Sua pele sua vida: SBD lança Campanha de Valorização do Dermatologista




26 de junho de 2018 0

Com o objetivo de ressaltar a competência do médico para realizar diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças relacionadas à pele, aos cabelos e às unhas, incluindo procedimentos cirúrgicos e estéticos, que nas mãos de profissionais não habilitados, podem expor pacientes a situações de risco, a SBD lança hoje (26/6) sua nova Campanha de Valorização do Dermatologista: “Sua pele sua vida”.

A campanha, que ocorrerá durante todo o ano de 2018, destaca com toque de humor a importância de a população certificar se o profissional escolhido para realizar procedimentos estéticos ou cuidar das doenças da pele, cabelos e unhas é médico e especialista capacitado. Expressões como “É sarna para se coçar”, “O barato pode sair caro” e “Pode dar zebra” são utilizadas nas peças de divulgação como consequências para pessoas que não marcaram consulta com um dermatologista ou compraram pacotes de beleza em sites de compras coletivas.

A divulgação ocorrerá durante o ano todo nas redes sociais da SBD, sites formadores de opinião, veículos de comunicação impressos, cinemas e rádios nacionais. 

A SBD faz um convite a todos os especialistas para participar desse pacto pela valorização do médico dermatologista e pela saúde da população. A campanha reforça o valor da saúde de cada brasileiro. E alertar e proteger merecem todo o esforço da entidade.

 

 

 

 


21 de junho de 2018 0

O vitiligo é uma doença cuja principal característica é o surgimento de manchas brancas na pele causadas porque os melanócitos, células responsáveis pela produção da melanina (substância que dá pigmentação à pele), começam a ser atacados pelo próprio sistema de defesa do paciente, o que enquadra a enfermidade entre as doenças autoimunes. Os pelos nas regiões afetadas também costumam ser brancos e, às vezes, há pequenas pintas pigmentadas no centro da lesão. Cerca de 1% população mundial tem o problema, e na maioria dos casos, as primeiras manchas surgem na infância ou no início da vida adulta.

Como outros distúrbios da pele, a doença causa grande impacto social, já que, por falta de informação, as pessoas acreditam erroneamente que ela é contagiosa. Com o intuito de conscientizar a população sobre a questão, no dia 25 de junho, Dia Mundial do Vitiligo, a Sociedade Brasiliera de Dermatologia (SBD) lança uma campanha especial com a modelo Eliane Medeiros, que conta como é conviver com a doença.

“Foi um processo bem doloroso, mas hoje eu consigo me aceitar da forma como sou. Eu me acho bonita, eu me acho interessante. Comecei a enxergar o meu trabalho como uma forma de transformação social. Você também pode ser feliz e bonita do jeito que você é, tendo vitiligo ou qualquer outra característica. Vitiligo não pega”, afirma.

O fator emocional, junto com a genética, é de fato importante quando se trata de vitiligo. “Sempre que realizamos uma anamnese acabamos encontrando algum problema de fundo emocional em quem tem vitiligo. Situações estressantes, como a perda de um ente querido, brigas familiares, demissão, entre outros traumas do dia a dia podem desencadear o início da doença”, explica a dra. Ivonise Follador, médica dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

As lesões provocadas pela doença, não raro, impactam significativamente a qualidade de vida e a autoestima. Por isso, na maioria dos casos recomenda-se o acompanhamento psicológico para prevenir o surgimento de novas lesões e obter efeitos positivos com o tratamento.
Muitas vezes, quando há agentes estressores envolvidos, a pele é um dos primeiros órgãos a sinalizar que algo não vai bem em nosso organismo. Isso porque a pele e o sistema nervoso têm a mesma origem embriológica: os dois se originam na ectoderme. Devido ao fato de compartilharem a mesma formação, exercem influência mútua, o que esclarece o surgimento de doenças que podem se agravar devido a fatores psicossomáticos, como vitiligo, herpes, psoríase, eczemas etc.

“As lesões provocadas pela doença, não raro, impactam significativamente a qualidade de vida e a autoestima. Por isso, na maioria dos casos recomenda-se o acompanhamento psicológico para prevenir o surgimento de novas lesões e obter efeitos positivos com o tratamento”, explica a dermatologista.

Fonte: Portal do Drauzio Varella

 


11 de junho de 2018 0

Apenas uma em cada 20 mil pessoas no mundo apresenta alguma forma de albinismo, o que torna essa característica algo raro. Atenta a essa situação, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove, desde 2015, esclarecimento e conscientização da população brasileira sobre essa doença e alerta aos próprios albinos sobre os riscos que eles correm se não tiverem cuidados adequados com a pele.
 
O albinismo é a incapacidade/deficiência de um indivíduo em produzir melanina, que é um filtro solar natural e que dá cor à pele, pelos, cabelos e olhos. Como uma das principais funções da cor da pele é criar uma barreira contra as radiações solares, o albino não consegue se defender da exposição ao sol e a consequência imediata é a queimadura solar, principalmente na infância, quando o controle é mais difícil. Sem a prevenção, os portadores envelhecem precocemente e podem desenvolver doenças graves, como cânceres da pele agressivos e precoces. 
 
No dia 13 de junho é comemorado o Dia Mundial da Conscientização do Albinismo. A data foi decretada pela Organização das Nações Unidas (ONU) devido a uma série de casos de agressão, bullying, discriminação, e às necessidades especiais dessas pessoas. A proposta de ter um dia é esclarecer a população sobre a doença, e os próprios albinos a tomarem os cuidados exigidos pela sua condição de saúde. A SBD, entre outras entidades, aproveita a data para propagar informações, no Brasil, por meio de campanha, sobre essa doença rara.
 
Conheça os sintomas, tratamentos, diagnósticos e cuidados do albinismo:
 
Sintomas

NA PELE: Esse é o principal diagnóstico para identificação do albinismo. Apesar disso, pode variar em diferentes tons, do branco ao marrom. Para algumas pessoas com albinismo, a pigmentação da pele não muda nunca. Para outras, no entanto, ela pode aumentar com o passar do tempo, principalmente durante a infância e à adolescência.
 
NO CABELO: A cor varia de tons muito brancos até o castanho – dependendo muito da quantidade de melanina produzida. Pessoas com albinismo e que tenham ascendência africana ou asiática podem apresentar cabelo louro, ruivo ou castanho. A cor do cabelo também pode escurecer com o passar dos anos, conforme aumenta a produção de melanina.
 
NOS OLHOS: A cor dos olhos de uma pessoa com albinismo pode variar do azul muito claro ao castanho, e assim como a cor da pele e do cabelo, também pode mudar conforme a idade. O albinismo também costuma levar ao surgimento de sinais e sintomas diretamente relacionados à visão, como o movimento rápido e involuntário dos olhos, estrabismo, miopia, hipermetropia, fotofobia e outros.
 
Diagnóstico
Para análise completa é necessário exame físico, oftalmológico minucioso e comparação da pigmentação da pele e do cabelo com a de membros da mesma família. Em geral, é possível determinar um caso de albinismo apenas por meio da observação clínica, uma vez que a maioria dos casos da doença leva ao desenvolvimento de sintomas bastante característicos.
 
Tratamento
Para tratar do albinismo é necessário atendimento oftalmológico e dermatológico adequados. É imprescindível acompanhar os sinais na pele buscando detectar possíveis anormalidades e indícios do surgimento de lesões que possam levar ao câncer da pele – uma das principais complicações do albinismo.
 
Cuidados
Pacientes devem tomar uma série de medidas de autocuidado para evitar complicações decorrentes de albinismo. O uso de filtros solar é essencial para pessoas com albinismo. Além disso, é importante que os pacientes evitem ao máximo a exposição solar de alto risco, sem tomar os cuidados necessários. Se possível, o uso de roupas compridas, que cubram regiões normalmente expostas ao sol, também deve ser priorizado, além de óculos escuros que contenham proteção contra os raios UVA e UVB.
 
O dermatologista é o profissional qualificado e capacitado para realizar o diagnóstico e tratamento de um paciente com albinismo.

Procure um médico associado à Sociedade Brasileira de Dermatologia aqui no nosso site: www.sbd.org.br.


19 de março de 2018 0

Neste mês de março, a SBD realiza a Campanha de Esclarecimento sobre a Esporotricose, com o objetivo de orientar e esclarecer a sociedade sobre essa doença de pele que tem aumentado consideravelmente no país, e se tornou endêmica na região metropolitana do Rio de Janeiro. A ação é organizada por meio do Departamento de Micologia da SBD, sob a coordenação de Regina Schechtman.

As peças, que serão divulgadas nas mídias digitais (Facebook e Instagram) da SBD entre 19 e 29 de março, destacam o que é a esporotricose, sintomas, tratamento e prevenção. Nelas, a população também é lembrada da importância de procurar o médico dermatologista, profissional qualificado e capacitado para realizar o diagnóstico e o tratamento da doença.

Fique atento à campanha e compartilhe essas informações usando a hashtag #esporotricosetemcura, para que mais pessoas saibam que a esporotricose tem tratamento e pode ser curada. A melhor forma de evitar as doenças que afetam a pele é a informação. O trabalho de cada médico dermatologista é essencial para promover esse conhecimento.

Veja as peças divulgadas:


12 de março de 2018 0

A esporotricose é uma doença da pele que atinge indivíduos que residem em países de clima tropical e subtropical, como o Brasil. Desde o final da década de 1990, no Rio de Janeiro, tem sido grande a ocorrência da doença em animais, especialmente em gatos. Em São Paulo, os casos da doença estão aumentando. Preocupada com a proliferação da esporotricose, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) faz campanha para esclarecimento e conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico da doença, que vem se espalhando silenciosamente pelo país.

Conhecida popularmente como “a doença do gato”, a esporotricose é uma micose causada por um fungo que habita a natureza e está presente no solo, palha, vegetais, espinhos e madeira. Além de atingir seres humanos, também acomete várias espécies de animais silvestres e domésticos, principalmente gatos e cachorros.

“Enquanto os cachorros adquirem uma forma de baixa virulência, semelhante à dos humanos, os gatos geralmente adquirem uma forma grave e disseminada da doença”, explica a coordenadora do Departamento de Micologia da SBD, Regina Casz Shechtman.

Sendo assim, a transmissão mais comum da doença é por felinos. Quando o ser humano tem contato com o gato contaminado, por meio de arranhões, trato respiratório ou contato com lesões na pele, esse indivíduo pode adquirir a esporotricose zoonócia.

“Esses animais têm o costume de se esfregar e lamber uns aos outros, e esse comportamento colabora para a disseminação da esporotricose – não só entre eles, mas também entre gatos e humanos”, explica a Dra. Regina. É válido lembrar que o gato não é o vilão. Na verdade, é a maior vítima da doença.

Alguns dos sintomas da doença em humanos são nódulo doloroso, bem similar a uma picada de inseto; lesões com cores vermelha, rosa ou roxa; e o surgimento de nódulos no dedo, na mão ou no braço em que o fungo penetrou. A doença tem cura, mas o tratamento deve começar o mais rápido possível. A esporotricose é mais grave em pessoas com a imunidade baixa, como alcoólatras, portadores de HIV, àquelas submetidas a quimioterapia para tratamento do câncer ou com doenças renais e diabetes.

O tratamento pode ser longo, por volta de três a seis meses, podendo chegar a um ano dependendo da gravidade da doença.

A SBD reforça que a melhor forma de evitar as doenças que afetam a pele é a informação. Procure um médico dermatologista, profissional qualificado e capacitado para realizar o diagnóstico e tratamento dessas doenças, e conheça o tipo de tratamento mais indicado para você. Acesse a lista dos dermatologistas associados no nosso site: http://www.sbd.org.br


2 de fevereiro de 2018 0

O encerramento das ações do Janeiro Roxo, em Manaus, contou com distribuição de panfletos informativos sobre a doença e iluminação do Teatro Amazonas na cor roxa. A atividade ocorreu no dia 31 de janeiro em parceria com a SBD-AM e Fundação Alfredo da Matta (Fuam).  

Atendimento

No dia 27 de janeiro foi realizado um mutirão de atendimento dermatológico, no bairro Antonio Aleixo, ex-colônia Antônio Aleixo. Foram examinados 467 pacientes, sendo diagnosticados oito casos de hanseníase, cinco de câncer da pele e onze casos de sífilis.

Sob a coordenação da presidente da SBD-AM, Monica Santos, participaram do evento, 21 médicos dermatologistas, 13 enfermeiros e 18 técnicos de enfermagem, entre outros profissionais de saúde.

O objetivo da campanha da Regional Amazonas e Fuam é promover o esclarecimento para rápido diagnóstico e tratamento e, consequentemente, para uma diminuição do número de casos da doença na capital.

Na foto, estão os médicos e demais profissionais de saúde que realizaram atendimento, entre eles, Francisco Helder Cavalcante, diretor presidente da Fundação Alfredo da Matta; Mônica Santos, presidente da SBD-AM; e Raimundo Barreto, representante do Morhan/AM

 


1 de fevereiro de 2018 0

Esta semana, o Programa Cabeça pra Cima, da TV Boas Novas, abordou a hanseníase. A médica dermatologista Maria Katia Gomes, do Departamento de Hanseníase da SBD-RJ, foi uma das convidadas para falar sobre a doença, destacando a importância do diagóstico precoce e tratamento imediato.

Segundo a médica, "quanto mais perto do domicílio do paciente estiver um profissional apto a fazer o diagnóstico, mais perto estaremos da meta de eliminar a doença no Brasil". A estratégia da Organização Mundial de Saúde (OMS) para eliminar a hanseníase é de reduzir para menos de um caso para cada 10 mil habitantes.

Assista a íntegra do programa.


1 de fevereiro de 2018 0

De acordo com o Ministério da Saúde, a hanseníase teve mais de 25 mil novos casos em 2016.  Em entrevista à TVeja, a dermatologista e presidente da Fundação Paulista Contra a Hanseníase Marli Penteado Manini, fala sobre diagnóstico, transmissão e tratamento da doença. 

Importante lembrar que o tratamento é feito com remédios, que são oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

Confira a entrevista completa: 

https://veja.abril.com.br/tveja/estudio-veja/hanseniase-milenar-doenca-tem-28-mil-novos-casos-por-ano/

 


31 de janeiro de 2018 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) esteve presente na abertura oficial da Campanha do Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase, nesta quarta-feira (31/1), em Belém. O evento foi organizado pelo Ministério da Saúde (MS) em conjunto com a Secretaria de Saúde Pública (Sespa) e a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma). A entidade foi representada pelo coordenador nacional da Campanha de Combate à Hanseníase, Egon Daxbacher.

A finalidade da campanha do governo é alertar a população sobre os sinais e sintomas da hanseníase; incentivar a procura pelos serviços de saúde; mobilizar os profissionais de saúde quanto à busca ativa de casos novos para diagnóstico precoce e prevenção de incapacidades, além de incentivar a realização do exame dos contatos como forma de interromper a cadeia de transmissão da doença, bem como divulgar a oferta de tratamento completo no SUS e promover de atividades de educação e comunicação em saúde voltadas ao enfrentamento da discriminação.

Diálogo e informação nas redes

Ainda na quarta-feira, a SBD participou de interação sobre hanseníase no Facebook do Governo do Brasil. No post, a entidade esclareceu aos usuários os principais sintomas da doença, que tem cura e tratamento gratuito via SUS.

Participaram do diálogo o Ministério da Saúde, a Secretaria de Comunicação do Governo Federal e a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa).


30 de janeiro de 2018 0

Nesta terça-feira (30/1), no canal Globonews, a assessora do Departamento de Hanseníase da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Sandra Durães, concedeu entrevista sobre a doença, que é considerada problema de saúde pública no país. A médica respondeu algumas dúvidas dos internautas, como sobre locais onde há maior incidência da doença, além de diagnóstico, sintomas e tratamento.

Apesar da redução no número de casos diagnosticados no Brasil na última década, o país ocupa segundo lugar no ranking mundial da doença, atrás da Índia (quadro abaixo). 

Assista: 





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