Serviço de Dermatologia da Universidade de Taubaté




10 de dezembro de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.05

Professores e alunos do Serviço de Dermatologia da Universidade de Taubaté tiveram presença marcante da Radesp 2019, realizada em outubro, em São Paulo. Além de palestra sobre o Dermacamp, ministrado pelo chefe do Serviço, Samuel Mandelbaum, três trabalhos foram premiados: Isabella Baltazar, com a Melhor Foto; Mariana Tressino, primeiro lugar no Trabalho de Investigação em Dermatologia Pediátrica sobre vitiligo na infância; e Isabella Baltasar, primeiro lugar no Trabalho de Investigação − Dermatologia Cirúrgica sobre tratamento das queilites actínicas com terapia fotodinâmica daylight.

“Esses prêmios refletem toda a dedicação e os estudos de todo o grupo de professores e residentes do Serviço de Dermatologia do Departamento de Medicina da Universidade de Taubaté. Parabéns a todos!”, comemora o dermatologista Samuel Mandelbaum.


10 de dezembro de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.05

A dermatologista Ana Elisa Kiszewski Bau acaba de assumir a chefia do Serviço de Dermatologia ISCMPA/UFCSPA. A Dra. Ana é professora-associada de dermatologia na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre e coordenadora da Unidade de Dermatologia Pediátrica da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre.

O Serviço anuncia que a aluna de especialização em Dermatologia Letícia Dupont, com o trabalho "Celulite por Vibrio vulnificus", venceu o prêmio de melhor caso apresentado na 3ª Jornada Multisserviços e no 2o Simpósio Gaúcho de Terapêutica Dermatológica, nos dias 16 e 17 de agosto, em Porto Alegre.

 


10 de dezembro de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.05

Para marcar o Dia de Conscientização da Psoríase (29 de outubro), a Unidade de Dermatologia do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) realizou a I Jornada de Psoríase do HRAN, em seu grande auditório. A iniciativa visa capacitar os dermatologistas e reumatologistas para o diagnóstico e o tratamento adequado dos portadores de psoríase.

O Ambulatório de Psoríase do HRAN, coordenado pela dermatologista Leticia Oba Galvão, funciona às segundas-feiras, no período de 7h às 12h e de 13h às 18h. Iniciou suas atividades em 2008 e é referência, junto com o Hospital Universitário de Brasília (HUB), no tratamento da psoríase no Distrito Federal.
Os pacientes podem agendar suas consultas via sistema de regulação (SisReg).


6 de dezembro de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.05

A Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara dos Deputados recomendará à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que todos os medicamentos e substâncias para aplicação injetável sejam vendidos mediante prescrição médica. O grupo também sugerirá a criação de normas que imponham ao produtor e distribuidor informar data, lote de fabricação e validade desses produtos, assim como que seja informada sua destinação e o registro do médico responsável. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) ofereceu subsídios aos parlamentares que levaram a essa tomada de decisões.

Os dois desdobramentos foram decorrência de audiência pública realizada nesta terça-feira (15/10), em Brasília (DF), para discutir o exercício ilegal da medicina e a adoção de medidas que impeçam a prática de atos médicos por profissionais sem a correta formação e especialização nos mais diversos campos da medicina. Na oportunidade, o presidente da SBD, Sérgio Palma, fez uma explanação de quase 20 minutos detalhando os riscos aos quais a população está exposta pela realização de procedimentos cosmiátricos invasivos por pessoas sem formação em medicina.

Assista a íntegra da participação do representante da SBD 

Segundo relatou aos deputados, os dermatologistas têm percebido em seus consultórios o aumento da incidência de pacientes que acusam efeitos adversos causados por procedimentos feitas por não médicos que atuam na área cosmiátrica. O relato feito pelo representante da SBD, rico em detalhes, sensibilizou políticos que reivindicaram um posicionamento da Anvisa com relação ao tema.

Toxina botulínica – “Se nós não podemos comprar um antibiótico sem receita, por que um distribuidor pode vender toxina botulínica de qualquer jeito?”, justificou o deputado Luis Antonio de Souza Teixeira Junior (PP-RJ), médico ortopedista e autor do requerimento para realização da audiência pública. “O debate foi muito produtivo, trouxemos à tona o problema, contextualizamos mostrando que não é uma questão de reserva de mercado”, avaliou Sérgio Palma, que ressaltou; “não estamos disputando com as outras profissões. Estamos defendendo a correta formação do médico especialista”.

Além da recomendação relativa às substâncias injetáveis, os parlamentares já pediram à SBD que encaminhe à Comissão uma lista com equipamentos e medicamentos que merecem um novo crivo. “Eu sou médico, minha esposa é médica, e nos deparamos diariamente com pessoas sequeladas por verdadeiros criminosos que vendem serviços à população sem ter competência para realizá-los”, acrescentou o deputado Luis Antônio (PP-RJ). 

Para ele, “quem mais sofre é a população carente, que não tem acesso a bons médicos”. Segundo ele, é essencial a valorização e exigência da residência médica para a formação de especialistas e, consequentemente, a redução dos riscos associados ao atendimento por profissionais sem o conhecimento necessário. “Todas as profissões têm o nosso apoio, mas dentro da lei”.

Exercício ilegal — Em sua participação, Sérgio Palma apresentou casos de pacientes que sofreram efeitos colaterais pelo uso inapropriado de preenchedores e outras substâncias, que podem causar complicações graves e diversas quando mal ministrados. “Não basta conhecer anatomia. É preciso conhecimento aprofundado e experiência”, afirmou.

Ele informou ainda aos parlamentares que a entidade tem combatido a prática ilegal da medicina e já impetrou mais de 800 representações em instâncias do Judiciário, Ministério Público e vigilância sanitária. “Nossa preocupação é impedir a ação de pessoas desqualificadas para esse tipo de atividade e assegurar que a população seja atendida apenas por médicos bem formados, capacitados e habilitados para realização de procedimentos dermatológicos e cosmiátricos invasivos”, destacou. 

O representante da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Cardiovascular (SBCCV), Leonardo Nobrega, qualificou como essencial o debate em torno do exercício ilegal da medicina. “Os problemas se repetem nas várias especialidades. Há uma invasão do ato médico e não podemos menosprezar um procedimento, por mais simples que pareça”, comentou. “Estamos vivendo problema de saúde pública. Algumas vezes, são situações dramáticas”, acrescentou, relatando receber em consultório “pacientes maltratados, mal diagnosticados e malconduzidos”.

Por sua vez, o porta-voz da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Níveo Steffen afirmou que a entidade não é contra o exercício profissional de outras áreas da saúde que integrem um tratamento multidisciplinar, mas defende o exercício legal da medicina. “Nós estamos vivendo um problema de saúde pública. Muitas pessoas estão morrendo”, destacou. O diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Neuton Dornelas Gomes, defendeu ações de valorização do médico e zelo pelo nível ético e qualidade científica no exercício da profissão.
 


6 de dezembro de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.05

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) divulgou nesta segunda-feira (21/10) uma carta aberta à população no qual conclama as autoridades, em especial o Ministério Público e o Poder Judiciário, a tomarem providências imediatas contra a realização de procedimentos estéticos invasivos por pessoas sem formação médica. Segundo a entidade, esses casos, que têm se repetido com frequência cada vez maior, expõem pacientes a riscos de complicações de saúde e até de morte.

CONFIRA ABAIXO A ÍNTEGRA DA CARTA DA SBD AOS BRASILEIROS
 
No texto, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) informa que mantém seus esforços contínuos para a suspensão imediata da Resolução nº 198/2019, do Conselho Federal de Odontologia (CFO), que autoriza indevidamente aos dentistas o uso da toxina botulínica e de preenchedores faciais na região orofacial e em áreas anexas, bem como a realização de procedimentos com vistas a “harmonizar os terços superior, médio e inferior da face”.

Saúde – “É inaceitável que a ação inescrupulosa de alguns indivíduos continue a ceifar vidas. Sem formação e capacitação adequadas, essas pessoas cometem abusos com consequências graves. Muitos já morreram por conta dessas irregularidades e milhares de outros têm sua saúde prejudicada ao passarem por procedimentos estéticos invasivos desnecessários ou malconduzidos, que, por lei, devem ser realizados exclusivamente por médicos”, disse o presidente da SBD, Sergio Palma. 

A reação da SBD vem após a confirmação da morte de Silmara Regina Rodrigues, 45 anos, no sábado (19/10), após dez dias de internação em UTI em São José do Rio Preto (SP). O caso é mais um exemplo do risco aos quais estão expostas pessoas que realizam procedimentos cosmiátricos invasivos em lugares inadequados e com pessoas sem formação em medicina. 

Silmara Regina, que deixou marido e dois filhos (de 18 anos e de 7 anos), faleceu em decorrência de complicações após passar por uma cirurgia estética de redução de "papada" (lipoplastia cervical) em consultório odontológico. A profissional que realizou o procedimento era uma dentista e a clínica já foi autuada por não ter licença para realizar atos desse tipo. 

Alerta – Trata-se de uma tragédia que poderia ter sido evitada. Por isso, a SBD reitera seu alerta junto à população para que não faça tratamentos estéticos invasivos com pessoas sem a devida capacitação e em locais sem a infraestrutura para atender situações de emergência. Os médicos são os profissionais recomendados para fazerem esse ato, em especial os dermatologistas e cirurgiões plásticos, reitera a entidade. 

Além do alerta, a SBD está tomando providências legais para inibir ações irregulares. Denúncias de exercício ilegal da medicina estão sendo encaminhadas para a Polícia, o Ministério Público e as vigilâncias sanitárias nos Estados. Até o momento, cerca de mil situações de abuso foram registradas junto às autoridades. 

CARTA ABERTA À POPULAÇÃO
 

É inaceitável que mortes continuem a ocorrer no País em decorrência de procedimentos cosmiátricos invasivos realizados por pessoas sem formação em medicina. Cabe às autoridades, em especial ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, a tomada de medidas cabíveis urgentes para frear os abusos e as irregularidades que expõem a população a situações de risco de vida. 

A morte de Silmara Regina Rodrigues, 45 anos, ocorrida no sábado (19/10), em São José do Rio Preto (SP), é um alerta inequívoco para a necessidade de providências urgentes. Por conta da atuação irregular de uma dentista, ela faleceu abruptamente, deixando marido e dois filhos. Uma tragédia que poderia ter sido evitada se as instâncias competentes tivessem agido no momento certo. 

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) informa que mantém seus esforços contínuos para a suspensão imediata da Resolução nº 198/2019, do Conselho Federal de Odontologia (CFO), que autoriza indevidamente aos dentistas o uso da toxina botulínica e de preenchedores faciais na região orofacial e em áreas anexas, bem como a realização de procedimentos com vistas a “harmonizar os terços superior, médio e inferior da face”.

Em diferentes frentes, a SBD, com apoio de entidades médicas, atua contra a invasão de competências por outras categorias em áreas de atuação exclusivas dos médicos, conforme previsto na Lei do Ato Médico (nº 12.842/2013). Trata-se de um desvirtuamento de atribuições que deve ser coibido com urgência para proteger o bem-estar, a saúde e a vida de milhões de brasileiros. 

Rio de Janeiro, 21 de outubro de 2019. 

SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA
Gestão 2019/2020


6 de dezembro de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.05

 

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) divulgou alerta ético aos especialistas com orientações sobre sua participação como palestrantes em eventos direcionados a não médicos ou promovidos por organizações que divulgam práticas não reconhecidas cientificamente. O documento, distribuído na quinta-feira (21/11), responde a uma série de questionamentos enviados à entidade por seus associados. 

Acesse e leia a íntegra do alerta ético 

No texto, a SBD esclarece que os especialistas devem observar os pressupostos da Resolução nº 1.718/2004, publicada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), a qual veda ao médico o ensino de atos médicos privativos, sob qualquer forma de transmissão de conhecimentos, a profissionais não médicos. A regra se estende, inclusive, aos procedimentos de suporte avançado de vida, exceto em casos de atendimento de emergência a distância, até que sejam alcançados os recursos ideais. 

Na avaliação da gestão 2019/2020 da SBD, “os dermatologistas titulados que participam de atividades dessa natureza podem contribuir com a ocorrência de eventuais casos de mau atendimento ou de efeitos adversos em procedimentos realizados, assim como fragilizam ações de valorização da medicina e de defesa da oferta de assistência qualificada”. 

Evidências – O alerta da SBD ainda lembra que o Código de Ética Médica veda aos profissionais a divulgação de práticas ainda não consideradas validadas ou reconhecidas pela comunidade científica a partir de evidências sólidas. No entendimento da Gestão, a prescrição desses procedimentos pode colocar o paciente em situação de risco no que se refere à segurança e eficácia dos cuidados que recebe. 

Assim, para evitar transtornos e com base nas normas em vigor, a SBD recomenda aos dermatologistas associados que não sejam palestrantes “em atividades organizadas por serviços não credenciados ou por entidades/eventos que divulgam especialidades e/ou práticas não reconhecidas no País”. Dentre eles, constam grupos ligados às chamadas medicina estética, medicina ortomolecular e medicina integrativa. 

Para a gestão 2019/2010 da SBD, a valorização do ato médico e do ético exercício da profissão implica em atender às recomendações definidas pelo CFM. A promoção dessa atitude pelos especialistas e considerada importante para preservar o preservar o prestígio e o bom conceito da especialidade e da medicina.


4 de dezembro de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.05

Profa. Fabiane Mulinari Brenner
Professora de Dermatologia da Universidade Federal do Paraná
Chefe do Serviço de Dermatologia do Hospital de Clínicas de Curitiba

O aumento na densidade capilar é objetivo dos tratamentos para alopecia androgenética (AAG); os resultados clínicos e a real espectativa do paciente precisam, entretanto, ser alinhados. A neogênese folicular, com formação de novos folículos pilosos, é improvável, e as respostas clínicas são atribuídas especialmente à ativação de folículos quenógenos. A fase quenógena, um período em que o folículo fica vazio, sem cabelo visível e sem atividade metabólica, pode durar meses na AAG, e é o foco de diversas modalidades terapêuticas.

Atualmente, o tratamento-padrão abrange o uso tópico do minoxidil, originalmente desenvolvido como medicação sistêmica para hipertensão, com efeito calateral de hipertricose. Mais recentemente houve a retomada de seu uso sistêmico, com a evidência da falta de efeitos vasculares em pacientes normotensos. Relatos, não bem documentados, de efeitos na espermatogênese supostamente relacionados à finasterida motivam o aumento da prescrição do minoxidil via oral em homens.

O tratamento sistêmico da AAG envolve os bloqueadores da 5-alfa redutase em homens. A associação com síndromes hiperandrogênicas facilita a demonstração de resultados dos antiandrógenos em mulheres. Apesar de a maioria das pacientes não apresentar alterações nos níveis hormonais, o uso de medicações com ação antiandrogênica, como finasterida, espironolactona e  ciproterona, está indicado na AAG feminina. A flutamida, apesar de bons resultados, está proibida pela Anvisa para uso em mulheres em função de potencial dano hepático.  

Os resultados limitados da alternativa medicamentosa estimulam o uso de terapias adjuvantes. Alguns aparelhos com luz de baixa intensidade demonstraram aumento da densidade folicular. Como tratamento de uso doméstico, sem supervisão direta, merece atenção a recomendação do fabricante em relação ao tempo de exposição, evitando excessos que podem danificar os folículos.

Diversas técnicas de microagulhamento minimamente invasivo, incluindo a microinfusão de medicamentos na pele (MMP®), favorecem a liberação de substâncias endógenas com potencial estímulo do crescimento de pelos por meio da liberação de fatores de crescimento derivados de plaquetas, fatores de crescimento epidérmico e aumento de proteínas Wnt. Essas proteínas estimulam células-tronco das papilas dérmicas e o crescimento dos pelos.

Microcanais permitem o transporte de macromoléculas e outras substâncias hidrofílicas para a pele, com potencial para entrega de fármacos (drug delivery) na derme. O aumento da permeabilidade do couro cabeludo, com melhor penetração de substâncias através do estrato córneo teria potencial melhor resultado terapêutico. Os medicamentos para essa finalidade devem ser apropriados para uso intravenoso ou intradérmico. Minoxidil e fatores de crescimento distribuídos por diversas farmácias, sem estudos padronizados, rechearam o mercado nos últimos anos. Não há técnica-padrão nem substância adequadamente estudada para esse fim.

Outras técnicas podem ser usadas na tentativa de aumentar a absorção transdérmica de fármacos. Ultrassom, laser ablativo, iontoforese, eletroporação e microdermoabrasão já foram descritos; as evidências, entretanto, são igualmente pobres de resultados.

O plasma rico em plaquetas (PRP) apesar da popularidade em outros países está proibido no Brasil por um parecer do CFM de 2011 e uma nota técnica da Anvisa de 2015. Técnicas análogas de extração de fatores de crescimento estão sujeitas a recomendações equivalentes.

Apesar de estudos pequenos em animais e seres humanos, melhores evidências são necessárias para comprovar o efeito terapêutico dessas técnicas. Os tratamentos adjuvantes devem ser considerados em associação e não em oposição à terapia-padrão, já que as evidências são variáveis.

 

 


8 de setembro de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.03 – 04

Para garantir a qualidade da formação profissional dos dermatologistas, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) tem trabalhado de forma contínua na avaliação e credenciamento dos serviços de ensino e pesquisa da especialidade de todo o País. Atualmente, a Comissão de Ensino da entidade chancela a atuação de 89 centros de residência e especialização (lato sensu), distribuídos nos 26 estados e Distrito Federal.

Para conferir os Serviços Credenciados, clique aqui.

Conforme reforça a presidente da Comissão de Ensino da SBD na gestão 2017/2018, Cacilda Souza, o objetivo da iniciativa é garantir que todos os médicos possuam as competências necessárias para a prática profissional ao concluir sua especialização em Dermatologia.  

“Assim como a Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), a SBD também avalia os centros de residência e especialização, mas com base em normas dispostas em um regimento próprio. São critérios de avaliação semelhantes, relacionados à composição do corpo docente, à carga horária – mínima e máxima –, à infraestrutura da localidade, entre outros. Queremos assegurar qualidade de ensino aos estudantes e um bom atendimento aos futuros pacientes”, informa Cacilda Souza.

Descentralização – Segundo a especialista, outro foco do trabalho – conduzido já há alguns anos – é estimular o credenciamento de instituições em regiões mais distantes, em especial no Norte e Nordeste, onde a oferta de dermatologistas ainda é menor em comparação ao eixo Sul-Sudeste. Em sua avaliação, é fundamental que a entidade alcance também essas localidades, para auxiliar no adequado desenvolvimento dos serviços estaduais.

“Quando a Comissão Verificadora faz uma visita de inspeção, o objetivo não é punir ou depreciar o centro de ensino. A intenção é avaliar para identificar possíveis problemas e buscar soluções em conjunto. Se existirem inconsistências, serão apontados os meios de resolução, sempre atrelados a um prazo. No geral, esse tempo de chancela a uma instituição pode variar entre um e seis anos. Em visitas seguintes, é avaliada a possibilidade de recredenciar o serviço em função dos avanços demonstrados”, explica.

Nos últimos cinco anos, o número de serviços com vagas credenciadas pela Comissão de Ensino da SBD aumentou 15,5%, passando de 77 centros de ensino em Dermatologia, em 2015, para 89, em 2019. Nesse período, somente no Norte e Nordeste, foram incorporados serviços nos estados do Maranhão, Pará, Paraíba, Alagoas e Piauí.

Qualificação – De acordo com o presidente da SBD, Sergio Palma, os médicos que optam por estudar num centro sem o credenciamento da entidade estão sujeitos a lacunas na sua formação, principalmente no que se refere à prática clínica, não obtendo assim o conhecimento mínimo indicado para atuar na área dermatológica.

“O grande risco é a qualidade questionável da formação. Há cursos em que o estudante passa apenas dois ou três dias em atendimento e nos demais ele foca somente em questões teóricas. Se o aluno tem uma carga horária de atendimento tão reduzida, o treinamento fica prejudicado e como consequência será bem diferente do residente com experiência prática e vivência junto a pacientes”, conclui ele.

Palma lembra ainda que cursos de pós-graduação lato sensu não conferem ao médico o direito de se inscrever nos conselhos de medicina como especialistas ou anunciarem tais títulos. "Atualmente, apenas duas formas podem levar o médico a obter a especialização: por meio de uma prova de títulos e habilidades das sociedades de especialidades filiadas à Associação Médica Brasileira ou por residência médica reconhecida pela Comissão Nacional de Residência Médica", explica.


Reunião entre Diretoria e membros da Comissão de Ensino da SBD

 


7 de agosto de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.03 – 04

A reunião do Conselho Deliberativo realizada em junho, em São Paulo, é o destaque deste número do JSBD. Na ocasião, mais de 100 delegados debateram amplamente questões importantes de diferentes áreas da dermatologia. Entre os temas em pauta estavam os fluxos administrativos, a defesa profissional, o ensino médico e a formação de especialistas. Essa foi a primeira vez que uma reunião do Conselho ocorreu antes do Congresso Brasileiro de Dermatologia e a mudança agradou a todos.

Nesta edição você também poderá acompanhar um pouco do trabalho desenvolvido pela Diretoria, capitaneada pelo presidente Sérgio Palma, durante os primeiros 150 dias de gestão. Ações em várias esferas foram desenvolvidas visando ao fortalecimento e crescimento da dermatologia e do dermatologista, como iniciativas contra a invasão de competências promovida por profissionais de outras áreas da saúde e seu reconhecimento por parte de entidades médicas nacionais; reportagens sobre ética na medicina e dermatologia em mídias impressas, digitais, televisivas e radiofônicas; publicações e pesquisas médicas realizadas pela SBD para os associados, entre outras.

Na coluna “Com a palavra”, convidamos o médico dermatologista Daniel Houthausen Nunes para abordar a prática da telemedicina no país e seus benefícios na interpretação de imagens – fase importante para o raciocínio diagnóstico em diferentes especialidades, entre elas a dermatologia.   

O debate sobre os cuidados em saúde da população LGBT é assunto da coluna “Outros olhares”, que contou com a participação do médico dermatologista Felipe Aguinaga, do Ambulatório de Dermatologia e Diversidade de Gênero, do Instituto de Dermatologia Professor Rubem David Azulay, no Rio de Janeiro. Na matéria, ele comenta o atendimento dermatológico dessas pessoas; a relação entre raça, etnia, status socioeconômico nas disparidades de saúde; a importância do atendimento humanizado desses pacientes, além de outros aspectos interessantes para atualização profissional. O debate se mostra pertinente, já que parte considerável dessa população ainda é vítima de homofobia ou transfobia nos serviços de saúde no país.

O investimento em inovação científica tanto para o pesquisador como para o dermatologista brasileiro é uma das iniciativas importantes para a valorização e a diferenciação dos profissionais da área. O JSBD convidou o coordenador científico da SBD, Hélio Miot, para abordar o assunto.

Já na seção “Entrevista”, falamos nesta edição com o editor-chefe dos Anais Brasileiros de Dermatologia (ABD), Sinésio Talhari, que comentou sobre o aumento no fator de impacto do periódico, divulgado em junho pela base de dados Journal Citation Reports, bem como as estratégias para que a revista obtenha ainda mais alcance internacional em sua trajetória.

O posicionamento oficial da SBD a respeito da liminar que libera uso de imagens de pacientes antes e depois de cirurgias; informações sobre eventos da Sociedade, entre eles o DermatoRio, agora em setembro, são outros assuntos abordados nesta edição.

Espero que goste e boa leitura!

Equipe editorial JSBD

 


6 de agosto de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.03 – 04

Criado em 2016 e credenciado pela SBD em 2017, o Serviço de Dermatologia da Santa Casa de São José dos Campos recebeu recentemente o aparelho de fototerapia UV-B narrow band, que irá beneficiar os pacientes locais do SUS que apresentem psoríase, vitiligo e dermatite atópica. Passa a realizar também dermatoscopia corporal digital com mapeamento para pacientes com nevos e história de melanoma. Semanalmente o Serviço promove dez cirurgias oncológicas com retalhos para câncer da pele, referências para a cidade e região.
 
“Estamos em plenos preparativos para realizar a nossa 1a Jornada Dermatológica e a 4a Reunião Científica do Serviço de Dermatologia. No dia 8 de novembro, teremos Curso de Micologia com Prof. Dr. Silvio Marques da Unesp Botucatu.
Em 9 de novembro, acontecerá a 1a Jornada Dermatológica, que contará com os doutores Silvio Marques, Mauro Enokihara e Helena Müller. Reservem as datas em suas agendas!”, convida o chefe do Serviço, Samuel Mandelbaum.

 

Na foto, estão residentes e preceptores do Serviço de Dermatologia da Santa Casa de São José dos Campos com o Prof. Dr. Nelson Proença

 





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