geriátrica. Abaixo, destacamos algumas das aulas em destaque:

1 – Procedimentos práticos em vídeo
No segundo dia de Congresso, o Auditório Dr. Jorge José de Souza Filho foi inteiramente dedicado a procedimentos práticos em vídeo. Especialistas de vários estados (RJ, SP, MG, MS, BA, RS e DF) demonstraram diferentes técnicas de rejuvenescimento facial, corporal, de mãos e lábios, e de pescoço e colo. Além das demonstrações, os médicos abordaram sobre laser e novas tecnologias e também sobre bioestimuladores de colágeno, ácido hialurônico, fios de tração, abordagens injetáveis, entre outros temas.

2 – Discutindo com os experts: Dermatologia pediátrica

A Dermatologia pediátrica esteve em pauta, trazendo a ótica de diversas especialistas no assunto para temas como: escabiose em crianças de até 4 meses, manchas hipercromicas em bebês e nevo congênito gigante. A discussão contou ainda com a participação da convidada internacional Dra. Danielle Marcoux, do Canadá, que falou sobre tratamentos para dermatite atópica grave em menores de 6 anos.
A Dra. Regina Carneiro revelou alguns dos desafios da área: “Além de tratar as dermatoses desses pequenos pacientes, também precisamos lidar com a angústia e ansiedade dos pais.”

3 – Dermatologia geriátrica
O painel que abordou o tema Dermatologia geriátrica mostrou os desafios dos procedimentos estéticos nos pacientes 70+, que estão cada vez mais vaidosos e em busca de novidades. A Dra. Célia Kalil apresentou diferentes abordagens com laser e outras tecnologias para esse público. Ela destacou a importância de avaliar comorbidades dos pacientes para definir as melhores opções de tratamento. A Dra. Fabiane Brenner falou sobre alopecia fisiológica, que acomete pacientes de ambos os sexos com mais de 50 anos. “É uma condição que afeta diretamente a autoestima dos pacientes e pode ser minimizada com os cuidados dermatológicos”.

4 – Bloco cirúrgico – Cirurgia micrográfica e cirurgia de consultório
Na palestra sobre cirurgia migrográfica, foram apresentadas as vantagens desse tipo de cirurgia para tratamento do câncer de pele, pois apresenta um melhor resultado estético para o paciente. Além disso, uma outra sessão abordou a cirurgia de consultório, esclarecendo quais os procedimentos que o dermatologista pode realizar no consultório, o que a legislação / ANVISA permite, quais os equipamentos necessários. A Dra. Rafaella Matos trouxe ainda alguns exemplos de como fazer criocirurgia, eletrocirurgia e causocirurgia no consultório.
Essas palestras destacam a complexidade e a grande abrangência do trabalho do médico dermatologista, demonstrando a importância deste profissional para toda a sociedade.
Para mais informações e detalhes sobre as próximas sessões, visite o site oficial do congresso: https://eventos.sbd.org.br/76csbd/.

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7 de setembro de 2023 0

Equipe/Diretoria da SBD na foto

 

Começou o 76º Congresso de Dermatologia da SBD

No primeiro dia do Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia, realizado no Centro de Convenções Centrosul, em Florianópolis, em Santa Catarina, os participantes tiveram a oportunidade de imergir em temas relevantes para a área de atuação, como Cosmiatria, Oncologia Cutânea e doenças de pele, cabelo e unhas.

 

 

Da esquerda para a direita: Dra. Andréia Ramos ao lado do DR Heitor, presidente da SBD e Dra Regina Carneiro

 

Abaixo, destacamos algumas das aulas como:

1 – Dermatoses em comunidade LGBTQIAP+

A palestra, coordenada pelos médicos Felipe de Carvalho Aguinaga e Márcio Soares Serra, abordou as dermatoses mais comuns entre a população LGBTQIAP+, especialmente em pacientes transgênero, que fazem uso de hormônio. O Dr. Felipe Aguinaga destacou as possibilidades de tratamento para acne em homens transgênero, revelando que esta dermatose é agravada pelo uso contínuo de testosterona e também pelo ‘binder’ – faixa comumente usada por pacientes trans não mastectomizados para disfarçar os seios. Já o Dr. Canuto Leite de Almeida Junior falou sobre alopecia androgenética em homens e mulheres transgêneros. Ele reforçou a necessidade de um olhar especialmente cuidadoso para esses pacientes e a crescente personalização dos tratamentos, que incluem transplantes capilar e de barba.

2 – Vitiligo

A Dra. Helena Marchioro trouxe a atualização na patogênese do vitiligo, as principais causas para o aparecimento da doença, que pode estar relacionada a fatores genéticos, alterações morfofuncionais e induzido por agentes químicos, e as possibilidades de tratamento com fototerapia. Já o Dr. Hélio Miot abordou os inibidores da via JAK-STAT no vitiligo e analisou alguns casos clínicos.

A palestra contou ainda com a participação do convidado internacional Dr. Seemal R. Desai, dos Estados Unidos, que explorou as atualizações terapêuticas para o vitiligo, indicando o uso de esteroides sistêmicos para estabilizar a doença. “É necessária uma abordagem multidisciplinar para tratar o vitiligo.”, afirmou.

3 – Psoríase

O Dr. Seemal R. Desai ofereceu uma visão profunda e técnica sobre a psoríase em pele negra, trazendo dados mundiais sobre a doença. Ele destacou a importância da biópsia para confirmar o diagnóstico, que é, muitas vezes, confundido com outras doenças na pele negra. O Dr. Dimitri Luz Felipe da Silva enfatizou a importância do papel do dermatologista nos casos em que os pacientes com psoríase apresentam comorbidades e reforçou a necessidade de um olhar holístico para o paciente, exemplificando com alguns casos clínicos “Precisamos avaliar cada caso, pedir exames completos, verificar as taxas do paciente e não apenas tratar aquela lesão na pele”. A Dra. Juliana Nakano também trouxe casos clínicos para abordar a psoríase em áreas especiais.

4 – Oncologia cutânea não cirúrgica

Na palestra sobre Oncologia cutânea não cirúrgica, foram apresentadas diferentes abordagens para tratamento do câncer de pele sem intervenção cirúrgica, tais como terapia fotodinâmica, quimioterapia tópica e injetável, radioterapia e modificadores da resposta imune (imiquimode). O Dr. Marcello Menta Simonsen Nico apresentou alguns casos de sucesso com infiltração instralesional em pacientes com lesões em diferentes partes do corpo.

5 – Inovações em cosmiatria: procedimentos emergentes

A palestra sobre procedimentos emergentes, coordenada pelos médicos Gabriel Lazzeri Cortez e Karime Marques Hassum, ofereceu uma análise das últimas perspectivas em cosmiatria. Diversos especialistas abordaram as inovações mais recentes: PRP, esvaziadores, mesoterapia, drug delivery, desoxicolato, fios de sustentação, entre outros, apresentando um panorama de onde estamos e para onde segue a dermatologia cosmiátrica.

Essas palestras destacam a amplitude e profundidade dos tópicos abordados neste Congresso, demonstrando como a Dermatologia está na vanguarda da Medicina atual.

Para mais informações e detalhes sobre as próximas sessões, visite o site oficial do congresso: https://eventos.sbd.org.br/76csbd/.

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24 de agosto de 2023 0

Recentemente, postagens na internet, de veículos de mídia e de personalidades que utilizaram produtos sem autorização da ANVISA no Brasil, chamaram atenção. É importante destacar que produtos com registros para uso cosméticos não podem ser injetados na pele. Estudos robustos sobre efeitos e reações adversas são necessários para liberação pela ANVISA. A substância PDRN, por exemplo,  foi desenvolvida num primeiro momento com objetivo de a melhorar vascularização e estimular uma cicatrização em diabéticos com feridas, existem publicações mostrando efetividade no tratamento injetável de permeabilidade, textura da melhora em pacientes com líquen escleroso e atrófico. No entanto, apesar de ganhar a proposta de cunho estético,  não há trabalhos randomizados e sim trabalhos mostrando que ela traz melhora na vascularização, neocolagênese.

O uso injetável destas substâncias cosméticas, exime o fabricante de qualquer complicação ficando o médico exposto a maiores riscos pelo uso diferente da sua liberação. A SBD em consonâncias com a ANVISA alerta seus associados dos riscos do uso de produtos injetáveis sem licença adequada na ANVISA.

A lista de alerta inclui preenchedores e outros produtos injetáveis para tratamentos faciais, corporais e capilares. Veja lista completa no link: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/anvisa-alerta-consumidores-e-profissionais-sobre-produtos-esteticos-usados-de-forma-injetavel

 

 

Imagem: Freepik

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22 de agosto de 2023 0

SBD lamenta falecimento de grande nome da Dermatologia: Professor José Eduardo Costa Martins

Lamentamos a perda do dermatologista José Eduardo Costa Martins, professor Titular do Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, uma referência no ensino e na assistência em nossa Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Com grande atuação em Dermatologia Tropical.
José Eduardo nasceu em 10 de dezembro de 1938 e foi ainda: Secretário da Regional SP, na gestão de 1976; Presidente da Regional SP, na gestão 1990/1991 e Delegado da Regional na gestão 1997/1998.
O médico coordenou ainda o Departamento de Fotobiologia da SBD Nacional em 2005/2006; e o de Micologia da Nacional 2007/2008.
Foi presidente da SBD Nacional na Gestão de 1994, do Congresso Brasileiro de Dermatologia e ainda e Presidente da Comissão TED no ano de 1997.
Nossos sentimentos de pesar e conforto para a família e amigos!

 

 

Imagem: SBD-SP

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22 de agosto de 2023 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia, amparada em estudos e evidências científicas vem a público esclarecer que o uso de medicamentos injetáveis na pele e no couro cabeludo representam técnicas invasivas utilizadas na dermatologia. Os tratamentos consistem em injeções ou infusões de soluções estéreis como ácido tranexâmico, minoxidil, finasterida, dutasterida e corticosteroides.

É necessário que terapias como essas sejam definidas e realizadas por profissional médico habilitado e com registro regular no Conselho Regional de Medicina, já que apresentam riscos de efeitos colaterais locais e sistêmicos pela absorção destas substâncias. O dermatologista é o profissional médico habilitado para a correta indicação e execução seguindo as normativas de assepsia e biossegurança propostas pela ANVISA.

A SBD reitera que, qualquer procedimento injetável no couro cabeludo ou na pele, seja em procedimento facial ou corporal deve ser pautado em indicações precisas pelo seu dermatologista. Ele pode definir cada estágio do tratamento, a indicação correta e as substâncias a serem utilizadas, baseado em um diagnóstico clínico adequado.

Recentemente a ANVISA destacou que os produtos para este fim precisam ser estéreis e registrados naquela entidade como medicamentos e não como cosméticos. Os pacientes precisam ser informados sobre medicamentos que neles são administrados. Ao médico cabe garantir o uso de produtos seguros, além de esclarecer quaisquer dúvidas daqueles que vão passar por estes procedimentos minimamente invasivos.

 

Imagem: Freepik

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22 de agosto de 2023 0

SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA
EDITAL DE CONVOCAÇÃO DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

 

Ficam os Senhores Associados quites com as suas obrigações associativas da Sociedade
Brasileira de Dermatologia convocados, na forma do seu Estatuto Social, para se
reunirem em Assembleia Geral Ordinária que será realizada no dia 09 de setembro de
2023, às 11h45min em primeira convocação; e caso não seja atingindo o quórum
necessário, será realizada às 12h em segunda convocação no Centro de Convenções
CentroSul, Auditório 03, localizado na Av. Gov. Gustavo Richard, 850 – Centro – CEP
88010-290, na Cidade de Florianópolis/SC, com a seguinte Ordem do Dia:
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA:
1. Palavra do Presidente;
2. Inscrição para Assuntos Gerais;
3. Relatório da Secretaria Geral;
3a. Quadro Social Atualizado;
3b. Atividades da Atual Diretoria até julho de 2023;
3c. Resumo das Deliberações do Conselho Deliberativo;
4. Relatório da Tesouraria;
5. Aprovação de Contas do Exercício de 2022;
6. Assuntos Gerais.
Rio de Janeiro/RJ, 22 de agosto de 2023.

 

Heitor de Sá Gonçalves
Presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia

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18 de agosto de 2023 0

A Chapa 1 – Nova AMB para os médicos, encabeçada pelo médico ginecologista César Eduardo Fernandes, foi a vitoriosa do pleito para diretoria da Associação Médica Brasileira (AMB), triênio 2024-2026. A reeleição, sacramentada por ampla margem de votos (63,5%), é um reconhecimento dos associados ao trabalho realizado pela atual gestão que reergueu a AMB financeiramente, tirando-a de um estado pré-falimentar, além de recolocar a entidade como protagonista nos principais debates de saúde e da medicina

Confira a seguir a diretoria eleita:
César Eduardo Fernandes, Presidente
Luciana Rodrigues da Silva, 1º Vice-Presidente
Nerlan Tadeu Gonçalves de Carvalho, 2º Vice-Presidente
Etelvino de Souza Trindade, Vice-Presidente da Região Centro-Oeste
Bento José Bezerra Neto, Vice-Presidente da Região Nordeste
Paulo Martins Toscano, Vice-Presidente da Região Norte
Cláudia Navarro, Vice-Presidente da Região Sudeste
Juarez Monteiro Molinari, Vice-Presidente Região Sul
Florisval Meinão, Secretário-Geral
Maria Rita de Souza Mesquita, 1ª Secretária
Lacildes Rovella Junior, 1º Tesoureiro
Fernando Sabia Tallo, 2º Tesoureiro
Akira Ishida, Diretor Administrativo
Luiz Carlos Von Bahten, Diretor de Comunicações
José Eduardo Lutaif Dolci, Diretor Científico
Carlos Henrique Mascarenhas Silva, Diretor de Defesa Profissional
Clovis Francisco Constantino, Diretor Acadêmico
José Aurillo Rocha, Diretor de Atendimento ao Associado
Carlos Vicente Serrano Junior, Diretor de Relações Internacionais
Rômulo Capello Teixeira, Diretor Cultural
Luciano Gonçalves de Souza Carvalho, Diretor de Assuntos Parlamentares

 

Com informações da Assessoria de Imprensa da AMB





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