Comprovadamente prejudicial à saúde da pele, de acordo com dados a Organização Mundial de Saúde, o bronzeamento artificial também pode causar dependência. É o que diz um estudo norte-americano publicado no “Archives of Dermatology”, realizado com 229 pessoas que usavam o aparelho 23 vezes por ano, em média. Elas responderam a um questionário adaptado que avalia o vício em álcool e maconha – 160 apresentaram critérios de dependência.
‘Apesar de nossos esforços para alertar sobre os perigos para a saúde associados às radiações de raios UV, artificiais ou não, se observa um progressivo aumento do número de jovens e adultos que recorrem ao bronzeamento artificial’, afirmam os autores da pesquisa.
No Brasil, a prática foi proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária em novembro do ano passado, medida aprovada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Mas, desde então, algumas liminares vem permitindo a prática em alguns lugares do país.