Chapa única nas eleições da SBD Nacional




11 de fevereiro de 2020 0

JSBD – Ano 23 – N.06 – 01 – DEZEMBRO-FEVEREIRO

A eleição para a Diretoria Executiva da SBD gestão 2021/2022 ocorrerá no dia 18 de abril. A única chapa inscrita e aprovada na Reunião do Conselho Deliberativo da SBD, durante o 74o Congresso Brasileiro de Dermatologia, no Rio de Janeiro (RJ), comandará a sociedade médica nos próximos dois anos.

A chapa é composta pelo presidente Mauro Enokihara (SP); vice-presidente Heitor de Sá Gonçalves (CE); secretária-geral Cláudia Alcântara (RJ); tesoureiro Carlos Barcaui (RJ); primeiro secretário Geraldo Magela (MG); e segundo secretário Beni Grinblat (SP).
 
O processo eleitoral se realizado por correspondência ou presencialmente, na sede da entidade.

 
Processo eleitoral
 
Os associados efetivos e honorários começarão a receber o material eleitoral e instruções a partir da segunda quinzena de março, e a carta-resposta contendo o voto deverá chegar na Caixa Postal estabelecida pela SBD até as 10h do dia 16 de abril, quando os votos por correspondência serão recolhidos. A Comissão Eleitoral ressalta que os votos que chegarem após esse prazo não serão considerados.
 
Apenas os associados que não tiverem exercido o voto por correspondência, poderão votar presencialmente, no dia 18 de abril, das 9h25 às 11h, na sede da SBD (Av. Rio Branco, 39/18o andar – Centro – Rio de Janeiro). Nessa data, de acordo com o estatuto da entidade, será instalada a Assembleia Geral Extraordinária para contagem dos votos.
 
A apuração será realizada imediatamente após o encerramento do período de votação presencial, e a chapa única será eleita se os votos computados forem superiores à soma dos brancos e nulos.
 
Quem vota?
O associado regularmente quite com suas obrigações até o momento do envio das cédulas eleitorais. Para consultar a regularidade financeira, acesse a área restrita do site da SBD.
 
Como votar?
O médico receberá um kit para o voto por correspondência que inclui:
1- Envelope médio pardo com porte pago contendo etiqueta com os dados do associado como remetente.
2 – Envelope pequeno pardo não identificado para a cédula eleitoral.
3 – Uma cédula de votação.
4 – Etiqueta única com a identificação da chapa candidata e seu respectivo código de barras.
5 – Uma ficha para identificação do eleitor.

Como votar por correspondência:

• Cole a etiqueta selecionada na cédula eleitoral (chapa única) no local correspondente.

• Dobre a cédula eleitoral no local indicado e coloque dentro do envelope pardo pequeno. Lacre e não identifique.

• Preencha a ficha de identificação com seu nome e assinatura para a comprovação do exercício do voto.

• Insira o envelope pequeno pardo lacrado e a ficha e identificação do associado preenchida e assinada dentro do envelope médio, que possui porte pago e está endereçado à Caixa Postal 260, CEP: 20010-974.

• Feche e poste em qualquer agência dos correios, o mais breve possível, mantendo a identificação do remetente.

• Serão validados apenas os votos que chegarem na Caixa Postal indicada pela SBD até as 10h do dia 16 de abril, via Correios.
 

Caso a cédula apresente qualquer sinal, rasura ou seja possível a identificação do eleitor, o voto será anulado.
 
Em caso de dúvida, basta entrar em contato com a SBD pelo telefone (21) 2253-6747 ou pelo e-mail sbd@sbd.org.br
 
As propostas para a gestão apresentadas na inscrição da chapa, bem como os membros da Diretoria Executiva gestão 2021/2022 estão aqui.

 

 

 


11 de fevereiro de 2020 0

JSBD – Ano 23 – N.06 – 01 – DEZEMBRO-FEVEREIRO

Em 6 e 7 de março serão realizados o 13º Simpósio de Cosmiatria, Laser e Tecnologias da SBD Nacional e o 6º Simpósio de Cosmiatria & Tecnologias da SBD-RESP, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Especialistas de todo o país estarão reunidos para debater as novidades em pesquisa, diagnóstico e tratamento nas áreas de cosmiatria, laser e tecnologias. Em meio aos grandes destaques da programação, estão os painéis de procedimento ao vivo no paciente com demonstração simultânea na peça anatômica, importada dos Estados Unidos.

“Pela primeira vez será feita a transmissão simultânea da aplicação do procedimento no paciente ao vivo e da simulação da aplicação no cadáver não formolizado. Essa será uma oportunidade de visualizar as estruturas anatômicas, as áreas de risco, os pontos de aplicação, ao mesmo tempo em que o procedimento está sendo realizado no paciente. Realmente vamos poder tirar as dúvidas e levar muita informação útil para o dia a dia do consultório”, afirma Alessandra Romitti, do Departamento de Cosmiatria da SBD.

A presidente da RESP, Eliandre Palermo, corrobora: “Os participantes terão a chance de observar os principais pontos anatômicos de determinada região por meio de explicações na peça dissecada previamente, o que será pareado com procedimentos injetáveis ao vivo no paciente, melhorando os resultados e minimizando os riscos. Esse procedimento é algo inédito nos congressos de cosmiatria da SBD e SBD-RESP”, realça.

Além do aprendizado de anatomia em procedimentos estéticos, serão oferecidos aos congressistas conteúdos bastante atuais e relevantes, como preenchimento no rosto do homem, combinação de tecnologias para otimizar o resultado, procedimentos de baixo custo que valem a pena, rejuvenescimento íntimo, abordagem dos millennials e dos pacientes transgêneros, abordagem e a condução do paciente com complicação após passar por procedimentos estéticos invasivos por pessoas sem formação médica, entre outros.

Encontro de 2020 quer repetir o sucesso de público e de programa científico de 2019

A importância do conhecimento e da atualização científica
O domínio das técnicas para a realização de procedimentos, bem como da anatomia e da fisiopatologia, é imprescindível para a obtenção de melhores resultados e segurança do paciente. Portanto, é fundamental que o médico dermatologista esteja preparado para realizar diagnóstico prévio de doença que possa impedir o procedimento, além de reconhecer e controlar os possíveis efeitos adversos.

A SBD frisa que a capacidade técnica, o treinamento e a experiência do médico dermatologistas são fundamentais para a segurança do paciente em procedimentos dermatológicos estéticos, por isso é tão importante a atualização científica.

“O evento está com programação atual, dinâmica e de grande aplicabilidade para a nossa prática nos consultórios. Trata-se de SBD Nacional e RESP unidas e proporcionando um excelente encontro. Aguardamos os dermatologistas, nos dias 6 e 7 de março, em São Paulo!”, convida o presidente da SBD, Sérgio Palma.

Confira o programa completo na página do evento no site da SBD  e inscreva-se com valores especiais até o dia 26 de fevereiro.

 


7 de fevereiro de 2020 0

JSBD – Ano 23 – N.06 – 01 – DEZEMBRO-FEVEREIRO

De 5 a 8 de setembro ocorrerá o maior e mais importante Congresso de Dermatologia do Brasil, o Dermato São Paulo. Sob o slogan “Dermatologia: novos horizontes”, o evento presidido pelo dermatologista Cyro Festa Netto reunirá milhares de dermatologistas do país para atualização científica num contexto de muitas transformações e avanços na tecnologia aplicada à medicina, à dermatologia e à comunicação. Ainda no ano passado, após reuniões para a troca de ideias entre comissão organizadora, departamentos científicos e especialistas da SBD, iniciou-se o trabalho de desenvolvimento da programação científica.

O coordenador de mídia eletrônica e redes sociais, Moyses Lemos, afirma que o planejamento das atividades científicas foi pensado de forma minuciosa, com a inclusão de cursos pré-congresso em salas que variam de 180 a 600 lugares, além de 347 atividades científicas estruturadas para essa edição. Serão realizados cursos de dia inteiro, com módulos e coordenadores diferentes, além de cursos pontuais de uma hora e meia.

“Estamos desenvolvendo o trabalho visando à oferta de excelente atualização científica e ótimo aprendizado, e priorizando a participação de novos talentos. Gostaríamos de lembrar que, como os cursos pré-congresso são gratuitos, quanto antes o associado se inscrever, mais chances terá de encontrar vagas no curso desejado”, observa Moyses Lemos.

Os associados terão acesso a 44 atividades gratuitas no primeiro dia de evento, que abordarão assuntos como lasers e outras tecnologias, oncologia cutânea, dermatologia cosmiátrica, cirúrgica, marketing de consultório, entre outros. “Além disso, no último dia teremos a novidade da sala única com os destaques do congresso nas sessões especiais”, completa. Até o momento, seis convidados estrangeiros confirmaram a participação: Antonella Tosti (Itália); Johannes Ring (Alemanha); Oscar Colegio (Estados Unidos); Gustavo Camino (Peru); Margarida Gonçalo (Portugal); Rolf Markus Szeimes (Alemanha).

Todas as áreas de interesse da especialidade serão discutidas por renomados especialistas compondo uma agenda científica que manterá a marca dos eventos da Sociedade. Para isso, estão previstos 42 cursos teóricos; 31 cursos práticos em vídeo; 85 simpósios; oito sessões de anatomoclínica; 24 sessões de discussão de casos clínicos com os departamentos da SBD; 29 sessões especiais; 87 fóruns; 12 casos clínicos. Entre os temas dessas discussões estão os mais frequentes do dia a dia do consultório, como acne, melasma, alopecia e câncer da pele.

Ao longo dos meses, os participantes poderão acompanhar as novidades sobre o congresso nas redes sociais e no site da SBD. As inscrições foram abertas no ano passado, antecedência que visou facilitar o planejamento dos dermatologistas. O segundo prazo para inscrições com valores diferenciados termina em 30 de março. Aproveite para se inscrever até lá.

Trabalhos científicos

A partir de 30 de março estarão abertas as inscrições para trabalhos científicos. Tudo pode ser feito pela página oficial do congresso no site da SBD: DermatoSBD 2020, e o médico dermatologista terá até o dia 15 de maio para submeter seu artigo nas categorias disponíveis.

Acesse e saiba mais detalhes do maior evento da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que retorna a São Paulo após cinco anos.

 

Maior e mais importante evento no calendário da SBD, o Congresso Brasileiro de Dermatologia ocorrerá em setembro na cidade de São Paulo


7 de fevereiro de 2020 0

JSBD – Ano 23 – N.06 – 01 – DEZEMBRO-FEVEREIRO

No dia 31 de janeiro, a Diretoria da SBD realizou a primeira reunião do ano com a equipe editorial da revista Surgical & Cosmetic Dermatology. No encontro, realizado na sede da SBD, o presidente Sérgio Palma reiterou o empenho na garantia de infraestrutura e logística para a revista e para outras publicações que levam o selo e o nome da dermatologia brasileira. “Estamos desenvolvendo um trabalho intenso para que essas plataformas de conhecimento mantenham nível elevado, o que contribuirá para sua projeção no cenário internacional. Aos editores da Surgical & Cosmetic Dermatology, os professores Bogdana Victoria Kadunc e Hamilton Stolf, que estiveram conosco nesse encontro, nossos parabéns pela dedicação e pelo brilhante trabalho que vem sendo realizado”, considera Palma.


6 de fevereiro de 2020 0

JSBD – Ano 23 – N.06 – 01 – DEZEMBRO-FEVEREIRO

Até o dia 19 de fevereiro é possível enviar contribuições para o aperfeiçoamento da Resolução n. 2.227/2018, que disciplina a telemedicina como forma de prestação de serviços médicos mediados por tecnologias no país. As contribuições podem ser feitas em formulário Consulta Telemedicina disponível no site do CFM.

Todas as propostas e comentários enviados serão analisados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), por intermédio de grupo de trabalho criado especificamente para acompanhar o processo. O relatório subsidiará a produção de um novo documento normativo.

 


3 de fevereiro de 2020 0

JSBD – Ano 23 – N.06 – 01 – DEZEMBRO-FEVEREIRO

Exemplos de mães que se inspiram em seus filhos para realizar projetos diversos não faltam. Mas quando o que impulsiona esse projeto é um problema de saúde, a história toma contornos diferentes. Esse é o caso de Tatiane Santos de Oliveira, mãe de Maria Luiza, que recebeu o diagnóstico de vitiligo aos três anos – hoje ela tem oito. Autora de A menina feita de nuvens, que narra o cotidiano de uma menina que tem manchinhas nos olhos – chamadas de nuvens – e poderes especiais, Tatiane escreveu o livro para ajudar a filha e outras crianças que passam pela doença a se sentir representadas com sensibilidade, poesia e alegria. “Quando tivemos o diagnóstico, procurei um livro voltado para o público infantil que falasse sobre o vitiligo e a perda de pigmentação em várias partes do corpo de forma lúdica, mas não encontrei. Então, como sou designer e trabalho com livros, resolvi fazer um conto para a minha filha se sentir representada. Fiz as ilustrações, o texto e montei tudo. Inicialmente, a ideia era imprimir em uma gráfica rápida só para ela, mas, conforme eu mostrava o arquivo para meus amigos, o retorno era tão positivo, que resolvi tentar publicar”. Lançado pela editora Estrela Cultural, a publicação tem ajudado outras famílias a reescrever a história dessas crianças “com nuvens”, fazendo-as se olharem com mais carinho e empatia para com sua condição.

A seguir, Tatiane nos relata o processo de descoberta do vitiligo, de como foi contar para a filha sobre sua nova realidade e como o atendimento diferenciado por parte do médico que atendeu a menina fez toda a diferença na forma como a família lidou com o tratamento. Quem quiser conhecer o Instagram dela, o perfil é o: @ameninafeitadenuvens

SBD: Quando começaram a aparecer as primeiras manchas, você já procurou um médico ou achou que pudesse ser outra coisa? E como foi esse primeiro contato com o especialista?
Tatiane: As primeiras manchinhas apareceram quando ela tinha três anos. No começo achava que eram marquinhas de machucado, mas quando percebi que estavam aumentando procurei um dermatologista. Não senti confiança logo de cara, especialmente quando deu sua opinião parecendo estar com pena de minha filha. Então, resolvi pesquisar outros médicos até que encontrei o que a acompanhou durante todo o processo.

SBD: Como foi descobrir que sua filha tinha vitiligo aos três anos? O que sentiu ao ouvir o diagnóstico?
Tatiane: Eu fiquei muito assustada, não sabia muito a respeito, e fiz algumas pesquisas que só assustavam ainda mais. As frases "não tem cura", "pode causar depressão", “pode causar problemas com autoestima" e mais um monte de informações ficaram assombrando minha cabeça. Até que cheguei a um especialista da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, o Dr. Paulo Luzio Marques, que foi quem acalmou meu coração, e iniciamos um tratamento.

SBD: Durante todo o processo até chegar ao diagnóstico final, quais foram os momentos mais angustiantes e por quê?
Tatiane: Foram os comentários das pessoas do nosso convívio e ao nosso redor. Muitos falavam do vitiligo como se fosse uma doença terminal, algo muito negativo. Era assim toda vez que eu contava sobre as manchinhas da Maria Luiza. E isso começou a nos incomodar. As reações eram exageradas, como se fosse o fim do mundo, mas eu sabia que não era. E novamente o médico que a atendia teve papel fundamental em nos acalmar e explicar que não era verdade o que ouvíamos a todo instante.

SBD: E como foi explicar esse diagnóstico para sua filha, já que era tão novinha? Ela compreendeu?
Tatiane: Eu expliquei que ela tinha uma doença de pele, que tinha um desenho especial. Como ela era muito novinha, tentei fazer tudo mais leve e lúdico para ela entender o motivo de passar as pomadinhas. E fizemos uma espécie de "tratamento alternativo", que consistia em elogiar sempre cada manchinha, procurar formatos divertidos, contornar com canetinha e ficou tudo mais divertido e leve. E assim ela se sentia especial. O médico dela também não escondia nada dela e explicava cada questionamento que ela fazia, sempre de forma firme, mas gentil.

SBD: Hoje ela já é maior e tem mais compreensão sobre o vitiligo? Ela encara bem ou questiona?
Tatiane: Hoje ela tem oito anos e pediu para parar o tratamento, mesmo com ele surtindo efeito. Ela não quer mais, não quer perder suas nuvenzinhas. Acho que isso diz muito sobre sua autoestima e a imagem empoderada que tem de si. E além de conversarmos em casa sobre o assunto, sempre de forma natural e sem vitimismos, a relação que ela criou com o médico dela também gerou essa confiança em si mesma.

SBD: Como foi o acompanhamento médico nesse período?
Tatiane: Com quase dois anos de tratamento, apareceram resultados positivos. Algumas áreas conseguimos pigmentar. Mas, mesmo com todo o carinho e a atenção do médico, ela resolveu interromper o tratamento. Se será algo momentâneo ou não eu não sei, mas acho que essa vontade diz muito sobre a aceitação dela em relação ao vitiligo.

SBD: Crianças, por vezes, são cruéis. Como sua filha reage a possíveis bullyings? Ela enfrenta bem o problema?
Tatiane: Por causa do nosso livro, eu fiz um escudo de proteção a nossa volta, e ela é vista com admiração. Na escola, foi trabalhado o livro com os coleguinhas. Com a família e os amigos, todos sabem da condição dela. Para se ter uma ideia de como avançamos com o livro, alguns amiguinhos até querem ter vitiligo e brincam que as marquinhas de machucado são as manchinhas da pele. Mas é importante lembrar que, quando a informação não chega até os locais que ela frequenta, recebe muitos olhares curiosos. Porém, parte dela mesma dizer que é feita de nuvens.

SBD: Na sua visão, qual é a importância do atendimento humanizado, e como ele pode mudar a percepção do paciente sobre a doença ou problema que esteja enfrentando. Você recebeu esse atendimento acolhedor durante esse processo com sua filha?
Tatiane: Eu acho fundamental que médicos saibam que a maneira que vão passar o diagnóstico faz toda a diferença para o paciente. Alguns passam a informação como se fosse uma sentença de morte, como se fosse acabar a vida da pessoa. O acolhimento é o melhor caminho e é preciso enfatizar como é fundamental falar com cuidado e carinho. Quem escuta, no caso o paciente, está cheio de dúvidas e medo. E o médico precisa entender isso. Antes de iniciar o tratamento, o médico conversou bastante com minha filha, explicou delicadamente o que ela tinha e tirou muitas dúvidas sobre a doença, sempre com bastante humanidade. Acho que é esta, aliás, a melhor palavra para definir como foi esse atendimento: humanizado.
 

SBD: Se pudesse compartilhar com a sociedade médica suas impressões ao longo desse caminho, do tratamento de sua filha, o que diria?
Tatiane: Eu diria aos médicos que o conhecimento que detêm é tão fundamental como a maneira que passarão isso para as famílias. Quando somos pegos de surpresa por algo que aparentemente não está bem na saúde de um familiar, especialmente quando falamos dos nossos filhos, precisamos, literalmente, daquele ombro amigo que vai entender que tudo é muito novo e que essa nova condição precisa ser compreendida pelas pessoas da família. Além disso, seria importante algum tipo de solicitação das sociedades médicas ao Ministério da Saúde para que mais informações sobre a doença fossem veiculadas nos meios de comunicação, nas escolas, em todos os lugares. Percebo que o motivo de bullyings, muitas vezes, é a falta de informação das pessoas e, por isso também, acho que deveria haver um calendário oficial na saúde para falar sobre vitiligo, como acontece em algumas cidades, como Piracicaba e Bragança Paulista, que têm campanhas específicas sobre a doença para toda a população. A SBD faz campanhas de conscientização anuais em junho. Mas é preciso, ainda, explicar claramente que o vitiligo não é contagioso, pois há muito preconceito não apenas com a aparência de quem tem, mas também pelo fato de muitos acreditarem que podem “pegar”.

 


30 de janeiro de 2020 0

JSBD – Ano 23 – N.06 – 01 – DEZEMBRO-FEVEREIRO

Com a chegada do verão e das altas temperaturas, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) reforça as recomendações sobre os cuidados para evitar o câncer da pele por meio da campanha Verão Laranja, que é uma continuidade do movimento Dezembro Laranja. No site e nas redes sociais da instituição, estão sendo publicadas diferentes reportagens sobre o assunto, incluindo cuidados diários em relação à exposição aos raios ultravioletas como forma reduzir a incidência dos danos solares cumulativos relacionados ao câncer da pele.

De acordo com dados da Campanha Nacional do Câncer da Pele realizada em dezembro pela SBD, mais de 60% dos brasileiros não usam nenhum tipo de proteção no dia a dia.

Lembrando que a radiação solar ultravioleta do país é uma das maiores do mundo, o coordenador nacional da campanha, Elimar Gomes, ressalta a necessidade de se proteger o ano inteiro com filtro solar, roupa adequada, óculos escuros com fotoproteção e recomenda a redução da exposição desprotegida e em horários de maior incidência dos raios solares, que é das 9h às 15h.

Saiba mais sobre o assunto: Câncer de pele mata 33 mil brasileiros em dez anos e causa 30% dos tumores malignos, disponível aqui.

 


28 de janeiro de 2020 0

JSBD – Ano 23 – N.06 – 01 – DEZEMBRO-FEVEREIRO

O associado que se inscrever no 13º Simpósio de Cosmiatria, Laser e Tecnologias da SBD e 6º Simpósio de Cosmiatria & Tecnologias da RESP até o dia *26 de fevereiro* pagará o valor da primeira tabela. Após essa data, as inscrições serão aceitas apenas no local do evento. A decisão foi tomada em conjunto com a SBD-RESP.

Lembrando que os valores para inscrição vêm sendo reduzidas progressivamente desde 2015. Este ano, houve nova redução em relação às taxas aplicadas ano passado.

Além de oferecer as melhores condições financeiras e administrativas aos associados, a iniciativa da gestão também visa estimular a atualização médica sobre cosmiatria, laser e outras tecnologias.

Aproveite essa oportunidade, acesse a programação e inscreva-se já: https://www.sbd.org.br/evento/13-simposio-de-cosmiatria-e-laser-6-simposio-de-cosmiatria-tecnologias//inscricao.aspx.

 

 


27 de janeiro de 2020 0

JSBD – Ano 23 – N.06 – 01 – DEZEMBRO-FEVEREIRO

A 42ª edição do Simpósio de Dermatologia Tropical (DermaTrop) da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) será realizada nos dias 29 e 30 de maio, em Belém do Pará. No evento, experts da dermatologia do país vão abordar atualizações sobre doenças infecciosas e de caráter endêmico, como a hanseníase, DST/Aids, leishmaniose e tuberculose, entre outras. A programação científica já está disponível no site da SBD, e o primeiro período de inscrições vai até o dia 17 de maio. O encontro conta com o apoio da SBD-PA, presidida por Walter Refkalefsky Loureiro.

 


27 de janeiro de 2020 0

JSBD – Ano 23 – N.06 – 01 – DEZEMBRO-FEVEREIRO

Janeiro é o mês dedicado à conscientização, combate e prevenção da hanseníase. E a SBD aproveitou este momento para divulgar informações sobre a doença, que, por diferentes motivos, ainda hoje representa um problema de saúde pública no Brasil. Este ano, a campanha de esclarecimento coordenada pela médica dermatologista Sandra Durães destacou o que é mito e o que é verdade sobre a hanseníase por meio de vídeo informativo e de fácil compreensão disponibilizado no site institucional. Dermatologistas da SBD também abordaram o tema em matérias publicadas em diversos meios de comunicação do país.

Assista ao vídeo:

O Jornal da SBD conversou com a médica Sandra Durães sobre a importância da conscientização das pessoas sobre essa doença tropical negligenciada. Também quis saber sua opinião sobre a abordagem da hanseníase na campanha deste ano que esclarece o que é mito e o que é verdade na abordagem da doença.

“Crenças populares ainda predominam sobre a enfermidade, que continua suscitando muito preconceito pela sua imagem negativa, de doença estigmatizante e causadora de incapacidades físicas. No entanto, essa imagem não corresponde mais à atual realidade da hanseníase, para a qual existe uma terapêutica mais eficaz, o que a tornou doença curável. Aproveitar este jargão “mitos x verdades” para desmitificar ideias falsas é uma estratégia atual de comunicação rápida para esclarecer e informar a população”, explica.

A hanseníase é uma infecção curável e, na maioria dos casos, com bom prognóstico, que, no entanto, está ligado ao tempo de evolução da doença, já que com o passar dos anos as chances de danos neurais aumentam. E esses danos são irreversíveis. “A estratégia básica para seu controle é a diminuição da carga bacilar da população com o tratamento de todos os casos. Portanto, é muito importante que a população seja informada sobre os principais sinais e sintomas da doença e procure assistência médica o mais rápido possível, e a campanha do Janeiro Roxo tem um papel importante nessa ação”, frisa Sandra Durães.

A médica afirma que a fim de alcançar o controle da doença, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS) promoveram a integração da atenção à pessoa acometida por hanseníase na rede de atenção primária à saúde, ampliando a cobertura dos atendimentos de hanseníase.

“Atualmente cerca de 70 % dos casos são diagnosticados na atenção primária. Durante esse processo a colaboração dos médicos dermatologistas da SBD, que possuem acurácia mais desenvolvida para o diagnóstico das lesões cutâneas, foi fundamental no treinamento desses profissionais para o diagnóstico precoce. No entanto, a alta rotatividade das equipes treinadas na atenção primária gera a necessidade contínua de novos treinamentos”, explica.

Sandra Durães informa que este ano haverá um aumento dessas ações por meio de parceria da SBD com o Ministério da Saúde para a realização de campanhas visando ao diagnóstico precoce e à capacitação dos profissionais da rede básica de saúde nas áreas endêmicas. A intenção é oferecer um atendimento integral aos pacientes.

“Após o diagnóstico, além da antibioticoterapia e das orientações para prevenção de incapacidades, os pacientes terão acesso ao atendimento especializado por médicos neurologistas, neurocirurgiões, oftalmologistas, ortopedistas, além de psicólogos. Haverá ainda uma rede adequada de referência e contrarreferência para casos de difícil diagnóstico diferencial, efeitos adversos dos medicamentos e reações hansênicas, essenciais para o atendimento completo. Além dessas ações são fundamentais outras formas de controle, como o exame dos contactantes dos pacientes e aplicação da vacina BCG”, complementa.

Cabe frisar que para o controle efetivo da hanseníase, além dessas importantes ações que envolvem ampliação de cobertura para atendimentos e treinamento de equipes de saúde, é preciso pensar também nos determinantes sociais da doença.

 





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