Em artigo, publicado, no portal Futuro da Saúde, o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Sérgio Palma, falou sobre a história da hanseníase, os dados atuais da doença no mundo e no Brasil, e enfatizou a importância do protocolo que será criado pelo Ministério da Saúde para o tratamento da doença no País. Em 2018, foram reportados à Organização Mundial da Saúde (OMS) um total de 208.619 novos casos da doença no mundo. Em ordem decrescente, Índia, Brasil e Indonésia são os que mais contribuem.
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“Agora, a grande novidade é que representantes do Ministério da Saúde se reuniram com várias entidades médicas para criar o primeiro protocolo com as diretrizes terapêuticas para o tratamento da hanseníase no Brasil. O documento, ancorado em evidências científicas, tem o intuito de auxiliar profissionais e gestores de saúde na tomada de decisões referentes às questões que apresentem variabilidade na prática clínica ou nas incertezas científicas quanto à eficácia, segurança, custo-efetividade e aplicabilidade do tratamento”, enfatizou Palma, em seu texto.
Para ele, a hanseníase ainda é um grave problema de saúde púbica no Brasil e, portanto, seu enfrentamento deve ser tratado como prioridade pelo Ministério da Saúde e demais setores envolvidos. Entre as principais estratégias de ação, ele aponta a detecção precoce, o tratamento imediato de todos os casos e o exame de contatos, com o intuito de prevenir as incapacidades físicas e a interrupção da cadeia de transmissão.
O artigo destacou ainda que “o estigma é uma causa importante de atraso do diagnóstico, o que facilita a transmissão da infecção nas famílias e nas comunidades. A redução de estigmas e a promoção da inclusão favorecem o diagnóstico de forma correta e precoce.”