Manchas mais claras, vermelhas ou mais escuras.
Redução da sensibilidade no local associado à perda de pelos e de transpiração.
Quando o nervo de uma área é afetado, surgem dormência, fraqueza muscular e retrações (garra) dos dedos, com desenvolvimento de problemas físicos.
Verdade.
A transmissão da doença acontece pelo ar, sobretudo em situações de contato próximo. Apesar disso, a maioria da população consegue se defender naturalmente da bactéria, no entanto, cerca de 10% da população não tem essa capacidade de proteção e, por isso, pode adoecer.
Mito.
A hanseníase possui formas contagiosas, que são chamadas multibacilares, e não contagiosas, conhecidas como paucibacilares.
Mito.
Ao iniciar o tratamento da hanseníase, o paciente irá parar de transmitir a doença. É importante ressaltar que o tratamento com os antibióticos mata as bactérias e o paciente passa a ser não contagiante.
Verdade.
Além do pequeno número de casos nos quais não há lesões na pele, mas apenas dormência ou dor no trajeto dos nervos, a doença pode afetar os olhos e outros órgãos internos, como os testículos, no caso dos homens. Isso ocorre geralmente em pacientes que estão sem diagnóstico há muito tempo, o que faz com que a hanseníase acabe evoluindo e avançando.
Verdade.
A hanseníase pode deixar sequelas. Os pacientes afetados por uma forma mais branda de hanseníase podem não recuperar a sensibilidade na região das manchas, mesmo depois de medicados. Isso é considerado uma sequela pós-tratamento. Alguns pacientes, com hanseníase já avançada antes do tratamento, podem evoluir com sequelas mais graves, como a mão em formato de garra. Também há risco de apresentarem alguma deficiência física, o que gera dificuldade e até mesmo incapacidade para trabalhar e realizar atividades da vida diária.
Mito.
Com o tratamento adequado, é possível alcançar a cura. O tratamento da hanseníase é feito com antibióticos. Os medicamentos são fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), normalmente nos postos da Atenção Básica. É importante que o paciente siga o tratamento de maneira regular até o fim para que se cure de forma definitiva, não permitindo o avanço da doença. Quanto antes o tratamento for iniciado, menor o risco de sequelas.
Mito.
No país são detectados, todos os anos, cerca de 30 mil casos novos. Esse quantitativo se acumula aos diagnósticos de anos anteriores. Provavelmente, muitos desses pacientes já estavam doentes e não sabiam que tinham a doença, o que indica que a hanseníase é bastante comum no Brasil.
Verdade.
É importante ter o hábito de examinar a pele para, em caso de alteração, procurar ajuda médica, principalmente se houver dormência nas mãos, pés, olhos e nas regiões das manchas. Como já foi dito, a detecção e o tratamento precoces evitam sequelas. O diagnóstico pode ser feito em qualquer posto de saúde que tenha um profissional treinado para detectar a doença. A maioria dos especialistas em hanseníase é dermatologista, mas existem vários médicos capacitados e treinados para cuidar desses casos.
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