Resolução 355/2020 da Anvisa: entenda como ficam os prazos processuais para a prescrição de medicamentos



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31 de março de 2021 0

Devido à emergência em saúde pública, a Resolução 355/2020, da Anvisa, alterou os prazos referentes a requerimentos de atos públicos de liberação de responsabilidade da Agência. Em documento preparado pela própria Agência, é possível responder dúvidas sobre etapa da assistência. O texto está dividido em cinco partes: introdução, escopo, perguntas e respostas, normas e histórico de edições.

A RDC 355/2020, entre outras determinações, suspendeu por 120 dias os prazos processuais referentes aos requerimentos de atos públicos de liberação de responsabilidade da Anvisa, os previstos na Lei 6.437/1977 e os definidos na RDC 266/2019 e na RDC 336/2020. O disposto não se aplica aos prazos para cumprimento de exigência relacionados às petições de registros de insumos, medicamentos e produtos biológicos; mudanças pós-registro de medicamentos e produtos biológicos; certificação de centros de bioequivalência; habilitação de centros de equivalência farmacêutica; e anuência e modificação em ensaios clínicos de medicamentos e produtos biológicos.

ACESSE AQUI A ÍNTEGRA DA RDC 355/2020

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31 de março de 2021 0

Em comunicado aos associados, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) repassou orientações gerais sobre como poderá será o atendimento dos especialistas nesse período, durante a epidemia de Covid-19. No texto, a entidade apresenta esclarecimentos sobre o funcionamento de consultórios e atendimentos eletivos em hospitais e ambulatórios.

No documento, a SBD orienta aos dermatologistas que fiquem atentos às orientações oficiais para prevenção e tratamento de casos de COVID-19, as quais são regularmente atualizadas, e que leiam as recomendações de manual, disponibilizado pela entidade, com sugestões de medidas a serem adotadas no ambiente de trabalho.

ACESSE AQUI A NOTA COM ORIENTAÇÕES AO TRABALHO DOS DERMATOLOGISTAS

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31 de março de 2021 0

A higiene das mãos (HM) é amplamente reconhecida como uma das principais estratégias para a prevenção das infecções relacionadas à assistência à saúde. A realização desse procedimento de modo correto nos serviços de saúde tem sido foco de especial atenção para a prevenção da disseminação de microrganismos, especialmente os multirresistentes, muitas vezes veiculados pelas mãos dos profissionais de saúde.

Infelizmente, a adesão à prática de higiene das mãos ainda é considerada baixa em serviços de saúde em todo o mundo. Diante deste cenário e com o propósito de melhorar a segurança do paciente, a Anvisa publicou em 2010, a RDC n° 42/2010, que dispõe sobre a obrigatoriedade de disponibilização de preparação alcoólica para a higiene das mãos, nos pontos de assistência, em serviços de saúde.

A melhoria sucedida e sustentada da adesão às práticas de higiene das mãos em serviços de saúde pode ser alcançada por meio da implementação da estratégia multimodal da OMS que objetiva a melhoria da HM e engloba cinco componentes que formam a estratégia multimodal ou multifacetada.

DOCUMENTO DE REFERÊNCIA SOBRE HIGIENE DAS MÃOS

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31 de março de 2021 0

As Secretarias Estaduais de Saúde informaram ao Ministério da Saúde os hospitais de referência para atendimento de eventuais casos graves do novo coronavírus. Esses locais foram escolhidos como medida preventiva pelos gestores locais por terem ampla capacidade de atendimento com profissionais especializados para situações de risco à saúde pública.

Os eventuais pacientes com casos graves do novo coronavírus devem ser encaminhados aos hospitais de referência definidos pelos estados para isolamento e tratamento. Os casos suspeitos leves podem não necessitar de hospitalização e ser acompanhados pela Atenção Primária e instituídas medidas de precaução domiciliar. A seguir, os links de acesso às listas de estabelecimentos (hospitais e postos de saúde) referenciados.

HOSPITAIS
UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE

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8 de janeiro de 2021 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) divulgou nesta sexta-feira (8/1) esclarecimento para a população e médicos sobre efeito de vacinas de Covid-19 em pessoas que realizaram procedimentos estéticos. A nota foi elaborada em decorrência de relatório divulgado pela Food and Drug Administration (FDA), agência do Departamento de Saúde dos Estados Unidos que regulamenta drogas e alimentos.

CLIQUE PARA LER A ÍNTEGRA DA NOTA

O texto americano apontou relatos de edema (inchaço) em duas voluntárias de um estudo para desenvolvimento de vacinas que haviam se submetido a preenchimento facial. No seu esclarecimento, a SBD alerta que o assunto deve ser tratado com cautela, sendo que reações adversas em pacientes com preenchimento, apesar de extremamente raras, são conhecidas e descritas em estudos sobre o tema.

“A produção de documentos desse tipo faz parte da missão diária da SBD, de dar suporte aos dermatologistas, oferecendo maior segurança e eficácia aos pacientes que contam com seu atendimento. Na Gestão 2021-2022, esse trabalho será mantido. No momento atual, em que a pandemia de Covid-19 ainda gera incertezas, é importante orientar os profissionais e a população sobre as adequadas percepções clínica, técnica e ética”, afirmou Mauro Enokihara, presidente da entidade.

Reação – No caso, o efeito descrito pela FDA é conhecido como edema tardio recorrente. Trata-se de uma reação inflamatória na área onde houve preenchimento facial ou labial. Em 2017, a ocorrência de reações desse tipo foi tratada no artigo “Edema tardio intermitente e persistente ETIP: reação adversa tardia ao preenchedor de ácido hialurônico”, na revista Surgical & Cosmetic Dermatology, publicação da SBD.

O estudo reportou que essa substância ao ser aplicada em indivíduos com predisposição e na presença de gatilhos (infecções respiratórias, bacterianas ou virais e vacinação, entre outros) pode desencadear processo inflamatório devido à característica imunogênica (de gerar resposta imune) do preenchedor. Na avaliação da SBD, a possibilidade desse tipo de reação é reduzida e não deve impedir a adesão das pessoas à vacinação contra a Covid-19.

Preenchimento – “Não há motivo para alarde nem para preocupação. De forma nenhuma as pessoas que fizeram preenchimento devem evitar a vacina, pois existe uma alta recomendação para que todos saibam as vantagens de se imunizar e de não se preocupar com esses eventos adversos, que geralmente são leves e regridem rapidamente”, salienta a coordenadora do Departamento de Cosmiatria Dermatológica da SBD, Edileia Bagatin.

Caso algum sinal ou sintoma inesperado surja após tomar a vacina, qualquer pessoa deve procurar orientação médica para ser devidamente avaliada e tratada. O coordenador do Departamento de Medicina Interna da SBD, Paulo Criado, reiterou que “perante 30 mil pessoas que participaram desse estudo, o número de pessoas que teve reação adversa é bastante reduzido e isso pode ter ocorrido por associação casual ou causal”.

Contudo, lembrou ele, “os benefícios da vacinação contra a Covid-19, que é uma doença potencialmente fatal, são muito maiores do que eventuais pequenos riscos de uma reação

 

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30 de junho de 2020 0

Em virtude do período de retomada das atividades em clínicas e consultórios médicos, mesmo durante a  pandemia da Covid-19, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) divulgou, nesta terça-feira (30/6), um guia com recomendações para o funcionamento e a manutenção desses estabelecimentos de saúde, em especial aqueles que oferecem serviços de fototerapia, utilizada no tratamento do vitiligo. As orientações incluem desde o cuidado na marcação das consultas até a indicação dos produtos adequados para a higienização dos equipamentos.

Acesse a íntegra do Guia da SBD

O documento é dividido em seis tópicos, que versam sobre os diversos aspectos para a manutenção das clínicas: “Screening e orientação de pacientes pré-consulta dermatológica/tratamento fototerápico”; “Cuidados com a manutenção do consultório ou clínica”; “Higienização dos equipamentos”; “Acolhimento dos pacientes”; “Entre tratamentos de pacientes em cabine fototerápicas”; “Aferição da irradiância da RUVB-FE”; e “Cuidados com a manutenção e limpeza dos equipamentos”.

Medidas de prevenção – Na avaliação do presidente da SBD, Sérgio Palma, as medidas de prevenção são necessárias para garantir o bem-estar de todos: pacientes, acompanhantes, médicos e equipes de apoio. “Sem essa atenção, os consultórios ficam vulneráveis. Estamos num momento em que as medidas devem reforçadas e toda atenção deve ser dada aos detalhes, como ter sempre álcool em gel à disposição e assegurar a presença do menor número possível de pessoas em cada ambiente”, disse.

Porém, lembrou ele, isso não significa que antes da pandemia o cuidado era menor: “as clínicas e os consultórios sempre foram lugares seguros. Isso por que os médicos, em sua rotina, sempre respeitam muito as normas de biossegurança, que são vistas como prioritárias. Só que num momento de pandemia, como o atual, esses cuidados redobram”.

A cautela começa antes mesmo da chegada do paciente, orienta a SBD. Na hora da marcação da consulta, é importante que as recepcionistas e secretárias reforcem a necessidade de pontualidade e assiduidade, para evitar acúmulo de pessoas na sala de espera. A presença de acompanhantes não é recomendada, salvo se for absolutamente indispensável.

Além disso, pacientes com tosse, febre ou sintomas respiratórios devem ter seu atendimento remarcado para após três semanas. De acordo com a SBD, também se deve questioná-los sobre possibilidade de contato com pessoa sabidamente portadora de Covid-19 ou que apresente sinais e sintomas (febre, tosse, coriza, entre outros). Se isso for confirmado, o atendimento será reagendado para 15 dias depois. Mas essas são apenas algumas das recomendações presentes no guia.

Manutenção e higienização – Assim como as orientações com foco nos pacientes, é de suma importância que as equipes dos consultórios (médicos, enfermeiras, técnicos e recepcionistas) tenham acesso e portem equipamentos de proteção individual (EPIs), sobretudo se prestam assistência a menos de um metro. Na sala de espera, as cadeiras devem estar organizadas com, pelo menos, 1,5 metro de distância entre si e, caso não exista espaço físico suficiente, o paciente deve aguardar do lado de fora até sua hora do atendimento.

Hábitos e gentilezas como oferta de água, café e lanches devem ser suspensos nos consultórios nesse momento de reabertura, mas com a pandemia ainda em curso. Da mesma, se desaconselha o uso de canetas e pranchetas e a permanência de plantas, folders e revistas nas salas de espera. Para manter a circulação, avisa a SBD, o ideal é deixar as janelas abertas ou o ar condicionado ligado na função exaustão.

Solução – Outra orientação às clínicas e consultórios é que reforcem as medidas de limpeza e desinfecção. Para tanto, pode-se usar solução de hipoclorito de sódio a 1%, álcool isopropílico 70° ou desinfetante hospitalar a base de peróxido de hidrogênio ativado em diluição própria para descontaminação de superfícies. No caso específico das cabines fototerápicas, utilizadas no tratamento do vitiligo, recomenda-se a aspiração da superfície dos equipamentos para remover resíduos de descamação, o uso de pano úmido ou toalha de papel com álcool 70° nas superfícies da sala, especialmente aquelas com as quais o paciente tem contato físico.

“Esses são apenas alguns dos cuidados”, ressalta Sérgio Palma. Segundo ele, o guia, que será disponibilizado imediatamente aos dermatologistas associados à SBD, não será uma iniciativa isolada. “Estamos acompanhando o processo de reabertura dos consultórios. Com base, há outras iniciativas em avaliação para tornar esse momento mais tranquilo para todos. A pandemia trouxe grandes perdas e estresse, mas nos obrigou a buscar soluções rápidas para a superação da crise”, concluiu.

A elaboração do guia ficou a cargo das dermatologistas Daniela Antelo, professora adjunta de Dermatologia na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ); e Ivonise Follador, médica dermatologista, mestre e doutora pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

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23 de junho de 2020 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em parceria com a Novartis, lança nesta terça-feira (23/6), o “Guia prático de manejo da psoríase e Covid-19”. O documento foi elaborado pelos dermatologistas Ricardo Romiti, coordenador do Ambulatório de Psoríase do Hospital de Clínicas da Universidade de São Paulo; Paulo Oldani, coordenador dos Ambulatórios de Psoríase e Imunossupressores do Hospital Federal dos Servidores do Estado (RJ) e do Hospital Naval Marcílio Dias; e Gleison Duarte, membro do Group for Research and Assessment of Psoriasis and Psoriatic Arthritis.

Faça aqui o download do guia

O material será apresentado pelos especialistas durante a live com transmissão ao vivo, a partir das 19h de hoje (23 de junho), dentro do projeto SBD Live. Será a sexta edição de uma série de encontros virtuais organizados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, em que convidados abordam diferentes temas relacionados à Covid-19. Além dos autores do guia, participa do evento online o presidente da SBD, Sergio Palma, que será o moderador dos debates.

Recomendações – O “Guia prático de manejo da psoríase e Covid-19” é composto por 24 páginas. Desenvolvido na dinâmica de perguntas e respostas, aborda recomendações sobre os cuidados gerais com os pacientes com psoríase diante da pandemia do novo coronavírus. Dentre elas, estão aspectos como a avaliação do grau de imunossupressão (ausente, leve ou moderada a grave); a avaliação das características individuais e a atividade da doença; e a definição das estratégias de prevenção.

Outro tópico abordado no guia se refere às manifestações clínicas caso o paciente com psoríase adquira a infecção por SARS-Cov-2. O trabalho chama a atenção para a classificação que a Organização Mundial da Saúde (OMS) atribui à Covid-19, doença caracterizada de três formas: leve, pneumonia (sem sinais de gravidade ou necessidade de oxigênio) e pneumonia grave.

Diagnóstico – No material, também estão disponíveis tabelas, imagens e gráficos que facilitam a compreensão dos temas abordados e auxiliam os dermatologistas no diagnóstico da doença. O guia também traz uma abordagem sobre os pacientes com psoríase em uso de imunobiológicos. Estudos mostram que pacientes com psoríase apresentam mais chances de ser hospitalizados por eventos infecciosos, como infecções respiratórias, quando comparados com a população geral, porém tal risco está mais relacionado com a gravidade da psoríase do que com o uso de medicações sistêmicas para seu tratamento.

Manifestações – Com o aumento dos casos, outros sintomas começaram a ser observados nos pacientes com Covid-19, como anosmia e ageusia, quadros de dores abdominais, diarreia, eventos trombóticos e relatos de lesões cutâneas que poderiam estar relacionados à própria infecção ou a reações aos medicamentos utilizados para seu tratamento.

A OMS já incluiu manifestações cutâneas como sintomas menos frequentes da Covid-19. A Academia Americana de Dermatologia (AAD) recomendou que pacientes com lesões perniose-símiles sejam orientados conforme as recomendações da guia do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) para pacientes suspeitos de Covid-19, seja feito o autoisolamento e sejam coletados testes diagnósticos para Covid-1991.

“O reconhecimento desses sinais é de suma importância não só por muitas vezes serem manifestações iniciais da infecção, possibilitando o diagnóstico clínico precoce de Covid-19, principalmente em locais onde o acesso a testes diagnósticos é limitado, mas também pelo valor prognóstico de algumas lesões”, finaliza o guia.

Para o presidente da SBD, “com o guia e com a série SBD Live, procuramos oferecer aos nossos associados acesso à informações importantes nesse momento de pandemia. Apesar de ser um momento de crise, a Gestão 2019-2020 não se desviou de seu compromisso de apoiar iniciativas de qualificação dos especialistas”.

 

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11 de junho de 2020 0

O impacto da Covid-19 sobre a saúde da população, em especial seus efeitos na pele, cabelo e unhas. Esse foi o tema da apresentação virtual promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e transmitida gratuitamente, na terça-feira (9/6), por meio do canal oficial da entidade no YouTube. Durante o SBD Live – acompanhado por centenas de espectadores –, especialistas convidados orientaram o público em geral a respeito das manifestações clínicas relacionadas ao novo coronavírus, agente responsável pela contaminação de mais de 800 mil pessoas, até o momento, somente no Brasil.

Clique aqui para acessar a live

Conforme destacou Sérgio Palma, presidente da SBD e responsável pela mediação do encontro, essa quinta edição do SBD Live trouxe uma novidade relevante: os pacientes e a população em geral puderam acompanhar a atividade e encaminhar suas dúvidas. “É uma maneira de democratizar a informação e disseminar orientações importantes para todos”, disse. A gravação está disponível para os interessados no canal da SBD no YouTube.

Emocionais – Márcia Senra, coordenadora do Departamento Científico de Psicodermatologia da SBD, deu início às explanações, comentando a influência dos aspectos emocionais e sociais sobre a saúde física do corpo humano.  Conforme ressaltou a especialista, o alto nível de estresse ocasionado pela pandemia é um fator relevante para o agravamento de diferentes doenças, como vitiligo, queda de cabelo, psoríase, entre outras.

Na sequência, a assessora do Departamento Científico de Cabelos e Unhas da SBD, Bruna Duque Estrada, alertou para a importância de se identificar os motivos para alterações capilares nesse momento de pandemia. “Pode ser uma queda aguda de cabelo, mas também apenas uma mudança na rotina, uma vez que a percepção sobre a perda de fios também está relacionada à frequência com a qual lavamos a cabeça. Além disso, pode existir uma doença de base associada. O mais indicado é entrar em contato com o dermatologista”, disse.

Prevalência – Outro ponto destacado no encontro foi o aumento da prevalência de acne, durante o isolamento social. Segundo a coordenadora do Departamento Científico de Cosmiatria da SBD, Alessandra Romiti, a dieta mais rica em açúcar e carboidratos é um fator determinante para essa mudança.

“As pessoas tendem a comer mais nesse momento de quarentena. O indicado é evitar o consumo de alimentos com alto índice glicêmico, como massas, bolos e pães, que aceleram o processo inflamatório do nosso organismo. Além disso, é fundamental manter uma rotina de limpeza adequada”, pontuou.

Gatilhos – Na ocasião, as especialistas abordaram também a possibilidade de agravamento da tricotilomania – ato de arrancar fios de cabelo por razões não cosméticas –, principalmente entre crianças e adolescentes. “Pequenos gatilhos podem ter uma repercussão importante na saúde infantil. A ausência dos amigos, aulas à distância, aquela festa de aniversário que não vai mais acontecer. Os dermatologistas devem ficar atentos e acompanhar de perto os aspectos emocionais desses casos”, afirmou a Bruna Duque Estrada.

Além disso, a coordenadora do Departamento Científico de Psicodermatologia da SBD alertou para a necessidade de acolher corretamente, nesse momento, pacientes com transtorno de imagem corporal. Devido ao alto nível estresse, algumas pessoas podem procurar solucionar problemas emocionais por meio de procedimentos estéticos. “É importante que o médico saiba reconhecer esses casos e realizar o encaminhamento adequado. Muitos não precisam de intervenção estética e sim de suporte emocional”, disse.

Tratamentos – Nesse contexto, a dermatologista Alessandra Romiti salientou a importância de os tratamentos cosméticos serem acompanhados por um dermatologista. “Muitos pacientes chegam ao consultório com uma ideia de procedimento em mente, mas antes de tudo, é preciso passar por uma avaliação profissional, baseada em rigor científico. Esse cuidado é imprescindível para garantir bons resultados tanto em termos estéticos quanto em bem-estar e qualidade de vida”, comentou.

Por fim, as especialistas responderam ainda algumas das questões enviadas pelos espectadores da live. O evento, coordenado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), contou com o patrocínio da Bayer e o apoio da Editora Manole. Além desse SBD Live, já ocorreram outros encontros que trataram sobre temas como telemedicina, manifestações cutâneas causadas pela Covid-19 e psoríase. “Daremos continuidade a este projeto de capacitação dos dermatologistas por meio de outros eventos desse tipo”, ressaltou Palma, ao sugerir que os médicos acompanhem o anúncio de novas edições nos próximos dias.

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27 de maio de 2020 0

Cerca de 1,5 mil inscritos acompanharam atividade online promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) durante a qual foram abordadas as manifestações cutâneas relacionadas à Covid-19. A transmissão contou com a participação dos professores Paulo Ricardo Criado, pesquisador Pleno da Pós-Graduação do Centro Universitário Saúde ABC (FMABC) e coordenador do Departamento de Medicina Interna da SBD, e Hélio Miot, professor da Unesp, em Botucatu, e coordenador científico da SBD. A moderação do debate foi de Sergio Palma, presidente da entidade.

“Desde que iniciamos este tipo de evento, o retorno tem sido muito positivo. Para os dermatologistas, esses espaços de debates têm ajudado a esclarecer dúvidas cotidianas. A resposta tem funcionado como um estímulo para a Gestão 2019-2020, que já prepara outros projetos, como elaboração de documentos com foco no período pós-pandemia”, disse Palma.

SBD Live – Durante o SBD Live, realizado na terça-feira (26/5), foram esclarecidas dúvidas sobre sinais e sintomas na pele relacionados ao novo coronavírus. Os especialistas trouxeram informações sobre as características do vírus Sars-CoV-2 e apresentaram achados relatados, até o momento, na literatura médica a respeito das manifestações dermatológicas referidas em associação com a doença. O evento, organizado pela SBD, contou com o patrocínio da Bayer e o apoio da Manole.

“Nosso objetivo foi demonstrar que essas manifestações existem, mas elas não têm uma frequência superior a 7,4% dos pacientes admitidos em ambiente hospitalar. Inclusive, algumas delas podem inferir gravidade, especialmente o livedo racemoso, a púrpura retiforme e necrose de extremidades. Essas doenças estão mais associadas a provável ativação do sistema complemento de forma generalizada e ao envolvimento multiorgânico grave”, destacou Paulo Criado.

Para ele, o tema debatido tem extrema relevância, uma vez que, para esses casos, os dermatologistas são capazes de contribuir para o diagnóstico e uma possível tomada de decisão de medida terapêutica conjuntamente com um médico intensivista ou de emergências.

Levantamento – Helio Miot apresentou o resultado de levantamento feito com 1986 casos confirmados pelo novo coronavírus no Brasil. Os dados apontam que 30% deles tinham lesões de pele, sendo a mais comum o prurido e depois a descamação do couro cabeludo. Ele disse ainda que a Covid-19 pode apresentar manifestações cutâneas bastante inespecíficas, mas que diante da epidemiologia positiva é preciso suspeitar de infecção por coronavírus a partir dos achados.

Miot conta que em menos de 5% dos casos desse estudo houve lesão vesicular, lesão papulosa, erupção maculopapular, afta oral e as pápulas digitais (chamadas de perniose). “Os dermatologistas devem estar atentos a essas lesões, que são inespecíficas e presentes em várias outras condições. Num momento de pandemia têm que suspeitar da possibilidade de infecção pelo coronavírus”, ressaltou.

A repercussão da SBD Live entre os associados foi positiva. “Trabalho como médica dermatologista e clínica intensivista. Atendo casos de Covid-19 regularmente e é uma honra poder assistir às aulas sensacionais como essas. Elas não deixaram nada a desejar em relação às aulas dos colegas pneumologistas, infectologistas e intensivistas que estão no enfrentamento da pandemia”, ressaltou Ellene Papazis, de Volta Redonda. Segundo ela, atividades desse tipo mostram que o dermatologista desempenha papel importante no combate à pandemia.

Diante de percepções como a dela, a Gestão 2019-2020 reforça que, no momento atual, aumenta a importância do acesso ao conteúdo publicado na landing page da SBD com informações relacionadas ao coronavírus e a leitura do boletim eletrônico, site e Jornal da SBD, além das e-news enviadas aos associados por e-mail. Com a continuidade da série SBD Live, a entidade informa que a íntegra de todos os programas está no ambiente restrito aos associados, com o mesmo login e senha.

Análises – Para auxiliar os especialistas, a SBD tem publicado, periodicamente, artigos que fazem a revisão sistemática de estudos divulgados, inclusive no exterior. O trabalho, conduzido por Paulo Criado, está à disposição na plataforma criada pela Sociedade, na qual se encontram informações sobre a Covid-19.

Acesse a plataforma da SBD sobre Covid-19

No último artigo, publicado em 4 de maio, Paulo Criado analisou uma publicação do British Journal of Dermatology, assinado pela professora Cristina Galván Casas e sua equipe da Academia Espanhola de Dermatologia e Doenças Venéreas (AEDV). O trabalho sugere a associação do corononavírus com cinco tipos de manifestações cutâneas diferentes. Além disso, os pesquisadores apontam indícios da relação entre o tipo de complicação dermatológica e a gravidade da contaminação pela Covid-19.

Segundo Criado, esse trabalho constitui o estudo prospectivo e multicêntrico com a maior casuística até agora. No entanto, alerta, apesar da farta documentação fotográfica, não houve, estudo histopatológico, o que fragiliza suas conclusões.

Acesse a íntegra do artigo da SBD 

Além disso, ele prossegue: “se considerarmos, mesmo que subnotificados os casos diagnosticados com lesões na pele, a frequência destas alterações cutâneas na Covid-19 continua extremamente baixa (em torno de 0,1569% dos 239 mil doentes com esse diagnóstico naquele país). Assim, lesões na pele por essa doença existem, porém não devem criar ansiedade e expectativas de que sejam indicadoras precisas de sua ocorrência”.

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22 de maio de 2020 0

Como forma de esclarecer dúvidas sobre sinais e sintomas na pele e a Covid-19, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) organizará no próximo dia 26 de maio (terça-feira), a partir de 19h, uma atividade online voltada à discussão sobre possíveis manifestações cutâneas relacionadas à doença. Será mais uma Live SBD oferecendo aos associados informação e conhecimento úteis à atividade profissional.

Nesse encontro virtual, os participantes poderão interagir com os professores Paulo Ricardo Criado, pesquisador Pleno da Pós-Graduação do Centro Universitário Saúde ABC (FMABC) – SP e coordenador do Departamento de Medicina Interna da SBD, e Hélio Miot, professor da Unesp, em Botucatu, e coordenador Científico da SBD. A moderação do debate ficará sob a responsabilidade de Sergio Palma, presidente da entidade.

Desde o início da pandemia de Covid-19, a SBD tem estimulado suas diferentes áreas a produzirem trabalhos que auxiliem os dermatologistas na sua tomada de decisões. Além de documentos e notas informativas a respeito de outras temáticas, a Sociedade já produziu e encaminhou aos associados dois artigos de revisão de literatura científica sobre a possível relação de sintomas e sinais na pele com a contaminação pelo coronavírus.

Diagnóstico – “Neste momento, o estimulo à pesquisa e à investigação científica, conduzidas com rigor e método, é fundamental. Somente, assim poderemos ter a percepção clara do que é Covid-19 e de seu impacto sobre a saúde dos indivíduos. Inclusive, no que se refere às manifestações cutâneas, com a avaliação da existência ou não de associação e de relação causal entre coronavírus e lesões dermatológicas”, disse Sergio Palma.

Nesse sentido, o presidente da SBD estimula os dermatologistas a documentarem com fotos, exames, biópsias e relatos – peças importantes para a elucidação diagnóstica – todos os casos de pacientes com manifestações cutâneas, independentemente de estarem em unidades de atendimento específico para Covid-19. Assim, lembra, será possível produzir conteúdo útil ao aperfeiçoamento da assistência e ao avanço científico.

Com a interação, durante a Live SBD, um grupo maior de especialistas se familiarizará com questões como a prevalência das lesões cutâneas e sua associação com gravidade e temporalidade da doença, levando-se em conta diferentes grupos populacionais, no Brasil e no mundo.

Essa será a terceira live realizada pela SBD em maio. No dia 7 de maio, a entidade convidou o 1º vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Donizetti Giamberardino, para falar sobre os desafios no uso dos recursos da telemedicina durante a pandemia. Também foram abordadas as perspectivas de regulamentação da norma do conselho que trata sobre o assunto. “A partir de agora, ofereceremos esse recurso interativo com mais frequência”, afirmou Sergio Palma, indicando a ação como um compromisso da Gestão 2019-2020.

Para participar do webinar gratuito, acesse: https://sbd.manoleeducacao.com.br/.





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