A Sociedade Brasileira de Dermatologia vem a público lamentar a morte no último domingo (15/7), no Rio de Janeiro, de Lilian Calixto, 46 anos, bancária e moradora de Cuiabá.
Trata-se de uma morte acarretada por complicações de procedimento estético realizado por médico não especialista e em local inadequado e em um momento em que há crescente invasão da especialidade por não especialistas. Soma-se a isso as inúmeras informações e promessas de tratamentos estéticos encantadores difundidos nas mídias sociais. Muitos deles sem comprovação científica e propagados por não médicos.
Além de não ter a qualificação exigida, o médico Denis Cesar Barros Furtado realizou o procedimento em sua residência, o que é proibido. Salienta-se que o referido médico não cursou residência médica em Dermatologia e nem possui Título de Especialista em Dermatologia da SBD com a Associação Médica Brasileira (AMB).
Para a formação como dermatologista, é necessário cursar seis anos de medicina, submeter-se a uma prova de seleção e cumprir mais três anos de formação específica em programa de residência médica; além da obtenção do Título de Especialista em Dermatologia conferido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e pela Associação Médica Brasileira (AMB).
A SBD reforça a importância de a população checar se o médico é especialista e credenciado pela Sociedade. Basta uma consulta aqui no site da SBD ou no portal do Conselho Federal de Medicina (CFM): www.portal.cfm.org.br/.