A atual Diretoria-Executiva da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em parceria com a Diretoria do Congresso Brasileiro deste ano, trabalhou para manter o valor das inscrições no evento, previsto para acontecer entre 11 e 14 de setembro, no Rio Janeiro, no mesmo patamar do que foi praticado na edição anterior, realizada em 2012.
Os valores do lote atual, válido até 15 de julho, variam de R$ 325 (associado e aspirante quite com a SBD ou acompanhante) a R$ 1.235 (aprovados no TED 2019). Com vasta programação científica, o Congresso contará com palestrantes nacionais e internacionais que debaterão assuntos mais atualizados da dermatologia clínica, cosmiátrica, sanitária, oncológica e cirúrgica, incluindo as doenças das unhas, cabelos e do couro cabeludo.
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Esse é um dos exemplos da preocupação do atual comando da entidade, que acaba de completar 150 dias na direção, em oferecer melhores condições financeiras e administrativas aos associados. Interessada em alinhar foco, determinação e transparência na aplicação dos recursos, a gestão da Sociedade Brasileira de Dermatologia tem planejado ações de curto e longo prazos visando o melhor para a instituição e seus membros, conforme destacou o tesoureiro Egon Daxbacher.
“A cada ciclo de uma gestão, a cada dois anos, é sempre bom fazer uma revisão de valores no mercado em relação aos prestadores de serviço no que tange a qualidade e o custo benefício”, observa. Entre as diretrizes que hoje norteiam a gestão financeira da SBD, está a redução de custos atrelada à qualidade técnica dos prestadores de serviços.
Custo zero – Até maio de 2019, mudanças significativas já foram feitas, tais como o processo de modernização da telefonia interna (ainda em andamento), passando de um sistema analógico para digital com preço menor do que o anterior; modificação da telefonia celular com menor custo e melhoria do sistema; revisão do sistema de impressoras, migrando do modelo de franquias para o de aluguel sem franquia; e adoção de custo zero em relação a cobrança de tarifas das contas bancárias que a SBD possui.
“Além disso, revisamos todo o patrimônio da Sociedade nos rendimentos e investimentos financeiros, buscando sempre o menor risco possível com maior retorno; e obtivemos redução na taxa de juros dos cartões Cielo para os associados, extensivo às 24 regionais. Apesar das nossas regionais serem independentes, do ponto de vista jurídico, conseguimos fazer com que a Cielo entendesse como um sistema relacionado. Ao final, a economia é grande no caixa”, explica Daxbacher.
Metas – O processo de trabalho e os resultados apresentados logo no início de gestão permitem que o atual grupo diretor da SBD também execute novos planos para os próximos meses. De acordo com Daxbacher, um deles, cuja negociação foi iniciada na gestão anterior, é a diminuição das taxas de juros cobradas pela Cielo, para os associados no dia a dia do consultório, em valores ainda menores do que foi alcançado na gestão passada.
Segundo Daxbacher, “trabalhamos com resultados positivos voltados à reaplicação dos valores em benefícios para a própria SBD, tais como melhorias na sede, estímulo a cursos, campanhas de defesa profissional, entre outros investimentos”.
O tesoureiro adianta que existem projetos estratégicos em avaliação. Atualmente, está sendo feito um processo de redução de custos e um investimento na profissionalização da gestão dos anais de dermatologia, revista científica histórica da SBD. “Estamos migrando para uma editora fazer um trabalho de mais qualidade”, frisa.
Transparência – Segundo ele, um dos pilares do sucesso de qualquer empresa ou instituição é ter uma gestão transparente, fazendo com que todas as relações internas sejam saudáveis e o trabalho ocorra de maneira harmônica. Por isso, como destacou o presidente da SBD, Sergio Palma, as contas são analisadas de forma criteriosa durante a reunião do conselho formado por delegados eleitos nas regionais da SBD – que são os representantes dos associados em cada uma delas – e a diretoria-executiva. Nela, são apresentadas as prestações de contas de todos os componentes instituição.
“O relatório financeiro, que é uma parte do Relatório de Gestão, é auditado por uma empresa externa independente. Além disso, as contas passam pelo Conselho Fiscal, eleito na reunião do conselho de cada gestão, que avalia a prestação de contas e faz a deliberação necessária. Depois dessa etapa, é realizada a Assembleia Geral, que é um espaço para todos os associados e normalmente é realizada durante o Congresso Brasileiro de Dermatologia”, finaliza Daxbacher.