Tinturas




20 de junho de 2017 0

As tinturas podem ser divididas entre permanentes, semipermanentes e temporárias:

Tinturas permanentes: são soluções à base de amônia e água oxigenada que dependem de uma reação de oxidação para chegar ao resultado final desejado. Este tipo de produto penetra no fio do cabelo e acaba mudando a cor de maneira permanente. É o tipo de tintura mais indicado aos cabelos brancos e grisalhos, pois o pigmento é permanente e não sai com as lavagens. A desvantagem do produto é deixar os fios mais ásperos e secos.

Tinturas semipermanentes: também chamadas de tonalizantes, são pigmentos que tingem os fios por até doze lavagens. Usa-se apenas para escurecer os fios, nunca clarear. Aplicadas nos fios úmidos, penetram apenas na camada externa dos fios. Não possuem amônia.

Tinturas temporárias: não penetram em nenhuma camada do fio e geralmente duram apenas uma lavagem. Normalmente são utilizadas por adolescentes e jovens, que aplicam cores extravagantes nos fios, sem o intuito de modificar o tom natural dos fios. A tinta temporária mais conhecida é a henna, um corante alaranjado, aplicado sob a forma de emplastro de pó e água quente. As tinturas temporárias, em geral, causam menos reações alérgicas ou dermatites de contato. São de fácil aplicação e não agridem o cabelo.

Descolorantes: a função desses produtos é retirar a melanina do fio, parcial ou integralmente. É o que ocorre em procedimentos como luzes, reflexos ou mechas. O produto dissolve a melanina do fio e clareia o pelo, de acordo com o tempo de aplicação.

Importante: em todos os casos, é importante conhecer os componentes do produto e fazer alguns testes aplicando uma pequena quantidade sobre a pele, de forma a evitar reações alérgicas. Em caso de alergia, suspenda o uso imediatamente.


20 de junho de 2017 0

Há mais de dez anos, a escova progressiva – técnica de alisamento e redução do volume dos cabelos – conquistou as brasileiras que preferem manter seus cabelos lisos. Porém, para quem está pensando em optar pelo procedimento, é preciso tomar alguns cuidados. Produtos para alisamento registrados e autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) não trazem perigo à saúde. No entanto, é indicado obter mais informações sobre os componentes do produto, de forma a evitar alergias e outras reações que podem variar de pessoa para pessoa. Na dúvida, converse com um dermatologista.

No Brasil, muitos salões de beleza ainda insistem em usar o formol em suas fórmulas de alisamento. Cuidado: o uso de formol como alisante de cabelos está proibido pela ANVISA desde 2009. A agência não registra produtos que contenham formol em suas formulações, pois este componente pode causar diversos malefícios à saúde, como:

  • Irritação, coceira, queimadura, inchaço, descamação e vermelhidão do couro cabeludo;
  • Queda de cabelo;
  • Ardência e lacrimejamento dos olhos;
  • Alergias;
  • Câncer nas vias aéreas superiores (nariz, faringe, laringe, traqueia e brônquios);
  • Dores de barriga, enjoos etc.;
  • Em casos mais graves, o formol pode provocar até a morte.

Por isso, quem deseja alisar os cabelos deve optar somente por procedimentos seguros, que usem produtos registrados na ANVISA.  Fórmulas mágicas não existem! As pessoas não devem colocar a saúde em risco em nome de fios mais lisos. Cabelo bonito é cabelo saudável.


20 de junho de 2017 0

A cutícula dos fios é a parte que sofre mais agressões. As maiores queixas são pontas-duplas, cabelos porosos, difíceis de pentear, quebradiços e eriçados. Quando os fios estão saudáveis, conseguem preservar as moléculas de água e proteína seladoras em seu interior, fazendo com que os fios fiquem maleáveis, hidratados e com brilho.

Nos cabelos danificados, as cutículas permanecem abertas, isso faz com que o fio perca umidade, brilho e resistência. Aqueles quimicamente tratados ficam hidrófilos ou porosos, ou seja, a capacidade de armazenar água em seu interior é maior do que a dos fios normais.


24 de outubro de 2016 0

O cabelo exerce função social e de autoafirmação; determina estilos e moda, chegando a ser ícone de algumas gerações. Mas além da função estética, os cabelos são responsáveis pela proteção da pele contra a radiação solar, além de ajudar a diminuir o atrito com a pele, a proteger orifícios e, em algumas áreas do corpo, têm função tátil, de  percepção de sensibilidade.

 

folículo piloso, local no qual se originam cabelos e pelos, começa a se desenvolver ainda na fase embrionária do bebê, por volta da nona semana. Após a 22ª semana, todos os folículos do corpo já estão maduros. Isso significa que o número de folículos que uma pessoa terá já está determinado antes mesmo de ela nascer, incluindo-se na conta os do couro cabeludo.

 

Anatomicamente, o cabelo é composto por queratinócitos (células que produzem queratina) produzidos pelos folículos pilosos. A maior parte do cabelo é composta por essas células cheias de queratina, responsáveis pela força e resistência dos fios. A camada mais externa da haste capilar chama-se cutícula, é bem fina e queratinizada, atua como uma barreira protetora do fio, além de ser responsável pela textura, brilho e maciez.

 

Além disso, os pelos do corpo possuem um padrão de crescimento característico, alternando as fases de crescimento com as de repouso. A duração e intensidade dessas fases dependerão da localização do pelo. O cabelo chega a crescer, em média, um centímetro por mês. Em média, uma pessoa possui 100 mil fios de cabelo e é esperado que cerca de 100 a 200 fios caiam por dia. Vale lembrar que essa quantidade de perda pode variar muito para cada indivíduo. O ciclo de crescimento do fio dura normalmente de 2 a 7 anos.

 

A quantidade de fios que cairão depende de fatores genéticos, hormonais e da idade. Procure sempre um médico dermatologista para que possa lhe ajudar toda vez que sentir mudanças no seu padrão de queda ou diminuição na quantidade de cabelo.


24 de outubro de 2016 0

Cabelos apresentam diferentes características, de acordo com o grupo étnico ao qual a pessoa pertence e da genética de cada um. As variações raciais e individuais irão determinar o padrão de crescimento e também forma e textura.

Cabelos lisos são típicos de etnias mongólicas, orientais, esquimós e indígenas.

Cabelos ondulados são típicos dos caucasianos, mas podem ser encontrados em diversas etnias.

Cabelos crespos, comuns na etnia negra, possuem formato elíptico e achatado helicoidal, o que lhe confere aspecto encaracolado.


24 de outubro de 2016 0

A higiene dos cabelos é essencial para mantê-los saudáveis. Usar produtos adequados ao tipo de cabelo, que não causem alergias e ressecamentos, é uma tarefa muitas vezes árdua.  Alguns produtos comuns quando se fala em higiene capilar são:

 

Xampus: responsáveis por limpar os fios, retiram a oleosidade, o suor, a descamação das células do couro cabeludo, os resíduos de poluição e de outros produtos capilares. Além disso, também proporcionam brilho, maciez, retiram a eletricidade estática dos fios e facilitam o pentear. Os principais componentes do xampu são detergentes ou tensoativos, estabilizadores de espuma, condicionadores, conservantes, agentes corretivos, fragrâncias e corantes. Ativos complementares podem ser adicionados aos produtos para direcionar sua ação, seja controladores de oleosidade, hidratantes e substâncias anti-inflamatórias, entre outros.

 

A higiene capilar não possui uma regra, depende do tipo de cabelo do paciente e da região na qual ele mora. Isso porque existem fatores individuais e ambientais que influenciam na oleosidade e ressecamento dos fios. Em regiões mais úmidas, como Brasília e Rio de Janeiro, por exemplo, as pessoas podem lavar os cabelos todos os dias, especialmente aquelas que têm a raiz oleosa e fios finos. Pessoas mais maduras, mulheres na pós-menopausa, negras e aquelas com cabelos secos, em geral, lavam menos, pois o sebo não se distribui uniformemente da raiz à haste, seja pela baixa produção ou pelo formato do fio ser encaracolado.

 

Se um paciente tem o couro cabeludo oleoso e passa um período sem lavá-lo, a tendência é que ele fique ainda mais oleoso, com aspecto nada bonito. Isso pode até mesmo favorecer o surgimento da dermatite seborreica naqueles que já tenham essa tendência. Se uma pessoa com cabelos secos lavá-los mais do que deveria, a tendência é que fiquem ainda mais ressecados, com aquele efeito frizz(arrepiado). Além disso, é importante evitar o excesso de detergente que os xampus contêm.

 

A maioria dos laboratórios que comercializam xampus recomenda duas aplicações do produto. A primeira funcionaria para tirar o grosso dos resíduos superficiais e a segunda para lavar o couro cabeludo. Porém, a maioria das pessoas faz só uma aplicação.  Como o nível de detergência de grande parte dos xampus é muito alto, para os pacientes com cabelos mais secos, ou muitas vezes quimicamente tratados, uma lavagem é suficiente.

 

O paciente sempre deve dar mais atenção ao couro cabeludo na hora da higienização. Por isso, o xampu deve ser aplicado especialmente nessa região que, em seguida, deve ser massageada ainda com o produto. O ideal é que o xampu permaneça ali, em geral, por dois a três minutos. Na sequência, ele vai descendo e removendo os resíduos que ficam no comprimento dos cabelos até a ponta.

 

Condicionadores: produtos usados após a lavagem cuja função é neutralizar as cargas negativas dos fios, reduzindo o frizz, melhorando o pentear e a maciez. Os principais componentes são detergentes catiônicos, formadores de filme, derivados de proteínas e silicones.

 

Substâncias modeladoras, géis e fixadores sem álcool, desde que de boa qualidade, não prejudicam os fios e não causam queda de cabelo, desde que não sejam usadas diariamente.


24 de outubro de 2016 0

A queda excessiva dos cabelos tem impacto significativo na aparência, e pode ser fonte de preocupação para homens e mulheres. A alopecia androgenética, também conhecida como calvície, é um problema que pode levar à perda total ou parcial dos cabelos. Embora seja mais comum entre o sexo masculino – estima-se que 80% dos homens com mais de 80 anos sofram do problema – a alopecia androgenética também pode afetar as mulheres. Nos homens, a perda de cabelo tende a se concentrar no topo do couro cabeludo. Nas mulheres, é mais difusa.

A alopecia androgenética é desencadeada por inúmeros fatores de ordem genética e hormonal. A alopecia androgenética também está associada ao excesso de hormônios andrógenos (masculinos), e por isso pode ser um problema para as mulheres, que sofrem diversas alterações hormonais ao longo da vida. Embora seja um quadro de origem genética e hereditário, a existência de um ou mais casos na família não significa que, necessariamente, a calvície se manifestará.

A boa notícia para quem sofre com a perda de cabelo é que há inúmeras opções de tratamento. Para saber a mais adequada, é necessário consultar um dermatologista, que fará uma investigação das características e das prováveis causas do problema. Dentre as opções terapêuticas estão os medicamentos tópicos, como soluções de minoxidil e 17 alfa estradiol e orais, como a finasterida e antiandrógenos sistêmicos, como a ciproterona e espironolactona. No caso de alopecia androgenética feminina, dá-se preferência à terapêutica tópica. Existem também lasers que podem ser utilizados para estimular o crescimento dos fios. Nos casos mais acentuados, o transplante de cabelo pode ser uma opção.

Atenção

Não se automedique para tratar a perda de cabelo, pois pode colocar sua saúde e sua beleza em risco. Para saber o tratamento mais indicado, procure um dermatologista, o médico especialista em pele, cabelos e unhas.





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