Janeiro Roxo: cúpula do Senado é iluminada como alerta contra hanseníase




15 de janeiro de 2020 0

A cúpula e o edifício do Anexo 1 do Senado Federal ficarão iluminados de roxo, até 31 de janeiro, por conta do mês de prevenção à hanseníase, doença bacteriana popularmente conhecida como lepra. A campanha foi oficializada pelo Ministério da Saúde em 2016 e é endossada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que coordena ações relacionadas ao período em todas as unidades da Federação.

Diretor da SBD, o médico Egon Daxbacher aponta que, por ser tratada como "doença bíblica", ainda existe preconceito quanto aos infectados. Os cuidados prestados por dermatologistas, contudo, podem impedir que uma pessoa acometida transmita a bactéria a outras.

— Gostaríamos que a conscientização acontecesse o ano todo, mas o Janeiro Roxo já é uma maneira de chamar atenção. Quanto mais rápido as pessoas identificarem a hanseníase, maior a chance de prevenir novos contágios e, principalmente, de evitar sequelas.

Entre os efeitos mais comuns da doença, mencionados pelo dermatologista, estão deformidades nas mãos e nos pés e até perda de visão. Por isso, sinais como manchas e caroços pelo corpo e dormência em membros devem ligar o alerta e fazer qualquer um ir ao médico. Muitas vezes, a pessoa também pode perder sensibilidade em partes do corpo ao calor, ao frio e, em estágios mais avançados, ao toque.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o Brasil registra uma média de 25 mil casos da doença por ano, tendo ultrapassado 30 mil em 2011. Esses números colocam o país como o segundo país com maior incidência da doença, atrás apenas da Índia.

Fonte: Agência Senado

Foto: Roque de Sá – Agência Senado 


15 de janeiro de 2020 0

Janeiro é o mês dedicado a conscientização, combate e prevenção da hanseníase. Popularmente referida como enfermidade bíblica e a mais antiga da humanidade, a doença tem cura, mas ainda hoje representa um problema de saúde pública no Brasil.

Doença tropical negligenciada, infectocontagiosa de evolução crônica, se manifesta principalmente por meio de lesões na pele e sintomas neurológicos como dormências e diminuição de força nas mãos e nos pés. É transmitida por um bacilo por meio do contato respiratório próximo e prolongado entre as pessoas. Seu diagnóstico, tratamento e cura dependem de exames clínicos minuciosos e, principalmente, da capacitação do médico. No entanto, fica o alerta: quando descoberta e tratada tardiamente, a hanseníase pode trazer deformidades e incapacidades físicas.

No Brasil, o tratamento é gratuito e oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os pacientes podem se tratar em casa, com supervisão periódica nas unidades básicas de saúde. 

Para esclarecer as dúvidas sobre o assunto, a dermatologista e coordenadora da Campanha Nacional de Hanseníase da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Sandra Durães, destaca o que é mito e o que é verdade sobre a doença.


 

Ao suspeitar dos sintomas, procure uma unidade de saúde da família mais próxima ou um médico dermatologista nas unidades de saúde do SUS. Também é possível fazer essa busca aqui no site da SBD.

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4 de janeiro de 2020 0

A campanha de prevenção do câncer de pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que chegou a sua 21ª edição, divulgou os dados das ações realizadas em dezembro. Das 22.749 pessoas atendidas, 4.197 foram diagnosticadas com a doença.

A ação fez parte do Dezembro Laranja, mês de conscientização sobre a enfermidade, que busca informar o público e incentivar os cuidados necessários. Os atendimentos gratuitos foram realizados por dermatologistas em 123 serviços de saúde no país.

"É preciso conscientizar as pessoas sobre o câncer de pele a partir da prevenção, do diagnóstico precoce e do tratamento adequado com o médico dermatologista", disse Sérgio Palma, presidente da SBD.

Fonte: Estadão

 


30 de dezembro de 2019 0

Dezembro, férias, praia, sol e um dado alarmante: 33.339 pessoas morreram no Brasil em uma década (2008-2017) em decorrência do câncer de pele, segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) obtidos com exclusividade pelo GLOBO.

O levantamento mostra que o número de óbitos subiu 48% de 2008 para 2017. Hoje, o câncer de pele é o mais frequente e responde por 30% dos diagnósticos de tumores malignos no país.

De acordo com o Painel Oncologia, base de dados coordenada pelo Ministério da Saúde, São Paulo foi o estado brasileiro com o maior número de mortes em decorrência do câncer de pele nos últimos 10 anos, com 7.668 casos, seguido por Rio Grande do Sul, com 3.753, e Minas Gerais, com 2.822. Em quarto lugar, aparece o Paraná, com 2.800 casos. O Rio de Janeiro está em 5º, com 2.747 mortes.


 

Embora associado à exposição inadequada ao sol, dos 20 municípios que registraram o maior número de diagnósticos da doença entre 2013 e 2019, somente três estão no litoral brasileiro: Fortaleza, na 4ª posição; Salvador, na 10ª posição, e Natal, na 12ª posição.

Veja ainda: Entenda quais são os tipos de câncer de pele

Segundo o presidente da SBD, Sérgio Palma, o número é um alerta para que a população tome cuidados diários em relação à exposição aos raios ultravioletas, não apenas quando forem à praia ou à piscina durante o verão.

— A radiação ultravioleta está presente no país inteiro sempre. O Centro Oeste, por exemplo, tem uma radiação imensa, como não há em Recife. Temos no Brasil a cultura do bronzeado, e todo câncer de pele tem uma assinatura da radiação ultravioleta em sua essência. É preciso usar filtro solar, roupa adequada, óculos com fotoproteção e evitar o sol em horários de pico.


 

Pessoas de pele clara, sensíveis à ação do sol e com histórico familiar deste câncer costumam ser as mais atingidas.

Dois tipos de tumor

Há dois principais tipos de câncer de pele: o mais frequente é o não melanoma que, apesar de maligno, tem grandes chances de cura se detectado precocemente. Quando diagnosticado ainda no início, ele pode ser tratado no próprio consultório do dermatologista, com uma pequena cirurgia.
 


 

O outro é o melanoma, que representa apenas 3% dos cânceres malignos da pele e é o mais grave, devido ao alto potencial de provocar metástase (a disseminação para outros órgãos).

No caso, a cirurgia é o tratamento mais indicado, mas radioterapia e quimioterapia também podem ser utilizadas dependendo do estágio.

Uma dentista moradora do Rio, que preferiu não se identificar, conta que conseguiu fazer o tratamento adequado de um caso mais simples da doença antes de ter grandes complicações.

— Fui fazer outros procedimentos na dermatologista e, em uma das rotinas, comentei sobre o nódulo no nariz.Passei por mais de três médicos e ninguém diagnosticava. Quando entenderam o que era, retirei uma parte no consultório, fiz biópsia e depois uma pequena cirurgia para retirar toda a área atingida pelo câncer — conta a dentista.

Depois do susto, afirma, o protetor solar tornou-se algo essencial em sua rotina.

— Até os 27 anos, tomava muito sol sem proteção. E o nariz é uma área que, mesmo não querendo, a gente acaba expondo. Hoje, o cuidado é redobrado.

Mal parecido acometeu recentemente o técnico Vanderlei Luxemburgo, que descobriu um câncer maligno em um sinal no nariz e também o eliminou em uma cirurgia simples, de raspagem.
 


 

Efeito acumulativo

Mais de 77 mil pessoas foram diagnosticadas com tumores malignos de pele entre 2013 e 2019. Os idosos são os mais atingidos, com 67% do total.

 — O efeito da radiação ultravioleta é acumulativo. Na prática, a luz ultravioleta atravessa a pele, chega nas células, lesiona o DNA e causa alterações que levam a um crescimento desordenado dessas células, o que dá origem ao câncer de pele — explica Sérgio Palma.

Para ajudar no diagnóstico precoce, explicam os especialistas, é necessário ficar de olho e procurar um médico se uma lesão na pele se enquadra nos chamados “critérios A, B, C, D e E”.

O “A” está relacionado à assimetria da lesão. O “B”, a bordas irregulares. Já o “C” é referente a cores difusas, e o “D”, ao diâmetro, que deve ser superior a 6 milímetros.

Por último, deve-se levar em consideração o fator “E”, referente à evolução do quadro, como casos em que a lesão se modifica ao longo do tempo.
 

Tratamento adotado após diagnóstico

— Costumo dizer que o melhor tratamento é o primeiro. É muito importante ter o diagnóstico correto e não fazer tratamentos paliativos. O câncer de pele é facilmente curado, a verdade é essa —— afirma Flávio Luz, diretor médico do Centro de Cirurgia da Pele e professor de dermatologia da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Ele afirma que o carcinoma basocelular (um dos tipos mais comuns) tem 98% de chance de cura quando diagnosticado precocemente e tratado em centros de referência, e que, mesmo o tipo mais complicado, tem um índice de cura enorme.

Apesar do crescimento no número de diagnósticos e mortes em decorrência do câncer de pele no Brasil, especialistas acreditam que as pessoas ainda dão pouca importância aos cuidados com o maior órgão do corpo.

— Vejo muitos casos de pacientes que chegam com um câncer em estágio avançado porque não encontraram atendimento adequado. As pessoas não têm ideia da gravidade do câncer de pele. Se fizessem um exame dermatológico completo anualmente para identificar casos em estágio precoce, a mortalidade seria muito menor — alerta Jade Cury, coordenadora do Departamento de Oncologia Cutânea da SBD.

Fonte: O Globo

 

 


27 de junho de 2019 0

As campanhas nacionais de psoríase e hanseníase (Janeiro Roxo) da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) juntam-se ao Dezembro Laranja na conquista da chancela da Liga Internacional de Sociedades de Dermatologia (ILDS). A partir deste ano, todas as peças divulgadas nos canais de comunicação da SBD virão com selo do World Skin Health (WSHD), reforçando a importância dessas ações de conscientização.

O WSHD é um projeto conjunto da Liga Internacional de Sociedades de Dermatologia (ILDS) e da Sociedade Internacional de Dermatologia (ISD) que reconhece e promove a saúde da pele ao redor do mundo. 

 


25 de junho de 2019 0

Dia 25 de junho é comemorado o Dia Mundial do Vitiligo, criado para conscientizar e minimizar o preconceito sobre a doença que afeta 1% da população mundial e 0,5% da brasileira. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) aproveita a data para discutir os impactos da discriminação acerca da doença e a importância da informação.
 
O vitiligo é uma doença não contagiosa caracterizada por perda da coloração da pele, em virtude da destruição dos melanócitos, células que formam a melanina, pigmento que dá cor à pele. Os principais sintomas são manchas brancas pelo corpo e transtornos psicológicos, como baixa autoestima, pouca qualidade de vida e retração social.
 
“Os pacientes com vitiligo não costumam se queixar de sintomas físicos, além das manchas. É uma doença onde os sintomas psíquicos provocados pelo preconceito são os que mais preocupam. O paciente precisa ter um acompanhamento médico e psicológico para não deixar as manchas virarem o centro da sua vida, prevenir novas lesões e garantir efeitos positivos nos resultados do tratamento. A família também é muito importante na superação da doença, principalmente na infância”, explica Caio Castro, médico dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
 
As causas da doença ainda não são totalmente conhecidas, mas a genética, exposição solar ou química, alterações autoimunes, condições emocionais de estresse e traumas psicológicos podem desencadear o surgimento ou agravamento do vitiligo.
 
Além de tentar controlar o estresse, o paciente deve evitar fatores que possam precipitar o aparecimento de novas lesões ou acentuar as já existentes, como usar roupas apertadas, que provoquem atrito ou pressão sobre a pele, e se proteger da exposição solar usando medidas fotoprotetoras (Chapéus de aba larga, roupas que cubram áreas do corpo que ficam expostas ao sol, óculos com proteção UVA e UVB e protetor solar).
 
Ao surgir as primeiras manchas na pele é necessário procurar um dermatologista associado à SBD, profissional apto para diagnosticar e realizar o tratamento individualizado da doença. A SBD alerta que quanto antes começar o tratamento, maior é a chance de controlar/interromper a propagação das manchas e repigmentar a pele. A fototerapia com radiação ultravioleta B banda estreita (UVB-nb), fototerapia com ultravioleta A (PUVA), laser, bem como técnicas cirúrgicas de transplante de melanócitos são alguns dos tratamentos disponíveis. Também existem medicamentos em fase de pesquisas que devem surgir em médio prazo.
 
Saiba como identificar os tipos de Vitiligo
 
1) Focal: Poucas lesões pequenas em uma área específica.
2) Mucosal: Somente nas mucosas, como lábios e região genital.
3) Segmentar: Lesões que se distribuem unilateralmente, ou seja, em apenas uma parte do corpo.
4) Acrofacial: Nos dedos e em volta da boca, dos olhos, do ânus e dos genitais.
5) Comum: No tórax, abdômen, pernas, nádegas, braços, pescoço, axilas, além das áreas acometidas pela acrofacial.
6) Universal: Manchas por quase todo o corpo.
 
Confira o depoimento da Eliane Medeiros, modelo que têm vitiligo, superou o preconceito e vive normalmente

 


31 de janeiro de 2019 0

Monumentos como o Cristo Redentor, Câmara Municipal dos Vereadores, Arcos da Lapa, Monumento aos Pracinhas, no Rio de Janeiro, e o Palácio do Buriti e Planalto, em Brasília, ganharam iluminação roxa para chamar a atenção sobre a importância de combater e tratar a hanseníase. A iniciativa é resultado da parceria da SBD Nacional e a SBD Regional Rio de Janeiro com a Rio Luz.

 


26 de janeiro de 2019 0

Para comemorar o Dia Mundial de Combate e Prevenção da Hanseníase, será realizada uma ação neste sábado, na Cinelândia, no Centro do Rio. O evento, chamado de Janeiro Roxo, conta com equipes para fornecer atendimento e orientação à população sobre a doença, além de distribuir material a respeito. A ação vai acontecer das 9h às 13h. é realizado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia do Rio de Janeiro (SBD-RJ), as secretarias municipal e estadual de Saúde, o Morhan (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase), as universidades (UFRJ, UFF, UERJ) e a Santa Casa de Misericórdia.

Carros com consultórios médicos com 12 residentes em dermatologia da UERJ, UFF, UFRJ, Hospital Naval Marcílio Dias e da Santa Casa de Misericórdia vão realizar exames clínicos. A ação é realizada em razão do Dia Mundial de Combate e Prevenção da Hanseníase,neste domingo.A data tem o objetivo de chamar a atenção da sociedade sobre a importância da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado da doença

A iniciativa contará também com a participação de 12 profissionais de outras áreas, como fisioterapia, terapia ocupacional, serviço social e psicologia, dando suporte ao atendimento.

Anualmente, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove o Janeiro Roxo, dentro da Campanha Nacional de Conscientização para o tratamento precoce e enfrentamento da hanseníase. A programação inclui ainda a iluminação de monumentos públicos, no dia 28, como os Arcos da Lapa, passarelas do Aterro do Flamengo, o Monumento Estácio de Sá, a Assembleia Legislativa e a Câmara Municipal.

Casos registrados

Em 2018, a Secretaria Estadual de Saúde foi notificada sobre 910 novos casos de hanseníase e 1.334 pessoas estão em tratamento. Foram 40 casos em menores de 15 anos e 275, em pessoas com algum grau de incapacidade física. O estado do Rio possui uma das maiores proporções de Grau de Incapacidade física 2 do Brasil, de 13,2% – estágio mais avançado e irreversível de incapacidade motora. De acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde, essa proporção é considerada alta.

No município do Rio, houve uma queda no número de casos da doença de 2013 a 2016. No entanto, a partir de 2017, os registros mostraram aumento e foram diagnosticados 335 novos casos, fechando o ano com 430 pacientes em tratamento.

Cerca de 30 mil brasileiros contraem hanseníase anualmente, o que faz com que o país concentre mais de 90% dos casos da América Latina. Anualmente, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove o Janeiro Roxo, dentro da Campanha Nacional de Conscientização para o tratamento precoce e enfrentamento da hanseníase.

Fonte: O Dia

Veja como foi a ação no Rio de Janeiro.

 


25 de janeiro de 2019 0

A SBD lança em janeiro a nova fase da campanha de valorização do médico dermatologista que tem a marca “Sua pele sua vida: um alerta da Sociedade Brasileira de Dermatologia”.

O objetivo da iniciativa é buscar engajar o público leigo e a classe médica no reconhecimento do papel do médico dermatologista no diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças da pele, cabelos e unhas, incluindo procedimentos estéticos médicos e invasivos.

Clique para assistir ao vídeo protagonizado pela atriz Maria Clara Gueiros.

 


24 de janeiro de 2019 0

A coordenadora do Departamento de Hanseníase da SBD, Sandra Durães, comenta sobre a Campanha Janeiro Roxo, de Combate e Prevenção da Hanseníase, no Jornal da Vida. A médica ressalta a importância do diagnóstico precoce.

"O antibiótico utilizado no tratamento é capaz de fazer com que a doença não progrida e o paciente não seja mais contagiante, no entanto, essa terapia não é capaz de reverter o dano neural. Então, é fundamental que a população conheça os sinais e sintomas da doença para o diagnóstico e tratamento precoces", disse.

Assista a reportagem:

 

 





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