Setembro: Sociedade Brasileira de Dermatologia lança campanha nacional para conscientização e identificação de tratamento da dermatite atópica



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14 de setembro de 2023 0

Hoje é o Dia Mundial da Dermatite Atópica e a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) divulga a sua campanha de Conscientização da Dermatite Atópica e as diferentes abordagens de tratamento.

“A dermatite atópica está entre as enfermidades mais frequentes da dermatologia. Possui uma natureza crônica ou crises alternadas por períodos em que a pele fica ‘normal’, ou, sem lesões aparentes. Ainda assim, nesses períodos, a dermatite apresenta uma inflamação subclínica, não visível a olho nu. Muito similar àquela observada nos pulmões de pacientes com asma ou na mucosa nasal, em pacientes com rinite alérgica. É uma inflamação persistente mesmo em períodos de acalmia das crises”, explica Gleison Duarte, Coordenador da Campanha Nacional de Dermatite Atópica da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

“A Campanha da Dermatite Atópica é extremamente válida, pois hoje sabemos que é uma doença muito prevalente, mas pouco conhecida. Muitos pacientes chegam ao consultório e falam que apresentam uma alergia ou coceira ou confundem com urticária e até com dermatite de contato, que ocorre com contato íntimo com alguma substância à qual a pessoa é alérgica. Além do pouco conhecimento da doença, é também é preciso esclarecer seu impacto na qualidade de vida do paciente e dos familiares e que, felizmente, muitos tratamentos estão hoje disponíveis, destaca. Hoje já temos um arsenal para tratar bem os pacientes, mas permanece a luta para que estes tenham acesso aos novos tratamentos”, frisa Gleison. Ele lembra que a rede pública oferece tratamento e que casos de maior gravidade são principalmente referenciados aos Hospitais Universitários, que possuem ambulatórios de referência”, completa.

A doença tem base genética que causa inflamação e defeito de barreira na pele, levando ao aparecimento de lesões e coceira. Não é contagiosa e sua causa exata é pouco conhecida, e atinge pessoas de qualquer idade, de crianças a idosos. Ela traz lesões avermelhadas, escamosas, pele ressecada, coceira intensa, que causam prejuízo no sono, na concentração, constrangimento e até isolamento social. Comorbidades são frequentes, como ansiedade, depressão e até mesmo pensamentos suicidas em casos graves.

Na atualidade há medicamentos que controlam da doença. Pomadas ou cremes são eficazes no controle da dermatite atópica leve devendo ser indicados com acompanhamento médico, para evitar efeitos colaterais a longo prazo.

 

Nos casos mais graves, os pacientes poderão precisar de tratamentos sistêmicos, como fototerapia, medicações orais ou imunoterapias subcutâneas. O tratamento em formas moderadas e graves precisa ser compreendido como um controle de doença crônica, e que uma vez sendo suspenso pode ser acompanhado de retorno da atividade da doença. No Brasil, hoje, dispomos de uma medicação imunobiológica subcutânea e de três novas tecnologias orais aprovadas para tratar dermatite atópica moderada a grave com falha ou contraindicação às terapias convencionais.

 

Contrariando o tratamento da dermatite décadas atrás, atualmente são raras as necessidades de restrições alimentares para esses pacientes, exceto quando há comprovação de alergia àquele determinado alimento. Os cuidados principais são relacionados com a temperatura do banho que deve ser amena, a hidratação que deve ser feita pelo menos uma vez ao dia, exposição ao sol moderada, restrições contato com produtos de limpeza, especialmente nas dermatites que envolvem as mãos, cloro de piscina e outras orientações que são feitas caso a casos.

 

O médico Coordenador da Campanha lembra que “há uma diferença entre o que está disponível hoje para pacientes de planos de saúde e do Sistema Único de Saúde (SUS), que não tem um protocolo específico para a doença. Há necessidade de incorporação no SUS desde os hidratantes até as medicações pois diante dos custos dos tratamentos muitos acabam por abandono os tratamentos. Há ainda o medo dos corticosteroides em cremes, que são parte fundamental do tratamento nas formas leves, mas ao mesmo tempo a necessidade de conscientizar sobre uso correto, pelo tempo prescrito. Por conta da má utilização, com uso excessivo e uso podem ocorrer efeitos colaterais locais, como estrias, e até sistêmicos, como aumento de colesterol e glaucoma. “Para os pacientes de planos de saúde avanços importantes ocorreram com a inclusão de um medicamento na lista de cobertura obrigatória do rol da ANS – agência de saúde suplementar.

 

A campanha trará o esclarecimento de porta-vozes, divulgação nas redes sociais, mídia e canais oficiais da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

 

Importante lembrar:

 

-A dermatite atópica (DA) é uma realidade para milhões de brasileiros. Ela é uma doença genética e crônica que tem como principias sintomas a pele seca e uma coceira constante que pode levar à vermelhidão e à até ferimentos.

-Apesar de não ser contagiosa, o preconceito e a vergonha são outras marcas que estão sempre presentes na vida daqueles que sofrem com a Dermatite Atópica. E estes sinais representam não apenas a doença, mas também as pessoas que estão envolvidas com ela. 

– A boa notícia é que diferentes abordagens estão abrindo novos caminhos para o tratamento da dermatite atópica.

– É neste contexto de exposição e esperança que a campanha de conscientização Sinais que Representam, da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é lançada, disponibilizando para todos que convivem com a doença, vídeos e conteúdos sobre os sintomas, mitos e verdades e as diferentes abordagens de tratamento que estão aparecendo. Tudo elaborado por médicos dermatologistas da SBD.

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9 de setembro de 2023 0

No terceiro e último dia do Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia, realizado no Centro de Convenções CentroSul, em Florianópolis, em Santa Catarina, os participantes tiveram a oportunidade de imergir em temas relevantes para a área de atuação, como novas tecnologias para tratamentos estéticos, cirurgia dermatológica e doenças de pele associadas a outras doenças. Abaixo, destacamos algumas das aulas em destaque:

1 – Laser e outras tecnologias:
O painel, coordenado pelos médicos Alexandre de Almeida Filippo e Vivian Barzi Loureiro, abordou a utilização do laser para tratamento de lesões vasculares faciais, poiquilodermia, melanoses solares e outras lesões pigmentares diferentes do melasma, e olheiras. A sessão trouxe ainda as novas tecnologias disponíveis para tratamentos estéticos faciais e corporais.

2 – Cirurgia cosmética e corretiva:
O Dr. Francisco Le Voci trouxe atualizações sobre transplante capilar e as novas técnicas utilizadas. Já a Dra. Bogdana Kadunc abordou as novidades nos peelings químicos. A palestra contou ainda com a demonstração de possibilidades de condução das cirurgias de orelha e a utilização do IPCA na condução de cicatrizes.

3 – Viroses emergentes:
O painel que abordou o tema viroses emergentes mostrou as dermatoviroses da atualidade, tais como doença mão-pé-boca, muito comum em bebês e crianças. O Dr. Omar Lupi apresentou algumas abordagens para herpes zoster em meio ao aumento do número de casos e reforçou a importância da vacinação como medida preventiva. A Dra. Regina Carneiro ofereceu uma visão atualizada sobre a Covid, trazendo dados mundiais sobre a doença após três anos da pandemia que impactou toda a população mundial. A especialista reforçou que as vacinas disponíveis no mercado são seguras: “Os efeitos colaterais que ocorrem também são observados em outros imunizantes. Precisamos continuar nos cuidando, pois o vírus tem uma capacidade enorme de mutação, mas mantendo o calendário vacinal atualizado a gente consegue produzir um número suficiente de anticorpos para combater esse vírus, mesmo em paciente imunossuprimidos” – destaca.

4 – Cabelos:
Os tratamentos para alopecia também estiveram presentes no último dia do Congresso, que abordou Dermatoscopia do couro cabeludo. O convidado internacional Jerry Shapiro, dos Estados Unidos, apresentou dispositivos de imagem para queda de cabelo. Em outro painel, especialistas debateram o manejo da alopecia aresta grave, além do uso de imunossupressores e dos IJAK.

5 – Canabidiol na dermatologia:
Na palestra sobre Canabidiol na dermatologia, foram apresentadas as indicações de utilização de medicamentos com essa substância na dermatologia, além de algumas pesquisas envolvendo o tema, ainda controverso na medicina. O Dr. Reinaldo Tovo Filho destacou que o canabidiol poderá ser usado na dermatologia para tratar pacientes com prurido, acne, dermatite atópica e queda de cabelo, entre outras dermatoses, mas que ainda são necessários estudos mais aprofundados das medicações e seus efeitos colaterais. Os remédios derivados do cannabis ainda não têm uso autorizado no Brasil e ainda estão em fase de estudos. O especialista do Hospital Sírio Libanês acredita que as pesquisas relacionadas ao uso do canabidiol na dermatologia devem avançar rapidamente nos próximos anos.

O evento termina sendo um sucesso de público, com mais de 3 mil médicos inscritos. Foram mais de 80 palestras em 3 dias de imersão e atualização nas diversas áreas que a dermatologia abrange. Além disso, foram apresentados cerca de 1.200 trabalhos científicos, que confirmam a qualidade da produção científica nacional.

Em 2024, o Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia será realizado em Natal, de 5 a 7 de setembro. Para outras informações, visite o site da SBD: www.sbd.org.br

 

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22 de agosto de 2023 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia, amparada em estudos e evidências científicas vem a público esclarecer que o uso de medicamentos injetáveis na pele e no couro cabeludo representam técnicas invasivas utilizadas na dermatologia. Os tratamentos consistem em injeções ou infusões de soluções estéreis como ácido tranexâmico, minoxidil, finasterida, dutasterida e corticosteroides.

É necessário que terapias como essas sejam definidas e realizadas por profissional médico habilitado e com registro regular no Conselho Regional de Medicina, já que apresentam riscos de efeitos colaterais locais e sistêmicos pela absorção destas substâncias. O dermatologista é o profissional médico habilitado para a correta indicação e execução seguindo as normativas de assepsia e biossegurança propostas pela ANVISA.

A SBD reitera que, qualquer procedimento injetável no couro cabeludo ou na pele, seja em procedimento facial ou corporal deve ser pautado em indicações precisas pelo seu dermatologista. Ele pode definir cada estágio do tratamento, a indicação correta e as substâncias a serem utilizadas, baseado em um diagnóstico clínico adequado.

Recentemente a ANVISA destacou que os produtos para este fim precisam ser estéreis e registrados naquela entidade como medicamentos e não como cosméticos. Os pacientes precisam ser informados sobre medicamentos que neles são administrados. Ao médico cabe garantir o uso de produtos seguros, além de esclarecer quaisquer dúvidas daqueles que vão passar por estes procedimentos minimamente invasivos.

 

Imagem: Freepik

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1 de agosto de 2023 0

 

Entre os dias 7 e 9 de setembro, Florianópolis vai sediar a 76ª edição do Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia. O evento vai reunir especialistas de diversas áreas e o que há de melhor em novas tecnologias. “Nosso objetivo é que o participante saia do congresso pronto para aplicar no seu dia a dia de trabalho tudo o que aprendeu no maior encontro da dermatologia brasileira”, destaca Silvia Maria Schmidt, Presidente do Congresso.

 

Mais de 1200 trabalhos científicos nacionais serão apresentados, o que é uma amostra da produção científica nacional que tem grande representatividade internacional com publicações nas áreas de cosmiatria, cabelos e unhas e dermatologia clínica e cirúrgica.

 

Entre os temas abordados estão a indicação e combinação de procedimentos estéticos injetáveis e novas tecnologias no gerenciamento e prevenção do envelhecimento, a importância do diagnóstico correto nas diversas formas de queda de cabelo, abordagem atual com novas opções de tratamento para a grande variedade de doenças dermatológicas. Além disso um destaque para a oncodermatologia, lembrando que o câncer de pele é o mais frequente na população em geral e a atuação do dermatologista é fundamental para o tratamento adequado. Teremos ainda uma sala para discussões éticas e os desafios atuais do posicionamento na mídia e redes sociais.

 

Diversos palestrantes internacionais estão convidados. Dr. Seemal R. Desai, dos Estados Unidos, vai trazer atualizações terapêuticas em vitiligo, psoríase e acne em pele negra. Dr. Jerry Shapiro, dos Estados Unidos, especialista em distúrbios do cabelo e do couro cabeludo. Terão participações especiais no evento os Drs Gaston Galimberti, da Argentina, Danielle Marcoux, do Canadá e Pedro Mendes Bastos, de Portugal.

 

Serviço

Data: 7 a 9 de setembro

Local: Centro de Convenções CENTROSUL – Florianópolis – SC

Inscrições: https://icongresso.sbd.itarget.com.br/estacao/index/index/evento/184

Informações: http://eventos.sbd.org.br/76csbd/

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13 de julho de 2023 0

Congresso Mundial de Dermatologia se encerra cumprindo o papel de promover a Dermatologia sem Fronteiras

O tema foi a ‘Dermatologia Além Fronteiras’. E cumpriu seu papel, sendo o primeiro a ser realizado em uma cidade tropical, tratou sobre a pele de cor, para chamar a atenção para a importância das doenças de pele em relação ao sofrimento e morbidade humana, saúde global da pele e cuidados dermatológicos, enfatizando as nações carentes e as iniquidades sociais de saúde. “À medida que emergimos de um período de turbulência econômica e de saúde, WCD2023 será ainda mais significativo na reunificação de especialistas médicos e científicos à medida que traçamos novos caminhos a seguir.  É a primeira vez que foi realizado no sul e sudeste da Ásia, que abriga uma população de 2,3 bilhões de pessoas e mais de 30.000 dermatologistas”, lembra Professor Roy Chan, Presidente do 25º Congresso Mundial de Dermatologia.

O 25º Congresso Mundial de Dermatologia é o principal evento internacional da área, abrangendo 130 anos de história. Abordou novidades clínicas, tecnológicas e a integração entre um mundo que se fala cada vez mais e pode usar isso para melhorar a saúde das pessoas. Desde a sua criação em 1889, o evento internacional atravessou o mundo em 19 cidades, reunindo dermatologistas, cientistas, pesquisadores e representantes da indústria profissionais de todo o mundo.

Com enorme orgulho a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) celebra a oportunidade de ver o Dr. Ricardo Romiti como delegado da América Latina junto à ILDS. Com a oportunidade de representar a SBD e a todos os dermatologistas da América Latina. E Ricardo, ao ser eleito demonstrou seu carinho pelos colegas, em especial à Regina Carneiro, Diretoria e Heitor de Sá Goncalves, presidente) por todo empenho nessa jornada. “Vocês são verdadeiros embaixadores da nossa especialidade. É uma honra enorme”, disse ele.

O presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Dr. Heitor de Sá Gonçalves, externou sua alegria com a eleição de Dr. Ricardo. “A eleição dele como delegado da América Latina junto à ILDS representa, além de uma vitória pessoal maravilhosa, um novo tempo de protagonismo institucional da Sociedade Brasileira de Dermatologia no cenário mundial! Protagonismo esse coroado com a participação decisiva, também hoje, na vitória de Guadalajara como sede do Congresso Mundial de Dermatologia/2027! Orgulho de ser SBD!”.

Ações sociais e olhar para o futuro

O WCD2023, principal congresso global de dermatologia, trouxe especialistas de todas as partes do planeta. A organização do evento achou a oportunidade significativa e foi motivada a planejar algo que também tivesse peso no seu impacto ambiental, social e econômico e sendo o início de um caminho para ações mais responsáveis.

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, o Plano Verde de Cingapura 2030 e a urgência da mudança climática nos guiaram para redigir o documento que se tornou nosso manifesto. Fazendo do evento e de sua organização uma base estruturada nos princípios da preservação da natureza e da sustentabilidade.

Segundo a organização “O 25º Congresso Mundial de Dermatologia apoia o movimento One MillionTrees. Este projeto visa restaurar a natureza em Cingapura plantando um milhão de árvores adicionais nos próximos dez anos. Isso faz parte da transformação de Cingapura em uma Cidade na Natureza, um componente-chave do Plano Verde de Cingapura 2030.A comunidade é fundamental para o sucesso deste movimento; junte-se a nós e ajude a tornar Cingapura mais verde!”

 

Dra Regina Carneiro, Secretária Geral da SBD

 

 

 

 

 

“O Congresso foi extremamente organizado. As sessões eram bem completas com período para discussão de casos clínicos, para a discussão de terapêuticas. Trouxe muitas inovações, principalmente na área dos imunobiológicos, das pequenas moléculas, de algumas doenças que nós ainda não tínhamos perspectiva de tratar. O Brasil esteve muito bem representado, com vários especialistas do país dando aula, coordenando curso, ministrando cursos, coordenadores de sessão.Foram cerca de 400 dermatologistas brasileiros inscritos, um grande número de trabalhos apre4sentados pelos nossos serviços credenciados, que mostra que a produção científica da Sociedade Brasileira de Dermatologia está muito forte e esse encontro foi muito importante”, destacou a SecretáriaGeral da SBD, Dra. Regina Carneiro.

Outro aspecto de grande importância foi a eleição do Dr. Ricardo Romiti para a vaga da ILS, de quatro em quatro anos eles renovam sua diretoria e o Dr. Omar Lupi, também brasileiro, estava encerrando seu mandato e era fundamental essa representação presente na Liga, numa articulação muito importante com sociedades da América Latina e fora dela. Os rumos da dermatologia mundial são definidos na Liga e é muito importante termos voz, uma vez que somos a terceira Sociedade de Dermatologia do Mundo. Outra vitória foi auxiliar a levar em 2027 para a América Latina, em Guadalajara no México em 2027.

 

Dr. Ricardo Romiti, delegado da América Latina junto à ILDS

“O Congresso Mundial teve um sabor especial para nós, dermatologistas brasileiros. Primeiramente pelo grande número de associados da SBD coordenando palestras, dando cursos, encabeçando as discussões clínicas, terapêuticas, dos mais variados aspectos na nossa especialidade. Outro ponto de relevância é a volta do Congresso Mundial para a América Latina, em Guadalajara, em 2027. Tivemos ainda a alegria de conquistar uma vaga na Liga Mundial da Sociedade de Dermatologia, o que se deve muito ao trabalho da SBD. O Congresso foi didático, priorizou debates, discussões de temas específicos e abordando todos os aspectos diagnósticos, clínicos, terapêuticos e ouvindo novidades das mais diferentes doenças da nossa especialidade”.

 

Aline Bressan, Coordenadora do Departamento de Medicina Interna da SBD

 

Aline comemorou estar perto do local de realização do evento, o que dava a comodidade de ir a pé. Reparou também a limpeza e cuidado da população com a cidade e que muitos seguem usando máscara. “Pesquisei no mapa para ver. Foi uma experiência muito interessante. Estudei o país e tentei entender antes de ir. Muito desenvolvido, limpo e com uma população super educada”, declarou. E segundo ela material reciclável até mesmo nos materiais para comida, embalagens e talheres eram sustentáveis, o que certamente faz parte do projeto do evento em trazer a sustentabilidade como prática. Cientificamente, ela se interessou pela plenária de comorbidades e doenças crônicas. “Vimos que as comorbidades impactam demais a vida da pessoa com a doença e é preciso acompanhar isso. E a principal queixa deles é o prurido, a coceira. Então juntamos comorbidades com a queixa principalmente do paciente, para escolher o melhor tratamento, visando a qualidade de vida, a doença, dermatológica e comorbidades desse paciente”, destaca ela, que é Coordenadora do Departamento de Medicina Interna da SBD.

 

Imagem da home: do site do WCD2023

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26 de junho de 2023 0

Em 25 de junho é celebrado o Dia Mundial do Vitiligo: O que sabemos a respeito?

Linda e educada, a modelo canadense Winnie Harlow chama atenção onde vai. Não pela pele que mostra já no rosto o vitiligo, mas pela beleza e elegância.

Apesar da doença não afetar capacidades e talentos, existe muito estigma e preconceito sobre ela. O preconceito, descende da falta de conhecimento. O vitiligo caracterizasse pela perda da coloração da pele em virtude da destruição dos melanócitos, células que formam a melanina, o vitiligo é uma doença genética e autoimune, não contagiosa, muito menos incapacitante, mas que causa sequelas emocionais em virtude da discriminação sofrida por pessoas portadoras. Os impactos desse preconceito variam de pessoa para pessoa, e vão desde impactos psicológicos até restrição no acesso a vagas em concursos públicos.

O Instituto Maurício de Sousa e a Sociedade Brasileira de Dermatologia sabem que hoje é Dia Mundial do Vitiligo. E que essas manchinhas não devem ser motivo de preconceito. Conheça mais sobre. Veja a campanha que entrou nas redes neste domingo.

Há sim fatores desencadeantes como estresse e questões psicológicas, mas não como causa e sim como fator desencadeante. A dermatologista Ivonise Follador, que é a Coordenadora do Departamento de Psicodermatoses (SBD), explica que popularmente se diz muito que a doença “não tem cura”, como se não tivesse tratamento, e isso desestrutura o paciente quando recebe esse diagnóstico. “Precisa haver clareza e acolhimento”, diz. No entanto, existe tratamento após o diagnóstico correto da doença, sua forma clínica, observação do grau de extensão, locais atingidos, se está aumentando ou não), o grau de impacto da mesma no paciente, a presença de outras doenças associadas, entre outros aspectos a serem avaliados.

Depois dessa avaliação, o tratamento é determinado visando primeiro parar o surgimento de novas manchas e, em paralelo, tentar repigmentar o que for possível. Existem várias técnicas, com excelentes e variáveis resultados, a exemplo do uso de corticoide oral, corticosteróides tópicos, inibidores de calcineurina, fototerapia, entre outros. “Medicações novas estão em pesquisa, algumas aprovadas fora do país e breve teremos novidades para o tratamento dessa doença ainda tão órfão de opções e tão estigmatizante. O apoio da família e o acompanhamento psicológico são fundamentais para que o vitiligo não tenha um impacto tão negativo nos pacientes”, enfatiza.
Para compor as ações necessárias para o combate a desinformação,

o presidente da SBD, Heitor Gonçalves, presidente da SBD, explica que “a entidade também tem como alvo o compromisso com a conscientização direta com a sociedade sobre as possibilidades de controle da doença, e na instrução sobre os direitos que os pacientes têm enquanto aos melhores acessos para o tratamento desta doença crônica”.

Ivonise diz que o vitiligo alcança 1% em média da população do mundo. Homens e mulheres. Sendo 25% abaixo dos 5 anos, 50 abaixo dos 10 anos. Mas pode surgir em qualquer idade. Ela tem uma base genética na família, mas não causas muito específicas. Existe uma alta agressão da célula que atinge os melanócitos, não se sabe porquê. O principal é acompanhar, seguir a orientação médica esclarecer que não é contagiosa. Não é puramente genética e nem emocional, pode estar associada à outras doenças como tireoidites, alopecia areata, por exemplo. É comum que haja o estudo da tireoide. Há muita desinformação, vejam que já se provou que não é uma doença incapacitante, mas alguns concursos rejeitam pessoas com vitiligo”.

A grande questão ainda para os portadores de vitiligo é o acesso a esses tratamentos. Segundo Ivonise, as pessoas que mais enfrentam essa dificuldade são os pacientes que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS) e estão sem contato com um especialista. Nesses casos, a dermatologista aconselha procurar um serviço universitário e um credenciado pela SBD.

“Em relação à fototerapia, quase todos os serviços credenciados têm a câmara e isso é um trabalho das últimas diretorias. Já nos hospitais universitários, essas máquinas também são utilizadas para psoríase e linfoma e não há um espaço significativo para os pacientes de vitiligo. Então a questão de acesso é uma grande dificuldade e precisamos de centros de referência municipais, estaduais e federais para tratamento desta doença tão estigmatizante”, salienta a médica.

O vitiligo não é uma doença contagiosa e nem incapacitante. Se caracteriza pela perda da coloração da pele. As lesões formam-se devido à diminuição ou ausência de melanócitos, destaca a Organização da Saúde (OMS).

 

 

 

 

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15 de junho de 2023 0

SBD:NOTA TÉCNICA

FEBRE MACULOSA (FM) OU FEBRE DAS CAPIVARAS

É causada pela bactéria Gram negativa Rickettisia rickettsii e é equivalente à Rocky Mountain Spotted Fever. Acontece em todos os estados brasileiros, mas poupa a região amazônica.

A Febre Maculosa é transmitida por carrapatos (principalmente os do gênero Amblyomma, os carrapatos-estrela). Os carrapatos dos cães não transmitem a doença. A bactéria pode estar presente em artrópodes adultos, ninfas (vermelhinhos) e larvas (micuins). Todos estes estágios necessitam de uma fase hematófaga em um vertebrado, que pode ser um animal selvagem (especialmente capivaras e cervos), um animal de criação ou mesmo o Homem. Na maioria as vezes, haverá uma história de visita a ambientes selvagens/rurais antes do surgimento dos sintomas.

As manifestações da infecção iniciam-se de modo brusco, com um estado gripal que causa febre, cefaleia e mialgias e que se prolonga por duas a três semanas. Por volta do terceiro ou quarto dia, surge uma erupção eritematosa maculopapular, de tonalidade pálida. Esta se inicia na região dos punhos e tornozelos, podendo se disseminar para membros inferiores, superiores e tronco. Por volta do sexto dia, as lesões podem assumir um aspecto purpúrico (por formação de petéquias), o que é um fator indicador de gravidade da doença, pois indica o surgimento de uma vasculite generalizada decorrente da multiplicação do agente nas células endoteliais de pequenos vasos.

A Febre Maculosa pode evoluir sem sintomas ou em sintomas são atenuados, mas alguns casos provocam necroses cutâneas extensas nas áreas onde se instalam sufusões hemorrágicas. Torpor, agitação psicomotora e sinais meníngeos são frequentes. A face torna-se congesta e infiltrada, com edema peripalpebral e injeção conjuntival. É possível observar tosse e hipotensão arterial. A letalidade pode chegar a 60% dos doentes.

A melhor forma e comprovar o diagnóstico é por meio da Reação de imunofluorescência indireta (RIFI). O tratamento ainda nos primeiros cinco dias é fundamental para o prognóstico e a suspeita clínica é suficiente para iniciar o tratamento. A droga prioritária no tratamento é a doxiciclina 100 mg duas vezes ao dia, até 3 dias após o desaparecimento da febre.

Os casos que surgiram recentemente em Campinas estão dentro de um perfil de acidentes que acontece ocasionalmente na região (por ser uma área endêmica), assim como em Piracicaba e outros municípios de São Paulo. O provável local onde as pessoas adquiriram a doença era naquele momento frequentado por mais de 3000 pessoas e alguns carrapatos infetados transmitiram a doença para até agora 6 vítimas. Não há motivo para pânico e sim para atenção dos órgãos e saúde e profissionais para possíveis novos casos, que podem ou não acontecer. 

 

Colaboração: Vidal Haddad, Aline Bressan, Helio Miot e Heitor Gonçalves

 

 

 

 

*Imagem: https://br.freepik.com/

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12 de junho de 2023 0

 

Nota técnica da Sociedade Brasileira de Dermatologia

Tinturas Capilares sem PPD

 

A parafenilenodiamina (PPD ou PPDA) é o principal componente das tinturas de cabelo, podendo incitar reações graves em pacientes alérgicos. Ela possui grande capacidade de penetração na pele e alto poder alergênico, ou seja, grande capacidade de gerar dermatite.

Diversos sinônimos da PPDA podem ser identificados nos rótulos, como: 1,4-diaminobenzeno, p-aminoanilina, 1,4-benzenodiamina, p-benzenodiamina, 1,4-fenilenodiamina, p-diaminobenzeno, 4-aminoanilina, CI 76060, Ursol D.

Além disso, a PPDA ainda possui reações cruzadas com outras substâncias, dentre elas: aminoazobenzeno, paratoluenodiamina (PTD), 2-nitro-4-fenilenodiamina, 4-aminophenol (p-aminophenol), 3-aminophenol (m-aminophenol), corantes têxteis (Disperse Yellow 3, Disperse Orange 3), sulfoniluréias, PPD-mix, hidroquinona, antraquinona, benzocaína, sulfas, IPPD, fotoprotetores à base de PABA (ácido para aminobenzóico) e o anti-inflamatório celecoxibe.

Muitas das tinturas com a inscrição no rótulo de “sem PPD” contém ao menos uma das substâncias acima, tornando perigoso o seu uso por pacientes alérgicos à PFDA.

Os rótulos com a inscrição “sem PPD” ou “sem PPDA”, ou ainda “tintura hipoalergênica”, NÃO são necessariamente seguros para indivíduos alérgicos a PPDA. Somente a leitura atenta de todos os ingredientes da tintura pode garantir a segurança do uso em pacientes alérgicos.

 

Foto: https://br.freepik.com/

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1 de junho de 2023 0

NOTA PÚBLICA:

Após mais uma notícia de prisão em flagrante por exercício ilegal da Medicina por profissional não médico, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) vem a público informar sobre o risco atual em que as pessoas se encontram por receber atendimento por profissionais não médicos.

É fundamental esclarecer que o exercício ilegal da Medicina, crime tipificado no artigo 282 do Código Penal Brasileiro, não é somente quando um profissional não médico utiliza o nome e identificação profissional de médico, mas também quando qualquer outra profissão invade o ato médico e passa a executar procedimentos sem a devida autorização legal , o que só poder ser concedida por meio de Lei Federal e não por ato administrativo (resolução de conselho de classe, por exemplo).

Infelizmente têm se instalado no Brasil a narrativa de que não médicos podem realizar procedimentos que médicos estão legalmente habilitados para realizar, bastando que esses profissionais não médicos realizem certos cursos de curta duração e fiquem aptos a atender a população, bem como divulgar procedimentos na internet sem qualquer regulação, o que leva à população ficar desguarnecida de informação e segurança quanto a saber se quem está realizando o procedimento é o profissional adequado.

Importante ressaltar que o médico é o profissional que além dos seis anos do curso de Medicina, passa por pelo menos mais três a quatro anos de residência médica/especialização (carga horária anual de 3.200 horas, total de 9.600 a 12.800 horas de especialização) na área de interesse, além dos demais cursos específicos. Todo esse aprendizado possibilita ao mesmo não apenas a realização dos procedimentos médicos, bem como saber  o que fazer em caso de complicação, para reverter a situação, principalmente as mais graves.

A situação acima é diversa quando estamos diante de profissionais não médicos que muitas vezes realizam cursos de finais de semana, de poucos meses ou horas (Pós-graduações de 380 horas por exemplo), o que Infelizmente é a realidade em que se encontra a população, sendo atendida profissionais não médicos e não capacitados , que colocam em risco a vida do brasileiro.

A SBD nos últimos anos denunciou 1.200 profissionais não médicos por estarem exercendo ilegalmente a medicina aos órgãos competentes (Ministério Público, Vigilância Sanitária, Polícia Civil e Conselhos de Classe), estando com 215 procedimentos administrativos ativos nos mais diversos órgãos que apuram essas ilegalidades e 39 processos judicias que discutem a invasão do ato médico por esses profissionais.    Continuaremos cumprindo nosso dever de buscar sempre a melhor assistência para a população brasileira.

Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)

Imagem: Freepik

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26 de maio de 2023 0

Araras: A Expedição da saúde levando assistência para cidade a 280 KM de Goiânia para tratar doença rara

 

Ainda não eram 9h da manhã e as temperaturas chegaram a 36º C, com uma sensação térmica imensurável naquele momento. Umidade do ar 60%. Ao circular pelo povoado de cerca de 800 pessoas era possível ver muitas necessidades. Um staff de 31 pessoas da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da L’Oreal/La Roche Posay, sendo 14 médicos da SBD, se deslocou de diversos estados do país ao interior de Goiás, no município de Faina, distrito de Araras, que fica a 280 KM de Goiânia. Levaram uma carreta que possibilitou  montagem de três consultórios. A missão? Atender pessoas com uma doença chamada xeroderma pigmentoso. Trata-se de uma doença genética, não contagiosa, que afeta homens e mulheres e é caracterizada por uma enorme sensibilidade à radiação ultravioleta (presente nos raios solares), que afeta as áreas do corpo mais expostas ao sol como a pele e os olhos. 

Araras, está a 280 quilômetros de Goiânia, é o lugar do mundo com o maior índice de xeroderma pigmentoso. Segundo a SBD, enquanto no mundo a incidência da doença é de um para um milhão, no povoado é de um em cada 40 habitantes. Ou seja, existe uma enorme necessidade de infraestrutura e apoio aos pacientes que vivem em um povoado com poucos recursos e apenas uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

A equipe se hospedou para dormir e seguir para um novo dia na cidade de Goiás Velho, a da poetisa  Cora Coralina, que em seus poemas falou dos “Becos de Goiás”. Nenhum, porém, foi empecilho para a assistência chegar até Araras e o trabalho foi um sucesso. Goiás Velho fica a aproximadamente 140 km de Goiânia.

A obra de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Araras está parada, está, de acordo com os moradores, caminhando a passos lentos. Isto quando caminha, há mais de cinco anos. Ao lado, 50 casas sendo feitas e também com obras paradas, segundo eles, pelo mesmo período. Se prontas, seriam muito úteis na promoção da qualidade de vida de 50 famílias que teriam proteção adequada do sol, água encanada e esgoto, e estariam ao lado de uma UBS bem maior que a pequena unidade que hoje atende “na raça” e com empenho tantos problemas locais através de quem leva assistência para Araras.

A estrada para chegar tem pouco asfalto, em um trecho curto e muitos quilômetros de barro, em condições normais, cerca de 1h45 de chão. Isso se considerarmos a ida em pick-ups, como as que levaram o grupo da expedição.

A cargo de quem atende na Unidade Básica de Saúde (UBS) ficam os atendimentos gerais, do dia-a-dia, mas a incansável médica Mirian Lane Castilho, da SBD-GO, se junta às equipes da capital e vai de dois em dois meses fazer uma espécie de checagem geral do estado de saúde das pessoas. “Eles precisam e eu venho. Essa é uma necessidade fundamental. Monitorar, assistir, orientar, pois qualquer exposição pode levar a lesões agressivas”, diz ela. 

A ação foi crucial para a realização de cirurgias de pele para biópsia, retirando sinais provavelmente cancerígenos e uniu-se a outras iniciativas locais promovendo o bem estar da população que sofre do xeroderma pigmentoso e para adiantar tratamento que dependiam de uma ida até Goiânia, por exemplo.  “Vivemos dias intensos de um trabalho duro e gratificante. Esta ação é motivo de muito orgulho para a SBD, que desenvolve o seu papel de levar conhecimento, prevenção e tratamento das doenças dermatológicas para nossa população”, destacou Carlos Barcauí, coordenador da ação e vice-presidente da SBD.

Além do atendimento cirúrgico, funcionaram os ambulatórios para análise do quadro de quem foi até lá e tem a doença, consulta com oftalmologista com fornecimento de óculos, uma carreta do Estado de Goiás proporcionou a retirada de documentos e houve recreação para criança, além de almoço e lanche para os presentes na ação.

Alguns pacientes já fizeram mais de 30 vezes a retirada de sinais em procedimentos cirúrgicos. Todos com lesões removidas tiveram o material encaminhado para biópsia. A ideia é dar continuidade com apoio de Sociedades Médicas como a SBD, proporcionando alívio e melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

Parte dessa história terminamos de contar com mais palavras de Cora Coralina, já que foi levado também o acolhimento aos pacientes e moradores de Araras “E me fazer pedra de segurança

dos valores que vão desmoronando. Nasci em tempos rudes. Aceitei contradições, lutas e pedras como lições de vida e delas me sirvo. Aprendi a viver”, diz ela. Quem viveu a experiência de Araras não esquecerá, cria-se um laço e como ainda, diria Cora Coralina “E, desde então, caminhamos juntos pela vida…”.

 

 





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