Presidência da SBD defende o ato médico em reportagem no jornal O Tempo, em Minas Gerais
O presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Sérgio Palma, criticou em entrevista a publicação da Resolução nº 198/2019, do Conselho Federal de Odontologia (CFO), que reconheceu a harmonização orofacial como especialidade odontológica e autorizou esses profissionais a realizarem procedimentos de caráter invasivo e estético. Em conversa com a equipe do jornal O Tempo, um dos maiores de Minas Gerais, ele reiterou que o assunto está sendo tratado no âmbito da Justiça.
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A reportagem, divulgada em 18 de março, informa que quatro entidades médicas pediram à Justiça Federal a concessão de liminar com a suspensão imediata da norma do CFO. Nesse grupo, estão a SBD, juntamente com o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
“É uma afronta à legislação nacional, desrespeitando o escopo de atuação dos médicos", destacou Sergio Palma, na reportagem. Segundo ele, esse abuso coloca em risco a segurança e a integridade física dos pacientes que se submetem a esse tipo de procedimento em consultórios de dentistas. "De acordo com a Lei dos Dentistas, em nenhum momento (salvo autópsia/necropsia) se permite a realização de atos em face, pescoço e cabeça, tampouco se outorga ao cirurgião-dentista a prática de atos invasivos em tais partes do corpo, já que tais atos são praticados exclusivamente por médicos", citou ainda o presidente da SBD.