Acne na adolescência é comum, mas não deve ser ignorada



Acne na adolescência é comum, mas não deve ser ignorada

7 de janeiro de 2019 0

O rosto cheio de espinhas é quase um símbolo da adolescência, mas nem por isso deve ser deixada de lado a preocupação com a saúde e bem-estar. Além dos aspectos de cuidados com a pele, há uma série de consequências emocionais que podem ser evitadas com acompanhamento médico e tratamento adequados.

A acne vem sendo encarada como uma doença inflamatória crônica e, por isso, precisa de tratamento desde os primórdios da infância e/ou pré-adolescência, até a vida adulta, quando persistente. Esse procedimento é importante para que ela não evolua para manchas e cicatrizes, alterações de manejo mais difícil.

– O ideal é iniciar o tratamento precocemente, em geral com medicamento tópico. A primeira sugestão que se dá é para que não encare a alteração no rosto como algo que é natural da idade e que vai melhorar sozinha com o tempo. Em alguns pacientes, há evolução para uma fase que depois se torna mais difícil de manejar – explica a presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS, Clarissa Prati.

Os tratamentos quando introduzidos precisam de períodos de adaptação para um melhor aproveitamento e o dermatologista, médico responsável pelo tratamento da acne, sabera orientar o mais adequado para cada caso.

– É mito imaginar que todos os tratamentos darão alergia ou que prejudicarão o paciente, no caso de tratamentos sistêmicos. Há uma busca mais séria por associações aos antibióticos para tratar a acne. Eles são importantes, mas se recomenda introdução em conjunto com outras medicações a fim de reduzir a possibilidade de resistência antibacteriana – completou.

A terapêutica pode se dar tópicamte (de aplicação direta na pele) ou de forma sistêmica (através da ingestão), além de procedimentos assocados.

O ato de espremer a espinha é altamente combatido pelos médicos, uma vez que aumenta o risco de provocar outras infecções. As bactérias das mãos, podem ser introduzidas nas áreas através do ato de mexer na pele. Além disso, mexer na ferida, acaba provocando manchas e discromias (alterações na coloração da pele) de uma forma geral que depois serão mais difíceis de serem tratadas.

Redação: Marcelo Matusiak (SBD-RS)


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