Pandemia dificulta diagnóstico precoce de câncer de pele, diz SBD



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2 de dezembro de 2020 0

Pedidos de biópsia caíram em todos os estados, com exceção de Sergipe

A pandemia de covid-19 no Brasil, que completa dez meses em dezembro, levou muitas pessoas a evitar os hospitais, a não ser em situações de urgência. Com isso, acendeu-se um alerta na Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A entidade verificou que a pandemia afastou pacientes de câncer de pele de consultórios e ambulatórios, comprometendo o diagnóstico da doença e, consequentemente, o tratamento precoce. Em 2019, foram 210.032 pedidos de biópsias para detecção do câncer de pele, entre janeiro e setembro. Em 2020, no mesmo período, foram 109.525, 48% a menos.

Com exceção de Sergipe, todos os estados do país registraram queda. Os dados foram apurados pela SBD a partir de informações disponíveis do Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde (SUS).

Proporcionalmente, o Acre foi o estado com a maior redução nesse tipo de demanda, com 64% a menos em relação ao mesmo período de 2019. Outros estados com queda significativa foram Roraima e Bahia (-63%), Alagoas (-58%), Maranhão e São Paulo (-57%), Piauí (-50%), Santa Catarina (-49%), Goiás (-48%) e Paraná (-46%).

Para o presidente da SDB, Sérgio Palma, esses números fazem parte do “triste legado” da pandemia. Ele lembra que, no início da crise, os próprios serviços de saúde desestimularam a ida de pacientes sem gravidade, para evitar a exposição desnecessária ao vírus. Mas, após esse primeiro momento, o cenário não mudou por iniciativa dos próprios pacientes.

“Depois, a população, por medo de contaminação pelo vírus, passou a evitar as consultas, mesmo com a retomada dos atendimentos. Os gestores não têm responsabilidade por esse cenário, mas recai sobre eles o desenvolvimento de estratégias para resolver o problema.”

Houve queda expressiva na procura por esse atendimento, entre 50% e 60%, em quase todas as faixas etárias. Pessoas com idade de 44 a 80 anos foram as que mais deixaram de fazer as avaliações dermatológicas na comparação entre períodos. Por exemplo, entre adultos entre 50 e 54 anos, a redução foi de 51%. Em 2019, foram 17.017 atendimentos, já em 2020 foram 8.287.

A situação traz um problema adicional, já que a tendência é que, nos próximos meses, ocorra um acúmulo de atendimentos na rede pública, com a ida de pessoas que deveriam ter ido em 2020, além de outras com chance de iniciar o tratamento precoce da doença.

“As consequências desse problema serão percebidas em médio e longo prazos. O paciente, ao retardar o seu diagnóstico e início de tratamento, perde a chance de efetivamente reduzir os efeitos nefastos que um câncer de pele pode causar e que, no limite, pode levar o paciente à morte. Temos que pensar em estratégias para reduzir essa lacuna”, disse a coordenadora do Departamento de Oncologia Cutânea da SBD, Jade Cury.

Dezembro Laranja

Desde 2014, a SBD promove o Dezembro Laranja, iniciativa que faz parte da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele. No último mês do ano são realizadas ações em parceria com instituições públicas e privadas para informar a população sobre as principais formas de prevenção e a procurar um médico especializado para diagnóstico e tratamento.

Fonte: Agência Brasil

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2 de dezembro de 2020 0

Neste Dezembro Laranja, mês dedicado à conscientização contra o câncer de pele, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) alerta para a drástica diminuição dos exames que permitem detectar esse que é o câncer mais comum entre os brasileiros. Entre janeiro e setembro de 2020, o volume de pessoas que procuraram o Sistema Único de Saúde (SUS) para fazer o diagnóstico caiu em 48%, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Apesar de ser o mais comum, o câncer de pele não é o mais fatal, mas, sem o diagnóstico precoce, pode provocar metástases e até levar o paciente a óbito, como alerta a SBD.

“As consequências desse problema serão percebidas em médio e longo prazos. O paciente — ao retardar o seu diagnóstico e início de tratamento — perde a chance de efetivamente reduzir os efeitos nefastos que um câncer de pele pode causar e que, no limite, pode levar o paciente a óbito. Temos que pensar em estratégias para reduzir essa lacuna”, alerta a coordenadora do Departamento de Oncologia Cutânea da SBD, Jade Cury.

Dados coletados pela SBD a partir de informações das secretarias de saúde dos estados e municípios apontam que foram realizadas 109 mil biópsias de pele e punção de tumor superficial da pele até setembro, enquanto, em 2019, o total foi de 210 mil exames do tipo. Para o presidente da entidade, Sérgio Palma, esse é mais um triste legado deixado por essa pandemia.

“Em um primeiro momento, os serviços de saúde suspenderam a realização dos procedimentos como medida de segurança. Depois, a população, por medo de contaminação pelo vírus, passou a evitar as consultas, mesmo com a retomada dos atendimentos”.

Pior desempenho da década

Se o ritmo dos atendimentos não for alterado, pelas projeções, o país chegará a dezembro tendo realizado 146 mil exames para detectar o câncer de pele, pior desempenho da década. “Os gestores não têm responsabilidade por esse cenário, mas recai sobre eles o desenvolvimento de estratégias para resolver o problema”, avalia Palma.

A sociedade alerta que o diagnóstico precoce do câncer de pele, em especial o melanoma, é fundamental para o não agravamento. A doença corresponde a 27% de todos os tumores malignos no país.

Fonte: Correio Braziliense

Saiba mais

Procura por exames de câncer de pele tem queda de 48% durante pandemia

Especialista explica sobre a prevenção contra o câncer de pele

Campanha “Dezembro Laranja” alerta para os riscos do câncer de pele

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1 de dezembro de 2020 0

O mundialmente conhecido Cristo Redentor está de braços abertos para o  #DezembroLaranja, Campanha do Câncer de Pele!!! Projeções e iluminações especiais vestem o monumento nesta quarta, 2 de dezembro, a partir das 19h A Iluminação especial do monumento marca a abertura da campanha promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) para conscientizar a população sobre o câncer de maior incidência nas pessoas. A iniciativa completa sete anos em 2020. A comunicação enfatiza que #CancerdePeleECoisaSeria e que a conscientização deve começar na infância.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2020 os números de câncer de pele no Brasil são preocupantes. A doença corresponde a 27% de todos os tumores malignos no país, sendo os carcinomas basocelular e espinocelular (não melanoma) responsáveis por 177 mil novos casos da doença por ano. Já o câncer de pele melanoma tem 8,4 mil casos novos anualmente. “Os números de incidência do câncer de pele são maiores do que os cânceres de próstata, mama, cólon e reto, pulmão e estômago. Na campanha deste ano, queremos compartilhar conteúdo que seja útil às pessoas, de acordo com as peculiaridades e necessidades de cada uma, para isso contaremos com a participação e o engajamento dos médicos dermatologistas, que também fazem a diferença na hora de passar a informação segura”, afirma Dr. Sérgio Palma, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

A campanha de 2020 destaca ainda que os hábitos de exposição solar na infância são capazes de influenciar tanto no envelhecimento quanto no desenvolvimento do câncer de pele. Por isso, é importante que os pequenos tenham conhecimento, desde cedo, da necessidade de cuidar da pele a partir de hábitos de fotoproteção, que incluem usar de óculos de sol e blusas com proteção UV, bonés ou chapéus, preferir a sombra, evitar a exposição solar entre 9h e 15h e utilizar filtro solar com FPS igual ou superior a 30, reaplicando a cada duas horas ou sempre que houver contato com a água.

O #DezembroLaranja conta com patrocínio da Johnson&Johnson, L’Oréal, Galderma e Nivea.

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1 de dezembro de 2020 0

Para conscientizar a população sobre a prevenção do câncer de pele e a importância do diagnóstico e tratamento precoces, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove live show com a cantora Paula Toller. O encontro online acontece no dia 5 de dezembro, às 17h30, no canal da SBD no YouTube.

Paula Toller promete tocar um repertório que contempla toda a sua carreira, solo e no Kid Abelha. “Estou muito feliz com o convite da Sociedade Brasileira de Dermatologia. O show está imperdível! Vou cantar grandes sucessos para chamar a atenção para o Dezembro Laranja, a Campanha do Câncer de Pele! Espero todo mundo no sábado, às 17h30, no YouTube da SBD”, convida a artista.

O diagnóstico precoce pode permitir o tratamento de forma eficaz e proporcionar melhor qualidade de vida ao paciente. Com os slogans “Câncer de pele é coisa séria!”, “Um pequeno sinal pode ser câncer de pele!”, “Uma ferida pode ser câncer de pele!” e “Uma mancha pode ser câncer de pele!”, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) chama a atenção para a gravidade da doença, que pode acometer qualquer região do corpo, inclusive a palma das mãos, planta dos pés, unhas, genitais e couro cabeludo.

A campanha, que completa sete anos em 2020, enfatiza que câncer da pele é coisa séria e que a conscientização deve começar desde a infância. O #DezembroLaranja conta com patrocínio da Galderma, Johnson&Johnson, La Roche-Posay, Vichy e Nivea.

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3 de novembro de 2020 0

Nesta terça-feira (3/9), a partir das 19h, o projeto SBD Live apresenta aos dermatologistas brasileiros um novo debate científico a respeito do tema “Tratamento do melanoma”. O encontro virtual, transmitido por meio de plataforma exclusiva para associados, tem o intuito de atualizar os especialistas na condução desta doença, caracterizada como o tipo mais agressivo de câncer da pele.

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR A PLATAFORMA

“Embora seja o menos frequente dentre todos os cânceres de pele, o melanoma tem o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade. Entretanto, quando há detecção precoce da doença vale ressaltar que as chances de cura são de mais de 90%”, esclarece a 1ª secretária da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e coordenadora da ação, Flávia Vasques Bittencourt.

Para conduzir as explanações técnicas, o evento online desta semana traz como convidados: o professor associado da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Carlos Barcaui; a dermatologista  do A. C. Camargo Cancer Center, Adriana Mendes; e o cirurgião oncológico e o oncologista clínico do Hospital Sírio Libanês, respectivamente Francisco Belfort e Rodrigo Munhoz.

Na ocasião, segundo adianta Mauro Enokihara, vice-presidente da SBD e também coordenador do encontro, haverá ainda um espaço especialmente destinado para responder às dúvidas dos espectadores. “Será uma excelente oportunidade de esclarecer questões complexas com experts no assunto”, frisa.

Elaborado para estimular a atualização e o diálogo entre os especialistas, durante o período de pandemia em que vigoram as recomendações de distanciamento social, o SBD Live é mais uma iniciativa da atual diretoria da SBD em prol da educação continuada dos associados. Até o momento, já foram realizadas mais de 20 edições do projeto.

Com periodicidade semanal, a ação virtual já promoveu inúmeras discussões sobre diferentes temas de interesse dos dermatologistas. Para acompanhar as lives e não perder nenhum conteúdo, fique atento à programação divulgada nos canais oficiais da SBD: Facebook e Instagram.


8 de janeiro de 2020 0

Com a radiação solar cada vez mais forte nos primeiros meses do ano, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) resolveu estender a campanha Dezembro Laranja, agora chamada de Verão Laranja, por toda a estação, que é a mais quente do ano no Brasil. Segundo o dermatologista Elimar Gomes, coordenador da campanha contra câncer de pele da SBD, o ideal, porém, é a população proteger-se dos raios ultravioletas durante o ano inteiro.

“O Brasil é um país tropical e tem níveis de radiação altos mesmo no inverno. A campanha é lançada em dezembro, primeiro mês do verão, mantém sua mensagem ativa e daí segue para a frente com o mote Verão Laranja, mas o ideal é que as pessoas se protejam o ano inteiro”, disse o dermatologista à Agência Brasil.

A primeira recomendação do médico é reduzir a exposição desprotegida ou exagerada ao sol, evitando o horário de maior pico do sol que, sem o horário de verão, vai das 9h às 15h. O filtro solar deve ter fator de proteção superior a 30. Para as pessoas de pele mais clara, o ideal é usar protetor com fator 50 ou 70, além de óculos e chapéu. “E ficar na sombra sempre que possível.”

Na praia, Elimar Gomes recomenda o uso do guarda-sol de lona, que protege muito mais que o de plástico. O dermatologista alerta que, como a areia também reflete a radiação, o filtro solar deve ser usado também sob o guarda-sol – estudos comprovam que, mesmo embaixo do guarda-sol, a pele fica vermelha por causa da reflexão.

Gomes aconselha ainda a reaplicação do protetor solar quando a pessoa transpirar ou sair da água, caso esteja no mar ou na piscina. “Se a pessoa se cuidar bem, dá para evitar [maiores danos].”

De acordo com Gomes, os níveis de radiação no inverno no Brasil são similares aos do verão no Hemisfério Norte. Pela inclinação da Terra, o sol passa por cima do Trópico de Capricórnio no verão. “Estamos na incidência direta do sol. Isso faz com que os níveis de radiação ultravioleta no Brasil sejam superiores.”

O site do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostra o índice de radiação diária no Brasil e no mundo. “Na maioria das vezes, no Brasil, o índice é muito alto. Quando isso acontece, o melhor é que a pessoa nem se exponha ao sol”, ressalta o especialista.

Cânceres de pele

Segundo Elimar Gomes, a radiação ultravioleta provoca uma série de danos à pele: os benignos, que não estão relacionados ao câncer, e os malignos, relacionados a essa doença.

Os danos benignos incluem o envelhecimento da pele, perda de elasticidade, rugas mais profundas, aparecimento de manchas, diminuição da produção de colágeno e alterações da imunidade da pele.

“Algumas pessoas, quando se expõem em um período demasiado prolongado ao sol, podem desencadear crises de herpes labial, por exemplo, porque têm uma diminuição da imunidade e uma ativação do vírus do herpes. Há também algumas alergias provocadas pelo sol. Quando se está exposto à radiação, podem ocorrer reações alérgicas relacionadas a isso”, lembra o médico.

Entre os danos malignos, destacam-se os cânceres de pele, alguns relacionados à exposição ao sol. O melanoma, por exemplo, um câncer de maior gravidade, relaciona-se com episódios em que a pessoa se expõe ao sol e fica vermelha. Os carcinomas, mais comuns e não tão graves quanto o melanoma, são outro grupo de cânceres de pele, provocados tanto pela exposição crônica ao sol quanto por episódios de queimadura.

“Uma pessoa mais idosa, que é branquinha e ao longo da vida tomou muito sol, mesmo não sendo na praia, se no trabalho do dia a dia ficou exposta ao sol, tem chance muito alta de desenvolver câncer nas áreas do corpo expostas, como rosto, orelha, mão”, diz Elimar Gomes.

O médico destaca que, por isso, a Sociedade Brasileira de Dermatologia aproveita essa época do ano para falar sobre a campanha, lembrando sempre que o ideal é as pessoas se protegerem.

A campanha Verão Laranja vai até abril.

Fonte: Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão – Agência Brasil


6 de janeiro de 2020 0

Estudos mostram que 70% ou mais da radiação solar que recebemos durante a vida é adquirida no dia a dia e, somente 30% da radiação é obtida durante momentos de lazer. Por isso, a Sociedade Brasileira de Dermatologia reforça a necessidade do uso de chapéus, blusas e óculos com proteção UV, barracas e protetores solares, sendo essas algumas das medidas fotoprotetoras básicas que precisam ser praticadas durante o ano, mesmo em dias nublados ou durante o trabalho. O protetor solar deve ter sempre um fator de proteção (FPS) 30 ou maior.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia lembra ainda que o brasileiro ama sol e que, com a chegada do verão e das altas temperaturas, todos devem redobrar os cuidados para prevenir o tumor de pele. Os grupos de maior risco são indivíduos de pele clara, com sardas, cabelos claros ou ruivos e olhos claros. Além destes, os que possuem antecedentes familiares com histórico da doença, queimaduras solares, incapacidade para se bronzear e muitas pintas também devem ter atenção e cuidados redobrados.

O Brasil é um dos países com maiores índices de radiação solar ultravioleta. Mas afinal, o que é isso?

É a mais forte radiação eletromagnética emitida pelo sol e, portanto, oferece muitos perigos para os seres vivos presentes no planeta. Quando os raios UV atingem a pele, podem alterar suas células e provocar envelhecimento precoce, reações fotoalérgicas, alterações imunológicas e câncer de pele. A superfície terrestre recebe uma incidência menor desses raios graças à camada de ozônio, que nos protege de seus malefícios, atuando como um escudo.

E vale um alerta: não importa se o dia está claro ou nublado, os raios UV atingem a pele da mesma forma. Isso acontece porque as nuvens não filtram os raios ultravioletas. Além disso, como no mormaço as pessoas não sentem calor, elas costumam ficar mais tempo expostas ao raios UV.

Aproveite a chegada de 2020 para adotar novos hábitos. Comece o ano praticando uma rotina de proteção solar diária. Além disso, converse com seus familiares e amigos sobre os riscos da exposição solar desprotegida, as medidas fotoprotetoras para a prevenção dos raios ultravioletas, estimule o diagnóstico dos #sinaisdocancerdepele no seu início e incentive a consulta a um médico dermatologista pelo menos uma vez ao ano para avaliação e possível identificação do câncer e outras doenças da pele, cabelos e unhas.

Fique atento aos #sinaisdocancerdepele e participe do #veraolaranja.


2 de dezembro de 2019 0

Alertar sobre os cuidados e ações de prevenção ao câncer de pele é o objetivo da campanha “Dezembro Laranja”, que acontece nesta época do ano marcada pelas altas temperaturas do verão e de maior exposição das pessoas ao sol. No Paraná, as ações de conscientização e orientação são amparadas pela Lei estadual 18.829/2016, que teve origem em um projeto elaborado pelo deputado Anibelli Neto (MDB) na Assembleia Legislativa do Paraná.

“A cada ano a campanha ganha a adesão de mais instituições, que ajudam a população com mais acesso às informações”, disse. “No Paraná, só no ano passado, se somarmos os números de câncer de mama e de próstata, os dois juntos, são menores do que os números de câncer de pele. Por isso, é fundamental que durante todo o mês de dezembro possamos divulgar dicas de prevenção e realizar ações de conscientização”, afirmou o deputado.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) em 2019, além de conscientizar a população sobre a prevenção desde a infância, a iniciativa tem como objetivo principal alertar sobre os sinais do câncer da pele para diagnóstico e tratamento precoces, aumentando as chances de cura na grande maioria dos casos. Os números de câncer de pele no Brasil são alarmantes! De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), anualmente, são diagnosticados 180 mil casos novos da doença. Isso significa que 1 em cada 4 novos casos de câncer no Brasil, é de pele.

“Temos um problema de saúde pública e a SBD transformou esse problema numa ampla campanha de combate ao câncer da pele por meio do Dezembro Laranja, mês de conscientização sobre a doença", explicou o doutor Sergio Palma, Presidente da SBD. Segundo ele, “reduzir as estatísticas de incidência de câncer da pele é uma meta alcançável e a Sociedade Brasileira de Dermatologia está comprometida em diminuir a ocorrência e a mortalidade”.

Segundo o dermatologista Elimar Gomes, Coordenador Nacional do Dezembro Laranja, “quase 90% dos casos existentes são de carcinomas. Esses tumores têm letalidade baixa, mas provocam cerca de 1900 óbitos a cada ano no nosso país. Menos comum, o câncer melanoma é o tipo mais agressivo e, por este motivo, causa mais de 1700 óbitos anualmente. Nós conhecemos a origem da doença e sabemos que é possível preveni-la, por este motivo a conscientização pública é uma das formas de reduzir o número de casos”, conclui o médico.

Grande expediente – Como já aconteceu em aos anteriores, o grande expediente da sessão plenária da próxima segunda-feira (02) será destinado ao lançamento da campanha Dezembro Laranja.

O espaço será destinado à uma palestra da médica dermatologista, Flávia Trevisan, que irá atualizar os dados e falar sobre a doença. O deputado Anibelli Neto apresentará também uma cartilha com dicas e informações sobre cuidados e prevenção. “O tema é importante, a Assembleia assumiu essa campanha, algumas instituições também. Mas queremos que universidades, faculdades e colégios também participem desta iniciativa. Quanto mais acesso, mais informação, mais pessoas beneficiadas. Às vezes uma simples informação ajuda a pessoa a se prevenir, se cuidar”, afirmou.

Ações – Em 2019, repete a ação ocorrida em anos anteriores, quando um mutirão é realizado em todo o país, com cerca de quatro mil médicos dermatologistas e voluntários prestarão atendimento gratuito para diagnóstico do câncer de pele. As consultas serão realizadas em cerca de 130 postos espalhados pelo Brasil no dia 7 de dezembro das 9 às 15 horas.

Para saber onde será possível fazer essa consulta, é só clicar no link: http://www.sbd.org.br/dezembroLaranja/exame-preventivo-gratuito/

Fonte: Jornal Integração


15 de dezembro de 2018 0

Desidratação, infecções e queimaduras são alguns dos problemas mais comuns durante o verão. Saiba quais os cuidados que precisamos ter com a saúde para não se dar mal. Assista a entrevista da dermatologista Betina Stefanello no programa Conexão Futura.


15 de dezembro de 2018 0

Dermatologista explica os cuidados que precisamos ter com a nossa pele no verão e como diminuir os riscos de ter câncer de pele

Sol é bom, mas aumenta o risco de câncer de pele.

Para reduzir a incidência e a mortalidade desse tipo de câncer, a Sociedade Brasileira de Dermatologia realiza todos os anos a campanha Dezembro Laranja.

A Sandra Annenberg conversou com o dermatologista, coordenador do Consenso Brasileiro de Fotoproteção, Sérgio Schalka. Ele explicou os cuidados que precisamos ter com a nossa pele no verão, e tirou dúvidas de telespectadores.


Clique na imagem para assistir ao vídeo

Fonte: Como Será (G1)

 





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