Conheça os mitos e as verdades sobre a hanseníase




23 de janeiro de 2019 0

Você sabia que o Brasil tem cerca de 30 mil casos de hanseníase por ano, e é o segundo país em números de casos? É curável, mas se não tratada, pode agravar-se. Hoje, em todo o mundo, o tratamento é oferecido gratuitamente. Conhecer sobre a doença e consultar regularmente um médico dermatologista é muito importante! Clique para assistir ao vídeo disponível no Facebook Oficial da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

 

 

 


21 de janeiro de 2019 0

A Campanha Janeiro Roxo, que incentiva o diagnóstico e o tratamento de hanseníase, tem início nesta segunda-feira (21), com ações gratuitas no Grande Recife. Até a sexta-feira (25), estão previstas consultas médicas, busca ativa de pacientes, além de orientações sobre a doença.

Segundo dados parciais da Secretaria de Saúde de Pernambuco, em 2018, foram registrados 2.157 casos de hanseníase. Isso representa uma redução de 10%, em relação a 2017, quando ocorreram 2.410 notificações. No Brasil, conforme o Ministério da Saúde, ocorrem 25 mil registros por ano.

No Recife, a campanha prevê ações de busca ativa de casos suspeitos e atividades educativas em Unidades de Saúde da Família (USFs). A programação completa em cada área da cidade está disponível no site da prefeitura.

Ao longo da semana, profissionais de saúde realizam teste de sensibilidade e encaminham os casos para atendimento clínico.

Nesta segunda, ocorrem ações, de manhã e à tarde, em Santo Amaro, na área central, com avaliação de manchas suspeitas. Também está programada busca ativa de pacientes em Campina do Barreto, na Zona Norte.

Também na Zona Norte, os profissionais de saúde atuam, nesta segunda, na USF Alto dos Coqueiros, na Linha do Tiro e no Alto do Capitão, em Dois Unidos.

Em Coqueiral, na Zona Oeste, estão previstos atendimentos clínicos e orientações. Ações semelhantes ocorrem nem unidades da UR-12, Pantanal e Três Carneiros, na Zona Sul.

Paulista

Em Paulista, no Grande Recife, estão previstas ações de diagnóstico e busca ativa de pacientes, das 9h ao meio-dia desta segunda. As iniciativas ocorrem na Paróquia Nossa Senhora do Ó, em Pau Amarelo.

Essas atividades são realizadas em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, Coordenação de Hanseníase do Paulista, Centro Social da Mirueira e o Movimento de Reintegração de Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan).

Fonte: G1

 


17 de janeiro de 2019 0

 “Falei que tinha hanseníase e colega deu passo atrás”, conta Marines Uhde, 44, enfermeira precocemente aposentada devido à doença.

Ela trabalhou durante anos em contato direto com pacientes acometidos pela hanseníase, nomenclatura utilizada desde a década de 1980 para a lepra. O contato direto e prolongado é a principal forma de contágio.

 Marines faz parte dos 30 mil brasileiros que contraem a doença anualmente no país, onde ela é endêmica.

O Brasil concentra mais de 90% dos casos de hanseníase da América Latina, sendo o segundo país no mundo com a maior incidência, ficando atrás apenas da Índia, de acordo com a Dahw Brasil, ONG alemã de assistência a hanseniamos com 61 anos existência e atuação em 21 países.

"A hanseníase está classificada entre as doenças negligenciadas, que são doenças da pobreza, junto com a leishmaniose, esquistossomose, tracoma. A rigor, todas as pessoas estão em risco. O que acontece é que a maior parte dos seres humanos apresentam uma resistência natural à doença. Portanto, mesmo entrando em contato com a bactéria que causa a hanseníase, não adoecem", afirma a dermatologista Sandra Durães, Coordenadora da Campanha Nacional de Hanseníase da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

 Dados do Ministério da Saúde mostram que o número de casos passou de 25 mil em 2016 para 26 mil em 2017, o que corresponde a um aumento de 5,8%. Mas, para a pasta, isso não representa um crescimento da doença, mas sim um reflexo de sua maior detecção.

“Esses números refletem as ações desenvolvidas para melhorar a detecção de casos novos, visando o tratamento precoce para prevenir o surgimento de incapacidades físicas decorrentes da hanseníase”, afirmou a pasta, por meio de nota.

Hanseníase é prima da tuberculose

A hanseníase é uma doença infecciosa causada por uma micobactéria considerada “prima” da tuberculose. Entra no organismo pelas vias respiratórias e se instala na pele e nos nervos.

Na pele, manifesta-se como manchas brancas, rosas e vermelhas que podem ser apresentar de forma mais elevada ou também como caroços vermelhos, segundo a dermatologista.

Ela explica que outros sintomas são nariz entupido, pois atinge a mucosa nasal, e diminuição da sensibilidade, tanto nas manchas, quanto em braços e pernas, mesmo na ausência de lesões. Nestes casos, segundo a dermatologista, a doença costuma ser diagnosticada mais tarde, como ocorreu com Marines.

 A hanseníase é curável – os medicamentos matam a bactéria – no entanto, é incapacitante. Os medicamentos não revertem os danos neurais. “O problema crucial é que não atinge somente a pele. Ela é principalmente uma doença dos nervos periféricos. Isso faz com que o paciente se lesione nos afazeres dia-a-dia, o que potencializa infecções na pele. É possível perder fragmentos das pontas dos pés e das mãos. Isso não é folclore. Se o paciente não se tratar ou tiver diagnostico tardio, pode ocorrer”, diz a dermatologista.

A doença raramente causa morte.

No Centro-Oeste e Norte, hanseníase é hiperendêmica

A maior incidência da doença ocorre no Maranhão, Pará e Mato Grosso. "No Centro-Oeste e Norte, a hanseníase é hiperendêmica. Já em alguns Estados, parece que a doença não existe, mas isso não é real. A doença existe, só não é vista", afirma o historiador Reinaldo Bechler, diretor-executivo da Dahw Brasil.

Marines trabalhava em Nova Mutum, no Mato Grosso. “Mesmo trabalhando em contato com hanseníase, levei 9 anos para ter o diagnóstico, pois não tive uma única mancha na pele. Desenvolvi a forma mais rara que afeta só os nervos. Fiz tratamento durante um ano. Hoje estou curada, mas ficaram sequelas”, afirma.

Marines tem dificuldade para movimentar os braços e as pernas, sendo mais atingido o lado direito, além de falta de sensibilidade na pele. A doença alterou também sua voz, visão e audição. “Tenho imensa dificuldade para escrever, segurar as coisas e identificar quando tenho um corte na pele, pois não sinto. Tenho que fazer tudo devagar”, conta.

Os primeiros sintomas foram dor nos punhos e no cotovelo direito, o que foi confundido pelos médicos, segundo ela, por tendinite. “Colocava bolsa quente, bolsa fria e não resolvia. E o tempo foi passando”, diz.

Doença carrega carga de preconceito

Além das limitações físicas, ela enfrentou o preconceito e a própria tristeza. “Durante o tratamento, senti tristeza, mas atribuo isso aos medicamentos, que dão um mal-estar horrível, no estômago, e reações que podem levar a pessoa a pensar em suicídio. Por isso é importante tem um acompanhamento. Está tratando algo que tem um preconceito forte, que é a questão da lepra”, diz.

O surgimento da hanseníse remete há mais de 2 mil anos, segundo Bechler. "Há cerca de 50 anos ainda havia um desconhecimento total sobre a doença. Não se sabia o que causava e como tratá-la. E a única alternativa era o isolamento", explica.

Na década de 1930, o Brasil criou uma política pública de isolamento a partir de um conceito pensado na Europa. Havia 18 leprosários públicos. "Além desses leprosários, havia uma polícia que buscava os doentes em casa, o que gerava um medo muito grande na população", afirma o historiador.

 Segundo ele, a doença carrega também um estigma religioso. "Era comum em uma família com 10 pessoas, por exemplo, apenas uma desenvolver a doença, o que era visto como uma maldição. Somente bem mais tarde descobriu-se que 92% das pessoas são resistentes à bactéria. É um fator genético do ser humano", diz ele.

A doença deixou de ser assustadora, e de ser chamada de lepra, a partir dos anos 1980, quando surgiu sua cura. "A doença é a mesma de antigamente, o que mudou foi o tratamento, que é eficaz. Na década de 1980, foi instituída a poliquiometerapia (PQP), ou seja, o uso de mais de um medicamento para tratá-la, o que mudou a doença no mundo”, afirma a dermatologista.

Desde então, extinguiu-se o isolamento. "Na primeira dose de medicamento, a carga bacilar cai em 90%. Faz parte das ações de controle da doença examinar todas as pessoas próximas ao paciente, que devem tomar a vacina BCG, a mesma utilizada contra tuberculose. Não é uma vacina especifica para hanseníase. Trata-se da primeira vacina que o ser humano toma, antes de sair da maternidade", diz ela.

A BCG é feita de micobactéria atenuada. Quando aplicada, estimula a ação imunológica do corpo contra as micobactérias, que incluem a tuberculose e a hanseníase. “A BCG não impede que a pessoa tenha tuberculose, mas impede as formas graves da doença. O mesmo ocorre com a hanseníase”, afirma.

Incubação pode chegar a até sete anos

A hanseníase apresenta um período longo de incubação – de três a sete anos. “Acredita-se que, mesmo antes de o paciente apresentar quadro clínico ele já possa transmitir a doença, embora ainda não haja comprovação científica sobre isso”, explica Sandra.

O diagnóstico é feito por exame clínico. São considerados exames complementares o exame baciloscópico, que mede a carga bacilar, e a biópsia. Os graus de incapacidade da doença são classificados em zero (nenhuma alteração), 1 (apenas alterações sensitivas) e 2 (alterações motoras, úlceras e problemas na visão).

“Nos lugares onde a incidência da hanseníase é baixa, por exemplo, na região Sul do Brasil, o número de pacientes diagnosticados com o grau 2 é maior que em locais onde a incidência é alta. Entre os 30 mil novos casos a cada ano no Brasil, apenas 7% deles são de grau 2”, diz.

O diagnóstico e o tratamento da hanseníase são oferecidos pelo SUS. A prevenção consiste em ficar atento aos sintomas para o diagnóstico precoce.

"Já existem estudos que mostram que o medicamento utilizado para o tratamento, criado nos anos 1940 e massificado nos anos 1980,  não será mais eficaz em 10 ou 15 anos. Como se trata de uma bactéria, ela vai criando naturalmente resistência aos medicamentos e não existe investimento para a melhoria desse remédio. É preciso que se volte a investir nisso", alerta Bechler.

Fonte: R7

 


10 de janeiro de 2019 0

No Brasil, a hanseníase ainda é uma enfermidade comum. Em termos mundiais, o país é o segundo em casos da doença, com cerca de 30 mil novas vítimas a cada ano. Esse número pode ser ainda maior, já que a hanseníase muitas vezes é detectada tardiamente e pode deixar sequelas incapacitantes.

Para aumentar a visibilidade do tema e estimular o diagnóstico precoce, janeiro foi eleito como o mês de conscientização sobre a hanseníase. Conhecido como Janeiro Roxo, a campanha é apoiada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), por intermédio do Departamento de Hanseníase.

O objetivo é contribuir para o controle da doença com a divulgação e orientação dos médicos junto aos pacientes, convocando a população para participar das ações e explicando a importância do tratamento na fase inicial da doença.

Um vídeo com paciente adequadamente tratado e curado faz parte da campanha promovida pela SBD. No filme, veiculado pelo Espaço Itaú de Cinemas durante todo o mês de janeiro, Nilson dos Anjos (Canário), de 60 anos, conta que teve hanseníase, e após seguir o tratamento recomendado, hoje tem uma vida saudável. O tratamento da hanseníase – que tem cura – é feito com medicamentos disponibilizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A campanha da SBD também será divulgada em diferentes rádios do país, com destaque para os estados mais acometidos pela doença, além das redes sociais, jornal institucional, boletim e site, para esclarecer a população sobre como se transmite, como identificar os sintomas e como realizar o tratamento adequado. Conheça as peças divulgadas no Facebook Oficial da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

 

 O que é?
A hanseníase é transmitida por um bacilo por meio do contato próximo e prolongado entre as pessoas. Por atacar os nervos, o paciente pode ter diminuição da sensibilidade à dor, ao calor, ao frio e ao toque, além de apresentar manchas esbranquiçadas ou avermelhadas em qualquer parte do corpo.

A entidade mantém uma página com informações sobre a doença: http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/hanseniase/9/.

Ao suspeitar dos sintomas, procure uma unidade de saúde da família mais próxima ou um dermatologista nas unidades de saúde do SUS e, também, aqui no site da Sociedade Brasileira de Dermatologia.


19 de outubro de 2018 0

Há 10 anos, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em parceria com a La Roche-Posay, promove o Tour de Combate ao Câncer da Pele, uma das ações do Dezembro Laranja, mês nacional de prevenção à doença. Até o momento, o caminhão percorreu 131.680 mil quilômetros, visitou 59 cidades em 22 estados, atendeu mais de 19 mil pessoas gratuitamente e realizou mais de 1.722 diagnósticos de câncer da pele. Este ano, o projeto começou na cidade de Petrolina (PE), no dia 20 de outubro, e tem final previsto para o dia 4 de dezembro, em Niterói (RJ).

Nesta edição comemorativa de dez anos, o Tour terá uma novidade: além do Dezembro Laranja, o caminhão traz também a campanha SkinChecker, da La Roche-Posay, que visa esclarecer a população sobre a identificação precoce de sinais suspeitos de câncer da pele. O objetivo é que cada pessoa tenha um papel importante na identificação da doença, ao checar os sinais das pessoas que você gosta, além dos seus próprios. Também estará à disposição da população o exame com o Fotofinder, equipamento de alta tecnologia que facilita o diagnóstico do câncer da pele de forma rápida e precisa.

Durante a visita do caminhão às cidades, as pessoas terão acesso a atendimento médico gratuito, amostras de protetor solar facial e corporal, além de folders informativos com esclarecimentos sobre cuidados e prevenção do câncer da pele. Outra novidade deste ano é que os participantes poderão vivenciar situações num game interativo sobre proteção solar.

O atendimento do Tour é realizado por dermatologistas locais da SBD, que procurarão a presença de lesões, como pintas e manchas, em áreas expostas ao sol e também em regiões de visualidade mais difícil, como couro cabeludo, costas, áreas entre os dedos e planta dos pés. Em casos de suspeita da doença, os pacientes serão encaminhados, no ato do atendimento, para acompanhamento nos hospitais e clínicas credenciados de cada estado.

 

 
Roteiro inicial do Tour de Combate ao Câncer da Pele 2018

20/10 – Petrolina (PE)
AV. JOSÉ DE SÁ MANIÇOBA, S/Nº – CENTRO, PETROLINA
PONTO DE REFERÊNCIA: ESTACIONAMENTO DA POLICLÍNICA DA UNIVASF – PETROLINA

3/11 – Teresina (PI)
AV. RAUL LOPES – FÁTIMA, TERESINA
PONTO DE REFERÊNCIA: PERTO DA PONTE ESTAIADA

10/11: Juiz de Fora (MG)
PRAÇA CÍVICA DA UFJF – CIDADE UNIVERSITÁRIA – JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS
PONTO DE REFERÊNCIA: CAMPUS DA UFJF

17/11: Juazeiro do Norte (CE)
PRAÇA DO GIRADOURO – TRIÂNGULO
PONTO DE REFERÊNCIA: EM FRENTE AO HOSPITAL REGIONAL DO CARIRI

24/11: Rio Verde (GO)
PRAÇA DA MATRIZ NOSSA SENHORA DAS DORES – CENTRO
PONTO DE REFERÊNCIA: IGREJA MATRIZ NOSSA SENHORA DAS DORES

30/11 e 1 e 2/12: Rio de Janeiro (RJ)
PRAÇA DA CINELÂNDIA (30)
PRADO LIDO, COPACABANA (1)
PRAÇA DO Ó, BARRA DA TIJUCA (2)

4/12: Niterói
AV. VISCONDE DO RIO BRANCO, 360 – CENTRO – NITERÓI
PONTO DE REFERÊNCIA: ENTRE O TERMINAL RODOVIÁRIO E O SHOPPING BAY MARKET

 

 

 

 


3 de setembro de 2018 0

A atriz e humorista Maria Clara Gueiros, de 53 anos, é a garota-propaganda da campanha de valorização do médico da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A artista gravou três filmes de 30 segundos sobre os riscos de cuidar da saúde da pele com profissionais não habilitados. Os materiais publicitários serão exibidos em veículos de comunicação, redes sociais e cinemas do Brasil entre 2018 e 2019.

Com as expressões “É sarna para se coçar”, “O barato pode sair caro” e “Pode dar zebra”, a campanha populariza a informação e traz para a sociedade alertas sobre as consequências de realizar procedimentos estéticos invasivos, comprar pacotes de beleza em sites de compras coletivas e cuidar de doenças da pele, cabelos e unhas com profissionais sem habilitação comprovada para o exercício da medicina no Brasil.

Os vídeos fazem parte da campanha de valorização do médico dermatologista que tem a marca “Sua pele sua vida: um alerta da Sociedade Brasileira de Dermatologia”.  O objetivo da iniciativa é buscar engajar todos os segmentos da sociedade e a própria classe médica no reconhecimento do papel do médico dermatologista no diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças da pele, cabelos e unhas, incluindo procedimentos estéticos médicos e invasivos.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) é a única instituição reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB) como representante dos dermatologistas no Brasil.

Para mais informações acesse nosso site: www.sbd.org.br.

 

Leia mais: http://www.sbd.org.br/noticias/sociedade-brasileira-de-dermatologia-lanca-campanha-para-valorizar-e-destacar-o-papel-do-especialista-nos-cuidados-com-a-saude-da-pele/


16 de agosto de 2018 0

Para conscientizar sobre a dermatite atópica, doença comum em crianças e adultos e que possui como característica principal o prurido em decorrência da pele seca, os canais digitais do Dr. Drauzio Varela, numa parceria com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), publicaram nesta quinta-feira (16/8), o vídeo do quadro "Em X Perguntas", em que o médico dermatologista da SBD, Samuel Mandelbaum, responde a sete questões importantes. A dermatite de contato é uma doença é genética, não contagiosa e que com cuidados específicos o paciente pode ter uma vida normal.

Em sua participação, Mandelbaum explica que as formas de tratamento visam melhorar o controle da coceira e a prevenção dos sintomas. Para isso, podem ser indicados anti-inflamatórios locais, anti-histamínicos, além dos corticoides (em forma de pomada ou em comprido), que devem prescritos por médicos para evitar efeitos colaterais. Os hidratantes são fundamentais para o controle da dermatite atópica.

Clique na imagem para assistir a íntegra do programa.

 


14 de agosto de 2018 0

A dermatite atópica é uma doença da pele comum na população brasileira. Até 25% das crianças podem apresentar episódios da doença e até 7% dos adultos podem ser acometidos. Trata-se de uma doença crônica, hereditária e não contagiosa, que em decorrência das lesões na pele e coceiras, pode afetar a autoestima do paciente e sua interação social.

Em campanha veiculada nas redes sociais (Facebook, Instagram e YouTube) a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) orienta a população sobre o que é a doença, causas, diagnóstico, fatores desencadeantes e cuidados. Nas peças divulgadas, a população também é lembrada da importância de procurar o médico dermatologista, profissional qualificado e capacitado para realizar o diagnóstico e o tratamento da doença.

Pacientes com dermatite atópica não possuem a barreira protetora da pele e convivem com alergia cutânea que pode desencadear pele seca, erupções que coçam e crostas, principalmente nas dobras do corpo, como pescoço, cotovelo e atrás do joelho, áreas mais espessas e secas. Outras características da doença são esfoliações causadas por coceira, alterações na cor, vermelhidão ou inflamação da pele, que também podem surgir após irritações prolongadas, gerando eczemas.

“Na maioria dos casos, os pacientes com dermatite atópica não possuem na pele a substância que auxilia no fator natural de hidratação que todas as pessoas possuem, sendo assim, é como se faltasse uma película gordurosa na pele do indivíduo e é essa película que protege das agressões externas. Uma das queixas mais comuns de quem tem a doença é o impacto na vida social, embora com alguns cuidados seja bastante possível aumentar o bem-estar do paciente”, explica a Dra. Ana Mósca, médica dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

A doença é controlada com a identificação e controle dos fatores desencadeantes, além de medicação adequada. Alguns dos fatores para o desenvolvimento da doença são: contato com materiais ásperos, poeira, detergentes e produtos de limpeza em geral, roupas de lã e tecido sintético, temperaturas extremas, infecções, alguns alimentos e o estresse emocional.

“Qualquer contato com superfícies ásperas, pelos, exposição solar ou produtos de higiene/limpeza tem efeito desencadeador. É importante que o paciente atópico viva em um ambiente limpo, sem odores e livre de objetos que possam acumular poeira. O apoio psicológico também pode ser útil ao paciente e à sua família”, afirma o Dr. Samuel Mandelbaum, médico dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

O tratamento da doença visa melhorar os sintomas que interferem diretamente na qualidade de vida do paciente e no controle da coceira, a redução da inflamação da pele e a prevenção das recorrências. “Para combater a pele seca, o tratamento é feito com hidratantes, que devem se reaplicados no mínimo duas vezes por dia, e de preferência após o banho para que o produto segure ao máximo a umidade da pele”, afirma Ana Mósca. O uso de imunomoduladores da calcineurina podem ser indicados.  Cremes e pomadas de cortisona também são eficazes no controle da doença, no entanto, devem ser indicados e usados corretamente para se evitar efeitos colaterais a longo prazo.

A fototerapia é outra opção de tratamento, mas seu uso requer cautela e deve ser discutido com o médico. “Tratamentos com raios ultravioletas costumam ficar restritos apenas aos casos especiais e de difícil controle em razão dos efeitos colaterais da terapia”, salienta Samuel Mandelbaum.

Sempre procure um médico para saber qual é o melhor tratamento para o seu caso. Uma relação de parceria com o médico contribui muito para o tratamento da dermatite atópica. Busque um médico dermatologista associado da SBD: http://www.sbd.org.br/associados/.

Busque um médico dermatologista associado da SBD aqui no nosso site: http://www.sbd.org.br/associados

Saiba mais sobre o assunto: Dermatologista da SBD fala sobre dermatite atópica nos canais digitais do Dr. Drauzio Varela

 

 


26 de junho de 2018 0

25 de julho foi Dia Mundial do Vitiligo. A doença afeta um milhão de brasileiros e é facilmente reconhecida por causa das manchas brancas na pele. O dermatologista da SBD e médico do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) Ricardo Romiti responde a perguntas dos telespectadores na edição de terça-feira (26/6) do Jornal da GloboNews.

Clique na imagem para assistir e aproveite para tirar suas dúvidas. 

 


26 de junho de 2018 0

Buscando engajar todos os segmentos da sociedade e a própria classe médica no reconhecimento do papel do médico dermatologista, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) lança oficialmente sua nova campanha de valorização profissional. Com a marca “Sua pele sua vida”, a iniciativa é mais um projeto da SBD para ressaltar a competência do médico para realizar diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças relacionadas à pele, aos cabelos e às unhas, incluindo procedimentos cirúrgicos e estéticos, que nas mãos de profissionais não habilitados, podem expor pacientes a situações de risco.  

Para promover esse esclarecimento, a SBD buscou popularizar, com toque de humor, a mensagem principal da importância de profissionais qualificados em sua campanha de comunicação. Expressões como “É sarna para se coçar”, “O barato pode sair caro” e “Pode dar zebra” são utilizadas nas peças de divulgação como consequências para pessoas que não marcaram consulta com um dermatologista ou compraram pacotes de beleza em sites de compras coletivas, por exemplo. Segundo o vice-presidente da SBD, Dr. Sérgio Palma, “a informação de que o melhor é tratar com médico dermatologista está disseminada, mas ainda há parte da sociedade que precisa de uma mensagem mais direta e popular sobre o papel do especialista na atenção à saúde e beleza da pele em todas as fases da vida”. 

Com o intuito de reforçar e promover tais esclarecimentos, a campanha será apresentada ao longo do ano por ações sucessivas de crossmedia.  As peças publicitárias da ação terão forte divulgação na internet, por meio das redes sociais e sites formadores de opinião, e nos veículos de comunicação impressos. Além disso, filmes serão exibidos em cinemas e anúncios veiculados em rádios nacionais. “As diretrizes da campanha estimulam a reflexão do tema, ressaltando a qualificação, o profissionalismo e a competência do médico para realizar ações que, quando colocadas nas mãos de outros profissionais, podem expor pacientes a situações de risco, incluindo risco de vida”, afirma o presidente da SBD, José Antônio Sanches.

É válido lembrar que todos os profissionais da área da saúde, e de profissões regulamentadas, só podem realizar atos que são previstos em suas leis regulamentadoras. A Lei do Ato Médico (Lei Federal nº 12.842/2013) define os atos privativos de médico no seu art. 4º, entre eles a indicação da execução e execução de procedimentos invasivos, sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos. Dessa forma, biomédicos, farmacêuticos, enfermeiros, fisioterapeutas e odontologistas não possuem em suas leis regulamentadoras autorização para a realização de procedimentos invasivos estéticos e não estão autorizados a realizar procedimentos invasivos como aplicação de ácido hialurônico, toxina botulínica, microagulhamento, peelings (médios e profundos) e laser, por exemplo.

A SBD reforça a importância da população certificar se o profissional escolhido para realizar procedimentos estéticos ou cuidar das doenças da pele, cabelos e unhas é médico e especialista capacitado. Também alerta para que tomem cuidado com os sites de compras coletivas e anúncios na internet, que oferecem pacotes baratos e promoções, e a desconfiarem dos locais que se dispõem a cobrar preços muito baixos – nem sempre possuem os melhores equipamentos e produtos. 

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) é a única instituição reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB), como representante dos dermatologistas no Brasil.

Assista aos vídeos da campanha:

 

Saiba mais: http://www.sbd.org.br//noticias/maria-clara-gueiros-protagoniza-campanha-de-valorizacao-profissional-da-sociedade-brasileira-de-dermatologia/





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